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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, julho 31, 2021

    Lucy Dacus - "Thumbs"

    You hung up the phone
    And I asked you what was wrong
    Your dad has come to town
    He'd like to meet
    I said "You don't have to see him"
    But for whatever reason you can't tell him no
    So we meet him at a bar
     
    You were holding my hand hard
    He ordered rum and coke
    I can't drink either anymore
    He hadn't seen you since the fifth grade
    Now you're nineteen and you're five-eight
    He said "Honey, you sure look great
    Do you get the checks I send on your birthday?"
     


     

    Autorretrato na Pinacoteca


     

    The world's largest consumer of pesticides

     

     

    Image

    🇧🇷☠️🌎 In 2008, Brazil –the world's largest exporter of coffee, soybeans, and beef– became the world's largest consumer of pesticides, a situation that has worsened under Bolsonaro's administration.

    But why? And who benefits from it?

    Come with us ⬇️

    Thread by @SmokeSignalBR on Thread Reader App – Thread Reader App

    Rebeca Andrade



    GILMAR

     

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    Elza Soares - Estatutos De Gafieira (Billy Blanco)



    Moço, olha o vexame
    O ambiente exige respeito
    Pelos estatutos da nossa gafieira
    Dance a noite inteira mas dance direito

    Maga Goggles



    TOM TOMORROW
     

    sexta-feira, julho 30, 2021

    Niki Saint-Phalle


     

    Kid Congo & The Pink Monkey birds - LSDC

    Militares X Centrão



    CELLUS

     

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    Coração Bom



    GILMAR

     

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    Cartunistas Brasileiros

     




    de Paulo Vitale

    Retrato do Gilmar que integra meu ensaio manifesto com cartunistas e suas obras.

    Gilmar Machado nasceu na Bahia e partiu jovem para São Paulo. Trabalhou numa fábrica de porcelanas onde aproveitava o pó branco que subia nas paredes para desenhar. Logo se engajou no movimento sindical onde desenvolveu seu trabalho em diversos veículos de comunicação.

    Gilmar é autor de 9 livros de tiras/quadrinhos, três deles adotados para distribuição em bibliotecas públicas. O livro “Mistifório” recebeu o prêmio HQ MIX de melhor cartunista brasileiro.
    Também conquistou o Premio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.

    Publicações: Cartuns e Humor – Ócios do Ofício (Escala – 2002), Para ler Quando o Chefe não Estiver Olhando, (Devir – 2004 – aprovado pelo PNLD), Pau Pra Toda Obra (Devir – 2005 – aprovado pelo PNBE), Caroço no Angu, 2009 (Proac), Ocre (Zarabatana Books 2011), DeQuatro (Boitata – 2013) e Mistifório ( Boitata 2014).

    Ele, ainda, contribui para os jornais “A Cidade de Ribeirão Preto”, “Diário da Região de Rio Preto” e “Tribuna de Araraquara”, além do portal UOL onde suas tiras podem ser vistas em http://gilmar.blogosfera.uol.com.br/ e http://gilmaronline.blogspot.com.br/ .

    Em março de 2015 teve sua caricatura Charlie Hebdo premiada na Noruega no Prêmio Festival de Cartum.

    Paulovitale@All Rights
    Reserved @cartunista_das_cavernas #cartunista

    Figuraças Olímpicas


    AMORIM

     

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    Bom Dia, Coreia do Norte: A TV Brasil nas mãos do bolsonarismo

     

    Bernardo Mello Franco                              


    A TV Brasil foi criada com a promessa de se tornar uma BBC brasileira. Nunca chegou perto disso — e agora virou um arremedo da emissora estatal da Coreia do Norte.

    O canal prepara o lançamento de um telejornal só com “boas notícias”. O programa convidará o telespectador a passear num país imaginário, onde não existe fome, pandemia, inflação ou desemprego.

