This site will look much better in a browser that supports web standards, but it is accessible to any browser or Internet device.



blog0news


  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

    Assinar
    Postagens [Atom]

    Powered by Blogger

    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, outubro 22, 2022

    Esconde a tesoura!


     

    Marcadores: ,

    Não olhem para o meu marido

     Enquanto isso, numa igreja perto de vc...


    Marcadores: ,

    Loucura // Coração Acorda - Francisco, El Hombre



    Então vai, pare de voar e é só voar que as asas abremSó quanto tu saltar, vai ver se as penas são de verdadeDa queda livre vem a liberdadeDa queda livre vem a liberdade

    Autorretrato numa varanda gaudiana | Self portrait on a Gaudian porch


     

    Com vocês, a Leoa : Janja, a mulher de Lula, cresce e aparece

     

     

    Com vocês, a Leoa

     "A socióloga Rosângela Silva, uma
    paranaense de 56 anos, duas décadas
    mais jovem que Lula, é uma estrela as-
    cendente no PT e comporta-se assim
    mesmo: é espontânea, falante, sobe no
    palco, debocha, canta, faz as vezes de
    chefe da produção, da segurança, do
    palco, e se envolve com tudo que gira
    em torno de Lula – tudo mesmo. “Se
    atirarem no Lula, ela é capaz de morrer
    porque se joga na frente para proteg 

    lo”, diz a advogada e amiga Gabriela
    Araújo, casada com o petista histórico
    Emidio de Souza, hoje deputado esta-
    dual por São Paulo. “É ruim, ela se
    queima, porque tem a equipe de segu-
    rança para fazer isso. Já falei isso para a
    Janja, mas o Lula gosta que seja assim.
    Se ele não quisesse, ela não faria.”
    Nos eventos de que participa, o pú-
    blico costuma acolher Janja, fica atento
    a tudo o que faz e costuma aplaudi-la.

     
    Mas sua presença ostensiva vem atrain-
    do elogios públicos e críticas privadas.
    Nas disputas de poder dentro do PT, o
    surgimento de um nome que mobiliza
    e galvaniza interesse sempre causou
    ciumeiras, divisões e, em alguns casos,
    intermináveis batalhas fratricidas. Com
    Janja acontece algo semelhante, embo-
    ra ela não seja uma liderança política.
    Há, porém, um dado que muda tudo.
    Ao contrário das outras figuras cuja as-
    censão já provocou cizânia interna, Jan-
    ja é mulher de Lula – o que ora lhe
    favorece, ora lhe prejudica."

     leia reportagem de  Thais Bilenky 

     

    Capim cortando as canelas da gente


     

    Marcadores: ,

    IT


     

    Marcadores: ,

    Spring Is in the Airn - WOODS

    Engrenagem de mentiras

      Guia. Dois dias depois de passar mal, Carluxo orientava o pai no debate da Band. O vereador tomou as rédeas da campanha - Imagem: Nelson Almeida/AFP

     "Em relação a algumas pessoas jurídi-
    cas do “ecossistema”, Gonçalves aceitou
    certos pedidos da equipe de Lula. Deter-
    minou ao YouTube que pare de pagar
    quatro canais que ganham dinheiro com
    fake news de interesse do presidente. As
    empresas atingidas são Foco do Brasil,
    Folha Política, DR News e Brasil Parale-
    lo. São empreendimentos que cresceram
    durante o mandato de Bolsonaro. As du-
    as primeiras têm cerca de 2,5 milhões de
    seguidores cada uma e faturam, indivi-
    dualmente, perto de 67 mil dólares por
    mês (quase 350 mil reais) com conteú-
    do no YouTube. O dono da Foco do Bra-
    sil, Anderson Rossi, tem acesso facilita-
    do aos palácios do governo. Os da Folha
    Política, Ernani Fernandes Barbosa Ne-
    to e Thais Raposo do Amaral Pinto Cha-
    ves, receberam, entre 2017 e 2018, recur-
    sos de um deputado, Fernando Francis-
    chini, cassado pelo TSE em 2021 por ter
    espalhado mentiras sobre as urnas na
    campanha de 2018.

