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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, fevereiro 24, 2024

    3 x Sombras




     

    Tiganá Santana - Milagre Dos Peixes (Milton Nascimento - Fernando Brandt)



    Eu vejo esses peixes e vou de coração
    Eu vejo essas matas e vou de coração à natureza

    How platforms killed Pitchfork

     How platforms killed Pitchfork

     ] "Before Spotify, when presented with a new album, we would ask: why listen to this? After Spotify, we asked: why not?

    It’s hard to overstate what a challenge this posed to music criticism. As consumers of music, we came to Pitchfork to ask one question — is this worth listening to? — and got an entire education in return. But with the arrival of streaming music that question lost its meaning, and suddenly we had fewer and fewer reasons to seek out criticism"


    read analysis by CASEY NEWTON

    ZIAD IN GAZA

     

    Out of all the reasons why I couldn’t sleep, severe cold was the strongest. No matter what I do, it goes directly to my bones. I remember a few days ago, how heavy the rain was. When I went out, the water was running in the street, creating a barrier. You could go deep into water almost up to your knees. All I wanted was to cross the few steps to reach the other side, but could not. So I decided to walk, hoping I will find a way across. I kept walking for a long time until I reached an area far away. I saw a guy I know on the other side trying to come into mine. We started screaming at each other.

    “Isn’t life funny?” he said. “I want to come into your side while you are trying to come into mine.”

    “Do you remember those riddles about crossing the river?” I yelled. “It seems that this is one of them.”

    We kept walking until we reached an area where the water level was low and some people have placed big rocks for others to step on to cross. When he finally reached my side, I asked him what he was doing.

    “Well, some of our relatives are staying in a tent,” he said. “I want to go get them to stay with us until the rain is over.”

    “Haven’t you told me that you have seven families with you right now?”

    “Yes, but we have no other option.”

    I moved aside to let a man holding a child in his arms cross. I kept anxiously looking at him while he stepped over the rocks to the other side, hoping the child wouldn’t fall. After he passed, I exchanged a few words with the guy and then crossed to the other side myself.

     

    Damares usa cantora gospel e fake news para abrir caminho de missões de evangelização no Marajó

     

     

     "Nas redes sociais, Aymée Rocha apareceu em postagem do pastor Lucas Hayashi, da Zion Church, em campanha para que a música “Evangelho dos Fariseus” toque na final do show de talentos do Deezer. E, a partir daí, surgem as suspeitas de que todo o esquema narrativo e midiático serve para abrir o caminho das missões evangélicas no Marajó.

    Hayashi é justamente o pastor que, em setembro de 2023, após viagem ao Marajó, voltou alertando em alto e bom som que a ilha amazônica estava infestada de casos de abuso sexual de crianças.

    De acordo com o seu próprio site, a igreja Zion Church de Hayashi tem como um dos principais objetivos o de reunir doações para financiar as chamadas “missões de evangelização”. E, convenhamos, uma denúncia de que a população inteira de um enorme arquipélago nos rincões do Brasil seria conivente com um esquema hediondo de abuso infantil pode ser um combustível e tanto para agregar tais doações. "


    leia reportagem de Raphael Sanz

    Não ultrapsse a linha vermelha

    AMORIM
     
     
     
    CELLUS 

     
     

     

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    Gilberto Gil - “Chiclete Com Banana" - (Gordurinha-Almira Castilho)



    Só ponho bebop no meu samba
    Quando o tio Sam pegar no tamborim
    Quando ele pegar no pandeiro e no zabumba
    Quando ele entender que o samba não é rumba
    Aí eu vou misturar Miami com Copacabana
    Chicletes eu misturo com banana
    E o meu samba vai ficar assim

    YOKO REVISITADA

     

     

    Viúva de Lennon é tema de uma mostra em Londres
    que a celebra como pioneira do feminismo na cena
    artística e propõe uma nova visão sobre sua relação
    com o beatle   

     POR FELIPE BRANCO CRUZ

     https://textosdoblog0news.blogspot.com/2024/02/yoko-revisitada.html 

     

    O GATILHO DA INDIFERENÇA

     

