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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, abril 26, 2025

    Francis: the Fantasy of Church Renewal in a Time of Monsters

     

    "Bergoglio played an important role in articulating a new ‘middle ground’ between church traditionalists and the liberationists—a kind of theological ‘third way’. As I argued in an earlier piece on Rebel, it was only after the defeat of liberation theology that opponents within the Church ‘began to endorse some of the language of the movement’ while ‘emptying [them] of their class-based political vision’. The precondition for Bergoglio adopting the role of a critic of ‘unbridled capitalism’ was the success of Rome’s counter-offensive against liberation theology.

    Long before he ascended to Rome, Francis had advocated a theology of class reconciliation, of ‘persuad[ing] the rich to surrender power rather than help the poor to take control of their own destiny.’ The source for this was not liberation theology, but the well-known social teachings of Vatican II. Even John Paul had insisted that ‘the development of a more harmonious society is going to require both forgiveness from the poor, for past exploitation, and sacrifice from the rich.’ Francis’s articulation of this well-worn perspective stood out more conspicuously in a neoliberal world, where public discourse was everywhere saturated by the worship of market forces. One sceptic rightly pointed out that in his calls for solidarity between rich and poor and the amelioration of capitalism’s ‘excesses’ Bergoglio had ‘moved from the right to the middle not the left.’

    The outlook he brought to Rome was almost explicitly a Catholic articulation of ‘third way’ politics. That Francis’s advocacy of a ‘humane capitalism’ mark him out as a radical iconoclast on the global stage only shows how far politics have lurched to the right in the post-crash period."

    MORE IN THE ARTICLE BY BRIAN KELLY

    Francis: the Fantasy of Church Renewal in a Time of Monsters - CounterPunch.org

    Harvard University



    AMORIM

     

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    PALAVRAS

     

     Se nos aproximarmos da natureza e do meio ambiente sem nos abrimos para o espanto e a maravilha, se em nosso relacionamento com o mundo não falarmos mais a língua da fraternidade e da beleza , nossa atitude será a de mestres, consumidores, exploradores implacáveis, incapazes de colocar limites sobre nossas necessidades imediatas. Por outro lado, se nos sentirmos unidos intimamente com tudo que existe, então a sobriedade e o cuidado brotarão espontaneamente. 

    - Francisco.



     

    The emperor has no clothes



    MIKE LUKOVICH

     H

    Frank Sinatra — Reflecting on the 70th Anniversary of “In the Wee Small Hours”

     

     "Frank Sinatra’s ninth studio album and overall artistic achievement In the Wee Small Hours remains among pop music’s most lusciously atmospheric recordings, its arrangements humming with a unique poetry all their own. An early prototype of the soon-to-be-popularized “concept” album, In the Wee Small Hours unites its 16 haunting tracks with a shared theme of melancholy, experienced, it would seem, while smoking ragged, filterless cigarettes beneath the ghostly indigo glow of ancient streetlamps, along an empty street late at night, while the rest of the world is fast asleep. "

    READ REVIEW BY ARDEN GREEN

    Frank Sinatra — Reflecting on the 70th Anniversary of “In the Wee Small Hours” | Under the Radar | Music Blog for the Indie Music Magazine

    sexta-feira, abril 25, 2025

    Cristina | Uma canção desnaturada (Chico Buarque)



    Tornar azeite o leite
    Do peito que mirraste
    No chão que engatinhaste
    Salpicar mil cacos de vidro
    Pelo cordão perdido
    Te recolher pra sempre
    À escuridão do ventre, curuminha
    De onde não deverias
    Nunca ter saído

    quinta-feira, abril 24, 2025


     

    Violinos tristes ao fundo



    MARTINEZ

     

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    Edy - Eu Não Quero Dizer Nada (IN MEMORIAM)



    Já é quase meia noite (meu amor)
    No relógio do edifício (onde estou)
    No aterro do Flamengo
    Mas você é tão legal

     

     

    AS DÚVIDAS SOBRE A CIRURGIA DE BOLSONARO

     