    A nova atração ainda não foi ao ar, mas a TV Brasil já opera como um veículo de propaganda do bolsonarismo. Até o Sem Censura, herança da antiga TVE, foi rebaixado à categoria de programa chapa-branca. Deixou de promover debates para amplificar as vozes do regime.

    Na segunda-feira, o canal promoveu mais um espetáculo de governismo. Anunciou uma “entrevista exclusiva” com Bolsonaro, mas transmitiu uma peça de campanha paga com dinheiro dos impostos.

    Se havia alguma dúvida sobre o programa, ela desapareceu logo na segunda “pergunta”. A apresentadora exaltou as viagens do presidente e emendou: “Eu queria que o senhor falasse um pouco desse contato direto com a população...”.

    Bolsonaro teve 35 minutos para fazer proselitismo em rede nacional. Prometeu aumentar o Bolsa Família, asfaltar estradas, distribuir terras e levar internet aos pobres. Ele também usou o palanque eletrônico para mentir sobre a Covid. “A vacina tem dado mostras de que ela não te protege”, disse. Todos os imunizantes aplicados no país foram aprovados pela Anvisa, que atestou sua segurança e eficácia.

    Em outra passagem, o presidente voltou a destilar preconceito contra povos indígenas. “Tem índio que quando você conversa ele já está tão evoluído quanto um de nós”, afirmou. Os índios não foram procurados para se defender da comparação.

    Numa frase, Bolsonaro escancarou que vê o canal público como instrumento de promoção pessoal: “Eu podia falar todo dia aqui”. No fim da “entrevista”, foi encorajado a deixar “um recado para o pessoal da Amazônia”. Falou sem interrupções durante 14 minutos, uma eternidade para os padrões televisivos.

    O capitão ficou tão à vontade que convidou os telespectadores para sua próxima “motociata”. Se assistisse à TV Brasil, o camarada Kim Jong-un morreria de inveja.

    Olimpíada de Tóquio 2021: recorde de casos de covid liga alerta, mas tem ligação com Jogos?



    Um homem anda de bicicleta pelo estádio olímpico

    ""Estamos no pior momento desde que a pandemia começou há um ano e meio. Temos que enviar uma mensagem mais forte e melhor com urgência e precisão aos cidadãos", diz Shigeru Omi, que chefia uma força-tarefa do governo contra covid-19.

    "Muitos fatores podem aumentar o número de infecções. Por exemplo, os cidadãos estão cansados do coronavírus, há a variante Delta ... e há as Olimpíadas. A maior crise é que a sociedade não está acreditando na urgência da situação. Se o clima atual continuar, a pandemia definitivamente vai piorar"."

    leia reportagem de Lourdes Heredia​

    Olimpíada de Tóquio 2021: recorde de casos de covid liga alerta, mas tem ligação com Jogos? - BBC News Brasil

    Fadinha




    DALCIO MACHADO

     

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    "Nao Negue Seu Coração" - João Donato, Ali Shaheed Muhammad, & Adrian Younge...

    Dia do Genocida



    AROEIRA
     

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    A imprensa vai dizer


    LAFA

     

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    The Beach Boys "I Get Around" on The Ed Sullivan Show



    We always take my car 'cause it's never been beat
    And we've never missed yet with the girls we meet
    None of the guys go steady 'cause it wouldn't be right
    To leave their best girl home now on Saturday night
    I get around (get around round round I get around)

    quinta-feira, julho 29, 2021

    I'm your Venus



    de SERGIO CODESPOTI


    BOTTICELLI




    JOHN BYRNE



    JULIAN TOTINO TEDESCO



     

    Clipes estrangeiros pré-MTV: descubra agora!


    Pop Fantasma

    "E, opa, os promos feitos entre os anos 1960 e 1970 têm uma linguagem cinematográfica que ainda influencia bandas e artistas novos, e era bastante imitada mesmo no auge da MTV. Vários deles, inclusive, eram dirigidos por grande documentaristas. Ou eram feitos especialmente para a televisão, mas com o pensamento voltado para atrações como Top of the pops e Ready, steady, go!

