do MEDO & DELIRIO EM BRASILIA
Se bobear as melhores mais importantes matérias sobre esse governo são do Jamil Chade:
“O governo de Jair Bolsonaro afirma que uma das principais mudanças foi colocar a religião no processo de formulação de políticas públicas. Foi assim que o secretário de Assuntos de Soberania Nacional e Cidadania, embaixador Fabio Mendes Marzano, apresentou a visão de mundo do novo Itamaraty, um ano depois da chegada ao poder do governo de Jair Bolsonaro. Segundo ele, há ainda uma ameaça contra o cristianismo e a liberdade religiosa também precisa incluir a possibilidade de converter aqueles que não têm religião.” [
UOL]
Esses escrotos nem se dão ao trabalho de disfarçar, de esconder suas reais intenções.
Adivinhe quem era o anfitrião do rapaz:
“O diplomata foi um dos convidados para discursar nesta quarta-feira na conferência internacional organizada pelo governo de Viktor Orban, na Hungria, com o objetivo combater a perseguição sofrida por cristãos pelo mundo
Em seu discurso, o representante do Itamaraty deixou claro a mudança radical na postura do Brasil em relação à fé e consolidou a guinada religiosa da diplomacia nacional. Marzano, que falou em uma sessão dedicada à mudança de paradigma nas relações exteriores, seria interrompido com aplausos ao mencionar a necessidade de governos falarem abertamente sobre a fé. Segundo ele, se a a maioria da população é religiosa, não se deve considerar como agressivo tratar de religião, nem em fóruns nacionais ou internacionais.”
E a constituição que se foda, estado laico de cu é rola, glória a deus, irmão!
“Um banimento parece existir sobre esse assunto”, disse Marzano no evento em Budapeste. “É como se falar abertamente de religião machucaria aqueles que dizem não ter uma religião, o que eu acho que é impossível”, afirmou. “Portanto, o que temos de fazer é estressar que a liberdade religiosa não é somente o direito de praticar uma religião. Mas o direito de se manifestar, debater e defender a fé. E mesmo de tentar converter aqueles que não têm uma religião. Claro, não pela força. Mas os mostrando a verdade, a verdade real.”
O embaixador fez questão de apontar para o fato de que a religião passou a fazer parte da elaboração de políticas públicas no Brasil. “A religião e espiritualidade sempre tiveram um papel chave na vida de milhões de pessoas. Ao longo da história, a religião deu valores para diferentes sociedades. Não apenas forjou a arquitetura de nossas cidades. Mas moldou a forma que vivemos e nos relacionamos”, disse. “No coração da família, que é a principal célula sobre a qual qualquer sociedade é construída, a religião nos permite conectar com a essência espiritual da humanidade”, insistiu. “Uma das principais mudanças conduzidas pelo governo Bolsonaro foi exatamente colocar a religião no processo de formulação de políticas no Brasil.”
Olha com quem a gente tá andando agora…
“Entre os participantes da conferência estão alguns dos principais aliados do regime de extrema-direita de Orban: os EUA de Donald Trump, os ultraconservadores da Polônia e o Brasil de Jair Bolsonaro. Steve Bannon, ex-estrategista de campanha de Donald Trump e guru mundial conservador, era um dos convidados. Acabou cancelando sua participação.
ONGs de oposição acusam o governo Orban de ter organizado o debate para justificar sua política antimigração e manter a Hungria e a Europa “branca”. O próprio governo de Budapeste admite que o debate está estreitamente ligado com a questão migratória. No primeiro dia da conferência, Orban alertou sobre o risco de seu país ser uma “rota da invasão islâmica” e que tem o “direito de defender sua cultura”. Marzano disse que, em nome de Bolsonaro, estava “orgulhoso” em participar do evento e confirmou que existe uma “mudança de paradigmas” da política externa sob o novo governo.”
A pessoa mais sensata no recinto era do…. Vaticano!
“Mas nem todos adotaram o mesmo tom. Coube ao arcebispo Antoine Camilleri, vice-secretário do Vaticano para a Relação com os Estados, levantar um alerta. Ele insistiu que liberdade de religião é um dos pilares da diplomacia do papa Francisco e que o sofrimento de cristãos toca o centro do debate na Santa Sé. Mas advertiu que existe um risco de que o novo foco de governos ao lidar com a fé possa “politizar a religião”.”
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