    LUIS NASSIF

     
    A imprensa em Brasília deve aos seus leitores uma investigação sobre o Hospital DF Star. O que está ocorrendo entre o hospital e Jair Bolsonaro não obedece a normas básicas de medicina.
    Vamos a um Xadrez sobre as relações entre as cirurgias de Bolsonaro e as crises políticas que ele enfrenta.
    Peça 1 – as cirurgias de Bolsonaro em momentos políticos críticos
    A eleição de Bolsonaro foi garantida pela facada e pelas cirurgias a que foi submetido. Depois disso, sofreu outras cirurgias coincidindo com momentos de agravamento de crises políticas. Em todos os episódios, seu primeiro movimento pós-cirúrgico era aparecer de barriga de fora, em foto, expondo de forma quase pornográfica sua situação. Em uma das fotos, há uma simulação óbvia da foto “A Lamentação Sobre Cristo Morto”, do pintor italiano Andrea Mantegna. Até a presença de pessoa ao lado direito dele a foto copia.
    25.09.2020 – aumentou a crise política com o Congresso, com as manobras do governo em relação às vacinas,
    03.07.2021 – alta da inflação, perda de emprego, a CPI do Covid em pleno andamento, a omissão do governo para fornecimento de insumo aos estados, as denúncias sobre corrupção na compra de vacinas e declarações de guerra ao sistema eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal.
    Agora, chegou-se ao ponto mais crítico: o início do julgamento de Bolsonaro. Qual a melhor forma de defender-se, segundo os padrões pouco corajosos de Bolsonaro: fazer-se de vítima.
    Peça 2 – a crise em Natal
    A equipe médica que o atendeu em Natal deu entrevista coletiva no dia 12 de abril descartando a necessidade de uma cirurgia e sustentando que o tratamento médico já melhorara a situação de Bolsonaro. Bastaria a continuidade do tratamento para normalizar sua situação. A alegação para a transferência para Brasília foi a de que Bolsonaro queria ficar mais perto da família.
    Na viagem, esbanjou sorrisos e corações.
    Peça 2 – a troca programada do cirurgião
    Em Brasília, surpresa! Uma cirurgia já acertada com um novo médico, Cláudio Birolini, apresentado à imprensa como “ próximo da ex-primeira dama Michele Bolsonaro”, descartando o cirurgião-geral Antonio Luiz Macedo, que o operou nas quatro vezes anteriores. Ou seja, um dia depois da ocorrência em Natal, e da melhora de Bolsonaro, já havia sido escolhido o novo cirurgião e marcada a cirurgia. Tudo isso coincidindo com o próximo julgamento de Bolsonaro.
    Não se toma uma decisão dessa ordem da noite para o dia. E qual o conhecimento médico de Michelle para dar uma ordem de tamanha responsabilidade – sem uma reclamação sequer dos filhos? Sabendo-se do histórico de conflitos entre filhos e Michelle, é evidente que a troca obedeceu a um consenso familiar prévio.
    Peça 3 – a urgência improvisada
    De repente, o paciente que, segundo os médicos de Natal, já estava em processo de melhora, foi submetido a uma cirurgia de 12 horas no dia seguinte à sua chegada no hospital.
    Na entrevista coletiva, o cardiologista da equipe, Leandro Echenique, deu o tom da suposta gravidade da situação:
    “Isso (a resposta do organismo do paciente) pode levar a uma série de intercorrências. Aumenta o risco de algumas infecções, de precisar de medicamentos para controlar a pressão. Há um aumento do risco de trombose, problemas de coagulação do sangue. O pulmão, a gente acaba tendo um cuidado específico […] Todas as medidas preventivas serão tomadas, por isso que ele se encontra na UTI neste momento”.
    Peça 4 – a surpreendente recuperação
    Segundo o próprio médico, na manhã do dia seguinte, o paciente que corria riscos de trombose, coagulação e o escambau, já fazia “piadinhas” com os médicos. À tarde, Michele entrou no quarto de Bolsonaro e o fotografou fazendo sinal de positivo.
    Havia a orientação de repouso e isolamento absoluto. No entanto, o hospital permitiu a livre movimentação de políticos e familiares dentro da UTI, e até a gravação de uma live – repito: dentro da UTI! -para ajudar a vender um capacete de grafeno, da empresa da qual é sócio, e para receber políticos.
    O comercial do capacete foi acompanhado por dois filhos e por Nelson Piquet, com autorização do hospital. No início da transmissão, os filhos disseram que Bolsonaro evitaria falar, devido à recuperação da cirurgia. Mas o doente de cirurgia gravíssima fugiu ao enredo e falou por diversas vezes na live. Volte um pouco, leia os alertas do médico no ítem 4 e veja se guarda qualquer lógica com a live em família.
    Peça 5 – à guiza de inconclusão
    Como foi possível esse livre trânsito de pessoas na UTI, depois de uma cirurgia complexa de 12 horas e de todos os alertas da equipe sobre riscos pós-cirúrgicos?
    Tem algo de estranho nessa história, que talvez confirme as avaliações dos sistemas de Inteligência Artificial, em cima das fotos de Bolsonaro.
    Há várias hipóteses:
    Bolsonaro precisaria mesmo de uma nova cirurgia e tratou-se de escolher o melhor momento para utilizá-la como atenuante à ação do Supremo.
    Bolsonaro é extremamente sensível a pressões, e sofre efeitos psicossomáticos que se refletem no seus intestino.
    Em qualquer das hipóteses, houve a dramatização da cirurgia pela equipe médica.
    Seja qual for a hipótese, os bravos colegas de Brasilia nos devem uma investigação mais apurada e in loco.