     
    A Brasil Paralelo pertence a um trio
    gaúcho: Filipe Schossler Valerim, Hen-
    rique Leopoldo Damasceno Viana e Lu-
    cas Ferrugem de Souza. Trata-se de uma
    produtora de conteúdo que tem serviço
    de streaming, algo do gênero da Netflix.
    É outro caso de crescimento vertigino-
    so no atual governo. Sua receita anual
    dobrou, anda pela casa dos 60 milhões
    de reais. A empresa lançaria na segun-
    da-feira 24, início da última semana da
    eleição, o documentário Quem Mandou
    Matar Jair Bolsonaro, no qual apresen-
    taria três teorias (conspiratórias) sobre
    a facada de Adélio Bispo. O corregedor
    do TSE proibiu a exibição do documen-
    tário antes do fim do segundo turno e
    definiu multa de 500 mil reais por dia,
    em caso de exibição indevida.
     
    Seria coincidência o documentário ir
    ao ar na reta final da campanha? Cheira,
    na verdade, a um repeteco de algo visto
    na véspera do primeiro turno. Em 1° de
    outubro, o site lavajatista O Antagonista
    “noticiou”, com base em papelada da Po-
    lícia Federal, que Marcola, chefe do PCC,
    teria declarado voto em Lula, em conver-
    sa gravada. A gravação faria parte de uma
    batida policial de agosto para desvendar
    um suposto plano de fuga de líderes da
    facção. Moraes mandou tirar do ar a “no-
    tícia”, por se tratar de mentira: condena-
    do não vota."
     

     

    Pintou um clima


     

    Marcadores: ,

    Os dados do Bolsonaro estão maceteados

     

    Amanda Audi Profile picture
    EXCLUSIVO: uma das medidas + controversas de Bolsonaro p/ reeleição foi permitir crédito consignado a pessoas que recebem Auxílio Brasil. Conseguimos docs que mostram que dados sigilosos de MILHÕES destas pessoas já circulam com vendedores desde JUNHO, meses antes da portaria. 🧵 
    Os documentos contêm dados de quase 4 milhões de beneficiários como zap, endereço completo, número do NIS e CPF. São pessoas de 21 estados, de diferentes cidades do país todo. Cruzamos os dados e entramos em contato para verificar se as informações são verídicas. Todos bateram. 
     
    Economistas e entidades afirmam que empréstimo consignado é uma armadilha para este público. Já são pessoas que vivem na pobreza, vão comprometer parte significativa da renda e se endividar ainda mais para conseguir pagar os juros. O desconto é feito direto na fonte. 
     
    Bolsonaro tem investido pesado em medidas para aumentar benefícios sociais desde que se cacifou para o segundo turno. O esforço parece estar surtindo efeito 
     
    Image
     
    Os juros para beneficiários do Auxílio Brasil, de até 3,5%, são mais altos do que para outras categorias. Image
     
    Ouvi especialistas que dizem que os dados têm um nível de detalhamento tão alto, e são tão amplos, que provavelmente foram vazados de algum órgão público, como a Caixa, o Ministério da Cidadania e o Dataprev. Eles negam vazamento. 
     
    As informações têm um poder imenso. Imagine ter em mãos os dados de contato de milhões de pessoas que precisam desesperadamente de dinheiro? Assim como nós tivemos acesso, outras pessoas podem ter recebido e usar para fins diversos. Estão circulando livremente em plena campanha. 
     
    O @albertocalmeida disse que beneficiários podem estar recebendo mensagens dizendo que Lula vai diminuir o valor do auxílio se for eleito. O @idec contou milhares de reclamações desde que o crédito passou a ser oferecido, como falta de infos e assédio de bancos. 
     
    Oficialmente, as ofertas do consignado só puderam ser efetivadas desde o último dia 11. O que explica que as instituições financeiras já tinham os dados e estavam entrando em contato com potenciais clientes há quatro meses?

     Há clara infração à Lei Geral de Proteção de Dados e à própria portaria do governo, que impede a busca ativa de clientes. O governo se eximiu de culpa. Mas é fato que isso está acontecendo por baixo dos panos há um bom tempo, usando pessoas em situação de vulnerabilidade.

    BRAZILIAN REPORT

     

    Regresso


     

    Marcadores: ,

    Cátia de França - Largato ao Sol



    Me surpreendo nos diasFeito lagarto ao solToda, qualquer conversaTodo tempo é ouro, a hora é sagradaVou me debruçar no canto de uma sabiáSerei velocidades nas asas de um beija-flor

    O marreco que chocou o ovo


     

    Marcadores: ,

    sexta-feira, outubro 21, 2022


     

    Vincent, Duck! Soup!

