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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, julho 29, 2023

    Nick Drake at Age 75

     

     

    "I’m especially intrigued by a friend’s recollection that he listened to bossa nova, and was especially fond of Stan Getz’s “Desafinado”—because even before I learned this fact, Drake always reminded me of João Gilberto, the great Brazilian singer who introduced that song back in 1959.

    Like Gilberto, Drake had a paradoxical power to touch the emotions of the audience even when it sounded as if he were singing just for himself. Both had soft, almost whispery voices, and every syllable seems infused with private meaning. I’m told that Nick Drake rarely spoke between songs and looked down at the ground when he played in public—which is exactly what Gilberto did when I saw him in concert. The audience almost feels like it is intruding on a private moment, although it’s taking place on a stage under bright lights and surrounded by rapt listeners."

    READ ARTICLE BY TED GIOIA 

     

     

     


     

    Quatro posições contundentes sobre o filme da Barbie que você pode ter lido na internet durante essa semana ou pode querer emitir na semana que vem

     

     

    https://media.khou.com/assets/KHOU/images/b3318c16-a61c-453f-b072-6ed0ef1e49e0/b3318c16-a61c-453f-b072-6ed0ef1e49e0_1920x1080.jpg

    JOAO LUIS JR.

    Vivemos na era da “economia de atenção”. Ninguém tem mais tempo pra nada mas tudo está acontecendo ao mesmo tempo, todas as declarações precisam ser impactantes, todos “trazem verdades” e nuance é coisa de quem não tem coragem pra se posicionar de maneira firme. Ódio gera mais engajamento que amor, tudo é muito grave mas nada importa, o Twitter acabou, o Twitter mudou de nome, Eike Batista comprou o time do Coritiba e os hormônios do Chester estão transformando nossas crianças em podcasts.

    Num contexto como esse, quando um tópico surge para debate, a única maneira de chamar atenção é assumir a posição mais intensa, contundente e combativa possível. Se todos estão falando de um disco, faz sentido dizer que achou ele “legal”? CLARO QUE NÃO! É preciso dizer que ele é O MELHOR DISCO DA HISTÓRIA DA MÚSICA, ou reforçar que ele é UM CRIME DE ÓDIO CONTRA OUVIDOS, QUE PRECISA SER PUNIDO COM A MORTE POR AFOGAMENTO NUMA PISCINA DE QUEROSENE EM CHAMAS. Existe um novo livro que as pessoas estão comentando? É preciso AMAR O LIVRO COM A FORÇA DE MIL SÓIS E QUESTIONAR A ÍNDOLE DE QUEM NÃO GOSTA ou ODIAR A OBRA COM A INTENSIDADE DE SEIS BOMBAS ATÔMICAS, UMA AMARRADA COMICAMENTE NA OUTRA, COMO SE FOSSE UMA ARMADILHA DO COIOTE PRA PEGAR O PAPA-LÉGUAS.

    E agora que o filme “Barbie” finalmente foi lançado e está vivendo todo o ciclo de amor e ódio da internet, nós da “Conforme Solicitado” decidimos oferecer algumas opiniões já prontas pra você que quer muito participar do debate mas não pode gastar muito tempo com isso porque está absolutamente focado em brigar numa postagem sobre como “A Grande Família” é propaganda pró-monogamia.

    “Barbie é uma armadilha do capitalismo” – Uma abordagem totalmente “necessária”, lembrar que um filme de boneca produzido por um dos maiores conglomerados midiáticos do mundo foi feito para ganhar dinheiro é realmente algo essencial, já que absolutamente ninguém deve ter imaginado que um filme de boneca produzido por um dos maiores conglomerados midiáticos do mundo foi feito pra ganhar dinheiro. É realmente algo que nunca aconteceu antes, e uma crítica que faz ainda mais sentido se você nunca tiver visto isso como problema em absolutamente nenhum dos outros grandes filmes de estúdio feitos pra vender bonequinho.

    “Barbie resolveu todos os problemas do feminismo/Barbie retrocedeu em 200 anos o feminismo” – Duas posições igualmente fortes e que não devem abrir espaço pra nenhuma análise ou nuance entre elas, sendo obviamente uma questão binária que não permite debate. Pontos extras de atenção se você decidir assumir qualquer uma dessas duas posições sendo homem e quando alguma mulher comentar qualquer coisa você responder com “você não entendeu”.

