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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, setembro 19, 2020

    Casa de Artes


     

    O preço do arroz



    QUINHO

     

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    Chet Baker - Old Devil Moon (1958)

    I look at you and suddenly,
    Something in your eyes I see;
    Soon begins bewitching me.
    Its that old devil moon;
    That you stole from the skies.
    Its that old devil moon in your eyes.


    Correio


     

    sexta-feira, setembro 18, 2020

    Advogada de Assange assegura que Trump ofereceu indulto em troca de informações sobre adversários |





    "A advogada Jennifer Robinson, integrante da equipe jurídica que defende o ativista australiano Julian Assange, revelou à imprensa britânica, em entrevista concedida nesta sexta-feira (18), que seu cliente recebeu uma proposta de indulto por parte do presidente estadunidense Donald Trump, caso revelasse informações sobre seus adversários políticos."

    leia mais>>
    Advogada de Assange assegura que Trump ofereceu indulto em troca de informações sobre adversários | Revista Fórum


    Como as mães estão enlouquecendo com as aulas remotas de seus filhos |




    "Quer dizer, se eu, que sou uma mulher empregada, com acesso, com luz em casa e comida na geladeira, estou surtando, e eu estou surtando legal, fico só imaginando as mães cujas rotinas foram ainda mais afetadas pela pandemia. Cujos filhos contavam com a merenda da escola para fazer refeições. Que estão na fila do auxílio emergencial que nunca sai. Se eu estou arrancando os cabelos e tendo crises de ansiedade, só imagino como devem estar as mais vulneráveis.

    TENHAM EMPATIA com as mães."

    leia texto de Clara Averbuck​

    Como as mães estão enlouquecendo com as aulas remotas de seus filhos | Revista Fórum

    The Weight of History |




    "In an excerpt from the new book Guantanamo Voices: True Accounts from the World’s Most Infamous Prison, a former Navy lawyer speaks about his decision to leak classified information on detainees at the infamous prison."

    read the comics by Sarah Mirk and Alexandra Beguez

    The Weight of History | The Nib

    Casa de Artes


     

    Katie Melua - Crawling Up A Hill (john Mayall)

    Every morning (a) bout half past eight
    My Mummer wakes me says
    Don't be late
    Get to the office, tryin' to concentrate
    My life is just a slow train crawling up a hill

    So I stop one day to figure it out
    I'll quit my job without a shadow of a doubt
    To sing the blues that I know about
    My life is just a slow train crawling up a hill


    Sem concorrencia



    GEUVAR

     

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    John Mayall & The Bluesbreakers - Crawling Up A Hill (Live 1964)


    Every morning about half past eight
    My Mummer wakes me says
    Don't be late
    Get to the office, trying to concentrate
    My life is just a slow train crawling up a hill
     
    So I stop one day to figure it out
    I'll quit my job without a shadow of a doubt
    To sing the blues that I know about
    My life is just a slow train crawling up a hill

    O incrível caso do país em que...



    GILMAR

     

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    Garça

     

    Untitled

    Como o mundo enfrentaria o novo coronavírus se a pandemia estourasse em 1990?

     Máscaras, no passado, só para proteger da poluição, fazer um protesto ou conter um resfriado — e olhe lá. Foto: Alain Buu / Gamma-Rapho / Getty Images

    "O ano é 1990. Um vírus misterioso começa a se espalhar a partir de um surto localizado e, pouco a pouco, ganha bairros, cidades, estados, países e continentes inteiros. A trajetória exponencial do patógeno lota hospitais com pacientes com insuficiência respiratória. Cientistas especulam a partir dos quadros mais severos a ação de um novo agente de transmissão respiratória, mas, com a tecnologia disponível, levariam meses para identificá-lo.

    Até lá, centenas de milhares mortes, talvez milhões, dessa hipotética “Covid-90” teriam se acumulado ao redor do planeta. As primeiras nações a receber o vírus pelas fronteiras aéreas ou terrestres sofreriam com a carência de informações sobre a evolução da doença. Sem testes do tipo RT-PCR, capazes de detectar o vírus, seria ainda mais difícil executar o rastreamento de contatos e a transmissão assintomática se daria de forma avassaladora.

    O exercício de imaginar uma pandemia de coronavírus há 30 anos ajuda a desenhar a dimensão dos avanços científicos nas últimas três décadas nas medidas de combate ao sars-CoV-2. Especialistas não têm dúvidas de que o mundo enfrentaria a doença com as ferramentas disponíveis à época, mas certamente a um custo humano ainda mais alto do que agora."

