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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, setembro 02, 2023

    RickyShake Agosto 2023

     Agosto mes de cachorros loucos e canções idem. Ouçam algumas.  August month of mad dogs and crazy songs. Here are some I listened to this month. 

     

    Musk se reuniu com governo após 8/1, criticou Moraes e jamais removeu post golpista

      Vândalos golpistas invandem a praça dos Três Poderes e depredam os prédios; na imagem, vidraça do Palácio do Planalto quebrada

     

    "Estela explicou que já havia feito várias denúncias de conteúdos, mas que era necessário algo mais eficiente. Ela manifestou preocupação com a escalada das ameaças e a falta de ação da plataforma.

    "Tem que ser política da plataforma... Como foi no Capitólio [em referência à invasão do Congresso nos EUA em 6 de janeiro de 2021 por apoiadores do ex-presidente Donald Trump que queriam reverter o resultado da eleição presidencial que dera vitória ao democrata Joe Biden]... Não é uma questão de denúncia individual", ela explicou.

    "Isso era o Twitter antigo... O novo tem um pensamento diferente...", respondeu o executivo."

    LEIA REPORTAGEM DE PATRICIA CAMPOS MELLO 

    inverno em paquetá


     

    Rachael & Vilray - "Let's Make Love on This Plane"

    With clouds beneath us
    And our engines all aflame
    Darling let’s make love on this plane 

    Reservamos o direito de ficar em silencio

     
     

     

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    Mas não tem muitos ministérios?

     
    FRAGA
     


    MARTINEZ

     

     

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    Jim Skea aponta


     

    Lana Bittencourt - Bilhete (Ivan Lins)

    Quebrei o teu prato
    Tranquei o meu quarto
    Bebi teu licor
    Arrumei a sala
    Já fiz tua mala
    Pus no corredor

    Eu limpei minha vida
    Te tirei do meu corpo
    Te tirei das entranhas
    Fiz um tipo de aborto
    E por fim nosso caso acabou
    Está morto

    IN MEMORIAM 

    Bolso protegido

     

     "OBrasil tem a segunda maior
    concentração de renda no 1%
    mais rico, conforme um estu-
    do de 2019 da ONU. Essa eli-
    te embolsava 28% das nossas
    riquezas anuais, o PIB. A por-
    nográfica desigualdade não é fruto só da
    renda. É obra também do sistema tribu-
    tário. Aqui se paga mais imposto sobre
    produtos consumidos do que na renda e
    no patrimônio. No mundo desenvolvido,
    é o oposto. Na eleição, Luiz Inácio Lula da
    Silva prometeu colocar “o pobre no orça-
    mento e o rico no Imposto de Renda”. As
    recentes medidas para taxar milionários
    vieram a público juntamente com a san-
    ção presidencial da lei de aumento real
    permanente do salário mínimo e de cor-
    reção da faixa de isenção do Imposto de
    Renda (subiu de 1,9 mil para 2,6 mil). Só
    há um problema: o Congresso."

     

    leia reportagem de ANDRÉ BARROCAL 

    sexta-feira, setembro 01, 2023

    NIARA


     

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    The Lunar Codex Will Digitize the Work of 30,000 Artists, and Then Archive Them on the Moon

     

     

     "All the work to be placed on the moon through the Lunar Codex was created by artists who are now active, or have been active in the past decade or two. As such, it reflects a particular moment in the cultural history of humanity, constituting what Peralta calls “a message in the bottle for the future that during this time of war, pandemic and economic upheaval people still found time to create beauty.” They also found time to create podcasts, as will be evidenced by the inclusion of a quarter-century-long archive of Grace Cavalieri’s interview show The Poet and the Poem, which has reached a new audience in recent years through that relatively new format — one that, to future generations of spacefarers making a stop on the moon, will offer as good a representation as any of life on Earth in the twenty-first century."

     read more.>> The Lunar Codex Will Digitize the Work of 30,000 Artists, and Then Archive Them on the Moon | Open Culture:

    inverno em paquetá


     