    Com a ajuda de amigos e leitores do POP FANTASMA fizemos uma listinha de 19 clipes estrangeiros lançados bem antes de 1º de agosto de 1981 que você precisa ver. Pode começar a maratonar já!"

    veja coletanea de Ricardo Schott​

    Clipes estrangeiros pré-MTV: descubra agora! - POP FANTASMA

    Bolsonaro não entrega provas



    DALCIO MACHADO

     

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    Nem arroz, nem feijão, nem circo

     

    Decerto é algum trauma de infância: nunca esqueci a musiquinha. Outro dia me peguei cantando: "Marco extraordinário/ Sesquicentenário da Independência/ Potência de amor e de paz/ Esse Brasil faz coisas/ Que ninguém imagina que faz". E fiquei imaginando a festa que o governo Bolsonaro, tão patriota, irá preparar para os 200 anos do Sete de Setembro.

    Que tal outra Taça da Independência? A minicopa de 1972 contou com as seleções da Argentina, França, Iugoslávia e Irã, entre outras. Na decisão, o Brasil venceu Portugal com gol de Jairzinho aos 44 minutos do segundo tempo, tudo perfeito, como se tivesse sido combinado. Com os craques portugueses, visitaram o país os restos mortais de dom Pedro 1º.

    As paradas militares reuniram multidões com bandeirinhas. Nos palanques, homens de casaca e mulheres de chapéu aplaudiram o "milagre econômico". O Hino do Sesquicentenário trazia a promessa de dias ainda melhores: "E vamos mais e mais/ Na festa do amor e da paz". Composto por Miguel Gustavo —o mesmo do hit "Pra Frente Brasil"—, foi gravado em duas versões, a da dupla Miltinho e Shirley e a de Ângela Maria. Tocado sem parar no rádio e na televisão, virou sucesso nos bailes de Carnaval. "É dom Pedro 1º/ É dom Pedro do Grito/ Esse grito de glória/ Que a cor da história/ À vitória nos traz", divertiam-se as odaliscas montadas nos ombros dos havaianos. Que farra, eu pensava com meus 10 anos, morrendo de inveja.

    Mas parece que o regime atual, para variar, apronta mais um desgosto. Já não temos feijão e arroz no prato, e podemos ficar sem circo. Instalada em 2019, a Comissão Interministerial Brasil 200 Anos até agora não planejou a festa. Nem sequer uma reles motociata. Diplomatas portugueses têm estranhado o silêncio dos brasileiros.

    Não há de ser nada. É capaz de o ministro-sanfoneiro compor uma sofrência. Ele não é Miguel Gustavo, mas não se pode querer tudo na vida.

    Grateful Dead w/ Duane Allman ☮ It Hurts Me Too, 1971 (Elmore James)



    You said you was hurting, you almost lost your mind
    Now the man you love, he hurts you all the time
    But when things go wrong, go wrong with you, it hurts me too


     

    quarta-feira, julho 28, 2021

    Pinacoteca


     

    Gounod: Petite Symphonie in B flat for 9 Wind Instruments - 1. Adagio et. Allegro

    31 Evil Geniuses That Pretended To Be Someone They Weren’t And Got Away With It



    "On the Subreddit r/actlikeyoubelong, strangers from every corner of the Internet come together to share stories of when they - or their friends - managed to seamlessly sneak into events they weren't invited to, work at jobs they didn't have, and claim prizes they didn't earn. Some of them were caught in the act, and some weren't. But all of the stories are hilarious."