    ]LEIA ARTIGO DE JOHANNS ELLER

    As novas moedas do Tio Patinhas


     

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    Monitoramento inédito: agentes políticos ligados ao governo federal cometeram 449 violações a jornalistas em 20 meses




     "Neste cenário, a organização publica uma análise que explica as principais categorias de violação, que têm acontecido de forma reiterada e sistemática, apontando seus efeitos na deterioração da liberdade de imprensa no país. Casos emblemáticos que ilustram esses mecanismos de violação foram reunidos nesta linha do tempo:"

    VEJA AQUI>>

    ARTIGO19 » Monitoramento inédito: agentes políticos ligados ao governo federal cometeram 449 violações a jornalistas em 20 meses

    Alimentos mais caros



    AMORIM

     

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    Caio Prado - Não Recomendado | Sofar Rio de Janeiro

    A placa de censura no meu rosto diz
    Não recomendado a sociedade
    A tarja de conforto no meu corpo diz
    Não recomendado a sociedade

    Quarentena



    GALVÃO

     

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    Morte e destruição não afetam Bolsonaro

    Vinicius Torres Freire

     


    Vinicius Torres Freire

    O Pantanal que queimou até agora é do tamanho de metade do estado do Rio de Janeiro. É mais ou menos o triplo da área da região metropolitana de São Paulo, onde vivem quase 22 milhões de pessoas em 39 cidades. É maior que o estado de Sergipe inteiro.

    Algumas pessoas se comovem com a imagem horrível dos pobres bichos mortos ou fugindo do fogo queimados e asfixiados, pedindo água nas estradas e nas ruas das cidades à beira do inferno. Sabe-se lá quantas poucas se preocupam com o tamanho do desastre ambiental, da calamidade irreversível que pode ter havido.

    No mais, parece que o sentimento nacional de emergência definha quanto mais cresce nossa tolerância com a morte e a destruição. Sempre grande, a indiferença parece maior nos tempos de Jair Bolsonaro.

    Ainda morrem 800 pessoas por dia de Covid-19. É como se todos os dias morressem todas as crianças de uma escola das grandes aqui de São Paulo. Talvez imaginar todos os pequenos cadáveres estendidos no pátio ajudasse a suscitar alguma comiseração. Mas talvez na verdade argumentem que três de cada quatro mortos são velhos, gente de mais de 60 anos, “e daí?”, como se faz numa dessas trocas quaisquer de insultos sórdidos e burrice feroz das redes insociáveis.

    A indiferença pela epidemia é crescente, notam jornalistas e especialistas que medem a atenção da audiência, do público. Os abatidos pela Covid-19 mais e mais fazem parte da natureza mortal do Brasil, das dezenas de milhares de assassinados ou mortos no trânsito, para as quais quase ninguém liga. No Natal deste ano horrível de 2020 os mortos pelo vírus talvez sejam 200 mil.

    Como se sabe com muito asco, o governo federal jamais juntou uma comissão dos melhores cientistas ou pensadores e administradores de calamidades a fim de conter o espalhamento da morte pelo coronavírus. Ao contrário, escorraçou toda a gente estudiosa, a razão e a humanidade. Transformou o Ministério da Saúde em um almoxarifado militar. Por que haveria de se ocupar da emergência do Pantanal?

    A destruição do Pantanal, da Amazônia e do que resta do cerrado é parte do programa da coalizão governista, que juntou também grileiros, mineradores e madeireiros ilegais e o pior do agronegócio. Tudo isso é óbvio. Mais importante para quem pretende se ocupar da próxima destruição ou evita-la é o método Bolsonaro de ser irresponsável. Isto é, de não assumir suas responsabilidades, da capacidade de se colocar em um universo à parte, em uma bolha de culto à personalidade desvairado e odiento.

    Bolsonaro se exime de responsabilidades na epidemia, nas queimadas, no fracasso do Renda Brasil, na indiferença inepta em relação à carestia da comida, às filas do INSS o que seja. Com sucesso, convence boa parte da população, uns dois terços, de que foi eleito para outras tarefas, como mentir, fazer propaganda de moralismo farisaico (logo ele, que faz piadas sujas com meninas de dez anos), eliminar ONGs, esquerdistas, “militâncias”, armar a população e evitar que seus filhos e, um dia, ele mesmo acabem na cadeia.

    A medida de governo mais importante de seu mandato e que evitou uma convulsão social, o auxílio emergencial, foi tomada pelo Congresso. Nem mesmo estelionatos eleitorais evidentes colam, como ter escorraçado o lava-jatismo e feito pacto com a “velha política” do centrão (isto é, reencontrou-se consigo mesmo, apenas).

    Bolsonaro por enquanto conseguiu se transformar em uma entidade do sobrenatural da política. Não é cobrado pelo seu desgoverno e se descola da destruição, as que promove ou tolera.

    Ministério da Agricultura quer retirar de Guia Alimentar da Saúde dados sobre ultraprocessados

     Ministra Tereza Cristina, da Agricultura, volta a descartar risco de desabastecimento Foto: Arquivo

    "A nota traz como referência dois textos sobre nutrição e alimentos processados e é assinada por Luis Eduardo Pacifi Range, diretor de Análises Econômicas e Políticas Públicas do Ministério da Agricultura, e Eduardo Mello Mazzoleni, coordenador do mesmo setor. Eles apontam que "o Guia brasileiro é considerado um dos piores (do planeta)”.