     

    Jeffrey St. Clair

    +On October 14 two protesters for the climate group Just Stop Oil threw tomato soup on the protective glass covering Vincent van Gogh’s Sunflowers and then glued themselves to the wall at London’s National Gallery. I was dismissive at first. After all, if you’re willing to go to jail for a direct action why not target an oil or coal company? But the intensity of the reaction against them from nearly all quarters–but particularly from putative progressives like Matt Taibbi–has won me over. It proves that even a simulated threat against a piece of art whose value is entirely subjective generates more outrage than the ongoing decimation of the planet.

    +The point of these “stunts” is to generate moronic tweets like this from the self-appointed guardians of High Culture. As an act of political DADA they succeeded behind their wildest expectations. Van Gogh, who hated museum art, which he considered dead, would have likely approved.

    + Like many, Taibbi’s more upset about soup smeared on protective glass than the death and misery inflicted by climate change–proving the point of the protest: where threats (in this case totally benign) to commodified representations of Nature prompt more outrage than real Nature being roasted.

    + In this case the activists intentionally tried to avoid inflicting any damage on the painting and in fact the Van Gogh wasn’t harmed in any way. But people got very upset about soup being thrown on glass. Some much more upset than they did about the entire Columbia Gorge going up in flames several years ago, in fires that scorched spectacular panels of Native rock art more than 500 years old …

    + Before casting stones at the soup-flingers, one might consider the role that corporate sponsorship of art exhibitions–including Van Gogh exhibits–have played in helping to greenwash the reputations of villainous enterprises, including the fossil fuel industry, and the tax write-offs they enjoy for such “sponsorships.”

    + Van Gogh is one of the most commodified artists in history. His work has been bastardized by corporations for over 50 years. A car company (Lexus) literally purchased the rights to use his work to promote their planet killing products. He’d be horrified…

    + Van Gogh was the ultimate outsider, an outcast even. His paintings were so radical and idiosyncratic as to seem almost solipsistic to the critics of his time, the blazing solipsisms of a madman. Very few got what he was up to. His work seemed dangerous, a kind of vandalism against the rules of proper art. Today, every gets Van Gogh. Or thinks they do. He’s been tamed. His work rendered as safe and as a common as wallpaper. Some of his images have been turned into wallpaper. His work has become a product, endless reproductions of reproductions. Many of the paintings themselves have become trophies for billionaires, multi-million-dollar hedges against the vagaries of the market. Everyone loves Van Gogh now, hence the reflexive outrage over the National Gallery protest. He’s the loveable eccentric. In life, he was a pest, a nag, irritable and anti-social. He was the guy who’d bust up any social gathering by saying the wrong thing, by speaking his mind, regardless of the circumstances or consequences. His paintings now hang in galleries and boardrooms he would never have been invited into. His work had long since lost any cultural relevance, until a splash of soup reinvigorated his art, let us see it again in a radical perspective, infused with new layers of meaning.

    + Van Gogh: “It is not the language of painters but the language of nature which one should listen to, the feeling for the things themselves, for reality is more important than the feeling for pictures.”

    + Vincent was right on the merits, but dead wrong in his assessment of the modern psyche, which has now lost almost all feeling for Nature and, conditioned by the demands of late-capitalism and its creature technology, is excited only by simulations of Nature, usually on flat screens.

    + I’m just glad those two young activists read and acted on the writings of the Situationists, and created a “situation,” even if they didn’t read them the same way I did or create the same situation I would have.

    + As to charges that the protest was “mere vandalism,” culture snobs condemned graffiti as vandalism and it became the greatest art form of the 20th century–apartheid walls, overpasses and boxcars serving as the canvasses of the poor and oppressed, free for all to view, no lines, reservations or special exhibition fees.

    + As a kind of performance art, the National Gallery protest was understandable to anyone who knows anything about art movements of the last 100 years. Did Robert Rauschenberg “vandalize” a Willem deKooning (an artist as important as Van Gogh) when he erased one of his drawings and claimed the erasure as a work of art? It’s now hanging at SFMOMA.

