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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, agosto 05, 2023

    RickyShake July 2023

     

    July... cold outside, warm inside me, listening to these songs || Julho... frioznho lá fora, quentinho cá dentro, ouvindo esass canções...  

     

     

    Epifania na Chacina

    CRIS VECTOR

     

    JOTA CAMELO

     
     DANIEL LAFAYETTE

     

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    disco do dia

     

    ONEIDE BASTOS (2022)

     

    Autorretratos



     

    Tony Bennett - Song for the Jet (Samba Do Aviao) (Tom Jobim - Gene Lees)



    How my heart is singing
    I see Rio de Janeiro
    My longing, lonely days are ending
    Rio, my love, there by the sea
    Rio, my love, waiting for me


    Amizade de Ziraldo e Drummond é celebrada em reedições: ‘A mineirice os aproximou, assim como a paixão pela poesia’

     Drummond e Ziraldo em foto da época do lançamento de “História de dois amores”, livro infantil assinado por ambos

      "Nessa época, Ziraldo telefonava diariamente para o elefante — ou melhor, Urso Polar. Reservado no tête-à-tête, o poeta costumava se soltar ao telefone (o melhor horário para ligar era 11h, lembra o cartunista). O cartunista também mandava muitas cartas — e algumas estão preservadas em seu instituto. Uma de 1981, em especial, parece antecipar o texto de “História de dois amores”: “Aí cara, eu queria era me mudar para a sua casa, te ver todos os dias, conversar com você, falar besteira e sacanagem. Mas me dava um certo medo — você entende — um medo de mudar o centro de uma relação que já existia e que me era tão boa. E fiquei te rodeando. Agora, nego, você me desculpa: com a bandeira (da porta) que você me abriu, tamos aí”.

    — O Ziraldo me disse mais de uma vez que a vida só vale a pena quando se tem afeto — lembra Adriana Lins, sobrinha do cartunista que trabalha na catalogação de suas obras no Instituto Ziraldo. — Uma vez Drummond escreveu uma crônica dizendo coisas boas de Ziraldo, que ficou pensando: “Por que Drummond falou de mim?”. E aí ele percebeu que devia ser porque Ziraldo naquele momento vinha sendo bombardeado na imprensa e que precisava de um afago do amigo. É assim que eles se entendiam, na base da admiração, do carinho e do companheirismo,"

     leia reportagem de BOLIVAR TORRES

     Amizade de Ziraldo e Drummond é celebrada em reedições: ‘A mineirice os aproximou, assim como a paixão pela poesia’

    JOÃO DONATO

     



    LULA

     

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    Vanguardeiros do avanço

     



    LUIZ GONZAGA BELLUZZO

    Inspirou-me, ainda uma vez, o edito-
    rial da Folha de S.Paulo intitulado “A
    Vanguarda do Atraso”. A peça opi-
    nativa condena a mobilização do BNDES
    em direção ao financiamento das empre-
    sas brasileiras, porventura empenhadas
    em empreendimentos no exterior.
    Com argumentos do mesmo jaez,
    e s s e s Va ng u a r dei r os do Av a nç o
    contribuíram para a montagem do sólido
    arranjo conservador que avassalou o País
    na Era Temer-Bolsonaro. Em sua cami-
    nhada produziram o “encolhimento” da
    economia brasileira. Destruíram empre-
    sas, amofinaram a indústria, tudo em no-
    me da modernidade e da globalização. Os
    resultados todos sabem: o desemprego, a
    deterioração das grandes cidades, a vio-
    lência, que não para de aumentar.

     
    As mudanças na composição da rique-
    za explicam a combinação entre as polí-
    ticas econômicas de austeridade e a sa-
    nha das privatizações de bens públicos,
    sobretudo empresas estratégicas para o
    crescimento, tais como a Eletrobras. O
    privatismo à brasileira é irmão gêmeo
    do rentismo que exercita seus propósitos
    ao extrair valor de um ativo já existente
    e gerador de renda monopolista, criado
    com dinheiro público. A onda de privati-
    zações obedece à lógica patrimonialista e
    rentista do capital financeiro, em seu fu-
    ror de aquisições de ativos já existentes.
    Nada tem a ver com a qualidade dos ser-
    viços prestados, mesmo porque os exem-
    plos são péssimos. Em geral, no mundo,
    a qualidade dos serviços prestados pelas
    empresas privatizadas declinou, acom-
    panhando o aumento de tarifas e a dete-
    rioração dos trabalhos de manutenção.