    31 Evil Geniuses That Pretended To Be Someone They Weren’t And Got Away With It

    Rosario


     

    Kurup - Macaúba - 2015

    Orlando Drummond



    FRAGA
     

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    Forças Armadas buscam um divórcio amigável do governo



    "O que eles fingem não saber é que agora é tarde. Tudo o que for apontado de negativo no atual governo, trará como apêndice as tropas do Exército. Em momentos cruciais, ou fizeram o silêncio covarde e conivente, ou subscreveram as iniciativas, como cúmplices. (Lembrem-se do aumento de produção da cloroquina, para uso indevido na Covid-19)."
    Mais no artigo de denise assis

    Forças Armadas buscam um divórcio amigável do governo

    Nouvelle Vague "Bizarre Love Triangle"

    Every time I think of you
    I feel shot right through with a bolt of blue
    It's no problem of mine, but it's a problem I find
    Livin' a life that I can't leave behind
    There's no sense in telling me
    The wisdom of the fool won't set you free
    But that's the way that it goes and it's what nobody knows
    Well, every day my confusion grows

    terça-feira, julho 27, 2021

    Fadinha


    LAERTE

     

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    Atom - The Great Gig in the Sky

    Café com Fascistas


    TONI D'AGOSTINHO

     

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    Imagem 1627290842.jpg

    "Para quem ama a arte da estatuária, esse monumento nunca devia é ter sido erguido. Nem tanto por sua temática, que provocou o ataque de hoje. No início da década de 1960, quando foi construído, poucos se opunham ao mito dos bandeirantes como fundadores e heróis. Não havia clima de opinião que impedisse erguer uma estátua a Borba Gato. Havia, contudo, excelentes razões para não construir um monumento tão tosco. Numa época em que os exemplos de Victor Brecheret, Celso Antônio, Alfredo Ceschiatti e Bruno Giorgi, entre outros, ainda estavam fresquinhos na memória coletiva, aquele boneco gigantesco, duro e mal-ajambrado, é um acinte à arte escultórica. No disputadíssimo páreo de monumento mais pavoroso do Brasil – categoria na qual ele concorre com pérolas como a estátua ao laçador em Porto Alegre, a do Padre Cícero em Juazeiro do Norte e o cabeção de Getúlio Vargas no Rio de Janeiro – o Borba Gato de Santo Amaro merece fácil ser distinguido como hors concours.

    Vamos deixar de lado, portanto, as lágrimas de crocodilo pela perda de uma grande obra de arte. Que nunca foi. Até porque não se perdeu. Interessante reparar que os políticos que mais enchem a boca para condenar o vandalismo a monumentos costumam ser os mesmos que cortam verbas para a preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural. Derrubar estátua, não pode. Mas pode demitir funcionários, achatar orçamentos, fechar órgãos de fiscalização e relaxar regras de tombamento, fazendo com que o patrimônio seja arruinado ou incendiado por negligência."

    MAIS NO ARTIGO DE RAFAEL CARDOSO 

     

    Camelódromo


     

    Preocupação de militares com imagem no governo Bolsonaro ficou no passado


    Bruno Boghossian

    Os militares torcem o nariz para a ideia de participar de ocupações em favelas dominadas pelo crime organizado. Além do risco de conflitos, os comandantes costumam demonstrar receio de que seus homens se envolvam com policiais corruptos, milicianos e traficantes que atuam nessas comunidades.

    "Há preocupação de contaminação das tropas e, por isso, queremos evitar o uso frequente das Forças Armadas", disse o general Eduardo Villas Bôas, então comandante do Exército, ao jornal O Estado de S. Paulo em 2018. "Temos preocupação e estamos permanentemente atentos."

    Os generais sabem que uma farda não torna ninguém automaticamente honesto. As Forças Armadas, no entanto, preferiram ignorar esse pressuposto quando surgiram suspeitas de corrupção envolvendo militares no governo Jair Bolsonaro. Por apego ao chefe, os comandantes escolheram proteger o presidente e falar grosso para abafar as acusações.

    Os militares consideravam um erro patrulhar favelas, mas se envolveram com gosto em ações desconectadas de suas funções neste governo. A preocupação com a tal contaminação das tropas e com danos institucionais ficou pelo caminho quando generais e coronéis assumiram orçamentos titânicos e dividiram gabinetes com políticos do centrão.