    A afirmação é rebatida pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP), que ajudou o Ministério da Saúde na elaboração da última versão do Guia Alimentar, em 2014. "Assim não pensam organismos técnicos das Nações Unidas, como a FAO, a OMS e o UNICEF, que consideram o Guia brasileiro um exemplo a ser seguido. Assim não pensam os Ministérios da Saúde do Canadá, da França, do Uruguai, do Peru e do Equador, que têm seus guias alimentares e suas políticas de alimentação e nutrição inspirados no Brasil", diz o grupo em nota."

    leia reportagem de RENATA MARIZ

    serena assumpção :: ] :: obaluaiê



    Kaviongo santas almas do mar
    Pai Omolú quem chegou pra dançar
    Atotô, Obaluaiê!
    Kaviongo santas almas do Axé
    Pai Omolú quem chegou pra benzer
    Atotô, Obaluaiê!

    quinta-feira, setembro 17, 2020

    Matança / Matança



    QUINHO

     

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    Doutor Bolsonaro e Doutor Pazuello

     

    MEDO & DELIRIO EM BRASÍLIA

    A cerimônia de efetivação do general Pazuello foi à altura do absurdo

    “Na cerimônia, Bolsonaro se dirigiu ao presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), que contraiu Covid-19, e perguntou a ele se havia tomado cloroquina. Em seguida, disse: “Prezado Davi, como o senhor não procurou o doutor Bolsonaro, você não tomou a cloroquina. Mas, com toda a certeza, você ficou preocupado com o vírus, né?”” [G1]

    Olha o naipe da piada que um presidente faz com o presidente de um outro poder, puta que pariu. E Bolsonaro já havia chamado Pazuello de Doutor Pazuello e agora se saiu com um Doutor Bolsonaro.

    “Neste prédio, aqui, aproximadamente, 200 pessoas foram acometidas pelo vírus. Não tive informação de nenhuma que foi sequer hospitalizada, porque, em grande parte, tomaram, não o ‘remédio do Bolsonaro’, mas o remédio que tinham”

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    “Não o remédio do Bolsonaro”, disse Bolsonaro com a porra do remédio na mão, balançando para todos verem. Que diabos se passa na cabeça do Pazuello nessa hora? Será que em nenhum momento ele se pergunta “por que diabos eu, general de logística, vim para no comando da Sáúde em plena pandemia?!”

    “Ao se dirigir a Pazuello nesta quarta-feira, Bolsonaro afirmou que “é menos complicado ser presidente da República do que ministro da Saúde”. O presidente disse ainda que não é “palpiteiro”, mas gosta de conversar com os ministros, “na maioria das vezes de forma reservada”, para que eles possam se acertar.”

    O capitão deixou claro que ele manda no general.

    “Essa questão poderia ter sido tratada de forma um pouco diferente. Entendo que alguns governadores foram tomados pelo pânico, proporcionado por essa mídia catastrófica. Não é uma critica, é uma constatação… Não tínhamos por que fechar as escolas, mas as medidas restritivas não estavam mais nas mãos da Presidência da República. Por decisão judicial, elas competiam exclusivamente aos governadores e prefeitos. Lamento. Somos o país com o maior número de dias em lockdown nas escolas. Isso é um absurdo” [Folha]

    O presidente sabotou de todas as formas possível o combate à pandemia. Até hoje o Brasil não testa nem rastrei, se as asulas não voltam é por culpa d presdiente que protagoniza essa tragédia pandêmica.

    “”Nós falamos naquele momento, conforme alguns estudos pelo mundo, que as crianças e os jovens, em especial os abaixo de 40 anos, uma vez acometidos pelo vírus, a chance de partirem para a letalidade era próxima de zero”

    calaboca

    Cada vez mais estudos apontam complicações em crianças relacionadas à Covid, inclusive problemas neurológicos e uma síndrome rara. Mas “e daí, lamento, não sou conveiro”, foda-se a vidaaaaa!

    “Eu não joguei, era apenas uma realidade que botava na mesa. Afinal de contas, todas as medidas tomadas no Brasil por governadores e prefeitos não visavam impedir que pessoas fossem contaminadas. Visavam impedir, sim, que as pessoas fossem contaminadas em um espaço de tempo muito pequeno”, disse.”

    E isso foi fundamental para a tragédia não ser ainda maior, porra! E Bolsonaro ironiza um dos poucos acertos do Brasil, não á toa algo que não dependeu do governo federal.

    !Bolsonaro voltou a defender a prescrição da hidroxicloroquina na fase inicial do tratamento do coronavírus. “Nada mais justo, sagrado e legal que um médico, na ponta da linha, decidir o que aplicar em seu paciente na ausência de um remédio com comprovação cientifica. A responsabilidade é do médico”, afirmou. O presidente afirmou também que estudos recentes apontam que, caso tivesse sido utilizada desde o início da pandemia, a cloroquina poderia ter reduzido em até 30% o número de óbitos no país.​”

    Tirou o número do cu, claro.