    Billy Nomates - vertigo


    What on earth is this?
    Is this what I've waited for?
    Step out of my front door
    And the ground caves in
    They told me it was big
    That the feeling would lift me
    Whoah

    Cavalo Tarado



    GEUVAR

     

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    Bolsonaro na PF



    LADINO

     

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    Cenas que gostaríamos de ver



    AROEIRA

     

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    Paquetá


     

    LANA BITTENCOURT - "Zezé" (in memoriam)



    Zezé
    Zezé
    Even a blind man can see
    Zezé
    Zezé
    Crazy about you I'll be


    quinta-feira, agosto 31, 2023

    Muuuuuu, em inglês

     

     

     A tese de perseguição do
    “sistema” consolida o apoio a Donald
    Trump entre os eleitores republicanos

     
    P O R C H R IS M C G R E A L , D E C R ES C O, I OWA

     

     

    Quatro novas ideias para franquias bilionárias baseadas em brinquedos

     


    João Luis Jr 

    1.

    Um filme em que dois lango-langos saem da Lango-Langolândia, chegam ao mundo real e descobrem que os lango-langos só se comunicam através de socos porque foram criados num período em que os meninos eram educados a interagir através da violência como rito de amadurecimento. A grande cena final é um lango-lango esticando o punho, porém ao invés de dar um soco, ele puxa o outro para mais perto e eles se beijam. Direção de Luca Guadagnino, os dois lango-langos principais seriam interpretados por Tom Holland e Timothée Chalamet.

    2.

    Durante uma de suas intermináveis batalhas contra a Organização Cobra, os G.I. Joe (pt-br “Comandos em Ação”) veem Destro avançando por um portal desconhecido. Ao perseguir o vilão, os Joes se veem lançados no mundo real, onde, após acompanhar brevemente os noticiários, descobrem que não estão presos em uma batalha totalmente justificada entre o bem e o mal, mas sim que são representantes da guerra ideológica de uma potência mundial contra o resto do mundo.

    Confrontados com a realidade de que o exército americano não é uma força de paz global mas sim uma complexa máquina utilizada para desestabilizar outros países e atingir interesses econômicos, nossos protagonistas não se incomodam e ficam bem de boa. Porém, quando um deles descobre que uma criança usa o próprio xixi pra fazer com que o G.I. Joe que muda de cor mude de cor, todos eles decidem perseguir a criança atirando.

    3.

    Após perceber uma grande perturbação na magia de Etérnia, He-Man é orientado pela Feiticeira para ir, na companhia de Teela, Gato Guerreiro e outros aliados, até o mundo real, pois apenas lá ele poderá encontrar a causa deste problema e impedir a destruição de seu reino. Ao atingir a nossa dimensão, Príncipe Adam se depara com um mundo totalmente diferente do seu, onde não apenas a magia não existe como todos parecem muito desconfortáveis quando seu aliado Fisto informa que tem como poder “enfiar o punho nas coisas”.

    No final, mais do que salvar Etérnia, He-Man consegue uma vitória ainda maior, que é descobrir que a atração que sente por She-Ra é porque a criança que brinca com ele não entendeu direito o desenho e não porque ele é apaixonado pela própria irmã.

    4.

    É um dia normal em Gugulândia. O Pintinho Amarelinho do Gugu dá bom dia para o Gugu Equilibrista, que recebe a bênção do Anjinho do Gugu, enquanto o Bebê Dodói do Gugu chega montado no Upa Upa do Gugu até a Tenda do Gugu, onde mora o Gorila do Gugu. Porém, após uma série de incidentes em uma das rodadas de Gincana do Gugu que acontecem logo após o Passa ou Repassa do Gugu, o Guru do Gugu convoca todos os brinquedos do Gugu para uma reunião no Posto de Gasolina do Gugu, pois já se passaram meses desde a última vez que os cidadãos de Gugulândia sentiram a presença de seu deus, o eterno Gugu.