    A admissão de que militares podem protagonizar desvios valeu apenas para cabos e soldados nas vielas do Rio. Quando a CPI da Covid elencou oficiais citados em investigações, nenhum comandante prometeu atenção permanente às suspeitas. Em vez disso, as Forças lançaram uma ameaça ao Senado.

    Se algum dia os generais estiveram realmente preocupados com os prejuízos que sofreriam ao lado de Bolsonaro, isso é coisa do passado. Ninguém parece disposto a abandonar o governo e voltar à caserna.

    Fadinha



    DALCIO MACHADO

     

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    “Narrativa”, “comissionamento”, “kit covid”: entenda a novilíngua bolsonarista

     

    Bernardo Mello Franco

    O capitão não está sozinho nas agressões ao idioma. Seus aliados também gostam de torturar palavras para torcer seu significado. Alguns exemplos em voga na capital:

    Narrativa. Novo sinônimo de mentira. “Mais uma narrativa!”, resmunga o senador Flávio Bolsonaro a cada denúncia contra o governo do pai.

    Comissionamento. Eufemismo para propina no Ministério da Saúde sob intervenção militar.

    Kit Covid. Conjunto de medicamentos que não curam a Covid.

    Voto auditável. Voto impresso, instrumento de fraudes eleitorais desde os tempos do Império. O voto eletrônico é mais seguro e já passa por dez etapas de auditoria.

    Fala de internet. Toda bobagem dita pelo Mito, segundo a definição do general Pazuello. “Se tirarmos da figura do presidente da República o que ele chama de falas de internet, não sobra nada”, resumiu o professor Eugênio Bucci ao podcast O Assunto.

    O GLOBO


    Big Star-O My Soul



    I can't get a license
    To drive in my car
    But I don't really need it
    If I'm a big star

    segunda-feira, julho 26, 2021

    Laboratório



    LAERTE



     

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    The Worst Films Of All Time



    Shark jumping out of water

    "Filmmaking is an art form, and like any other work of art, it's up for the viewer to decide whether they like it or not. However, there are standard practices and techniques that make some films objectively exceptional, like Citizen Kane and The Godfather. However, just as there are film elements that make some movies inherently good, there are others that make films undeniably terrible. These are the films that missed the mark entirely and are considered to be the worst ever made."

    see the list>>

    The Worst Films Of All Time - Factable

    Centro


     

    Skate é coisa de vagabundo


    BETO

     

    Aretha Franklin - Do right woman, do right man

    A woman's only human
    You should understand
    She's not just a plaything
    She's flesh and blood just like her man

    If you wanna do right, (do right, do right, do right) home days woman (woman)
    You've gotta be a do right, (do right, do right, do right) home nights man (man)

    O que pode ser dito à beira do abismo?

     

     Esther Solano - Perfil

    ESTHER SOLANO

    ►A cada 15 dias sento-me na fren-
    te do computador e tento es-
    crever uma coluna minima-
    mente inteligente, digna da leitura de
    vocês, ou ao menos que dialogue com
    alguém que está do outro lado destas li-
    nhas. Desde que os mortos da pande-
    mia começaram, no entanto, a se acu-
    mular, a se aglomerar, pois os cadáve-
    res, estes sim, se aglomeram nos cemi-
    térios, os doentes, estes sim, se aglo-
    meram nas UTIs, acabo sempre senta-
    da por uns minutos na frente da pági-
    na em branco a pensar que nada digno,
    relevante ou adequado pode ser escrito,
    pois... São 500 mil mortos. O que pode
    ser dito à beira do abismo? O que pode
    ser dito diante desse número que sim-
    boliza uma descida sem volta aos infer-
    nos? Não há linguagem, não há palavra
    que dê conta do horror. A lágrima é a
    única linguagem possível. O grito é a
    única linguagem possível. Bom, há uma
    palavra, sim, uma: assassino. No exten-
    so mundo dos adjetivos, dos pronomes,
    dos substantivos, dos verbos, das con-
    jugações, eu fico com assassino, o único
    termo que materializa o que realmente
    está a ocorrer no Brasil.