    “Ele não citou, porém, a que estudos fazia referência. “Eu acredito que nós fomos ousados”, disse. “Critiquem, mas apresentem uma solução.”

    TODAS as soluções foram apresentadas: distanciamento social, máscara, testagem, rastreio. O brasil teve quase 3 meses de frente, teve tempo de se preparar e planejar, mas Bolsonaro até hoje acha que é histeria, gripe, chuvinha. E reclama que ninguém apresenta soluções.

    “Hoje, vimos que essa questão poderia ter sido tratada com muito mais racionalidade”

    Mas acredite, nada do que vai acima foi o ponto mais absurdo da posse do ggeneral da ativa na Saúde, nem o fato dum general da ativa virar ministro da saúde sem entender nada de saúde consegue se r mais absurdo que Bolsonaro prestigiando… Osmar FUCKING Terra.

    “De acordo com o presidente, Terra foi um “aliado desde o início, ajudou com números, dados e convicção”. O médico errou todas as previsões de mortes pela COVID-19 no Brasil.” [Estado de Minas]

    shaq omg GIF

    Convicção! O burro previu menos de 800 mortes mas é um burro convicto, oras. A absurda hiipótese do Bolsonaro ser corno manso do Osmar Terra pasar a ser ó únicco cenário possível pra essa fala aí

    “Ao falar sobre o amigo, o presidente afirmou que Osmar “também foi massacrado no Brasil por suas posições”. Segundo Bolsonaro, o médico, assim como ele, “tem couro duro e sabe resistir”.”

    Qualquer outro presidente tornaria Terra persona non grata no palácio, nunca mais colocaria os pés lá, mas não, o tapete vermelho do palácio presidencial continua incrivelmente estendido.


    Uncle Tom's Dead (Explicit Version)

    Esperanza Spalding: Farewell Dolly | NPR MUSIC FRONT ROW


    Damn the way I go and bide
    All the rest, of my time
    Waiting for a man to die
    For a piece, of the pie
    Maybe time is gonna wait
    And expect less from me
    I'm exceptionally, pretty
    I can testify
    Nature's dead up in my mind, with me
     

    Auxilio Emergencial



    LAERTE

     

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    quarta-feira, setembro 16, 2020

    Casa de Artes


     

    Membro de projeto anti-imprensa é novo guru americano da direita brasileira | O TEMPO




    Ryan Hartwig

    "Ele é integrante do Projeto Veritas, que apregoa ter por objetivo fiscalizar a imprensa e retirar dela seu viés esquerdista. Na prática, adota táticas, algumas sorrateiras, para tentar enganar jornalistas e desacreditar seu trabalho. Uma delas é alimentar a imprensa com dicas e dossiês falsos, para tentar forçá-la ao erro

    Não está claro se a missão de Hartwig é criar uma filial do Veritas no Brasil. Caso isso aconteça, não será a primeira vez que uma novidade da direita americana aporta por aqui.

    Recentemente, isso ocorreu com o movimento QAnon (“quí-anon”), que busca fazer conexões bizarras da esquerda com o satanismo e a pedofilia. Base de apoio do presidente Donald Trump, já tem braços brasileiros, que sonham crescer para ajudar na reeleição de Bolsonaro."


    leia matéria de Fabio Zanini

    Membro de projeto anti-imprensa é novo guru americano da direita brasileira | O TEMPO

    Produtos turbinados pela pandemia no supermercado voltam ao normal

     Painel S.A.

     

    Joana Cunha

    Não é só a praia lotada que mostra o brasileiro tratando a pandemia como página virada. Os hábitos de consumo nos supermercados também já sinalizam desembarque dos produtos preferidos na quarentena mais rigorosa. Em julho e agosto, o item que mais perdeu espaço na cesta foi o leite condensado, que caiu 9 pontos percentuais ante maio e junho, seguido por farinhas e grãos (-8,7 pontos), segundo a Horus, empresa de inteligência de mercado que analisa notas fiscais.


    Brigadeiro Aquele comportamento de indulgência no consumo observado no pico da pandemia, quando as pessoas estavam em casa sem grandes prazeres e passaram a fazer pães e bolos, começa a ficar para trás, segundo Luiza Zacharias, diretora da Horus.

    Espuma O sabão para roupa teve retração de 7,5 pontos percentuais na comparação dos dois últimos bimestres. “Produtos de higiene e limpeza também chamam a atenção. O sabão já mostra esse comportamento de desaceleração das práticas rígidas de higiene. É como se as pessoas já estivessem começando a relaxar”, diz Zacharias.

    MELODY GARDOT Don´t Talk

    Don't talk bout' what you do
    Don't talk bout' what you done
    Don't you tell me bout' who you knew
    It don't make you anyone now
    It don't make you anyone now

    Paquetá

     

    Paquetá

    Sem fura-teto, miseráveis vão à breca

    Vinicius Torres Freire

    Jair Bolsonaro não quer “tirar nada dos pobres para dar aos paupérrimos” nem diminuir salários dos servidores públicos. Ainda que quisesse e que o Congresso aprovasse tais planos, algum dinheiro para aumentar o Bolsa Família ou coisa que o valha começaria a aparecer apenas em meados do ano que vem.