    Atravessando um Portal do Gugu para o mundo real, o Pintinho Amarelinho do Gugu, agora transformado em um frango humanóide de 1,85m interpretado por Henri Castelli, busca de todas as maneiras desvendar o que aconteceu com sua divindade e descobre, chocado, que não apenas Gugu morreu, como sua família atualmente briga na justiça pela herança. Perseguido ao mesmo tempo pela Viúva do Gugu, o Namorado do Gugu e os Filhos do Gugu, que querem que ele deponha durante o Processo de Disputa dos Bens do Gugu, o Pintinho Amarelinho do Gugu se vê passando por situações traumáticas como ser acordado por um homem chamado Rodolfo que segura um microfone gigante ou ser enganado por Sônia Abrão, que garante ter acesso a uma vidente que consegue se comunicar com o falecido Gugu.

    Finalmente resgatado pelo assistente de palco Liminha, o Pintinho Amarelinho do Gugu cruza novamente o portal para Gugulândia e fica aliviado ao notar que voltou a ser novamente apenas um Pintinho Amarelinho do Gugu em seu habitat natural. Mas esse alívio se transforma em terror ao perceber que algo está errado, já que ele não está em um lago, e sim uma banheira. E ao invés do sol, tudo que ele vê ao olhar pra cima, é a gigantesca mão do vocalista Salgadinho, do grupo Katinguelê, que disputa um sabonete com Luiza Ambiel.

    CONFORME SOLICITADO
    https://conformesolicitado.substack.com/i/135656385/quatro-novas-ideias-para-franquias-bilionarias-baseadas-em-brinquedos

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    Fala que te escuto

    AROEIRA 


    MIGUEL PAIVA
     
     

    NANDO MOTTA 
     
     
     

     

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    Chegada dos peixes


     

    Lana Bittencourt - Little Darlin' (in memoriam)

    Sweet Dreams + White Stripes Mashup | Pomplamoose ft. Sarah Dugas



    sweet dreams are made of seven nations armies

    Carta a quem de nós ainda vive

     

    VENY SANTOS

    Não nos conhecemos pessoalmente, mas em outros textos nos encontramos durante despedidas de tantos irmãos e irmãs que se foram. Trabalhadores, grávidas, crianças. Lembro que conversamos sobre ser também uma forma de genocídio o eterno luto ao qual somos condicionados. Um obituário por dia quando, na verdade, gostaríamos de escrever sobre temas outros. Temas vivos

    Por aqui os tempos não vão bem. Sei que por aí também não. Longe, estamos juntos. A ligação vem de bem antes e a cada pedaço de história que resgatamos conseguimos nos contar. Somos muitos, a maioria do país. Dos mais escuros ao mais claros, dos traços sutis aos marcados. Queria poder reunir toda a nossa gente, negra gente, e finalmente ler, em voz alta, uma carta contando a respeito de tudo, menos da Mãe que morreu dentro da própria casa com tiros no rosto, enquanto seus netos ouviam os disparos no cômodo próximo. Já tinha perdido um filho da mesma forma.

    Queria nos reunir, mas a história daqui, deste planejado cativeiro, mostrou que se estivermos em grande número e tentando sobreviver aos outros que nos caçam seremos declarados inimigos naturais. Aquilombar será sempre um risco.

    Juntos, ainda assim, sem parecermos próximos demais. É um risco constante para os outros que nos caçam me ver no rosto de muitos e muitos no meu rosto. Faz parecer até que estamos em todos os cantos.

    Como estão as crianças? As daqui vão indo daquele jeito. Criadas para serem infantis por pouco tempo. Obrigadas a entenderem as regras do jogo no intuito de sobreviver à adolescência e, quem sabe —geralmente ninguém, só as estatísticas— chegar à adultidade. É uma alegria quando as vemos imaginando o próprio futuro ou quando lhes é dada a oportunidade de trilharem os caminhos até ele. Conforme eu for lembrando dos fatos, conto aqui.