     
     "O único beneficiário de uma conflagra-
    ção regional é o primeiro-ministro de Is-
    rael, Benjamin Netanyahu. Quanto maio-
    res as chances de o conflito envolver ou-
    tras nações do Oriente Médio, mais forte
    se torna o argumento em favor da manu-
    tenção de um governo de coalização na-
    cional, o que adiaria não só o fim do man-
    dato de Bibi, a quem a maioria dos compa-
    triotas culpa pelos atos do Hamas em 7 de
    outubro, mas o afastaria por tempo inde-
    terminado do acerto de contas com a Jus-
    tiça israelense, em decorrência das acusa-
    ções de corrupção. Netanyahu agradece e
    mantém o fósforo aceso perto do rastilho
    de pólvora. O Parlamento israelense aca-
    ba de aprovar um aumento de 15 bilhões
    de dólares (cerca de 75 bilhões de reais)
    no orçamento militar, para fazer frente à
    promessa de uma longa operação em Ga-
    za, sem data para acabar."

    LEIA ARTIGO DE SERGIO LIRIO

    sexta-feira, fevereiro 23, 2024

    ZIAD IN GAZA

     The only thing worse than complete desperation is desperation mixed with hope. It is like someone is putting your head underwater to drown, and then they pull your head up for a couple of seconds to take a breath, then push it underwater again. That is what we are going through, one bitter moment after another with a hint of positivity.

    Wide awake, I couldn’t stop thinking of all the tragedies we have been going through. It is like one of those TV shows that run for many seasons and then, when the writers are out of ideas, they come up with an illogical scenario just to kill some characters off, introduce new ones and add some “spice” to the series. It seems that the writers of my own show have gathered and thought to themselves: “How could we make his life more interesting?” Someone jumped in and said: “Well? What about we get him and his family displaced, with little food and other resources? What about putting everything he believes in to the test? Also, why only him? Why not write an event that would affect everyone around him?” It seems that this storyline was approved by the production team and they went with it. All I hope for now is a couple of mundane episodes that could be easily skipped.

     Ziad: ‘I remember a few days ago, how heavy the rain was. You could go deep into water almost up to your knees.’ Photograph: Mohammed Abed/AFP/Getty Images

    Alemanha legaliza maconha, libera cultivo em casa e vai anistiar condenados por porte da erva

     

     "A Alemanha deu um passo histórico nesta sexta-feira (23), ao aprovar a legalização do uso recreativo da maconha. O projeto de lei, proposto pelo Ministério de Saúde da Alemanha e aprovada pelo Parlamento, permitirá que maiores de 18 anos portem até 25 gramas da erva, o que equivale entre 50 e 100 baseados. Além disso, os adultos terão permissão para cultivar até três plantas em casa para uso pessoal e armazenar até 50 gramas da erva seca em suas residências.

    A Alemanha também decidiu criar “clubes sociais de cannabis”.  A partir de 1º de julho, associações sem fins lucrativos, com até 500 membros, poderão cultivar e vender maconha exclusivamente aos seus associados. Os membros desses clubes poderão adquirir até 50 gramas por mês, com uma redução para 30 gramas para os que têm entre 18 e 21 anos."


    leia mais>>

    Alemanha legaliza maconha, libera cultivo em casa e vai anistiar condenados por porte da erva - Mídia NINJA

    Crystal Palace Park


     

    Jarv Is - Children of the echo



    You say I don't communicate
    (No comment)
    I'd say it's more of a long delay
    We are all children of the echo
    And time out of joint

    Bolsonaro em silencio

    CELLUS 

    FRAGA 
     

     
    KLEBER 
     

     

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    quinta-feira, fevereiro 22, 2024

    Biden doesn'r remember

     Jeffrey St. Clair

    The Democrats now have the perfect excuse for Biden betraying nearly every promise he made during his 2020 campaign, unfortunately for them it will prove fatal to his reelction: he doesn’t remember making them. According to the Special Counsel’s report on Biden’s mishandling of classified documents, Biden is “an elderly man with a poor memory.” And the “significant” problems with his memory got “worse” over the course of the investigation to the point where Biden “did not remember when he was vice president” or “even within several years, when his son Beau died.”

    + The reasons set forth by the Special Counsel’s report for declining to prosecute Biden for illegally retaining classified documents on Afghanistan (ie., “diminished faculties”) are far more devastating to him–and the Democrats who continue to support him–than an indictment would have been. (Still, it’s worth noting that few other people are granted this kind of leniency when they have been caught with stolen material and over the course of his own political career, much of it spent writing punitive crime laws, Biden himself has rarely shown any.)