    Logo, a alternativa prática para estender o efeito do auxílio emergencial é uma gambiarra que burle o teto de gastos federais. Se não houver prorrogação do auxílio ou um esquema qualquer a fim de engordar o Bolsa Família e leva-lo a mais gente, milhões voltarão à miséria total a partir de janeiro.

    Essa é a primeira consequência prática fundamental do faniquito presidencial da manhã desta terça-feira (15), preparado e gravado —não foi uma daquelas explosões de saidinha do Alvorada. Como se sabe, Bolsonaro ameaçou expulsar do governo aqueles que queiram congelar o valor de aposentadorias e do salário mínimo ou arrochar outros benefícios sociais. Congelar: não reajustar nem pela inflação. Quer dizer: reduzir, em termos reais.

    Além do veto à transferência de renda de “pobres para paupérrimos” e do enterro provisório do Renda Brasil, Bolsonaro disse ao ministro Paulo Guedes (Economia) que quer um programa de criação rápida de empregos. Para Guedes, isso significa reduzir impostos sobre a folha de pagamentos das empresas, o que em tese exige a criação de uma CPMF.

    Logo, a segunda consequência prática do veto de Bolsonaro ao Renda Brasil é a volta da discussão prática dessa CPMF de Guedes.

    No ambiente brasiliense, de muita política politiqueira, se discutia se Bolsonaro pediu a cabeça de Waldery Rodrigues, secretário de Fazenda, uma espécie de vice-ministro de Guedes, que propôs o congelamento (redução real) de benefícios sociais. No Planalto, dizia-se que Bolsonaro acha melhor que Rodrigues peça para sair; em público, o presidente tratou o Ministério da Economia como uma espécie de serviço de consultoria externa, que toma atitudes e enuncia planos que nada têm a ver com o governo.

    Mas é fácil perceber que isso é meio irrelevante. Caso Bolsonaro não mude de ideia, não haverá Renda Brasil ou similar a não ser com fura-teto, ressalte-se. Ainda que o povo do mercado comece a admitir que a gambiarra talvez seja inevitável, haverá algum sururu e Guedes continuará no mínimo a ser refogado na banha da desmoralização.

    Essas são as questões sociais, econômicas e políticas relevantes, a não ser que, por milagre, o desemprego e a renda do início de 2021 voltem ao nível em que estavam no início de 2020, pré-pandemia.

    Ou, então, que parte do povo padeça ou morra calada e outro tanto ache que está tudo bem. Neste Brasil terminal, quem sabe seja ainda mais possível.

    Ainda não se presta atenção suficiente à gravidade das decisões que a manutenção do teto de gastos exige, situação crítica que deve explodir para algum lado já em 2021. Como era de esperar, confrontado pela primeira vez com a necessidade de tomar uma decisão de governo (não de desgoverno ou destruição ativa), Bolsonaro não decidiu nada.

    Quanto à redução de impostos sobre a folha salarial, casada com a CPMF, haverá mais problema. Primeiro, vai ter pelo menos rolo no Congresso (até agora, Rodrigo Maia diz que o imposto só passa sobre o cadáver político dele). Segundo, não há evidência nenhuma que imposto menor cria emprego, menos ainda em uma economia deprimida.

    Afora milagres ou uma contravolta de Bolsonaro, estão armadas bombas para explodir no colo de alguém. Provavelmente dos paupérrimos.

    Distanciamento Social


    LEANDRO ASSIS

    Vivid Street Scenes From Salvador, Brazil - The New York Times

     


    "Photographing here has always been a joy: The colors are plentiful, the light is sparkling and the people — they’re everything. Even in a country as culturally unique as Brazil, the state of Bahia still stands out to me like no other. There are sounds, smells, foods and music distinct to this region. At almost any time, you can hear drumming in the streets, smell the aroma of moqueca (a fish stew made with coconut-milk) or come across a group of capoeiristas (dancers of the Afro-Brazilian martial art)."

    see gallery by by

    Vivid Street Scenes From Salvador, Brazil - The New York Times:

     

    terça-feira, setembro 15, 2020

    THE ANDREW OLDHAM ORCHESTRA –TIME IS ON MY SIDE (Jagger-Richards)

    Casa de Artes


     

    O esquentadinho da sorveteria

     


    GILMAR

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    O Pantanal é molhado


     

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    Elza Soares - O Neguinho e a Senhorinha (Clipe) - 1965

    A madame tem preconceito de cor
    Não pôde evitar esse amor
    Senhorita foi morar lá na colina
    Com o neguinho que é compositor

    Casa de Artes


     

    Volta às Aulas



    AMORIM

     

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    ODHILA

     

    ODHILA

    Nick Cave - Avalanche(Leonard Cohen)