    Há outra forma de linguagem tam-
    bém possível, a luta. Nesta coluna, que-
    ro agradecer, com o coração na mão,
    com a alma na mão, com as entranhas,
    quem foi às manifestações no sábado 29
    de maio e lutou por todos nós. Quem foi
    e representou aqueles que não puderam
    estar lá, porque a pandemia nos envol-
    ve com muros invisíveis. Obrigada, obri-
    gada, obrigada pelo sacrifício, obrigada
    porque hoje todos podemos ter um pou-
    co mais de fé, graças a vocês.


    Cada indivíduo luta como pode e co-
    mo sabe. Não gosto da superioridade mo-
    ral de quem se proclama de esquerda, de-
    cidiu não ir às manifestações e aponta o
    dedo no nariz de quem foi porque, “se vo-
    cês criticam Bolsonaro, aglomerar é inco-
    erente”. Meu amigo, aglomerar com a in-
    tenção de negar a doença, de assassinar,
    de debochar dos mortos, é uma coisa, se
    juntar nas ruas, protegido, para lutar con-
    tra o vírus e o fascismo é outra bem dife-
    rente. É, aliás, o oposto, pois o vírus mata,
    mas o monstro também. Não enxergo in-
    coerência, enxergo atitude nobre e genero-
    sa. Tampouco gosto da superioridade mo-
    ral de quem foi às manifestações e aponta
    o dedo no nariz de quem não foi sem res-
    peitar os medos, as doenças ou as angús-
    tias que não permitem estar nas ruas nes-
    te momento. Meu outro amigo, nossa luta
    também passa pela empatia, pela sensibi-
    lidade, pela compressão da dor e das limi-
    tações alheias. Devemos ter o cuidado de
    entender que esta situação tatua sequelas
    terríveis na pele e na psique de muitos de
    nós. O inimigo é outro. O assassino é outro.


    Quando Átila Iamarino falou em 1 mi-
    lhão de mortos no Brasil, eu confesso,
    quis negar, achei exagerado. Minha in-
    capacidade psíquica e emocional de en-
    xergar o tamanho desse horror me blo-
    queou, para aceitar que isso seria re-
    motamente possível. Eu rejeitei, inde-
    feri, deneguei, não podia ser verdade.
    Como eu, acho que muitos de vocês não
    podiam dar conta da realidade que es-
    tava se apresentando diante de nós. Não
    podia ser verdade um volume tão brutal
    de padecimento. Mas estamos em quase
    500 mil mortos e não posso negar a bru-
    talidade que define os nossos dias.


    Na CPI da Covid-19, o diretor do
    Butantan, Dimas Covas, declarou que o
    País poderia ter tido 60 milhões de do-
    ses até dezembro de 2020, que “o Brasil
    poderia ter sido o primeiro do mundo
    a iniciar a vacinação se não fossem es-
    ses percalços, tanto contratuais quan-
    to de regulamentação”. Igualmente de-
    vido à ausência de negociações sérias
    com a China, o Butantan deixou de en-
    tregar, em maio, 7 milhões de vacinas a
    mais. Milhões, milhões de vacinas nega-
    das, vacinas impossíveis, não produzi-
    das, não entregues. Quantas vidas assas-
    sinadas entre esses milhões de vacinas
    negadas? Mas, é isso, a gente vive num
    país que considera justo o impeachment
    de uma presidenta por umas exóticas
    pedaladas fiscais, mas milhões de vaci-
    nas negadas não parecem ser justifica-
    tiva suficiente.


    Obrigada a quem foi às ruas. Obrigada
    a quem não foi porque cuidou da sua dor
    e de seus limites. Um abraço apertado,
    desde aqui, longe mais próximo, a quem
    sofreu a dor insuportável da perda.
    Precisamos de todos vocês, devemos
    ficar juntos. Agora é o momento daquele
    “ninguém solta a mão de ninguém”, nas
    ruas, no confinamento, na sala do hos-
    pital, onde for.