     
    A cumeeira da obra foi, sem dúvida,
    construída com o material produzido
    nas linhas de desmontagem do liberalis-
    mo das cavernas, que impôs juros de agio-
    ta, imobilizou as políticas fiscal e mone-
    tária, sufocando a capacidade de cresci-
    mento. A isto os profetas da turbulência
    permanente, os porta-vozes do “merca-
    dismo”, chamaram de ajuste. A despeito
    do notório fracasso, os Vanguardeiros do
    Avanço pedem a manutenção do roteiro.
    Mas quem é esperto já sabe: tocar a eco-
    nomia no diapasão da dupla Temer-Bolso-
    naro é comprar a receita para o desastre.

     
    Daí a satanização do governo Lula e
    de suas propostas de política econômica.
    Diante do despotismo e da cegueira, ine-
    rentes aos mercados da riqueza, o proble-
    ma não é mais o de arriscar o mandato ao
    tratar de questões econômicas, mas sim o
    de ganhar, mas, na prática, não levar.

     
    É preciso ter claro que a tendência
    marcante do nosso tempo é a crescente
    separação entre o poder e a política: o
    verdadeiro poder, capaz de determinar
    a extensão das opções práticas, flui e,
    graças à sua mobilidade cada vez menos
    restringida, tornou-se virtualmente
    global, ou melhor, extraterritorial.

     
    É o caso da famosa “mão invisível”
    celebrada pelos liberais e encarnada no
    capital financeiro. Os critérios da ação po-
    lítica racional, democrática e libertado-
    ra, não se aplicam à agenda criada pelas
    forças desses mercados em que circula e
    é avaliada a riqueza mobiliária. Tais for-
    ças não são racionais nem irracionais,
    simplesmente cumprem os desígnios de
    sua natureza, dilacerada entre a “ganân-
    cia infecciosa” e o colapso da histamina.

     
    Diante dessa configuração do poder, a
    esfera pública tornou-se prisioneira nos
    palácios de governantes reféns da opaci-
    dade da informação gerada nas grandes
    empresas de mídia. Para a vida privada
    sobrou o narcisismo e o voyeurismo dos
    reality shows.

     
    Esses processos visíveis e simultâneos
    de crescente inacessibilidade do “públi-
    co” e de espetacularização do “privado”
    decorrem da sociabilidade peculiar im-
    posta pelo movimento “invisível” da mão
    que guia o curso dos mercados, em sua al-
    ternância de euforia e timidez.

     
    “Não há alternativa”, proclamam os
    adeptos do neoliberalismo. Sobre esse
    pano de fundo Margaret Thatcher foi
    capaz de anunciar a morte da sociedade
    e o triunfo do indivíduo.

     
    É duvidoso que o indivíduo projetado
    pelo Iluminismo tenha, de fato, triunfado.
    Triunfaram, sim, a insegurança e a impo-
    tência. Tal sensação de insegurança é o re-
    sultado da invasão, em todas as esferas da
    vida, das normas da mercantilização e da
    concorrência, como critérios dominantes
    da integração e do reconhecimento social.
    Nos países em que os sistemas de proteção
    contra os frequentes “acidentes” ou falhas
    do mercado são parciais ou estão em fran-
    ca regressão, a insegurança assume for-
    mas ameaçadoras para o convívio social.

    CARTA CAPITAL


     

    sexta-feira, agosto 04, 2023

    Pix, tiro na barriga e o fio do golpe



    AMARILDO


    GILMAR
     


    NANDO MOTTA

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    Elza Soares - No Tempo da Intolerância



    A camisa do Brasil é coisa de fascista
    Mulher que faz o que quer é chamada de puta
    Homem que casa com homem é chamado de bicha

    Tá todo mundo atirando pedra
    Com a vida cheia de pecado
    Cada um fazendo sua regra

    Ninguém mais pode pensar o contrário
    Mas eu apanho de todos os lados
    Eles dizem que eu sou polêmica

    Burrice autoimune


    ARNALDO BRANCO

    Numa das primeiras colunas que escrevi para a Conforme Solicitado falei sobre o meu espanto com a existência do movimento incel, principalmente porque quando eu estava na adolescência virgindade era uma parada que você não admitia e muito menos ostentava, ainda mais na forma de uma espécie de clubinho exclusivo.