    + In the Van Gogh caper, the only thing erased was the tomato soup, when it was wiped off the protective glass shielding Van Gogh’s ubiquitous sunflowers. The video of the protest will probably be playing in the Saatchi Gallery next year. Maybe someone will unplug it as a waste of energy and create a new art event for the prudes to get upset about.

    + My friend (and CP writer) John White sent this photo of one of the latest offerings in the gift shop at the Van Gogh Museum in Amsterdam. What’s the greater harm to his reputation?




     


    Tenso & Angustiado


     

    Marcadores: ,

    A campanha de Lula tem de olhar para a frente

     

     O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em entrevista a canal no YouTube. Foto: Reprodução

     "Temos
    de construir melhor, no concreto, não só
    no plano retórico, a imagem de um Bol-
    sonaro ruim para a economia e ruim pa-
    ra os negócios, em essência, ruim para o
    Brasil. A instabilidade, a violência, o “jei-
    to tosco” dele têm um impacto, sim, para
    o seu negócio, eleitor, para o desenvolvi-
    mento econômico do Brasil. Essa amar-
    ração lógica deve estar mais bem arqui-
    tetada. Mas também temos de construir
    a imagem de um Lula que, no concreto,
    seja a melhor opção para a economia do
    Brasil e para este empreendedor que não
    quer ouvir só falar de aumento do salá-
    rio mínimo por não se identificar. Ele se
    sente parte da “nova classe média”. E não
    só no abstrato, no concreto, pois muitos
    destes eleitores esperam um Lula que fa-
    le mais do futuro, e menos do que foi fei-
    to no seu governo, que olhe para a frente
    e não tanto para trás."

    leia coluna de    ESTHER SOLANO

     

    Pintou outro clima


     

    Marcadores: ,

    Aracy de Almeida - OPINIÃO DE MULHER (Herivelto Martins e Benedito Lacerda )


    Para dizer a verdade
    Eu vou lhe confessar
    Eu senti muita saudade
    E tive que voltar
    Encontrei-o com um caso
    E você já não me quer
    Vou lhe mostrar o quanto vale
    A opinião de uma mulher

    Responsabilidade afetiva

     

    Arnaldo Branco (Instagram: @arnaldobranco)

    Em um determinado momento do debate da Band perguntaram para os dois candidatos sobre como lidar com o centrão. Estranhei um pouco a pergunta, porque o Bolsonaro já declarou que pertence a esse partido sem bandeira nem estatuto que apesar do nome é bem de direita. A resposta dele inclusive foi muito sincera: “eu paguei, então o voto é meu”. 

    Na sua vez, Lula prometeu criar um orçamento participativo para evitar futuros achaques - mas os comentaristas disseram que Bolsonaro respondeu melhor a questão porque Lula se confundiu com uma palavra. Aparentemente pelas regras do debate não tem problema confessar um crime se você caprichar na dicção.

    O jornalista que leu a pergunta fez boquinha de nojo pra se referir ao centrão, como se ele fosse um fungo surgido por geração espontânea no parlamento e não um fenômeno causado por muitas coisas, inclusive pelo discurso direitista-liberalóide do grupo de mídia pra quem o jornalista trabalha.

    Esse é o maior problema dos políticos de direita no Brasil: o abandono dos pais biológicos. Depois que um partido de direita (com o apoio de uma imprensa de direita) bota o sujeito no mundo é a esquerda que precisa carregar o fardo de lidar com essa aberração fisiológica. 

    Já um governo conservador pode criar um fundo bilionário só pra abastecer esse bando de parasitas e tá tudo certo, lance normal, segue o jogo. Crescendo desse jeito, cheio de privilégios mas sem ninguém pra educar, o centrão tem tudo para ficar cada vez mais folgado e ganancioso. É de se perguntar onde está a responsabilidade afetiva dessa gente.

    CONFORME SOLICITADO
    assine a newsletter
    https://conformesolicitado.substack.com/

    Crystal Palace Park


     

    Um conjunto de ponderações sobre o atual estado da disputa eleitoral no Brasil

     

     1. Entre as empresas que fizeram pesquisas no 1o turno, as seguintes mantiveram-se mais ou menos consistentes na direção/sentido: Atlas, Datafolha, FSB, MDA, Ideia, Ipec, Ipespe, PoderData, Quaest.