    Chamou-me bastante atenção uma biblioteca comunitária que já comentei contigo em outros momentos, batizada com o nome da ativista Assata Shakur, que levou a molecada para conhecer o estádio de futebol do Corinthians, o Itaquerão. Tão simples, não é? Não. No mundo real, da gente negra, a criança sair de sua vila e não ser baleada não é algo simples. Seja fogo cruzado concreto —que perfura uniforme escolar e rubeja o asfalto logo cedo— ou simbólico, do tipo em que se fuzila a autoestima de meninos e meninas ao entregar-lhes bananas e macacos como "presentes", mira-se nas crias para que estas não se criem. Miram o recomeço. Ações que vão de encontro a essas balas todas eu faço questão de te contar, para você contar para os seus e suas também. A gente precisa se contar mais, inclusive para nós mesmos.

    Vê? Eu tento escrever algo leve para te mandar, corriqueiro, do tipo conversa morna em fim de tarde, tomando um café, um chá, cerveja, olhando para o nada e vendo o absoluto sossego. O que é sossego? Tentamos deixar arder, não se preocupar, mas de que jeito? Ainda tem uns por aí que insistem em dizer que somos preguiçosos, trabalhamos pouco, vivemos na moleza. Desde quando é tranquilo e pouco puxado passar dos 30 sem ser morto? Gente negra. Aquela que morre mais dentro do crime e da polícia. Maioria em tudo o que a minimiza.

    Não se esqueça de me contar como você está por aí. Não queria que esta fosse uma carta rácica, mas agora já foi.

    Ultimamente tenho pensado muito em alguns dos nossos com quem tive contato por textos, só que os li como correspondência a mim dedicada. Você já teve disso? De ler um desconhecido mais próximo de você do que muito parente? Numa das cartas, um deles, Marcus Garvey, dizia que somos um povo só, então deve ser por essa razão que nos sentimentos íntimos do mundo da gente negra. Para o bem ou para o mal, na alegria ou na tristeza, um só povo. Você sabe que, apesar dos pesares, estamos aí. Em todos os cantos. É tanto —e são tantos— para falar numa carta cuja folha curta corta o papo que eu volto em outra, mais para frente. Torço para que você ainda esteja por aí.

    Escreverei enquanto estivermos vivos. Parece óbvio, mas você me entende.

    FOLHA 

    Bolsonaro, the Saudi Rolex sold in a US shopping centre, and how it could lead to his arrest

    Bolsonaro, the Saudi Rolex sold in a US shopping centre, and how it could  lead to his arrest – The Irish Times

    "

     

    Like Trump, Bolsonaro’s history with foreign gifts is hardly his only legal problem. Other investigations into Bolsonaro have heated up in recent weeks. There are investigations into his possible involvement in the January 8th riot in Brazil’s capital, a scheme to falsify his Covid-19 vaccine records, an alleged plot to bug a supreme court justice, and accusations that he ordered police to pull over his rival’s voters on election day. Last week, a hacker testified to Brazil’s Congress that Bolsonaro urged him to hack into the country’s election system to show it was unsafe before the 2022 presidential election."

    more in the report by JACK NICAS 

    Bolsonaro, the Saudi Rolex sold in a US shopping centre, and how it could lead to his arrest – The Irish Times:

    quarta-feira, agosto 30, 2023

    Com Marco Temporal / Sem Marco Temporal



    ARTEVILLAR

     

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    Calvo de Troia

     
       


    AROEIRA
     

     



     

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    inverno em paquetá


     

    Mais um outsider

     

     

    EQUADOR  

    Filho do “Magnata da Banana”, o azarão Daniel Noboa
    vai disputar o segundo turno com a esquerdista Luisa González