    É um pouco como a burrice: Nelson Rodrigues dizia que os imbecis do passado tinham pudor da própria imbecilidade e viviam se escondendo — até que se deram conta de que eram maioria e saíram de seus bueiros para dominar a cena. Mas hoje em dia é pior: os burros descobriram que além de companhia, têm público.

    Porque agora os caras não estão ganhando apenas autoconfiança, mas também dinheiro — eles aprenderam que podem atrair uma enorme audiência de tapados que concordam com as besteiras que falam e monetizar a própria burrice. Monark que o diga. Mas é ainda pior: eles podem se eleger.

    O estrago promovido no núcleo duro da extrema direita brasileira pela incrível inaptidão de uma de suas representantes mostrou que a estupidez une, mas também se auto-destrói. Depois da bomba inteligente inventaram a Carla Zambelli, um verdadeiro míssil de fragmentação de burrice que explodiu na cara de quem achou que seria uma boa ideia botar a sujeita em funções-chave do governo Bolsonaro.

    E pensar que a gente teve que aturar uma galera que, surpresa com a descoberta da existência de tanta gente imbecil e motivada, passou a acreditar que havia um método genial nessa grande aglutinação de arrombados e chegaram a chamar os líderes do bolsonarismo de estrategistas.

    Não eram: eles só juntaram multidões porque eram de fato tão burros quanto seus seguidores, e o sucesso de público se deu pela identificação, não pelo planejamento. Na hora de pensar o que fazer com toda aquela gente só saiu ideia de jerico, e foi assim que a gente acabou testemunhando aquele estouro da boiada no oito de janeiro. A burrice, como algumas doenças, é autoimune.

    CONFORME SOLICITADO
    https://conformesolicitado.substack.com/i/135656385/burrice-autoimune
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    Rosário no retrovisor



    ALVES

     

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    Piketty revisitado

     


    "  Na era da globalização, a redistribuição
    espacial da manufatura e o avanço tec-
    nológico engendraram a precarização do
    emprego e a estagnação dos rendimentos
    dos trabalhadores, reduzindo assim a ca-
    pacidade de difusão do gasto das empre-
    sas. As famílias submetidas à lenta evo-
    lução dos rendimentos sustentaram a ex-
    pansão do consumo na vertiginosa expan-
    são do crédito, que criou poder de compra
    adicional para as famílias de baixa e mé-
    dia renda ao mesmo tempo que as aprisio-
    nou no ciclo infernal do endividamento.

     
    Os detentores de riqueza financei-
    ra apropriaram-se, ademais, do “tem-
    po livre” criado pelo avanço tecnoló-
    gico, que promove simultaneamente
    a desqualificação da massa assalaria-
    da e a polarização do mercado de tra-
    balho. Os “desqualificados” tornam-se
    dependentes crônicos do endividamen-
    to, sempre ameaçados pelo desempre-
    go e desesperados pela sobrevivência."

    LEIA ARTIGO DE LUIZ GONZAGA BELUZZO

    4 x Barcas





     

    quinta-feira, agosto 03, 2023

    Extremamente satisfeito

    JEFFERSON PORELA

     
    JOTA CAMELO
     
    BENETT
     

     

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    Sinéad O Connor - Sacrifice



    We lose directionNo stone unturnedNo tears to damn youWhen jealousy burns
     
    Cold, cold heartHard done by youSome things look better babyJust passing through

    piaui


     

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    Sob Rosa, STF derruba defesa da honra, anula cela especial e discute droga

     



    Sob Rosa Weber, o Supremo Tribunal Federal resolveu remover entulho inconstitucional. Em março, acabou com a cela especial para diplomados. Ontem, derrubou a tese da legítima defesa da honra usada por homenzinhos covardes para matar mulheres. Hoje, debate diferenciar usuário de traficante de drogas.

    O STF decidiu, nesta terça (1º), acabar com a excrescência da tese da legítima defesa da honra usada para livrar quem mata mulheres sob a justificativa de proteger sua "honra". Um contrassenso, uma vez que alguém que comete feminicídio não sabe o que honra significa.

    A decisão do STF foi unânime, tal como outra, de 31 de março deste ano, quando os 11 ministros declararam inconstitucional a prisão especial provisória - a conhecida "cela especial" - para quem tem diploma de curso superior. Até então, se duas pessoas cometiam o mesmo crime, mas uma delas estudou mais, esta podia ficar em uma cela separada até a condenação ou absolvição em definitivo. Uma mamata bisonha.