    Assassino, assassino, assassino. A
    única palavra possível. • 

    CARTA CAPITAL

    De volta ao racionamento

    Voluntários e moradores instalam painéis de energia solar em região do Arquipélago de Bairinque, no Amapá (Foto: Reprodução/Greenpeace) 

     ""A situação é preocupante. Não basta esperar pelas chuvas. Sem um governo que implemente políticas públicas, o custo da energia vai onerar ainda mais o povo e a possibilidade de voltarmos a conviver com apagões entra na agenda. O cenário fica ainda mais grave que o de 20 anos atrás, quando colocamos na conta que o governo Bolsonaro aprofundou a mercantilização da água em julho de 2020, com a aprovação do novo marco regulatório para o saneamento básico. Agora, ele ainda tenta privatizar a Eletrobras, responsável por reverter o apagão do Amapá no fim do ano passado. A transmissão de energia no estado, vale recordar, havia sido confiada a uma empresa privada"

    leia artigo de Guilherme Boulos​

    De volta ao racionamento - CartaCapital

    La Casa Civil de Papel



    DALCIO

     

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    Joni Mitchell = Morning Morgantown (Live at Canterbury House, Ann Arbor, MI, 10/27/1967)...

    When morning comes to Morgantown
    The merchants roll their awnings down
    The milktrucks make their morning rounds
    In morning, Morgantown
     

    Quatro capas

     

    DE RENATO LIMA

    4 capas com figuras em fundo branco /
    4 covers with figures on white background

    Segundo post da série inspirada no #4capas do mestre Octavio Aragão. Espero que curtam, nerds de plantão rsrs

    Obs 1: Essa história da Tropa Alfa é GENIAL, com o John Byrne abusando do design dos requadros e das onomatopéias para desenhar uma batalha numa tempestade de neve (sem desenho algum, deixando tudo pra imaginação do leitor)

    Obs 2: A capa da Elektra era tão ousada que a Ed Abril resolveu fazer uma capa muito bosta na edição nacional. Na capa original, americana, a Elektra está em baixo relevo e é uma edição de livro de Arte, com papel especial, capa dura (exigências do Miller)

    Obs 3: Os artistas das capas são John Byrne (Tropa Alfa), Terry Moore (Estranhos no Paraíso), George Perez (Titans) e Frank Miller












    Pinacoteca




     

    Fadinha



    ORLANDELLI

     

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    After Tokyo, we should bring the Olympic charade to an end

     

     Woman sweeping the floor in front of the Olympics logo

    "The empty seats in the stadiums of the Tokyo 2020 Olympics are a blessing in disguise, for the sporting spectacle, no matter how good, will not be able to dispel the fact that this super-spreader event is being held in the midst of an unprecedented public health crisis and against the wishes of the vast majority of the Japanese public. In so doing, the International Olympic Committee – which earnestly believes itself to be the leader of a global social movement – has been revealed as no more than the travelling circus of the global sports industry, ready to make sure the broadcasters get what they need come what may.

    Not that these Games and the IOC’s standing weren’t deeply flawed prior to the pandemic. As at every Olympics, costs have spiralled and Japan will have to stump up more than $30bn (£22bn), of which the IOC will not be paying a cent. Along the way there has been the usual combination of expensive white-elephant stadiums, allegations of corruption in the bid process and in allocating contracts, and the forced eviction of citizens from their homes.
    "

    read article by David Goldblatt​

    After Tokyo, we should bring the Olympic charade to an end | David Goldblatt | The Guardian:

    Fleetwood Mac blues band live - shake your money maker & heart beats like a hammer

    I got a gal that lives up on a hill
    Says she'll let me roll her, but I don't believe she will
    She won't shake her moneymaker
    Won't shake her moneymaker
    I want to roll her, I keep beggin'
    She won't shake her moneymaker
    Won't shake her money maker

    domingo, julho 25, 2021

    Hoje | Today


     