    2. As demais, ou não fizeram levantamentos sistemáticos, ou mudaram de direção no meio do caminho. Opto por não considerá-las em meus exercícios de análise.

    3. Entre as consistentes, a diferença entre L e B, em votos totais, varia, hoje, entre 4 e 6 pp.
    4. A 10 dias da batalha final, ainda existe uma barreira de 5 milhões de votos, numa projeção conservadora, interpondo L e B.

    5. As últimas pesquisas dão tendência, muito lenta e incremental, de redução da margem.
    6. Na atual velocidade e escala, não haverá ultrapassagem. Bolsonaro teria de acelerar.

    7. Aqui começa o problema: os votos que serviram para reduzir levemente a margem vieram, segundo as pesquisas, menos de Lula e mais de indecisos/brancos/nulos. 
     
    8. O estoque de indecisos/brancos/nulos (5%) não é suficiente para cacifar a virada.

    9. Quem vota em Lula, não vota em Bolsonaro. E vice-versa. Há raríssimos casos de conversão. No geral, é isto aqui que o Jairo Nicolau apresenta, com números do 1o turno:
    10. Se não há estoque de votos de indecisos/b&n, e se não há muita chance de viragem de voto, qual pode ser a carta na manga do bolsonarismo? As abstenções, claro.

    11. Mas notem, também, que aqui o jogo é menos simples para B do que parece. 
     
    12. Segundo simulação feita pela Quaest, a distorção, no primeiro turno, foi da ordem 6:4. Em números aproximados, cada ponto adicional de abstenção, a partir do patamar já alto de 21% (1o t), tiraria 0.2 pp da vantagem de Lula. Se bater em absurdos 25%, reduz 1 ponto na margem. 
     
    13. Há também atenuantes: não houve mobilização no 1o turno, do lado de Lula, contra a abstenção. Parece já ter havido do lado bolsonarista.

    14. Além disso, há a dificuldade imposta pelo feriado de 2 de novembro. Não creio em impacto significativo, mas, se houver, é contra B. 
     
    15. Ou seja: ainda que seja incrível que estejamos, a esta altura do campeonato, ainda considerando a real hipótese de vitória de Bolsonaro (e é incrível mesmo), as chances de Lula seguem altas. Consideravelmente mais altas. 
     
    16. A 10 dias do fim de um longo ciclo, há que seguir fazendo campanha. Mas é FUNDAMENTAL cuidar da logística antiabstenção. De aspectos institucionais (prefeituras) a caronas solidárias a parentes/amigos (sociedade civil), esta será a última fronteira da disputa.

     

    Thread by @dbelemlopes on Thread Reader App – Thread Reader App: Um conjunto de ponderações sobre o atual estado da disputa eleitoral no Brasil

    Damares e as venezuelanas



    BENETT
     

    Marcadores: ,

    Guedes e seu dragão



    JORGE O MAU

     

    Blondie Vs The Doors - Rapture Riders

    quinta-feira, outubro 20, 2022

    Tem conserto ?


     

    Marcadores: ,

    O impacto da pesquisa DataFolha

     RUDÁ RICCI

    Bom dia. Resolvi fazer um rápido fio sobre a pesquisa Datafolha (mais sobre seu impacto) de ontem a partir da histeria que tomou as redes sociais. Estou na redação de um capítulo de um livro sobre perfil de famílias e desempenho escolar de alunos e, portanto, serei breve. Lá vai: 
    Image
     
    1) Vamos aos fatos. Lula permanece na liderança e com margem idêntica à verificada na sua vitória no primeiro turno. Aliás, as mudanças nacionais dos índices foram decimais. Há forte movimentação nos Estados, mas nacionalmente continua o mesmo desde dia 2. Image
    2) Há duas questões importantes a serem consideradas. A primeira é que há movimentação nos Estados e a campanha de Bolsonaro joga tudo em SP e MG. Acontece que há alteração pró-Lula em outras regiões do país. Na prática, tudo ficou dentro da margem de erro. 
    Image
     
    3) Aqui entra a segunda questão: margem de erro. Tem "especialista" que decide ler a margem de erro sempre para apenas um lado. Percebam: Lula venceu Bolsonaro no primeiro turno por 5 pontos percentuais. Ora, se fosse uma pesquisa por amostragem, seria empate técnico. Image
     