    É um alento. Tal como o retorno do julgamento sobre a descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal nesta quarta (2). O julgamento, parado há oito anos, está a 4 a 0 para que o porte não ser considerado crime e não significa legalizar o porte. O processo trata de um caso de um homem flagrado condenado por três míseros gramas de maconha.

    O ideal seria rediscutir toda a política antidrogas, que na ponta tem criado uma guerra em que os mortos são, em sua grande maioria, negros e pobres em comunidades. Mas evitar usuários de drogas na cadeia, que se tornou uma universidade do crime, reduz a quantidade de ingressantes no crime organizado. E diminui a pressão no sistema prisional.

    Como informou Carolina Brígido, no UOL, a presidente da corte, Rosa Weber, quer pautar temas que o STF vinha evitando nos últimos anos, até a sua aposentadoria compulsória, que acontece no início de outubro.

    Além da questão do porte de drogas, também quer discutir a constitucionalidade do marco temporal e a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação.

    UOL 

    Lula opera guerra de nervos com Lira de olho na sucessão da Câmara

     

     Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), recebe o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para um café da manhã em sua residência oficial em Brasília

    Malu Gaspar

    Já fez “mesversário” a negociação para a entrada da trupe de Arthur Lira no governo Lula. A conversa começou animada e com o PP confiante, reivindicando uma cesta de cargos em que o Ministério da Saúde ocupava o topo das prioridades. Lula mandou dizer que nada feito. A pretensão foi mudando, e agora o partido quer a presidência da Caixa e mais um ministério, de preferência o do Desenvolvimento e Assistência Social. Nos dois casos, os nomeados seriam parceiros incondicionais do presidente da Câmara: a ex-deputada federal Margarete Coelho, do PP do Piauí, que iria para o banco estatal, e o deputado André Fufuca, do PP do Maranhão, a quem caberia o ministério.

    Depois de um julho de muita conversa e telefonemas entre Lula e Lira intermediados pelo ministro Alexandre Padilha, o Congresso voltou do recesso contando que o chefe do Centrão e o do Planalto se reuniriam logo nos primeiros dias de agosto para desfazer o impasse. Pois agosto começou, os parlamentares desembarcaram em Brasília, Lula analisou as propostas de Padilha para acomodar os interesses de todos na reforma ministerial e… nada aconteceu.

    O presidente atrasou quanto pôde a conversa com Lira, prometida para hoje, e vem fazendo mistério sobre como pretende acomodar o Centrão no governo. Contrariado, o presidente da Câmara convocou na terça-feira uma reunião de líderes com a presença dos petistas Zeca Dirceu e José Guimarães para dizer que, enquanto as trocas na Esplanada dos Ministérios não forem definidas, não se vota nada na Câmara. Auxiliares contam que Lula se irritou. Mas, em público, deu de ombros, enquanto os nervos de aliados de Lira fritavam nos bastidores.

    Pode-se classificar essa demora de muitas maneiras, menos como hesitação. Lula não gosta de Lira e gosta menos ainda da ideia de ser seu refém político. Antes mesmo da posse, convencido de que não tinha poder para derrotá-lo na eleição para a presidência da Câmara, aceitou não lançar um candidato alternativo para não pôr em risco a aprovação da PEC da Transição. Considera, porém, que pagou caro pela decisão — a criação das CPIs do 8 de Janeiro e do MST e a derrota na tentativa de mudar o marco do saneamento são parte da fatura — e não quer continuar pendurado em Arthur Lira para sempre.

    Para se livrar desse fardo, Lula precisa primeiro demonstrar ao Congresso que o poder de Lira tem limites e que quem os define é ele, o presidente da República. Não foi por outra razão que Lula já disse mais de uma vez que “o Centrão não existe” e afirmou também que só conversa sobre mudanças em ministérios com os presidentes de partidos — e não com “esse amontoado que vocês chamam de Centrão”. Um claro recado para Lira, que maneja com orgulho e mão firme o tal “amontoado”.

    Esse movimento é essencial para fazer deslanchar a segunda etapa da estratégia — criar condições para que o governo tenha um aliado disputando a sucessão de Lira em 2025, quando termina seu mandato. Candidatos não faltam, e o Planalto está avaliando todos eles. Nos bastidores, auxiliares próximos de Lula não escondem que a escolha dos novos ministros levará em conta o fator Câmara.