    "Se, por um lado, Daniel Noboa tende
    a atrair os eleitores de candidatos con-
    servadores, a exemplo do direitista Jan
    Topic (14,69% dos votos válidos), por ou-
    tro, é inegável que o correísmo mantém
    uma base forte e leal. Sozinho, o partido
    Revolução Cidadã obteve 39,32% dos vo-
    tos para a Assembleia Nacional, um de-
    sempenho superior ao de Luisa González
    na corrida presidencial. É possível que,
    com o arrefecimento da violência política
    no Equador, a candidata volte ao incon-
    teste favoritismo que tinha antes da onda
    de atentados. Para tanto, a ex-deputada

    e 45 anos deve estimular, nos eleitores,
    o sentimento de nostalgia em relação ao
    governo de Correa (2007 a 2017), quan-
    do as taxas de homicídio eram baixas e
    o boom no mercado de commodities per-
    mitiu retirar milhões de equatorianos da
    situação de pobreza. “Vamos ter aquela
    pátria novamente, com esperança, digni-
    dade e segurança”, discursou a candidata
    após o encerramento da votação."

    leia a reportagem de RODRIGO MARTINS 

     

    BaianaSystem & Buguinha Dub –Navio



    Vem de Angola e abençoa, padre, qualquer pessoa
    Planta, mas quem manda no navio tá na proa
    Planta, mas quem manda no Brasil tá de boa
    Planta, mas quem manda, manda

    Deu no New York Times:: Léa Garcia, Who Raised Black Actors’ Profile in Brazil, Dies at 90

     A black-and-white photo of the actress Léa Garcia, wearing a flowing dress and with long dark hair, sitting on a hillside and looking down on a Brazilian beach.


    "Still, laboring to change racial perceptions in the world of film and television involved tremendous perseverance and discipline. “Much more was demanded of us,” she told Ela. “We had to arrive with the text on the tip of our tongue, always smelling good and elegant. Others could be wrong. We could not. We could play subservient characters, but we needed to show that we ourselves were not.”"

    read obit by alex williams>>> 

    Léa Garcia, Who Raised Black Actors’ Profile in Brazil, Dies at 90 – DNyuz

    terça-feira, agosto 29, 2023

    inverno em paquetá


     

    Lana Bittencourt - Se Todos Fossem Iguais A Você (Tom & Vinicius)

    IN MEMORIAM LANA BITTENCOURT 

    Rastro de sangue

     

     A execução da ialorixá Bernadete Pacífico é mais um capítulo da violenta novela que assombra os baianos

     

     

     "Antônio Lima classifica como um
    “grande mal-entendido” o discurso de
    que o papel da polícia é combater crime,
    ainda que se produza violência, narrativa
    que, muitas vezes, é adotada também por
    governadores. “É, no fundo, não mexer
    na estrutura. E mexer estruturalmente
    significa produzir algum tipo de contro-
    le, observar e fiscalizar o serviço da po-
    lícia, exigindo, por exemplo, como meta
    de desempenho, a redução da letalidade”,
    afirma. “Somos um país recordista de ho-
    micídios, que também tem a polícia mais
    violenta. Esses números fazem parte de
    um mesmo fenômeno. A gente olha a po-
    lícia combater determinadas facções e
    acha que isso vai reduzir os homicídios,
    quando, na verdade, só aumenta”, acres-
    centa Possas, lembrando que, para pensar
    no problema da violência na Bahia, assim
    como no País como um todo, é preciso repensar o papel da polícia na sociedade.

    LEIA REPORTAGEM DE FABIOLA MENDONÇA 

    Dá pena Urgente



    CAROL ITO

     

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    Esse maldito governo comunista


     
     

      

    JORGE O MAU

     

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    - Tempo de mortos-vivos

     

    Muniz Sodré

    O tema dos zumbis tem sido recorrente no imaginário atual. Nada da qualidade de um clássico do horror como "A Noite dos Mortos Vivos" (1968), de Georges Romero, nem da comédia "Os Mortos não Morrem" (2019), de Jim Jarmusch, mas de uma profusão de livros, filmes e séries que deixa entrever uma estranheza de época: além do espetáculo, esse enredo espaventoso ajuda a correr voz entre atores da vida pública.
     