    quarta-feira, abril 23, 2025

    Biden physically spent, mentally confused and out of touch throughout the campaign

     

    JEFFREY ST. CLAIR

     + In his new book on the 2024 election, Uncharted: How Trump Beat Biden, Harris and the Odds in the Wildest Campaign in History, Chris Whipple gets Ron Klain, Biden’s former chief of staff, to paint Biden as physically spent, mentally confused and out of touch throughout the campaign, and at one point seemed to believe himself to be the head of NATO instead of the US.

    + Here’s Whipple’s account of the preparation for Biden’s debate with Trump:

    At his first meeting with Biden in Aspen Lodge, the president’s cabin, Klain was startled. He’d never seen him so exhausted and out of it. Biden was unaware of what was happening in his own campaign. Halfway through the session, the president excused himself and went off to sit by the pool.

    That evening Biden met again with Klain and his team, [Biden aides] Mike Donilon, Steve Richetti, and Bruce Reed. ‘We sat around the table,’ said Klain. ‘[Biden] had answers on cards, and he was just extremely exhausted. And I was struck by how out of touch with American politics he was. He was just very, very focused on his interactions with NATO leaders.’

    Klain wondered half-seriously if Biden thought he was president of NATO instead of the US. ‘He just became very enraptured with being the head of Nato,’ he said. That wouldn’t help him on Capitol Hill because, as Klain noted, ‘domestic political leaders don’t really care what [Emmanuel] Macron and [Olaf] Scholz think.’



    25 minutes into the second mock debate, the president was done for the day. ‘I’m just too tired to continue and I’m afraid of losing my voice here and I feel bad,’ he said. ‘I just need some sleep. I’ll be fine tomorrow.’ He went off to bed.

    The president was fatigued, befuddled, and disengaged. Klain feared the debate with Trump would be a nationally televised disaster.

     

    terça-feira, abril 22, 2025

    E agora, Jesus?

    GALVÃO
     

     

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    The secession of the billionaire class

     

     


    "The billionaire class doesn’t care if producers raise their prices, because prices mean almost nothing to them. They aren’t concerned about retirement savings, because they don’t have to prepare for retirement.

    If they’re preparing for anything, it’s the “event,” as they call it — the thing that will cause them to secede even further from the rest of the world into isolated, sanitized survival chambers. The “event” could be massive social unrest, an unstoppable virus, a malicious computer hack that takes everything down, or environmental collapse.

    Taking their cue from Musk, they’re considering ever more elaborate escape routes — colonies on Mars, solar-powered SeaPods, anti-aging health-span extenders, and uploading their minds into supercomputers.

    For America’s billionaires, the future of technology has less to do with making the world a better place than escaping from the rest of us."

    READ ARTICLE BY ROBERT REICH

    The secession of the billionaire class - Robert Reich


     

    Mario Vargas Llosa



    KLEBER

     

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    Marquinhos de Oswaldo Cruz, Velha Guarda da Portela - Raiz da Memória

    segunda-feira, abril 21, 2025

    paquetá


     

    Tiradentes


    KLEBER

     

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    A Suprema Ceia na páscoa mais cara

    AROEIRA
     
     
     
    CAZO

    FREDY VARELA
     

     
    LAERTE
     

     

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    Cristina Buarque - Resposta ao Tempo

     

     


     CRISTINA BUARQUE  

    Resposta ao Tempo  

    (Cristovão Bastos - Aldir Blanc) 

    violão ThiagoPrata 

    filmagem Zeca Ferreir

     

     

    domingo, abril 20, 2025

    Morre Cristina Buarque, pescadora de pérolas do samba e cantora de nome feito sem usar fama de ‘irmã do Chico’

     

     

    MAURO FERREIRA

    Se Cristina Buarque não tivesse sido uma cantora avessa aos holofotes, como a caracterizou o filho Zeca Ferreira em rede social ao comunicar a morte da mãe na manhã de hoje, talvez a artista tivesse ficado ressentida com o fato de Cauby Peixoto (1931 – 2016) ter se apropriado de Bastidores, a canção de 1980 que o irmão de Cristina, um certo Chico Buarque, compusera para ela.