    + Even in his “diminished” condition, Biden still may have more political (if not mental) “faculties” than Harris, who spreads confusion wherever she goes, which may be why they haven’t tried to invoke the 25th Amendment…

    + Biden is learning that it’s never a good thing politically when people begin to speak of you in the past tense while you’re still alive. But fortunately for him he’ll have forgotten this morbid lesson by tomorrow morning.

    + Ginsburg, Feinstein, Pelosi, Clyburn, Biden…the most selfish generation in American politics? They clung to power longer than the segregationist Democrats Biden so admired.

    ZIAD IN GAZA

     My stomach aches, my back hurts, my knees are killing me. I cannot stop thinking, and reminding myself, that right now I am living the best scenario anyone in Gaza is living. I am privileged to be under a roof, have access to some food and water, be around some nice people – and staying alive. Other people in Gaza dream of having half of what I do.

    Still, I am not OK, I am not OK at all. I am the complete opposite of OK. I am sad, broken, hurt, humiliated and displaced.

    I close my eyes, try to focus on the blue sea I saw today, and I pray for a better tomorrow.

     

     A girl and baby walk along the beach in Rafah, southern Gaza on 16 January 2024.  Photograph: Mohammed Salem/Reuters

     

    Crystal Palace Park


     

    Academia da Berlinda - Envernizado



    olha minha flor venha pra cá que eu estou meu amor envernizado com o jeito de dançar

    The Urbicide of Gaza

     


    "If you look at images of Gaza now, instead of cities where thousands of people lived, all you’ll see is rubble. The remnants of homes and apartment buildings lie strewn about, mangled beyond recognition. Shops, hospitals, schools, universities, religious buildings, whether ancient or new (it makes little difference now)—all have been reduced to unsalvageable heaps of rock and steel, some bombed beyond recognition, legible now only in the memories of those who knew them. There is a word for when buildings and cities are destroyed as part of a campaign of ethnic cleansing: “urbicide.” It is a tactic used to make sure there is nothing left to return to, nothing that can be cherished or latched on to. Its goal is a total colonization of the landscape that erases whatever used to be."

    read article by Kate Wagner




     

    Bolsonaro e Malafaia correm para explicar grana

     

      

     

    Leonardo Sakamoto

    O que um líder de massas mais teme? Não é a prisão, mas o abandono por parte de seus seguidores, o que representaria sua morte em vida. Determinados assuntos têm mais potencial para afastar rebanhos dos seus pastores e, com isso, provocar reações imediatas para estancar o estouro da boiada - o uso do dinheiro é um deles, como vimos em dois exemplos recentes com Jair Bolsonaro e Silas Malafaia.

    Investigado por enviar R$ 800 mil aos Estados Unidos para manter seu autoexílio por lá enquanto seu golpe de Estado se desenrolava por cá, o ex-presidente teve que vir a público, através de um vídeo, distribuído em suas redes sociais, para explicar aos seus seguidores que aquilo não era crime.

    E após informar que os custos do ato pró-Bolsonaro, que será realizado em São Paulo, no dia 25 de fevereiro, seriam bancados por sua igreja, Malafaia voltou atrás e declarou que pagaria do seu próprio bolso o trio elétrico e demais gastos. Pegou mal nas redes sociais a possibilidade do dízimo dos fiéis ser usada diretamente para um evento político.

    Ser chamado de golpista não tira de Bolsonaro um mísero seguidor radical, o que é diferente de fugir do país, como fez em 30 de dezembro de 2022, e levar um dinheirão para o exterior. Coisa de gente rica, retratada como vilão em novela, bem diferente da imagem do homem simples, comedor de pão com leite condensado, que ele se esmerou em vender.

    Tampouco chamar Malafaia de agressivo ou picareta reduz o número de seus seguidores, pelo contrário, arrisco dizer que isso até aumenta. Contudo, cristãos sabem, desde o Evangelho de Mateus, capítulo 22, versículo 21, que não pega muito bem desviar para César o que foi dado a Deus.

    A questão não é que esses líderes seriam abandonados por conta dessas ações, mas não contariam com a defesa incondicional de seus seguidores - que sentiram cheiro de queimado. Em uma realidade em que a disputa do sentido simbólico se dá através das redes sociais e aplicativos de mensagem, e para isso o engajamento da massa é fundamental, o silêncio é uma sentença.