    Paul McCartney, Khruangbin - Pretty Boys (Visualizer)



    look into my lens

    Gato escaldado


    GENILDO

     

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    Hiroshige, Master of Japanese Woodblock Prints, Creates a Guide to Making Shadow Puppets for Children (1842)



    "Hiroshige explains in clear and vivid images “how to twist your hands into a snail or rabbit or grasp a mat to mimic a bird perched on a branch,” writes Colossal’s Grace Ebert. “Appearing behind a translucent shoji screen, the clever figures range in difficulty from simple animals to sparring warriors and are complete with prop suggestions, written instructions for making the creatures move — ‘open your fingers within your sleeve to move the owl’s wings’ or ‘draw up your knee for the fox’s back’ — and guides for full-body contortions.” The difficulty curve does seem to rise rather sharply, beginning with puppets requiring little more than one’s hands and ending with full-body performances surely intended more for amusement than imitation."

    see the gallery::

    Hiroshige, Master of Japanese Woodblock Prints, Creates a Guide to Making Shadow Puppets for Children (1842) | Open Culture

    Olim piada



    NANI

     

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    Linn da Quebrada - amor amor



    Deu meia noite
    Era quase meio dia
    Xica Manicongo que destrave sua língua
    A saia rodava e sua boca remexia
    Que a contradição nos banhe com sua feitiçaria

    Fora Bolsonaro


    AROEIRA

     

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    NIARA


    AROEIRA



     

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    Conta de padaria

     



    ALÉM DE INCORPORAR O HISTRIONISMO BOLSONARISTA,

    GUEDES É ACUSADO DE MANIPULAR DADOS

    OFICIAIS PARA MAQUIAR A REALIDADE ECONÔMICA

    "Uma das manipulações mais toscas e
    que mais geraram discussão e perplexi-
    dade ocorreu na apresentação feita por
    Guedes em 22 de junho do ano passado,
    que continha, no slide 8, uma distorção
    de dados de carga tributária que impe-
    liu, em um passe de mágica, o País da 24ª
    colocação para a 8ª posição na compara-
    ção com os integrantes da OCDE. Segun-
    do o economista David Deccache, asses-
    sor técnico da Câmara dos Deputados,
    em sua exposição Guedes inventou um
    novo conceito de carga tributária, ao so-
    mar o déficit fiscal com a carga. “Isso é
    terraplanismo econômico. Pior, o novo
    conceito só vale para o Brasil, no cote-
    jamento feito. Esse tipo de coisa deveria
    ser crime de responsabilidade”, dispara.

    Quando se utiliza o dado correto in-
    formado pela própria OCDE, o País si-
    tua-se abaixo da média do grupo, por-
    tanto, dos países desenvolvidos, e bem
    longe de ter uma das cargas tributárias
    mais altas do mundo. “Trata-se de um er-
    ro técnico grosseiro e, provavelmente, in-
    tencional. Digo isso porque, de um lado,
    eles inventaram um conceito, no míni-
    mo, curioso para a definição de carga tri-
    butária, somaram o déficit fiscal à car-
    ga tributária do Brasil e, de outro, aplica-
    ram a “inovação metodológica” apenas à
    economia brasileira em uma comparação
    com os países da OCDE. Se utilizassem
    o dado correto, descobririam que há 23
    países da OCDE com carga tributária su-
    perior ao Brasil”, destrincha Deccache. A

    intenção do erro, diz, seria reforçar a tese
    de que, supostamente, não haveria espa-
    ço para aumento de impostos, ignoran-
    do que, nas mesmas comparações com a
    OCDE, o Brasil é o 34º, último do ranking,
    em termos de tributação sobre renda, lu-
    cro e ganho de capital. Com isso preten-
    diam defender que a única saída para o
    ajuste fiscal seriam mais cortes de gastos."

    LEIA REPORTAGEM p or C A R L OS DRUMMON D


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