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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, fevereiro 25, 2023

    filme da noite

     
    filme da noite

    LA CAJA
    dir Lorenzo Vigas
    rot Vigas & Paula Markovitch & Hatzin Navarrete "
    Mexico, 2021

    "Adolescente vai buscar os restos de seu pai, encontrados numa cova coletiva e agora numa caixa. Um encontro casual com um homem aparentemente familiar coloca dúvidas e esperanças a respeito da verdade de seu pai "

    recomendo


    Brazil at the Crossroads

     

    "A truism for our times: a story doesn’t need to be factual to go viral. In June 2020, not long into the Covid-19 pandemic, an Instagram user shared a video of a mustachioed man wearing floral shorts and a cropped tank top, pouring himself some beer at a crowded bar in Santos, a coastal city in southeastern Brazil. According to the caption, the man was Tedros Adhanom Ghebreyesus, the director-general of the World Health Organization. He had apparently decided to break the quarantine by ditching his shoes and dancing to a forró song called “Já que me ensinou a beber” (Since You Taught Me to Drink).

    Of course, it wasn’t the director of the WHO in the video, which was actually recorded before the start of the pandemic. Nonetheless it circulated as evidence of the hypocrisy of international health authorities, and news of it was translated into several languages. Last August I saw an updated version of the video: this time, Ghebreyesus had been “caught enjoying his vacation in Brazil and spreading monkeypox.” So much homophobia and moral outrage in such a short phrase.

    Brazilians, like many others around the world, have been exposed to a deluge of fake news and social media hoaxes over the past few years. Again and again we have been pushed toward radicalization, tribalism, and conspiracy. In this light, the results of the presidential election held in October are not surprising: the center-left candidate, Luiz Inácio Lula da Silva, known as Lula, did prevail, but it was an alarmingly tight race against the far-right incumbent, Jair Bolsonaro, who led a catastrophically irresponsible administration."


     

    HBO Max removed hundreds of classic Looney Tunes without warning.




    "But all these cartoons did exist. In fact, they were very popular. They are a problematic, essential part of the fabric of American life, and of the world that came before the one in which we’re now trying to raise our children. More than nearly any other cultural product, Looney Tunes makes it possible for children to have a sophisticated conversation with the past, because its entertainment value is undimmed by its continuity with the parts of that past that are disposable, unprofitable, or embarrassing. These films must not simply vanish in an ecstasy of corporate bean counting. They belong to history, and they belong to us."

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    HBO Max removed hundreds of classic Looney Tunes without warning.

    Livramento & Clarice Lispector


     

    Protocolo para Prisão de Patriotas


     

    Chacina com sete mortes após jogo de sinuca é puro suco da Era Bolsonaro

    LEONARDO SAKAMOTO

    Edgar de Oliveira e Ezequias Ribeiro mataram sete pessoas em um bar, em Sinop (MT), entre elas uma menina de 12 anos, após perderem R$ 4 mil em um jogo de sinuca. Em outros tempos, a situação seria um absurdo inexplicável. Hoje, é mais um dia vivendo sob a herança bélica do bolsonarismo.

    Ezequiel foi morto em uma troca de tiros, segundo a Polícia Militar. Edgar se entregou, nesta sexta (23). Segundo apuração de Herculano Barreto Filho, do UOL, ele já havia se posicionado nas redes sociais a favor da política armamentista de Jair Bolsonaro. "Prefiro ter e não precisar, do que precisar e não ter", postou em julho de 2019, em um texto acima da imagem de uma arma.

    Tinha acesso legal a armas, apesar de contar com passagem pela polícia.

    São mortes estúpidas que acontecem após o uso de armas de fogo serem incensadas pelo ex-presidente da República como solução dos problemas. E no qual a flexibilização do controle de acesso a elas, que ele diligentemente executou, facilitou que desavenças comuns tivessem fins trágicos, quando alguém perde a cabeça e puxa o gatilho.

    Em outras palavras, as pessoas estão mais armadas e sem medo de usar esses equipamentos. Bolsonaro não criou a morte por motivo estúpido, apenas a popularizou com suas políticas e discursos. Que tiveram tração especialmente em polos como Sinop, uma das capitais do bolsonarismo no interior do país. A cidade abriga muitos que apoiaram ou financiaram atos contra o resultado das eleições.

    Esse contexto de violência foi reforçado por outra característica do bolsonarismo: trocar a Justiça, com suas instituições, leis e regras, pelo justiciamento miliciano - em que cada um defende o que acha certo com as próprias mãos e balas. Percebam que os dois criminosos não foram lá apenas buscar o dinheiro de volta, foram matar quem ousou vencê-los. Trata-se de ódio em estado puro.