    UOL  

    Persona non grata

    BRUM 
     

     
     
    GEUVAR 
     

     
     
    RENATO MACHADO
     

     

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    ZIAD IN GAZA

      I arrived at the house of my host family to find four of my friends waiting for me. During the past couple of weeks we all ran into each other on different occasions, and since then, we have started to meet and sit together. None of us had a strong relationship before with each other (except for a married couple), but our relationship strengthened during these times. We chit-chatted for a while, until one guy said: “Look at my shirt! Look at how wrinkled it is. One thing I wish to wear is an ironed shirt. I wish I could go back to the days when I used to take my clothes to the dry cleaner.” I remember my own dry cleaner, and how trusted he was. Several times, he would give me money I forgot in the pockets of my shirts or pants. I wonder where he and his family are now and whether they are still alive.

    The words of the guy kept repeating in my head; I really wanted to do something nice for him. So, I got an idea. I went quickly and bought some coal. Coal is very expensive these days. It is the “luxurious” alternative, rather than wood, to generate heat. I bought a few pieces, and when I got back, I asked the grandmother if she could help me heat them. She generously agreed. After that, I asked her to give me the smallest frying pan she has. The frying pan was big enough for one egg. I put the coal on the frying pan and then went back.

    They all looked at me wondering where I went. I said to the guy “Take off your shirt, I think we can make your dream of having an ironed shirt come true.” I laid the shirt on the couch, and I started passing the heated frying pan over the shirt. After a long time and several trials, the shirt was “ironed”. If you saw it in a normal context, you would never wear it, but compared to its old state, it was excellent. They were all laughing, encouraging me and, most importantly, asking me to be careful and not drop any coal on the shirt and ruin it. When I finished, he wore the shirt and was very happy.

     

    Paquetá perdido no tempo


     

    BILL RYDER-JONES - I Know That It’s Like This (Baby)




    citação Gal Costa

    While I'm too much, I'll never be enough for you, I know
    It's got too late, too late to change it though
    Ah, I'm too much, love, I'll never be enough for you, I know
    And gal, if you're listening, there's something you should know
    I know that it's like this

    Gil Scott-Heron - Whitey On the Moon



    A rat done bit my sister Nell.
    (with Whitey on the moon)
    Her face and arms began to swell.
    (and Whitey's on the moon)
    I can't pay no doctor bill.
    (but Whitey's on the moon)
    Ten years from now I'll be payin' still.
    (while Whitey's on the moon)

    quarta-feira, fevereiro 21, 2024

    Bolsonaro expôs em vídeo a força dos ressentidos

     

     

     

    Maria Hermínia Tavares

    O vídeo o da reunião de Bolsonaro com seus ministros, em 22 de julho de 2022, revela mais do que a escancarada intenção de evitar a derrota eleitoral a qualquer custo, aí incluída a abolição do Estado de Direito.

    Ele desnuda também o sentimento mais entranhado do então presidente —o que lhe permite mobilizar uma parcela dos seus seguidores fiéis. O nome dessa marca de Caim é ressentimento.
    Enquanto o encontro não começava para valer, o ex-capitão, com a sua costumeira fala trôpega, ia batendo na tecla da imaginária fraude eleitoral que seus adversários estariam preparando.

    Eis que, aos 9 minutos e 56 segundos da gravação, explode em autodesprezo e amargura pela maneira como foi tratado durante sua longa experiência de deputado federal. "Baixo clero" e "gozado" são os únicos epítetos a que recorre para descrever-se e que podem ser aqui reproduzidos sem ferir as recomendações do Manual da Redação desta Folha e a sensibilidade dos leitores. O resto é um amontoado de rancorosos palavrões.

    Em romanceada biografia do líder fascista Benito Mussolini publicada na Itália em 2018 e dois anos depois no Brasil, sob o título "M, o Filho do Século", o escritor Antonio Scurati observa que o Duce foi o primeiro a perceber que podia fazer do rancor dos humilhados uma arma política.

    Por sinal, a vasta literatura sobre populismo de direita destaca a importância da mobilização de ressentimentos na costura de laços afetivos entre líderes e seguidores. Colocar-se do lado dos que se sentem injustiçados e humilhados é recurso central do apelo antielites do chefe populista.