    You who wish to conquer pain,
    You must learn what makes me kind;
    The crumbs of love that you offer me,
    They're the crumbs i've left behind.
    Your pain is no credential here,
    It's just the shadow, shadow of my wound.

    segunda-feira, setembro 14, 2020

    Casa de Artes


     

    Daylight In The Nocturnal House - Mark Lanegan

    Watching the smoke from the factory float
    With my back to the rain rider
    From under the snow
    I'm out of the grave, spider
    Didn't you know?
    I'm gonna send you to heaven

    Guedes, o açougueiro gourmet



    eThiago Amparo

    Guedes é uma espécie de açougueiro gourmet. Sem saber o que fazer com a administração pública, Guedes prefere fingir que está cortando na carne, e vende gato por lebre chamando-a de picanha.

    PEC da reforma administrativa renomeia o que já existe (cargo de liderança), joga para escanteio debate que importa (avaliação de desempenho, avaliação e gestão de processos), mantém intactos os privilégios das carreiras do alto funcionalismo, e corrói a estabilidade que separa, já com falhas, funcionalismo de pressões políticas e econômicas.

    Que fique claro, o país precisa de uma reforma administrativa, mas a de Guedes não é digna deste nome, de tão genérica que é. Como lembrou Lotta (da FGV), uma reforma deveria tratar melhor de gestão de pessoas, estrutura organizacional e relação com organizações não estatais que fornecem serviços. A de Guedes não o faz.

    Ao focar em servidores e não em gestão pública, a reforma do CEO Guedes é a faceta “farialimer” de um presidente que une corporativismo de farda com histórico desprezo por políticas sociais.

    Por que então mercado, parte da imprensa e governo compram a picanha de gato de Guedes?

    Hipótese 1: reforma proposta mantém intactos os incentivos à corrupção dentro do Estado. Literatura internacional esclarece que estabilidade é uma barreira à corrupção (ver Robert Wade sobre Índia e Sarah Brierley sobre Gana). No Brasil, Bugarin e Meneguin mostram que, embora falte inovação, entre 2002 e 2013 maior corrupção ocorreu nos ministérios com maior percentual de cargos de confiança.

    Hipótese 2: reforma proposta facilita concentração de poder, logo ineficiência. Cabe a Guedes explicar por que dar mais poder ao presidente para extinguir órgãos e carreiras públicas, sem precisar de lei. Erra a Folha em editorial neste domingo (13) ao escolher um mau exemplo (EUA), para apoiar a reforma, porque é justamente a burocracia dos EUA que protegeu o país dos desmandos de Trump (ver Lewis no livro “O Quinto Risco”).

    Por aqui, são Ibama, ICMBio e Funai e seus servidores que não deixam a nossa democracia ou as florestas pegarem ainda mais fogo.

    Hipótese 3: reforma atual alimenta fetiche por menos Estado, sem se dar ao trabalho de explicitar com dados o que de fato torna o Estado ineficiente. Reestruturar carreiras para criar incentivos à eficiência, regulamentar avaliação de desempenho, implodir penduricalhos podem ser feitos por lei, não PEC, nos lembra Sundfeld (FGV). Da lei à gestão, ineficiência mora, em parte, na burocracia ocupada por gestores comissionados que não monitoram ou avaliam políticas, nos lembra Graziane (FGV). No primeiro ano do governo Bolsonaro, aliás, dobrou o número de comissionados filiados ao PSL e ao Novo no governo federal segundo dados de agosto divulgados na Piauí.

    Hipótese 4: precarizar o Estado é projeto de país. De um lado, nos distrai dos privilégios fardados e togados mantidos pela reforma, nos lembra Grisa (IFRS). De outro lado, precariza os serviços públicos sociais, onde os salários são baixos, criando incentivos para que a população utilize alternativas privadas. Para o PIB que ocupa o Estado, mais planos de saúde e mais escolas privadas de baixa qualidade são melhores do que investir em custo-qualidade do serviço público, debate ao qual o governo é refratário.

    Precarização dos sistemas de saúde e educação municipalizados, debate sobre o lado da receita, pouco controle sobre organizações não estatais, muitas delas de cunho religioso, não estão na mesa de Guedes. Modernizar o Estado, para Guedes, é tornar a burocracia pré-moderna.

    Mitos e ideologias por trás da reforma de Guedes dirão que o debate é entre Estado maior e engessado, de um lado, e Estado menor e mais eficiente, de outro, num exemplo de “doisladismo” improdutivo. O corte desta carne é mais profundo: há muitos interesses políticos no espectro da esquerda à direita e interesses privados por trás da picanha que é o Estado.

    As classes mais pobres, e negras, amargam os ossos que sobram.


     

    Casa de Artes


     

    Carolina De Jesus - O Pobre E O Rico (Ibu Selva Edit)

    Pobre e rico vence a batalha
    na sua pátria rico ganha medalha
    o seu nome percorre o espaço
    Pobre não ganha nem uma divisa no braço

    Pobre e rico são feridos
    porque a guerra é uma coisa brutal
    Só que o pobre nunca é promovido
    Rico chega a Marechal

    Começou cedo, é?