    De uma forma infanto-juvenil, parte dos radicais de extrema direita questiona a responsabilidade do seu grande líder na banalização do uso das armas de fogo, afirmando que elas levaram à queda no número de homicídios durante o seu mandato.

    Mortes caíram sim, mas por conta da efetivação de políticas estaduais de segurança pública ao longo da última década, pelo armistício em guerras travadas por facções do narcotráfico (especialmente a partir de 2017) e pela transição etária do Brasil, que está ficando menos jovem e, com isso, com menos casos de violência.

    Ou seja, se não tivéssemos Bolsonaro facilitando a aquisição de revólveres, pistolas, rifles e fuzis e munição, principalmente para os CAC (caçadores, atiradores esportivos, colecionadores), a redução teria sido ainda maior.

    Jair não conclamou os seus seguidores a "baixarem as armas" após o assassinato político do tesoureiro petista Marcelo Arruda pelo bolsonarista Jorge Guaranho em Foz do Iguaçu, em julho do ano passado. Na verdade, nem poderia, pois isso bateria de frente com toda a estratégia montada para a sua reeleição, que passou por armar, literalmente, seus fãs, pensando em algo como a tentativa de golpe de 8 de janeiro deste ano.

    Desde a campanha de 2018, Bolsonaro alimentou seus fiéis com uma retórica de que estão em uma guerra do bem contra o mal. Mais do que um governo, trata-se de uma cruzada para impor ao Brasil os "valores corretos" - processo pelo qual, segundo bolsonarismo, vale a pena pegar em armas para matar ou morrer.

    Seis dias antes dos atos de caráter golpista e antidemocráticos de 7 de setembro de 2021, Jair afirmou, em um evento da Marinha, que "se você quer paz, se prepare para a guerra". O provérbio, que vem do latim (si vis pacem, para bellum) é uma variação de uma declaração atribuída ao escritor romano Flávius Vegetius Renatus, que viveu no final do 4º século de nossa era. Significa isso mesmo que parece.

    De acordo com pesquisa Datafolha de maio do ano passado, 69% dos brasileiros afirmam discordar com um dos principais lemas de Jair: "Um povo armado jamais será escravizado". Até porque um povo armado, como vimos novamente, se mata.

    Em uma live no dia 30 de junho de 2022, o ex-presidente que fugiu do Brasil para não ser preso orgulhosamente afirmou que as lojas de armas cresceram em 72% e os clubes de tiro, em 91%, sob seu governo. E alertou que Lula, seu adversário, transformaria clubes de tiro em bibliotecas.

    Esperemos que sim.

     

    The White Stripes I just don't know what to do with myself (Burt Bacharach)



    Planning everything for twoDoing everything with youAnd now that we're throughI just don't know what to do
    I just don't know what to do with myself

    Da série “assim passa a boiada”.

     LILIA SCHWARCZ


    Muitos golpes continuam a ser dados nos bastidores. Esse é o caso do deputado federal Zé Trovão que nomeou como secretário de seu gabinete Marcus Thiago de Oliveira Figueiredo, que em 2020 foi exonerado de seu cargo de coordenador-geral de Tecnologia da Informação da Embratur após ter sido acusado de assediar uma funcionária de 21 anos.
    No começo do 2023, a exoneração foi convertida em destituição, penalidade que proíbe a ocupação de cargo público federal por cinco anos.
    No entanto, dentro da filosofia do “assim passa a boiada”, ainda em 2020, logo após ter deixado a Embratur, o ex-coordenador foi recebido por Bolsonaro no Palácio do Planalto como membro da associação Médicos Pela Vida, que incentivava o uso preventivo de medicamentos como cloroquina contra a Covid-19, contrariando a OMS que diz que eles não têm eficácia contra a doença.
    Em 27 de janeiro de 2023, porém, a Corregedoria-Geral da União converteu a exoneração de Figueiredo em penalidade de destituição de cargo em comissão. Essa destituição proíbe que o servidor ocupe novo cargo público federal pelo prazo de cinco anos.
    Mesmo assim o deputado Zé Trovão o contratou. Vamos então falar desse outro bolsonarista de raiz. Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão, ficou conhecido como líder dos caminhoneiros em 2021, quando foi preso após defender publicamente pedidos de intervenção militar e de impeachment de ministros do STF nos atos bolsonaristas do 7 de Setembro.
    Enfim, importante manter a vigilância cidadã pois essa turma continua “passando a boiada” e organizando o batalhão da extrema direita golpista. Não passarão.
     