    Tais estudos, seja no contexto europeu, seja no norte-americano, associam esses sentimentos à experiência concreta de grupos sociais que a globalização fez perder renda, emprego e posição social. No que configura um exemplo irretocável de falsa consciência, os prejudicados atribuem a sua desdita ora aos imigrantes, ora às mulheres emancipadas, ora às elites intelectuais cosmopolitas —ora, nos Estados Unidos, aos negros.

    Aqui os grupos mais sensíveis à retórica da vitimização não figuram entre os perdedores de renda ou de posição social. Talvez seu ressentimento se nutra da aspiração insatisfeita a um reconhecimento que imaginam lhes ser devido pelas elites educadas, pelos atores políticos, no meio universitário, no mundo da cultura e no território das religiões.

    De toda forma, a aptidão intuitiva de Bolsonaro para, ao falar apenas e sempre de si, vocalizar o sentimento de muitos, é o que faz dele um político cuja força não pode ser subestimada.

    FOLHA 

     

     

     

     

    ZIAD IN GAZA

     

    For the first time since this whole nightmare started, I went to the sea. I forgot how vast and blue it is. It was like meeting an old friend. Everywhere around was packed; people are everywhere. I bet if you take a photo from a bird’s view, all you are going to see is big numbers of heads in the shape of dots, with few spaces available.

    I sat on the sand and saw a big family by the shore. The women were filling buckets of water, and washing dishes and dirty clothes, while the men went shirtless into the sea with their trousers rolled up above the knees to wash.

    I saw a man and his son sleeping on a piece of cloth right under the burning sun. I felt sorry for them that they had nothing to cover their faces with. I remembered a discussion I had with Ahmad, the middle son of our host family, about his continuous back pain from sleeping on the ground. He told me that having a roof over his head when he sleeps is a thousand times better than sleeping in a tent or being displaced in schools. He said that we are really blessed.

    Ahmad keeps surprising me with his acts of kindness. A couple of days ago, he went out and gathered all the children and gave them balloons. He knows all the children, even the ones of the displaced families. And they, and their parents, know him. When he went up, his niece knocked on the door several times to tell him that children who did not get balloons have showed up. He gave her some to give to them.

    On the shore, there were many people walking. I saw a couple holding hands. I think they are really strong. The fact that they have the ability to express their affection to each other during these horrible times is impressive.

    There were also children playing with kites, but not normal ones. They were kites made of sewing thread and, instead of pieces of cloth, they had actual notebook papers with homework written on them.


    They say it is always about the perspective you have when you look or observe a certain situation. At that moment, I looked at the whole scene from the perspective of an exhausted guy crushed by the cruelty of life. I couldn’t see the beauty of the children playing, nor the couple of lovers walking or the acts of survival of displaced people to maintain the bare minimum standards of hygiene, nutrition or shelter. I only saw the empty gazes of people towards the nowhere; I saw sadness all over the place. I saw people with eyes full of tears, I saw those who are desperate for a moment of peace during these chaotic times.

    I stayed for around two hours. Then I stood up and left.


     


     

    SAMBA DE FATO & CRISTINA BUARQUE - Falou Demais (Mauro Duarte, Joao Nogueira & Paulo Cesar Pinheiro)'


    Andou falando por aí da nossa vida
    Fez o que pôde pra rasgar o meu cartaz
    Disse pro povo que meu mal era bebida
    Que nem de dar casa e comida eu fui capaz
    E agora vem você querendo aquela velha paz
    Pode esperar que eu não volto mais

    Prendam a vítima !

    ALISSON 
     

     
     
     

     
     

     

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    Elvis Costello - Shipbuilding



    It's just a rumor that was spread around town
    A telegram or a picture postcard
    Within weeks they'll be re-opening the shipyard
    And notifying the next of kin
    Once again

    Entrevista de Putin a Carlson foi peça de propaganda, mas expôs seu raciocínio da guerra

     

     

    "Mesmo sendo óbvio que os ucranianos devem ser livres para escolher o que quiserem, fato é que o país está destroçado, 20% menor, e os mortos são contados na casa das dezenas de milhares. O tudo ou nada com a Rússia parece ter sido um erro tremendo. Como aconteceu?"

    leia analise de Alvaro Machado Dias

    Putin expõe raciocínio da guerra em entrevista a Carlson – 13/02/2024 – Álvaro Machado Dias – Portal do Socorro: ceu?