    “Barbie é um ataque a todos os homens” – Outra posição excelente, dizer que a representação do personagem Ken é ofensiva com certeza vai angariar atenção e fomentar o debate de maneira proporcional ao quanto você conseguir exagerar nas consequências do fato do personagem de Ryan Gosling se comportar como boa parte dos homens se comporta, com a diferença de que poucos de nós conseguem realmente dançar ou cantar minimamente bem. Nada sinaliza mais uma masculinidade potente e corajosa do que se sentir fisicamente ameaçado por um filme da Barbie.

    “Não aguento mais o filme da Barbie” – Um clássico da internet, funciona muito se usado com o famoso “só eu que não vejo graça nesse filme?”, porque sinaliza que você é uma pessoa mais inteligente, de cultura superior, que espera mais da arte que consome, e não, em hipótese alguma, jamais, alguém apenas meio chato que está tentando se valorizar ao reclamar continuamente de alguma coisa que todas as outras pessoas estão achando relativamente divertida. Sério, vai na fé, essa é tradição.

     CONFORME SOLICITADO
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    https://conformesolicitado.substack.com/i/135442132/quatro-posicoes-contundentes-sobre-o-filme-da-barbie-que-voce-pode-ter-lido-na-internet-durante-essa-semana-ou-pode-querer-emitir-na-semana-que-vem

    Doris Monteiro - É Isso Aí (Sidney Miller)



    Preparei uma roda de samba só pra ela
    Mas se ela não sambar isso é problema dela
    Entreguei um palpite seguro só pra ela
    Mas se ela não jogar isso é problema dela

    Isso é problema dela isso é problema del

    Netflix may soon have HBO shows like Insecure available to stream. Here’s the deal behind it.

     

     

     

    "It used to be conventional wisdom that the key to a successful streamer was must-see content you couldn’t get anywhere else. But that was also when conventional wisdom was that the key to success was growing as fast as you can and not worrying about the bottom line. Maybe we’re headed for a more promiscuous streaming era."

     

    read more> 

    Netflix may soon have HBO shows like Insecure available to stream. Here’s the deal behind it. - Vox

    sexta-feira, julho 28, 2023

    Marielle e uma fissura no crime organizado

    "Eleita vereadora do Rio em 2016, com 46 mil votos (5ª candidata mais votada), Marielle Franco (PSOL) teve o mandato interrompido por 13 tiros na noite de 14 de março de 2018, num atentado que vitimou também seu motorista Anderson Gomes"

    "O assassinato só continua sem solução porque decorre do entrelaçamento do jogo do bicho com as milícias, a corrupção e a violência policial. Hoje esse caldo criminoso inclui também uma lucrativa sociedade com o tráfico de drogas e de armas, além da contaminação da política e das instituições. Trata-se do maior problema de segurança pública do Brasil, nave-mãe de quase todos os outros. "
     
    leia artigo de malu gaspar

    Marielle e uma fissura no crime organizado:

    Fighting Our Real Enemies

     

     

    About 10 years ago, an irate Sinéad O’Connor rang up the CounterPunch office and threatened to sue us over a piece we’d run. Becky sensibly gave her my number. I was walking the dog when my iPhone buzzed.

    “This is Sinead.”

    “Sinead who?” I inquired, playing for time.

    “Who the fuck do you think, asshole!”

    “Oh, O’Connor,” I muttered. As if there could be any other.

    It turns out this was the beginning of a fraught but beautiful relationship.

    I let her unload on us for about 40 minutes and then said, “Why don’t you write that up for us?”

    “You want me to write for you?”

    “Absolutely,” I said.

    “Thank you, thank you! Nobody’s ever responded that way to one of my calls before,” she said. And she did.

    Over the next few months we got a few pieces from her that were funny and smart and wicked. She’d call up 5 minutes after she emailed it Dublin time and say, “Jeffrey, did you get the damn piece, yet, I haven’t heard from you!”

    “Uh, Sinead, it’s 4 am here.”

    “Sorry, I’ll call back.”

    She was beautiful, brilliant and one of the bravest people I’ve ever encountered.

    And now she’s gone.

    Fuck.