    No âmbito partidário, pergunta-se qual o potencial de uma militância semimorta, porém, com suposto amplo capital político. É bem o caso do ex-mandatário: uma interdição a prazo fixo, cujos efeitos ultrapassam o formalismo jurídico do ato, considerando-se o uso da expressão "bolsonarismo" (golpismo, milicianismo) como presença moribunda de algo politicamente significativo.
    Vale, assim, retomar a conhecida referência de Gramsci ao interregno social, em que "o velho morre e o novo não pode nascer" ("Cadernos do Cárcere"). O pensador italiano considera "morbosa" essa circunstância, exemplificada na separação entre massas e partidos tradicionais. Entre nós, vem ocorrendo desde o fim da ditadura civil-militar.
     
    Fica implícita uma advertência contra a possibilidade de fenômenos monstruosos. É que o sofrimento material e psíquico dos pobres pode encontrar alguma saída expressiva nos discursos bárbaros da ultradireita. Explica-se: o pensamento progressista oriundo do racionalismo letrado não consegue comunicar-se com as formas moleculares da pobreza. Chovem no molhado os intelectuais eurocentrados que Gramsci denominou de "moscas varejeiras", por apenas sobrevoarem as aspirações das massas.
     
    O interregno é feito de indeterminação entre vida e morte. Isso caracteriza mutações em tecnologia e em condições de existência no novo desenho social. Daí a temática obsessiva dos zumbis no imaginário, intensificada pela percepção coletiva de uma ameaça latente de vírus, fungos e microrganismos à espécie humana. Semimorto, determinado patógeno (Covid-19) é mais letal do que plenamente vivo. Igualmente, no plano político, dá-se o retorno do que se supunha morto em termos civilizatórios, exumado dos túmulos da sociedade civil pelo neobarbarismo ascendente.
    Por isso, a "deszumbificação" da sociedade não é figura de linguagem, mas estratégia cultural de uma contraofensiva política.
     
    O inelegível garante que "não está morto politicamente". Tem meia razão, pois, semimorto, logo finalmente mito, zanza como zumbi à cata de ex-votos dos romeiros de expectativas frustradas: na prática, o fluxo exorbitante de Pix dos beatos, sangue de patriotários. Mas, oficialmente, é alimentado por vampiros de fundos públicos, na falta de coisa viva por inteiro, algo penoso de se encontrar fora da febre morbosa do interregno.
     
    FOLHA



    Asha Puthli "The Devil Is Loose" Original Version 1976



    Woo him all day by singing the blues
    Dine him all night by drinkining the booze

    Oh the devil is loose

    segunda-feira, agosto 28, 2023

    Carlos Gonzaga - Oh! Carol (in memoriam)



    Eu não sei viver sem teu carinho
    Não me deixe amor
    Sou ave sem ninho
    Sem o teu calor


     

    Ilustrador do Diário ganha dois troféus no 50º Salão de Humo

     

    Charge é inspirada em pintura clássica de Norman Rockwell (IMAGEM: Fernandes) Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra

     

    "Com a elaboração do cartum vencedor, Fernandes quis fazer um alerta sobre o avanço da Inteligência Artificial. O desenho é claramente inspirado na pintura Autorretrato Triplo, criada pelo pintor e ilustrador norte-americano Norman Rockwell (1894-1978), publicada na capa do jornal The Saturday Evening Post de 13 de fevereiro de 1960. Na versão feita pelo artista brasileiro, um robô se olha no espelho para capturar suas feições e se enxerga como ser humano.

    Já a caricatura idealizada por Fernandes e premiada ontem à noite em Piracicaba mostra o cantor e compositor baiano Gilberto Gil, que recentemente completou 81 anos. “Tinha feito ela a lápis preto e acabei gostando. Resolvi refazer colorida para o Salão. Além disso gosto muito do Gil”, conta o ilustrador ao ser questionado sobre as razões da escolha do personagem."


    leia mais>> 

    Ilustrador do Diário ganha dois troféus no 50º Salão de Humor - 27/08/2023 | Diário do Grande ABC

    Al Green - Perfect Day (Lou Reed)



    i´m glad i spent it with you

    How the Internet Went to Threads

     

     

    "After a few days on Threads, I couldn’t shake off the pervasive sense that this platform is a playground for powerful institutions, consumer brands, and celebrities. It’s not for me.