    MONTANARO

     

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    A Pele que Habito | Baco Exu do Blues

    Desde o começo é o mundo contra nós
    Por isso todo ano juram apocalipse
    A lua quer ser preta, preta
    Se pinta no eclipse
    Eu faço parte da noite

    Marcas deixadas nos livros revelam histórias de leitores e ampliam a experiência literária

     


    "Caetano Veloso já definiu os livros como objetos transcendentes e, ao mesmo tempo, dignos de nosso “amor táctil”. Claro, há quem prefira mantê-los intactos. Por outro lado, tem quem sugira que um verdadeiro leitor é aquele que deixa suas marcas ao longo das páginas. Morto em fevereiro, o crítico literário George Steiner afirmava que a presença de um lápis na mão – para riscar, sublinhar e fazer anotações nas margens do texto – revela um leitor que reage e responde à obra que está lendo.

    Para o artista visual Wolney Fernandes, essa relação vem se modificando. “Eu tinha um cuidado muito grande em preservar os livros, achava que tinham um caráter sagrado, mas, ultimamente, tenho sentido uma vontade maior de escrever, rabiscar e fazer uma espécie de troca: o livro me marca, e eu quero deixar uma marca nele também. Quero tirar essa assepsia do modo como me relaciono com a leitura”, explica."

    leia artigo de JULIA CORREA


     

    Untitled

    Tragédia e Isperança


    GALVÃO

     

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    A reforma administrativa é mais uma tentativa inconsequente de acelerar a destruição do setor público

     

     

    "O recurso encontrado pelo governo pa-
    ra justificar a presumida necessidade de
    arrocho incessante distribuído em inú-
    meras PECs é manipular números para

    alegar explosão de despesas com o fun-
    cionalismo e inchaço do Estado “gasta-
    dor”. São manobras primárias, mostra
    a Associação Nacional dos Servidores
    da Carreira de Especialista em Meio
    Ambiente. “Para justificar a reforma,
    o governo usou a estratégia cherry pi-
    cking, coleta seletiva de dados que con-
    firmem uma tese, mas sem considerar o
    todo composto de informações que pos-
    sam contradizê-las. Como o governo fez
    isso? ‘Esquecendo’ de descontar a infla-
    ção.” Os dados mostrados pelo governo,
    descreve a Ascema, são de gastos com
    salários que saltariam de 44,8 bilhões
    de reais em 2008 para 109,8 bilhões em
    2029, mais que dobrando, portanto, nes-
    sa conta da entidade, mas, considerada a
    inflação, caem para 58,8 bilhões. “O go-
    verno não quer que os cidadãos saibam
    que os gastos com servidores aumenta-
    ram 31% nos últimos 12 anos, em vez de
    145%, uma curva praticamente estável no
    aumento das despesas com pessoal ativo
    do Executivo Federal.”

    Outras alegações econômicas do go-

    verno igualmente não se sustentam,
    mostra a comparação internacional. A
    arrecadação tributária, que alegam ser
    elevadíssima, corresponde a 35,6% do
    PIB, enquanto na média dos países da
    OCDE é de 42,4%, segundo dados de 2015
    da própria organização. Ao contrário do
    que alegam, o Estado brasileiro não é in-
    chado. O total de funcionários públicos
    em relação ao conjunto da população
    ocupada é de 12%, enquanto nos países
    da OCDE é quase o dobro disso, 21,3%,
    de acordo com a mesma fonte. Os salários
    mais polpudos em relação àqueles da ini-
    ciativa privada valem só para um punha-
    do de privilegiados nos três poderes, jus-
    tamente a parcela poupada pela reforma
    de Bolsonaro e Guedes. A grande massa
    de funcionários, 60% a 70%, ganha mui-
    to mal, tão mal quanto a maior parte dos
    trabalhadores do setor privado. •

     LEIA ARTIGO DE CARLOS DRUMMOND

    Meritocracia ou



    VENES

     

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    David Byrne - Un di felice, eterea (Verdi)

    Un dì, felice, eterea,
    Mi balenaste innante,
    E da quel dì tremante
    Vissi d'ignoto amor.
    Di quell'amor ch'è palpito
    Dell'universo intero,
    Misterioso, altero,
    Croce e delizia al cor

    domingo, setembro 13, 2020

    "Ninguém quer ver de perto a morte que o fogo traz para o Pantanal. Eu vi" -

     
    Jaguatirica morre à beira da estrada perto de Poconé (MT) - João Paulo Guimarães/Repórter Brasil