    4) Até aqui, ninguém sério e experiente em pesquisa pode afirmar com certeza que a diferença de Lula do primeiro turno foi diminuída. Mas, é possível dizer que há uma leve tendência de recuperação de Bolsonaro. Até aqui, esta tendência vira o jogo? Não. Image
     
    5) Agora, uma última observação: o impacto da pesquisa. Aí, a história fica mais complicada. O resultado do Datafolha de ontem gerou ataque histérico no campo lulista. Não houve comemoração do lado de lá na mesma proporção. O que estaria ocorrendo? Acomodação. Image
     
    6) Há muitas iniciativas importantes, de rua, ocorrendo no campo pró-Lula, mas quase sempre são iniciativas sem coordenação geral. Um exemplo é o evento de mães com Lula que ocorrerá no domingo em Belo Horizonte. Iniciativa autônoma.
     Image
     
    7) A campanha de Lula não estimulou a velha garra petista no primeiro turno. No segundo turno, botou fogo com as intervenções ofensivas e maliciosas de Janones, que não é petista. As campanhas do PT sempre tiveram uma coordenação para as frentes de massa. Image
     
    8) Mas, há um problema mais grave: o estresse pós-traumático de quem não entendeu ainda que a extrema-direita se organizou no Brasil - ela sempre existiu por essas bandas - e vem com tudo. Para enfrentá-la, somente com um exército muito determinado e ofensivo. Image
     
    9) As eleições vencidas pela esquerda recentemente na América Latina não ocorreram por larga diferença. Ao contrário. Na Colômbia, a diferença foi de menos de 3%. Mas, em todas, houve forte mobilização de rua. Image
     
    10) O que parece que não está claro é que o bolsonarismo é o maior movimento de lavagem cerebral em massa desde o nazismo. Trata-se de ação comunicativa irracional e que almeja a excitação permanente, usando disparadores psíquicos para a multidão. Confere uma sensação de força. Image
     
    11) Na Alemanha nazista, o rádio foi usado da mesma maneira que hoje o bolsonarismo usa as redes sociais. Não por outro motivo, em 3 de julho de 1933, o Ministério da Propaganda do Reich submeteu todas as áreas da imprensa falada à Câmara de Radiodifusão do governo nazista. Image
     
    12) Josef Goebbels percebia no rádio o meio ideal para divulgação da plataforma nazista, por onde se disseminava a noção de Volksgemeinschaft, ou seja, Comunidade Nacional alemã. Image

     

    13) Enfim, parece que ainda não ficou claro que esta eleição trava uma guerra entre a democracia e o fascismo, entre uma vida social inclusiva e a barbárie. É assim que temos que ler as pesquisas até a eleição do dia 30. Não podemos ler de maneira irracional. (FIM) Image

     

    Quanto custou a auditoria


     

    Marcadores: ,

    Barcelona Gipsy balKan Orchestra - Shiro (Single Oficial)


     

    Special Master Blaster

     

     

     

    + Although it’s allegedly a cherished constitutional right, few people brought to trial on criminal charges in the US ever truly face a “jury of their peers.” Usually, they’re confronting a jury of the prosecution’s peers. For example, even though 45% of Americans oppose the death penalty under any circumstances, those people are automatically excluded from hearing death penalty cases. So the system is rigged to favor a pre-determined result. It is, of course, almost unheard of that a defendant (or the subject of an investigation) would face a judge of his peers– never mind a judge he has put on the bench and hand-picked to hear his case. But that is exactly the situation playing out in the Trump document theft case. There are multiple levels of impunity encoded into our justice system, where the master criminals, the ones who kill, rob and steal the most, those who exploit their positions in government or business for their  own enrichment, are forever shielded from popular justice, while the poor and the powerless remain at the mercy of a system that is designed to keep them in a state of perpetual obedience.

    + The real American exceptionalism, the systemic rot at the core of the Republic, has long been that the people who write, enforce and judge of the laws of the country are the least likely to be held accountable to them, especially when they achieve ranks of power where they’re required to take an oath to uphold them.