     

    Livramento : Uma Historia de Circo


     

    disco do dia

    disco do dia
     
    GILBERTO GIL & GERMANO MATHIAS
    ANTOLOGIA DO SAMBA-CHORO
     
     

     

    Russia x Ucrania - 1 Ano

     
    CAU GOMEZ
     
     
     
     
    AROEIRA
     
     
     
    JBOSCO
     


     

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    Germano Mathias - Guarde a sandália dela / História de um valente (in memoriam)

    Chatbots Are Spewing Out All the Worst Clichés





    "ChatGPT, the popular bot released to the public by OpenAI late last year, is obsessed with clichés and uses them all the time. Perhaps it is no coincidence that use of the chatbot has already become common in areas of life where people write formulaically and blandly—student essays, cover letters, BuzzFeed quizzes, etc. If I wanted to reapply for my own job, ChatGPT suggests I begin by saying, “As an avid reader of your publication, I am drawn to the high-quality journalism and thought-provoking analysis that The Atlantic consistently delivers.” ChatGPT has been in the news near-constantly during the past several months, because a future full of chatbots raises many complicated, existential questions about how humans can coexist with artificial intelligence. But it also raises another question, to which there is an obvious, simple answer: Are chatbots ushering in a new golden age of clichés? Yes.

    ChatGPT can write you anything, but it can’t write you anything good. If you ask ChatGPT to write something that has any kind of tired and played-out associations, they’ll all appear. Dialogue from Survivor: “She put a target on her back.” Toast at a holiday party: “Our team has risen to the occasion time and time again.” High-school-graduation speech: “Once again, congratulations to my fellow graduates. We did it. And as we move on to the next chapter of our lives, let us always remember the words of Ralph Waldo Emerson: ‘Do not go where the path may lead, go instead where there is no path and leave a trail.’” 

    more in the article by KAITLYN TIFFANY 

    Chatbots Are Spewing Out All the Worst Clichés - Vigour Times

    sexta-feira, fevereiro 24, 2023

    O bloco dos invisiveis


     

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    Carnaval


     

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    disco do dia

     

    disco do dia

    PARTIU ZÉ PELINTRA
    TRIBUTO A GERMANO MATHIAS 
     

    DUELO AO SOL

     

     
     "O presidente, diz essa fonte, acredita ter um legado a preservar e que Sua biografia está em jogo. Colaboradores lulistas como Haddad e Mercadante estariam, ao contrário, em busca de aceitação do “mercado”. Essas impressões do político foram corroboradas por Lula na reunião na quarta-feira 8. “A gente não tem que pedir licença para governar, a gente foieleito para governar. A gente não tem que agradar ninguém, a gente tem que agradar o povo brasileiro, que acreditou num programa que nos trouxe até aqui e é esse programa que nós vamos cumprir.”"

     LEIA ARTIGO DE ANDRE BARROCAL 



     

    Agua = 93 reais


     

    Quem puxa o gatilho ?



     

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    Os olhos do passarinho morto


     

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    Germano Mathias - SENHOR DELEGADO - Ernani Silva (Jaú) - Antoninho Lopes...(1957)



    Senhor delegado, seu auxiliar está equivocado comigo
    Eu já fui malandro, doutor, hoje estou regenerado
    Os meus documentos
    Eu esqueci, mas foi por distração

    IN MEMORIAM GERMANO MATHIAS

    ‘Ordinary Ukrainians are so generous’: five writers on a year of war reporting

     Isobel Koshiw smiling while typing on a laptop in the back of a car wearing a helmet and press flak jacket

    "From scenes of Russian violence to local resilience and liberation, our correspondents highlight their standout memories of Ukraine’s fight for survival"

    READ IT HERE>  

    Ordinary Ukrainians are so generous’: five writers on a year of war reporting | Ukraine | The Guardian

    filme da noite

     
     BLAZE 
    dir Dek Kathryn Barton 
     rot Barton & Huma Amreewo Australia, 2022 
     
     "Após ver crime violento menina fica catatonica
    e busca encontrar sentido no que assistiu, reencontrando-se no
     mundo inestimavel de sua imaginação "
     
     recomendo
     
     

     

    quinta-feira, fevereiro 23, 2023

    George Santos e a alegria de poder ver a política brasileira pelo lado de fora

     JOAO LUIS JR

    A política no Brasil sempre caminhou numa esquisita linha entre o trágico e o cômico, como se você estivesse assistindo a série “Chernobyl” e do nada começassem a aparecer na tela personagens da Escolinha do Professor Raimundo gritando coisas como “aí eu vou pra galeeeera”. O genocida protofascista responsável pela morte de milhões é também o cara que ofereceu remédio pra uma ema, o prefeito que roubou o tubo de oxigênio do pronto-socorro da cidade pra usar na choppeira durante um churrasco causou a morte de uma pessoa, o político que falava “estupra mas não mata” é o mesmo que foi liberado da prisão preventiva por estar doente demais e no dia seguinte foi visto comendo pastel na rua. 