    Lira, por sua vez, não pode mais disputar a reeleição, mas precisa garantir que um aliado ocupe seu lugar. Sem controlar a distribuição de emendas e votações importantes, ele fatalmente deixará de ser o todo-poderoso do Congresso para ser mais um no “amontoado”. Isso pode tornar muito difícil, e talvez inviável, seu plano de concorrer ao Senado por Alagoas em 2026 contra o clã do arquirrival Renan Calheiros, pai do ministro dos Transportes e aliado histórico de Lula.

    Lira não ignora o jogo do presidente da República, mas já topou entrar nele. Tratou de enviar seus próprios recados na entrevista que deu ao “Roda viva” na última segunda-feira. Primeiro, disse que quem garante os votos do PP para as pautas de interesse do governo é ele, e não Ciro Nogueira, presidente do partido e ex-ministro de Jair Bolsonaro. Depois, disparou:

    — A (minha) sucessão não está aberta. O primeiro que botar a unha de fora vai arrumar problema comigo, porque eu nunca fiz isso com ninguém, não é justo. Nós ainda temos um ano e seis meses para o fim do mandato de presidente da Câmara. Nós vamos exercer.

     O desafio está lançado, e o embate é inevitável. Do resultado depende o destino de Lula e Lira — e, por tabela, o nosso.

    o globo 

     

    4 x Barcos





     

    DORIS MONTEIRO - Coqueiro Verde (Erasmo Carlos)



    Pois eu vou me embora
    Vou ler o meu Pasquim
    Se ela chega e nao me ve
    Sai correndo atras de mim

    (Erasmo Carlos)

    Rainha das Copas



    BRUM


    JORGE O MAU
     
     
      
     
    QUINHO
     
     

     

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    POLAR


     

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    Diomedes Chinaski - CROCODILOBOY. (pt. Bibi Caetano)



    BoyCrocodiloboyNada disso dóiEu sou crocodiloboyMelhor cuidar da vidaEncontre outra saídaE assim será melhor pra nós

    Fentanyl

     

    Jeffrey St. Clair

    Teenagers in the US are now 2.5 times more likely to die than in Western Europe and the gap is widening: guns, car crashes, suicides and fentanyl, seem to be the driving forces.

    + A new study out of NYU calculates that more than 80% of New Yorkers who inject drugs test positive for the opioid fentanyl, despite only 18% reporting using it intentionally.

    + Between 2019 and 2021, California’s opioid-related deaths spiked by 121%. Most of these deaths were linked to fentanyl.

    + A Wall Street Journal story on the possible bankruptcy of a drug-maker called Mallinckrodt, which was the largest producer of opioid pills in the U.S. from 2006 to 2014, opens with this graph: “A group of hedge funds is devising a plan to cut off about $1 billion meant to help victims of opioid addiction, opening the way to keep some of the money for themselves.” How are these people still walking around, dining on haute cuisine, shanking balls at Bedminster, sailing up the Hudson on yachts?

    + Joy Alonzo, a professor of pharmacology, gave routine lecture about the opioid crisis to students at the University of Texas Medical School. One of the students in the class, who is the daughter of Texas Land Commissioner Dawn Buckingham, accused Alonzo of disparaging Texas Lt Gov Dan Patrick. Patrick’s chief of staff rang up the college administration to complain and within hours Alonzo was suspended from her job, with university Chancellor John Sharpe sending Patrick’s chief of staff a text saying: “Joy Alonzo has been placed on administrative leave pending investigation re firing her. shud [sic] be finished by end of week. jsharp” Alonzo, one of the country’s leading experts on opioid addiction, has taught in the system for more than a decade.

    quarta-feira, agosto 02, 2023

    Frank Kimbrough - Walking by Flashlight (feat. Jay Anderson, Jeff Hirshfield)

    terça-feira, agosto 01, 2023

    Tony Bennett, Bill Charlap - The Way You Look Tonight (Dorothy Fields)

    Someday, when I'm awfully lowWhen the world is coldI will feel a glow just thinking of youAnd the way you look tonight
     

    O escritor enquanto Deus



    Image

    "Uma idéia que tento sempre passar (em cursos, oficinas, etc.), para quem quer fazer literatura de ficção, é o fato de que o escritor é o Deus de sua história. Não um Deus onipotente, onisciente e onipresente, mas em todo caso um Deus como aqueles da mitologia, com o poder de fazer as coisas acontecerem de acordo com a sua vontade. Inclusive de acordo com as suas venetas, com os seus impulsos.
     