    Five Places Russia Is Fighting to Break Through Ukrainian Lines

     

    "Ukraine is engaged in a desperate fight to hold back the Russian onslaught.

    Russian forces captured the longtime Ukrainian stronghold of Avdiivka before dawn on Saturday, Moscow’s first major battlefield gain since it took Bakhmut last May.

    But across the entire 600-mile long front, Ukraine is short on ammunition without renewed American military assistance, and it is struggling to replenish its own depleted forces after two years of brutal fighting.

    Russia’s assault has split into five major lines of attack, spanning towns and cities across much of the front in eastern and southern Ukraine. Here is the status of Russia’s offensive in five critical battles:"

     Five Places Russia Is Fighting to Break Through Ukrainian Lines – DNyuz:

    terça-feira, fevereiro 20, 2024

    YMA


     

    George Thorogood - No Expectations (Jagger-Richards)



    Take me to the stationAnd put me on the trainI've got no expectationsTo pass through here again

    Duas raças

     



    DORRIT HARAZIM


    Acrônimos são aquelas sopas de letras maiúsculas que costumam designar entidades de nomes compridos como IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ou Unesco (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization). Não existem para provocar emoção ou sentimento — em si, são neutros, indolores, inodoros. Exceto pelas cinco letras de WCNSF. Essas ferem, fazem chorar, causam horror e dor. Significam Wounded Child, no Surviving Family, ou Criança Ferida sem Familiares Vivos. A sigla nem existia antes do ataque terrorista do Hamas de 7 de outubro e da consequente terraplenagem da Faixa de Gaza desencadeada por Israel. Nunca fizera falta, pois em nenhuma guerra anterior a orfandade infantil fora tão maciça.

    De qualquer ângulo que se olhe, as crianças palestinas do enclave formam um capítulo à parte da desumanidade em curso. Estatísticas de guerras anteriores mundo afora registravam média de 20% de crianças do cômputo total de vítimas. Em Gaza, elas são 40%. Dados levantados pela Save the Children apontam para mais de dez crianças mutiladas por dia, com a perda de uma ou ambas as pernas. Isso há quatro meses. E talvez já chegue a 25 mil o número das que perderam ao menos um dos pais na guerra.

    Em Gaza, as crianças WCNSF abrigadas em hospitais ou junto a agências internacionais por vezes nem sequer sabem declinar o nome. Emergem mudas de algum escombro, cobertas de pó e sangue. Não choram, não demonstram medo. Estão em choque, à deriva na devastação geral. Inicia-se então uma labiríntica procura por alguma família aparentada capaz de acolher mais uma infância em ruínas. Às que têm a sorte de continuar com algum colo de mãe ou presença de pai/tio/avô por perto, as sequelas previsíveis são inomináveis. Uma observação do chefe de comunicação do Unicef dá a dimensão do drama sentido por qualquer adulto na população cada vez mais sitiada: fazer de tudo para que a criança não perceba que você perdeu o controle. Essa talvez seja a carga mais dura de qualquer adulto em Gaza, hoje.

    A pediatra americana Seema Jilani, assessora sênior do Comitê Internacional de Resgate, que atua globalmente em emergências de saúde, passou duas semanas no Hospital Al-Aqsa de Khan Yunis. Em longa entrevista a Isaac Chotiner, da New Yorker, ela relatou como foram suas primeiras horas de plantão ali. Chegara acompanhada de alguns cirurgiões, um obstetra, um anestesista e um intensivista vindos do Cairo.

    Já trabalhara em emergências no Afeganistão, no Iraque, no Líbano, no Egito, na Turquia, na Líbia, no Paquistão e há 19 anos fazia pit stops na Cisjordânia e em Gaza. Ainda assim, nada a preparara para o horror que viu no enclave desta vez. A ausência de dignidade ali possível lhe pareceu abissal.