    Isso cria situações em que o humor acaba sendo usado primeiro como mecanismo de proteção – diante da irrealidade da maior autoridade do país, durante uma pandemia, negando a eficiência das vacinas mas oferecendo uma substância sem nenhum efeito comprovado pra uma ave de grande porte, ou você ri ou você chora – e depois como reação natural diante de uma coisa que, bem, é um tanto quanto engraçada mesmo, por mais terríveis que sejam as consequências. Uma ema, galera, o cara tava oferecendo cloroquina pra uma ema. Sério, como que pode.

    Ainda assim, é visível que, na maneira como o brasileiro ri da própria política, existe sim um grande elemento de desespero. Rimos do manifestante preso na frente do caminhão mas sabemos que existir gente disposta a algo assim não é exatamente um bom sinal; rimos do terrorista que compra explosivo na mesma loja onde compramos camisa de futebol falsificada mas agora sabemos que tem galera aí comprando dinamite sem medo; rimos do ex-ministro do Bolsonaro que guardava minuta de golpe dentro do armário  numa pasta chamada “Pasta inocente sem planos de golpe”, mas não tem como negar o quão perto tanta gente tão imbecil chegou de realmente acabar com a democracia no Brasil.

    Exatamente por isso vem sendo tão gostoso, divertido, e até mesmo catártico, acompanhar a fascinante jornada de George Santos, o brasileiro que conseguiu ser eleito deputado nos Estados Unidos usando uma plataforma que consistia basicamente em inventar as histórias mais absurdas que conseguisse, fossem elas úteis ou não pra campanha, e espalhar todas essas informações da maneira mais descompromissada possível.

    Dizer que os avós brasileiros nasceram na Ucrânia para parecer que eles foram refugiados da Segunda Guerra? Ele fez isso. Mentir sobre estar estudando numa universidade americana enquanto estava dando cheque sem fundo em Niterói? Ele fez isso também. Dizer que trabalhou na Goldman Sachs enquanto estava empregado numa possível empresa de gatonet? Com certeza ele também meteu essa.

    Mas não para por aí, claro. George também alterava a profissão da sua mãe de acordo com o entrevistador – se queria angariar simpatia, ela havia sido faxineira, se queria impressionar de outra maneira, ela havia sido executiva, de qualquer maneira ela teria morrido nos atentados de onze de setembro, o que, bem, também não é verdade.  

    Além, é claro, da incrível cereja do bolo que é ser um político do Partido Republicado com fortes pautas anti-LGBTQIA+ que, apesar de gay assumido, defende uma forte agenda conservadora, porém aparentemente já participou da parada gay de Niterói com a fascinante alcunha de “Kitara Ravache”, o único nome de drag capaz de remeter, ao mesmo tempo, ao videogame Mortal Kombat e a uma novela do Manoel Carlos.

    Nada que não tenha sido necessariamente visto antes no Brasil – quantos políticos bolsonaristas não falsificaram diplomas ou mentiram sobre formação acadêmica, desde Damares que tem mestrado em escola bíblica até Witzel que tinha doutorado em Harvard sem nunca ter ido lá – mas a picaretagem de Santos ganha uma graça especial por não apenas acontecer num momento em que a política brasileira anda gerando mais consternação do que risadas e também servir parar lembrar o quanto a “maior democracia do mundo” sofre com dramas parecidos com o nosso, como também por ser uma pataquada política que, ao menos por enquanto, não coloca nossas vidas em risco, não consome dinheiro nos nossos impostos, não atrasa a vida de ninguém aqui no nosso país.

    Isso e, claro, Kitara Ravache. Sério, nem todas as temporadas de Rupaul’s Drags Race conseguem preparar alguém pra um nome tão bom assim. 

    CONFORME SOLICITADO    https://conformesolicitado.substack.com/

    Paquetá


     

    Groucho

     


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