    Todo mundo sabe disso, concordo, mas uma coisa é saber, e outra coisa é descobrir por conta própria. "


    leia cronica de Braulio Tavares​ >>>

    undo Fantasmo: 4950) O escritor enquanto Deus (9.6.2023)

    Bridgeport By The Sea 1936 By Vaughn DeLeath

    Assange: Esqueceram de mim

     

     "O modo arredio e misterioso e a com-
    pulsão (ou prudência) em viver escondi-
    do transformaram o australiano em uma
    personagem ao mesmo tempo endeusada
    e demonizada. Os documentos ultrasse-
    cretos que escancararam, sobretudo, os
    crimes de guerra cometidos pelos EUA no
    Oriente Médio colaram um alvo nas suas
    costas. Antes de ser acusado de espiona- 

    gem por Washington, Assange enfrentou
    uma denúncia por estupro na Suécia. O
    processo acabaria arquivado – segundo
    o jornalista, tudo não passou de armação
    para colocar em xeque a credibilidade do
    Wikileaks. A despeito da pressão dos go-
    vernos ocidentais, a plataforma viveu um
    período áureo no início da década passa-
    da e firmou parcerias com meios de co-
    municação tradicionais, entre eles New
    York Times, Der Spiegel, The Guardian
    e Le Monde. Sem o Wikileaks, o mundo
    nunca saberia que os norte-americanos
    espionavam seus aliados. Caído em des-
    graça, o australiano viu-se abandonado
    pelos parceiros dos tempos de glória. Não
    se leem editoriais a favor de sua liberta-
    ção, tampouco campanhas abertas da
    mídia. A cobertura oscila entre um tom
    burocrático e o descaso quase absoluto."

    LEIA REPORTAGEM DE SERGIO LIRIO 

    4 x Paquetá





     

    Sinead O'Connor & The Chieftans - The Foggy Dew

    And back through the glen, I rode againAnd my heart with grief was soreFor I parted then with valiant menWhom I never shall see n'moreBut to and fro in my dreams I goAnd I kneel and pray for youFor slavery fled, O glorious deadWhen you fell in the foggy dew
     

    segunda-feira, julho 31, 2023

    Eagles - Randy Meisner Take It To The Limit 1977



    IN MEMORIAM RANDY MEISNER

    Copa Além da Copa: Como casos de abuso sexual marcam Haiti e Zâmbia no Mundial feminino

     

     "Em abril de 2020, o jornal britânico The Guardian denunciou: Dadou, apelido de Yves Jean-Bart, presidente da federação de futebol do Haiti desde 2000, teria abusado sexualmente de várias jogadoras, incluindo menores de idade, nos seus últimos cinco anos à frente da entidade. De acordo com a denúncia, o abuso era sistêmico e perpetrado não apenas por Dadou, mas por outros dirigentes da cúpula do futebol do Haiti. Os estupros se davam no centro de treinamento da federação. Uma vítima, mantida anônima, explicou o esquema: o presidente identificava garotas que gostava, e elas eram ameaçadas com expulsão do centro. Para evitarem isso, precisavam procurar Dadou pessoalmente. Nessas conversas a sós, Dadou abusava delas. Uma das garotas, de apenas 14 anos, chegou a engravidar do dirigente e foi levada a fazer um aborto por funcionários da federação, embora abortar seja ilegal no país. "

    leia reportagem de Aurélio Araujo e Carlos Massari 

    Copa Além da Copa: Como casos de abuso sexual marcam Haiti e Zâmbia no Mundial feminino - Folha PE

    Sabotagem explícita.

     

     

     SELIC O BC insiste na política de juros
    siderais e o Senado esboça uma reação

    "A nítida divisão entre os eco-
    nomistas de bancos, que
    apostam em uma redução
    da Selic pelo Banco Cen-
    tral em agosto, e os econo-
    mistas ligados a atividades produtivas ou
    ao governo, preocupados com o risco de
    uma recessão em consequência da demo-
    ra em baixar os juros estratosféricos,
    apesar de os fundamentos macroeconô-
    micos indicarem a possibilidade de uma
    suavização, sugere a existência de um im-
    passe nas interpretações dos atos e das
    atas da autoridade monetária. Em outras
    palavras, os comunicados e as práticas do
    BC não sinalizam, de modo minimamen-
    te claro e aceitável, uma saída do impas-
    se atual e o problema da relação entre a
    taxa de juros e o crescimento econômico
    talvez necessite de uma solução política."

    LEIA REPORTAGEM DE CARLOS DRUMMOND

     

    ]

     


    e o blog0news continua…
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    Mas uso mesmo é o

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