    A primeira criança a cair sob seus cuidados foi um menino de 12 meses:

    — Ele tinha o braço e a perna direita arrancados por uma bomba. A fralda estava ensanguentada e se mantinha no lugar, apesar de não haver mais perna. Eu o tratei primeiro no chão, pois não havia macas disponíveis (...). A seu lado havia um homem emitindo os últimos respiros. Estava ativamente morrendo havia 24 horas, com moscas por cima (...) O bebê de 1 ano sangrava profusamente no tórax... Não havia nem respirador, nem morfina, nem medidor de pressão em meio ao caos. (...) Um cirurgião ortopédico envolveu com gaze os tocos da criança e comunicou que não a levaria de imediato para o centro cirúrgico porque havia casos mais urgentes — contou com crueza a dra. Jilani.

    E concluiu, com empatia, que não conseguia imaginar o que poderia haver de mais emergencial que um bebê de 1 ano sem mão nem perna, sufocando no próprio sangue. A resposta, é claro, todos sabemos, a pediatra também: algum outro estropiado da guerra, com pelo menos uma ínfima chance de ser salvo. Considerando as carências colossais, não era o caso daquele bebê.

    Indagada sobre como avaliava a utilidade de sua presença no caos do Al-Aqsa, Jilani apontou para algo muito além da emergência clínica: para o corpo médico do hospital, a chegada da equipe estrangeira significou que eles não haviam sido esquecidos, evidenciava que o mundo não os deixara sozinhos.

    Dias atrás, mais um complexo hospitalar em Khan Yunis foi submetido a assalto maciço por parte das tropas de Israel. Segundo o governo de Benjamin Netanyahu, o hospital abrigava integrantes do Hamas e poderia esconder os restos mortais de alguns dos 130 reféns israelenses ainda em mãos do grupo terrorista. O caos, as mortes, o desamparo de civis apenas se repetem e se avolumam. O anunciado plano israelense de ataque tous azimuts à cidade de Rafah visando a derrotar os terroristas do Hamas é uma insânia. Ali está espremido 1,5 milhão de palestinos já exauridos. Fugiram do chão que habitavam mais ao norte para escapar dos bombardeios. Estão numa ratoeira, enquanto o Egito ergue um muro de 7 metros de altura delimitando vasta área do Sinai. Talvez para recebê-los in extremis? Quem sabe o mundo acorda? Como constatou o maravilhoso psicanalista Viktor Frankl, judeu austríaco que sobreviveu a Auschwitz, no fundo existem apenas duas raças — pessoas decentes e pessoas indecentes.

    GLOBO

    ILUSTRAÇÃO MARCELO

     

    Lula "se esforçou" em tirar o foco de Bolsonaro, mas a PF agiu rapidamente

     LEONARDO SAKAMOTO

    Bolsonaro foi intimado pela Polícia Federal, nesta segunda (19), a depor sobre o golpe de Estado que quase sofremos. A informação devolve o nome do ex-presidente às manchetes, onde brilhava há dias por conta das apurações que chegaram ao núcleo duro golpista. Lula bem que “tentou” dar uma ajuda midiática ao adversário, com sua desnecessária declaração sobre o Holocausto, que colocou o petista sob os holofotes, mas a ação da PF mantém Jair na ribalta.

    Para além de entregar ao governo genocida de Netanyahu uma oportunidade para ele justificar sua limpeza étnica em Gaza, Lula também ajudou a tirar o foco sobre as investigações contra Bolsonaro aliados sobre o golpe de Estado. Mais do que isso: a dar a ele mais uma desculpa para que ele chame seguidores da extrema direita ao ato do dia 25 de fevereiro em São Paulo. O presidente brasileiro ignorou um dos principais conselhos para o debate público: não comparar ninguém com Adolf Hitler e nada com o holocausto de seis milhões de judeus. Pode-se discutir o porquê disso, mas a regra é simples e evita a ressaca midiática do dia seguinte.

    Netanyahu - que na esteira dos ataques terroristas do Hamas contra a população de Israel em 7 de outubro do ano passado, vem promovendo uma carnificina de civis inocentes na Faixa de Gaza, em um crime contra a humanidade - aproveitou da comparação feita por Lula e sapateou. Daí, o bolsonarismo percebeu a oportunidade e está explorando o caso nas redes sociais, focando em evangélicos que têm na defesa de Israel um dos seus principais pilares. E usando a declaração de Lula para chamar eleitores evangélicos de Bolsonaro para o ato de 25 de fevereiro. Como Netanyahu transformou os comentários de Lula em um ataque ao povo judeu, aliados do ex-presidente aproveitaram a deixa e deram ares de guerra santa à manifestação de apoio aos golpistas no próximo domingo.