    Cansados de ver os animais sofrendo, guias turísticos, biólogos e veterinários locais se uniram para tentar salvá-los. Um dos resgates foi de uma onça pintada, transferida para Goiás. Eu acompanho o grupo, que me explica que a desidratação — por conta da seca e da falta de água em riachos e lagoas -, a fumaça e o fogo deixam os animais desorientados, fazendo com que passem por áreas em brasa. Com as patas queimadas e morrendo de sede, esses animais sucumbem ao choque da dor. E, sem conseguir se locomover, morrem.
    Quando cheguei em Poconé, perto da meia noite, a cidade estava envolta na penumbra. A fumaça era tão pesada que acreditei ser a névoa da madrugada. Não era. Era o efeito causado pelos mais de 2 milhões de hectares que estavam em chamas no Pantanal. Várzea Grande e Cuiabá também sentem o impacto da queimada criminosa e covarde. Vi como o agronegócio abre pasto com gasolina e diesel. Fazendeiros apressados em passar a boiada com a chancela do governo federal e do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Quantos genocídios mais são possíveis na nossa nação? O Pantanal é só mais um crime impune na lista interminável dessa administração.
    O que Salles e o governo federal não entenderam é que igual a mim existem muitos na região. Moradores, fotógrafos e jornalistas que testemunharam tudo. Viram o que a boiada representa. Gente que sentiu o fogo de perto e respirou diariamente o ar esfumaçado e doente da Transpantaneira. Gente que rezou para ver uma onça ou jaguatirica vivas, mas que, em vez disso, tiveram de se deitar na estrada ao lado de um corpo gelado para mostrar ao mundo o que a boiada faz quando passa. Ela queima"

    Mais na reportagem de Joao Paulo Guimarães

    "Ninguém quer ver de perto a morte que o fogo traz para o Pantanal. Eu vi" - 13/09/2020 - UOL Notícias


    300 years on, will thousands of women burned as witches finally get justice?


    John Downman’s Witches from Macbeth

    "Those arrested under the Witchcraft Act were usually tortured into making confessions. Women, who made up 84% of the accused, were not permitted to give evidence at their own trials. Those convicted were strangled and burned at the stake so there was no body to bury.
    According to Mitchell, accusations of witchcraft were four times higher in Scotland than elsewhere, and “they cut across society, from members of the nobility to paupers and vagrants”. Those interrogated were urged to identify other “witches” among their neighbours and relatives. “People were terrified of finding themselves accused of being a witch.”

    Read more/:/
    300 years on, will thousands of women burned as witches finally get justice? | Scotland | The Guardian

    Paquetá tem disso

     

    Paquetá tem disso

    Distanciamento Social



    THIAGO LUCAS

     

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    Caldonia / Louis Jordan


    Walkin' with my baby she's got great big feet
    She's long, lean, and lanky and ain't had nothing to eat
    She's my baby and I love her just the same
    Crazy 'bout that woman cause Caldonia is her name

    Vida de Atleta



    LEANDRO ASSIS

     

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    Is Trump Planning a Coup d’État?


     

    "In their sobering 22-page report, they write of the potential for “escalating violence” if Trump loses and refuses to bow out gracefully. Given the administration’s record of embracing “numerous corrupt and authoritarian practices,” huge numbers of Americans must be ready to take to the streets should Trump and his henchmen try to illegally curtail the counting of mail-in ballots. The administration could deploy federalized National Guard troops to stop vote counts. Indeed, on the day Joe Biden accepted the Democratic presidential nomination, Trump suggested on Fox News that he could order federal agents, even local sheriffs, into polling stations ostensibly to monitor fraud. Trump and his allies could also challenge the results in numerous states simultaneously, send federal forces into Democratic-controlled cities, and through social media accounts and speeches, activate right-wing paramilitary groups.

    The report warns that a desperate Trump could push the American republic to the breaking point. The authors even envision scenarios in which Trump wins the Electoral College but loses the popular vote and exploits the ensuing unrest, goading Western states into attempting to secede from the Union.

    Increasingly, election observers point to the possibility of Trump using the courts to contest so many states’ ballot tallies that the Supreme Court ends up as the ultimate arbiter, as happened in the 2000 election. In some scenarios he loses, but his campaign refuses to accept state results, aiming to tie up the process so that states can’t certify their results in time for the January inauguration. In others he dispenses with the legal niceties and simply refuses to cede power, banking on enough backing from quasi-military agencies supportive of his agenda, such as Immigration and Customs Enforcement and Customs and Border Protection as well as law enforcement agencies at the local level and militia groups, that it would take a military intervention to bounce him from the White House. Something like this scenario was outlined in an open letter to Gen. Mark Milley, the chairman of the Joint Chiefs of Staff, by two Iraq War veterans, John Nagl and Paul Yingling, in mid-August. “If Donald Trump refuses to leave office at the expiration of his constitutional term, the United States military must remove him by force, and you must give that order,” they wrote.

    But relying on a conservative-dominated Supreme Court or a military that has been conditioned—for good reason—never to intervene in domestic political disputes is hardly a surefire path to protecting the country from Trump’s dictatorial ambitions. Which brings us back to people power."


    more in the article by Sasha Abramsky​

    Is Trump Planning a Coup d’État? | Portside


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