    Contudo, Maria Christina Buarque de Hollanda (23 de dezembro de 1950 – 20 de abril de 2025) jamais se importou com o estouro de Cauby. Preferia o coro e a discrição das vocalistas ao protagonismo das cantoras estelares.

    Mas, sim, Cristina Buarque foi uma cantora e, para quem entende que a grandeza do canto independente do tamanho da voz, ela foi uma grande cantora que também fica imortalizada como hábil pescadora de pérolas da música brasileira, em especial do samba.

    É essa a imagem que fica da artista na manhã deste domingo de Páscoa quando começa a se espalhar nas redes sociais e na imprensa a notícia da morte de Cristina Buarque, aos 74 anos, em decorrência de complicações de um câncer de mama que vinha tratando há tempos.

    Cantora de origem paulistana e criação carioca que viveu os últimos anos em Paquetá (RJ), onde comandava afamada roda de samba, a irmã de Chico Buarque entrou em cena em 1967 – se apresentando somente como Cristina – como convidada do compositor paulista Paulo Vanzolini (1924 – 2013) no álbum Onze sambas e uma capoeira (1967), dando voz ao samba Chorava no meio da rua, de Vanzolini.

    No embalo, Cristina dividiu com Chico Buarque a interpretação do samba-canção Sem fantasia (1968), no terceiro álbum do cantor. Daí em diante, a cantora trilhou o próprio caminho sem jamais se aproveitar do prestígio e da fama do irmão. E a trilha seguida por Cristina foi o samba dos bambas da velha guarda.

    Já no primeiro álbum, Cristina, lançado em 1974, a cantora deu voz a sambas de Cartola (1908 – 1980), Manacéa (1921 – 1995), Noel Rosa (1910 – 1937), Ismael Silva (1905 – 1978) e Ivone Lara (1922 – 2018), entre outros desbravadores do terreirão do samba.

    Foi pela voz pequena, devotada e respeitada de Cristina que, no disco de 1974, o Brasil realmente conheceu o samba Quantas lágrimas (1970), obra-prima do compositor Manacéa, também autor do samba Sempre teu amor (1963), revivido por Cristina na abertura do segundo álbum da artista, Prato e faca, gravado com arranjos do pianista José Briamonte e editado em 1976.

    Farol para cantoras como Marisa Monte e Mônica Salmaso, a discografia de Cristina Buarque sempre guardou joias do baú do samba. Foi no álbum Prato e faca, por exemplo, que Marisa Monte conheceu Esta melodia (Bubu da Portela e Jamelão, 1959), samba ao qual daria projeção ao regravá-lo no disco Verde, anil, amarelo, cor-de-rosa e carvão (1994), lançado por Marisa 20 anos após o LP de Cristina.

    A coerência da discografia referencial de Cristina Buarque ficou atestada em em álbuns posteriores como Arrebém (1978), Vejo amanhecer (1980), Cristina (1981) e Resgate (1994). A obra da cantora inclui álbuns em tributos aos compositores Wilson Baptista (1913 – 1968) e Candeia (1935 – 1978).

    A partir de 1995, ano em que gravou com Henrique Cazes um disco com músicas de Noel Rosa, Cristina incorporou o famoso sobrenome Buarque à identidade artística, ciente de que todo mundo já sabia que ela nunca se beneficiou do parentesco próximo com Chico.

    Para os bambas do samba, Maria Christina Buarque de Hollanda sempre foi grande nome da música brasileira pela devoção, respeito e reverência com que abordou o repertório da velha guarda. 

     

    GLOBO 

     Cristina Buarque (à direita) com Mart'nália em 2011 — Foto: Reprodução / Blog do escritor Rodrigo Alzuguir

    Cristina Buarque (à direita) com Mart'nália em 2011 — Foto: Reprodução / Blog do escritor Rodrigo Alzuguir


     

    A PASCOA de FRAGA





     FRAGA

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    no meu quintal | in my garden

     



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