    But it needs me. Or, to put it differently, it needs a lot of people like me. Because Nike wants a captive audience. So somebody needs to play the role of captive.

    Maybe some people like getting tied up in ropes and chains—or so I’ve heard. But I’m not one of them."


    read article by Ted Gioia​

    How the Internet Went to Threads - by Ted Gioia

    Torcedores Ilustres

     
    SERGIO AUGUSTO 
     
    Prestes a escrever a história do Botafogo para uma coletânea de livros sobre futebol, deparei, na vitrine de um sebo na Zona do Sul do Rio, com um raro exemplar do Livro de Cabeceira do Homem, datado de 1968. Sucesso editorial da Civilização Brasileira, os livros de cabeceira saíam periodicamente, como se fossem revistas, só que espessas e dotadas de lombada. Não perdia uma edição, mas aquela, justamente aquela, publicada 35 anos antes, eu havia perdido. 
     
    Cochilo inexplicável—e talvez imperdoável—pois em sua capa reluzia, ocupando-a quase por inteiro, o escudo do meu Botafogo. Tudo bem, o Botafogo fazia jus à deferência: estava no auge, conquistara o último campeonato carioca, seria em breve bicampeão, mas um detalhe me intrigava: por que haviam colado o rosto de Orson Welles no meio de sua icástica estrela solitária? 
     
    Apesar de destaque na edição, como personagem de um texto do crítico e dramaturgo britânico Kenneth Tynan, Welles nada tinha a ver com futebol, muito menos com o Botafogo, só obliquamente presente numa reportagem com Carlos Roberto, o “carregador de piano” de Gerson no meio de campo alvinegro recém-convocado para a Seleção Brasileira. 
     
    Era, portanto, uma capa sincrética, fundindo coisas aparentemente disparatadas, e apenas cabível se Welles tivesse se convertido em torcedor do Botafogo quando por aqui circulou durante seis meses em 1942. 
     
    Sem prova alguma a esse respeito, mas instigado por uma legendária crônica de Paulo Mendes Campos em que ele especulava sobre as possíveis paixões clubísticas de artistas, escritores e poetas do passado (Michelangelo, Stendhal, Dostoievsky e Rimbaud, por exemplo, seriam botafoguenses; Mozart, Flaubert, Baudelaire e Machado de Assis torceriam pelo Fluminense; Da Vinci, Balzac, Beethoven, Tolstoi e Camões, pelo Flamengo), arrisquei abrir o pimeiro capítulo de meu livro com esta desafiadora pergunta: “E se eu lhe dissesse que Orson Welles era botafoguense?”
     
    O livro já estava praticamente pronto quando meu saudoso amigo Nelson Paes Leme, após ler os originais do primeiro capítulo, me convenceu a acrescentar-lhe uma história de que eu nunca ouvira falar, mas ele sim, contada por seu botafoguense pai, o advogado Luiz Paes Leme, célebre por ter sido um dos fundadores da UNE (União Nacional dos Estudantes). 
     
    Atraído à Festa da Mocidade, megaevento destinado a angariar fundos para a luta da estudantada contra a ditadura getulista, Welles, já então filmando o documentário It’s All True na cidade, não só participou animadamente da festa como de lá saiu conquistado pela torcida jovem do Glorioso. 
     
    Sem contar que, enquanto esteve por aqui, o cineasta foi o tempo todo pageado por um botafoguense histórico, o poeta Vinicius de Moraes, bom de catequese.
     