    Contudo, aqui entra de novo o roteirista desta chanchada chamada “Brasil”, que tratou de complicar ainda mais a situação, com a intimação de Bolsonaro, hoje, para depor no próximo dia 22. Agora, bolsonaristas reclamam que uma cortina de fumaça está dispersando a sua cortina de fumaça. Palmas para o roteirista.


    UOL

    Mais um dia na vida do Estúpido



    CAPIROTINHO

     

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    We have seen Assange’s plight in a UK prison, but extraditing him this week would be a disaster for us all

     

     UK prison, but extraditing him this week would be a disaster for..

    "Assange is in a high-security prison nearly 4,000 miles from the epicentre of the case, reading through a pile of books in his cell, finally typing some letters, and chatting with the few visitors who manage to navigate the myriad obstacles to get in. He has referred to his possible extradition as “Day P” – the day he might be put on a plane. It remains to be seen whether the British judiciary will deliver some form of justice at this late stage by preventing extradition, or whether the UK will become the country that enables a historically damning blow to press freedom, and the right of all of us to know."

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    We have seen Assange’s plight in a UK prison, but extraditing him this week would be a disaster for us all | Christophe Deloire and Rebecca Vincent | The Guardian

    ZIAD IN GAZA

     

    Over a hundred days have passed. Is anyone but us counting? In the past, I have always wondered about that moment when medical workers, especially doctors, lose that part of themselves where they start dealing with sick people as work and not as humans. Right now, I ask myself whether people around the world witnessing and watching our misery have reached the stage where they think of us as merely news instead of children with dreams for the future; mothers and fathers who wanted a better life for their kids; teachers who wanted to inspire the coming generations; and workers and farmers and musicians who wanted to follow their passion.

    Carlos Lyra, Ivan Lins & Joyce Moreno – Influencia do Jazz (Carlos Lyra)



    Está quase morrendoNão percebeuQue o samba balança de um lado pro outroO jazz é diferente, pra frente pra trásE o samba meio mortoFicou meio tortoInfluência do jazz!


     

    A Linha Vermelha

    KLEBER 
     
     
     
     
    LAFA

     
     

     

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    Martinho Da Vila, Chico César - Acender as Velas (Zé Keti)

    Deus me perdoe
    Mas vou dizer
    O doutor chegou tarde demais
    Porque no morro
    Não tem automóvel pra subir
    Não tem telefone pra chamar
    E não tem beleza pra se ver
    E a gente morre sem querer morrer

    violao Claudio Jorge 

    Acacias & Flamboyants


     

    Cruzando a Linha

     
    NANDO MOTTA 

     

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    UN experts appalled by reported human rights violations against Palestinian women and girls

      OHCHR

     "“We are particularly distressed by reports that Palestinian women and girls in detention have also been subjected to multiple forms of sexual assault, such as being stripped naked and searched by male Israeli army officers. At least two female Palestinian detainees were reportedly raped while others were reportedly threatened with rape and sexual violence,” the experts said. They also noted that photos of female detainees in degrading circumstances were also reportedly taken by the Israeli army and uploaded online."

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    Israel/oPt: UN experts appalled by reported human rights violations against Palestinian women and girls | OHCHR

    segunda-feira, fevereiro 19, 2024

    Barenboim & Argerich : Mozart Sonata for Two Pianos, K.448

    domingo, fevereiro 18, 2024

    Acacias & Flamboyants


     

    Book Ban

     

    Jeffrey St. Clair

    + The book ban in the Escambia County, Florida school district now includes the American Heritage Children’s Dictionary, Webster’s Dictionary for Students, and Merriam-Webster’s Elementary Dictionary, all for defining words like “sex” and “intercourse.”

    + Florida’s State Board of Education has passed a rule to “permanently prohibit” Diversity, Equity and Inclusion on the state’s 28 college campuses and replaced the course “Principles of Sociology” with a course in American History. The Board stated: “The aim is to provide students with an accurate and factual account of the nation’s past, rather than exposing them to radical woke ideologies, which had become commonplace in the now replaced course.”

    Wendy & Bonnie - I Realized You (1969)

    Searching for someone new
    Blinded by those who try to interest me
    Those who tell us lies and leave us sad
    Those who steal love then slip away


    e o blog0news continua…
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