    + I’m all for strictly limiting the power of the state to search your house and seize your property, as long as it’s a right enjoyed by all of us. But when has a special master ever been convened in a drug asset seizure case, where police departments have sold off houses, jewelry, boats, and cars–even before people have been convicted of crimes? There is no right to an attorney in these proceedings, which often target low-income people who exist in a cash economy. The legal standard for confiscating your entire bank account is not “beyond a reasonable doubt”, but merely a “preponderance of the evidence.” This kind of “policing for profit” happens all the time up and down the criminal justice system, from local town cops to the federal Dept. of Justice itself, which prepared a memo in 1990 saying, “We must significantly increase forfeiture production to reach our budget target. Every effort must be made to increase forfeiture income.”

    COUNTERPÚNCH


     

    quarta-feira, outubro 19, 2022



     

    Fake News com Moro


    AMARILDO

     

    Marcadores: ,

    Duas ou três coisas sobre a contraofensiva antibolsonarista

     

    de WILSON GOMES

    Duas ou três coisas sobre a contraofensiva antibolsonarista na guerra de informação digital

    1) Não é tudo igual. Janones não é igual a Patrícia Lélis ou Anonymous nem a Felipe Neto. Prestem atenção às diferenças

    2) Essa contraofensiva representa a grande novidade nessa campanha
    Os antibolsonaristas simplesmente se cansaram de apanhar calado sem reagir e de assistir perplexos aos absurdos da guerra suja de informação bolsonarista.

    3) Não é uma guerra de fake news, no caso de Janones e de Felipe Neto. O q prova que fake news não são essenciais p/ a luta

    4) Não estão usando "a estética e a linguagem bolsonarista". Não confundam as coisas. Os bolsonaristas usam esses recursos pq são nativos digitais; essa é a linguagem das quebradas digitais que os bolsonaristas aprenderam a usar e não algo que inventaram.
    Janones, Lélis, Felipe, os Anonymous da vida também nasceram nessas quebradas e conhecem suas regras, por isso as usam. O PT é um partido de velhos, cintura dura, que ficaram na Era da Televisão.

    5) Não é "a nova campanha do PT". Está mais para iniciativa free style. A campanha do PT não faria essas coisas nem se quisesse, por razões de senilidade digital (sorry, escapou).Estão nos ambientes digitais como patos no asfalto, essa garotada, não.

    6) Não se trata de "desinformação" (o que ser isso? rs), mas de propaganda negativa, usando os recursos digitais disponíveis neste momento. A galera simplesmente resolveu levar a guerra à casa do inimigo.

    BADBADNOTGOOD - Unfolding (Momentum 73)

    Crystal Palace Park


     

    Museu do Ipiranga veta HQ crítica a Bolsonaro para crianças e adolescentes

      


    "A obra "Contra Tempo – Uma Viagem de Duzentos Anos" tem como protagonista Bia, uma estudante de história que habita "um lugar distópico dominado pela violência e pela ignorância". Em busca de respostas para a sua realidade, a personagem viaja ao passado e presencia momentos históricos do país.

     No início de sua jornada, Bia percorre uma via dominada por policiais cujo logradouro é "rua Coronel Ustra". Nela, há igrejas evangélicas, uma loja de armas e um painel com a inscrição "Deus, armamento e liberdade!", que também traz um homem branco que simula dois revólveres com as mãos."

    leia reportagem de MONICA BERGAMO 

     

    🧎Eles mataram Deus




    "A verdadeira religião cultuada por Bolsonaro é a morte. Há centenas de falas suas em que a pulsão de morte está presente como gozo e desejo."

    LEIA ARTIGO DE Leandro Demori​

    🧎Eles mataram Deus - by Leandro Demori - A Grande Guerra

    She's Not There - Ian Gomm



    Well, no one told me about her, the way she liedWell, no one told me about her, how many people criedBut it's too late to say you're sorryHow would I know, why should I care?Please don't bother tryin' to find herShe's not there

    Pintou um clima



    JEFFERSON PORTELA

     

    Marcadores: ,

    The Bunch - Nadine (Chuck Berry)



    As I got on a city bus and found a vacant seatI thought I saw my future bride walkin' up the streetI shouted to the driver, "hey conductor, you must slow downI think I see her please let me off this bus"
    Nadine, honey is that you?

    Crystal Palace


     


    e o blog0news continua…
    visite a lista de arquivos na coluna da esquerda
    para passear pelos posts passados


    Mas uso mesmo é o

    ESTATÍSTICAS SITEMETER