    ESTADÃO
     
    Image

    domingo, agosto 27, 2023

    inverno em paquetá


     

    Bicho Papuda



    NANDO MOTTA
     

     
    QUINHO   
     


    AMARILDO

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    Carlos Gonzaga - Bat Masterson (in memoriam)



    No velho Oeste ele nasceu E entre bravos se criou

    How Politics Poisoned the Evangelical Church

     

     "How did this happen? For generations, white evangelicals have cultivated a narrative pitting courageous, God-fearing Christians against a wicked society that wants to expunge the Almighty from public life. Having convinced so many evangelicals that the next election could trigger the nation’s demise, Christian leaders effectively turned thousands of churches into unwitting cells in a loosely organized, hazily defined, existentially urgent movement—the types of places where paranoia and falsehoods flourish and people turn on one another.


    “Hands down, the biggest challenge facing the Church right now is the misinformation and disinformation coming in from the outside,” Brown said.


    Because of this, the pastor told me, he can no longer justify a passive approach from the pulpit. The Church is becoming radicalized—and pastors who don’t address this fact head-on are only contributing to the problem. He understands their reluctance. They would rather keep the peace than risk alienating anyone. The irony, Brown said, is that by pretending that a clash of Christian worldviews isn’t happening, these pastors risk losing credibility with members who can see it unfolding inside their own church."

    READ STORY BY TIM ALBERTA

     

     

    Rosario no retrovisor



    ALVES

     

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    Quinho, chargista do EM, vence o Salão de Humor de Piracicaba

     ilustração de quinho que venceu o salão de humor de piracica

     

    "Fiz um jovem correndo atrás do dinheiro, com o tempo em seu bolso. Ao mesmo tempo, ele está olhando para o futuro, quando já seria maduro e com o dinheiro no bolso. Mas logo ele se depara com sua imagem mais velha correndo atrás do tempo que perdeu quando estava correndo atrás de dinheiro. É um ciclo que não se fecha”, explica Quinho."
     
    leia reportagem de carolina ramos

    Quinho, chargista do EM, vence o Salão de Humor de Piracicaba - Cultura - Estado de Minas

    Primeiro passo na Educação

     

     

     "A reforma do ensino médio está suspen-
    sa. O MEC abriu uma consulta pública pa-
    ra definir o que fazer com o problema pos-
    to. Já estava em implantação desde o ano
    passado, com previsão de impacto na pro-
    va do Enem a partir de 2024, mas, diante
    da reação de setores da sociedade, o MEC
    resolveu postergar. Em recente entrevis-
    ta ao programa Roda Viva, Camilo Santa-
    na reconheceu problemas no NEM, mas
    não deixou claro o que pretende fazer. “Re-
    conhecemos que há graves erros no Novo
    Ensino Médio, problemas na implemen-
    tação, na infraestrutura, na formação de
    professores, na redução da carga horária.
    Precisamos criar uma escola mais atrati-
    va, mais criativa, mais acolhedora, que es-
    timule, que adapte a formação da qualifi-
    cação profissional para os jovens. Vamos
    apresentar uma grande proposta de nova

     política para o ensino médio que fortale-
    ça a qualidade da educação e que ofereça
    a escola em tempo integral profissionali-
    zante”, disse, acrescentando que há pou-
    co mais de um mês foi lançada a nova po-
    lítica de escola em tempo integral do MEC
    e que o projeto está tramitando no Con-
    gresso Nacional em regime de urgência.
    Para o ensino superior, o MEC
    ainda não apresentou projeto
    algum para as universidades,
    que sofreram com a asfixia fi-
    nanceira imposta por Temer e
    Bolsonaro, período apontado
    como um dos mais nocivos para o ensino
    superior e também marcado por denún-
    cias de corrupção. Um dos cinco minis-
    tros da Educação no governo do ex-capi-
    tão, Milton Ribeiro foi acusado de man-
    ter um “gabinete paralelo” na Pasta, en-
    volvendo pastores evangélicos sem vín-
    culo com o MEC, os quais recebiam pro-
    pina de prefeitos em troca de repasses de
    verbas federais para educação."

    LEIA REPORTAGEM DE FABIOLA MENDONÇA

     

    Dia do Patriota



    IOTTI

     

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    Passaporte apreendido


    CELLUS 
     
     

     

     DASSILVA

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