    + I found my notebook from the day of that first call from Sinéad. There’s a funny bit I’d forgotten. After we’d smoothed the waters & she agreed to drop her suit and write for us instead, O’Connor said: “One more thing, Jeffrey [the fierceness returning to her voice] You’ve got to promise never to run another story by that fucking c-word (she could outswear Lemmy from Motörhead) Ruth Fowler!” Fowler had written the offensive piece. I replied, a little tremulously now: “No. I promise not to banish you no matter what outrageous thing you write or what nasty shit they say about you and I won’t ban Ruth, either.” She sighed. “OK, a girl has to try. Bye lover.” Bye lover. How could I have ever forgotten?

    + After a couple hundred thousand cases of abuse by priests and nuns (including her own), there’s no doubt now that Sinéad O’Connor was right about the Church and the Pontiff who sanctified and covered up its crimes against children.

    + O’Connor: “I feel that having a No. 1 record derailed my career and my tearing the photo put me back on the right track.”

    + Question: Did ripping up the photo of John Paul II define your career?

    Sinéad: “Yes, in a beautiful fucking way. There was no doubt about who this bitch is. There was no more mistaking this woman for a pop star. But it was not derailing. People say, “Oh, you fucked up your career.” But they’re talking about the career they had in mind for me. I fucked up the house in Antiqua the record companies wanted me to buy. I fucked up their career, not mine. It meant I had to make my living playing live, and I am born for live performance.”

    + When Frank Sinatra said he wanted to slap her for disrespecting the Pope, O’Connor retorted: “It wouldn’t be the first time he’s hit a woman.”

    + This a capella performance of War by Sinead a few nights after all hell had broken loose from her SNL gig is one of the most courageous acts I’ve ever seen. Mercilessly booed by 24,000 Born Again Bob Dylan fans & only Kris Kristofferson would come to her aid. What a bunch of frauds.

    + Only Sinéad O’Connor had the guts to go to a Bob Dylan Tribute and sing a Bob Marley song,  highlighting how far Dylan had left those sentiments behind, while Marley, like O’Connor herself, only got more radical until his death.

    + While Bob Dylan snarled out anti-Palestinian hate songs like Neighborhood Bully, Sinéad O’Connor boycotted Israel

    + Before shredding the pope on live TV, O’Connor had already infuriated the guardians of American political morality by refusing to perform in venues that opened the evening with the Star-Spangled Banner. Sinead was also one of the first white artists to condemn the racism of the music establishment–from the Grammys to Rolling Stone to MTV–which ignored if not denigrated what would become the defining music of our time: hip hop. After hundreds of thousands of cases of clerical abuse (including her own), O’Connor was proved 100% right about the Catholic Church and the Pontiff who sanctified and covered up its crimes against children. But being right is often cold comfort and doesn’t lessen the pain from the wounds that have been inflicted on you. She was the real thing and paid price for being it.

    + I should note that this wasn’t the first time Ruth Fowler had gotten us in trouble. She’d written a piece ostensibly on Angela Jolie’s double mastectomy which had provoked the overwrought ire of the ISO (now defunct). I wish Ruth would get us into more trouble. You meet the most interesting people that way.

    COUNTERPUNCH

     

    Escola Municipal Pedro Bruno, Paquetá


     

    Tony Bennett and Dizzy Gillespie, “Russian Lullaby”



    When the seas are rolling inWhen the stars are shining clearWhen the ghosts are howling nearWhen we sing the Russian lullaby
    In the night, in the night
    Let's you and me together leave for higher groundWhen you are all alone just listen to the sound

     


    A simplicidade de um sorriso


     

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    Sinéad O’Connor Was a Voice of Strength in the Darkness | Pitchfork

     

     


    "These comparisons may paint her as a tragic figure, but as Gospel Oak illustrates, there was more lightness to O’Connor than you might glean from her troubled backstory. She had a biting, Irish sense of humor that often placed her as the butt of her own jokes (and made her 2021 memoir, Rememberings, as frequently hilarious as it was harrowing). When Frank Sinatra took offense to news of O’Connor refusing to perform in New Jersey if the National Anthem was played before her show—the way she tells it, she had been asked her preference and politely declined—the response rolls out in one perfect, neurotic punchline: “I love Frank Sinatra. Who doesn’t love Frank Sinatra? What’s not to love?... Even to have been threatened with physical violence by Frank Sinatra is an honor.”
    read article By Sam Sodomsky

    Sinéad O’Connor Was a Voice of Strength in the Darkness | Pitchfork:

    Meia volta, volver

     

     

     

    Apesar da bravata dos
    governadores bolsonaristas, as escolas
    cívico-militares parecem condenadas

     "Em busca do apoio e dos votos extre-
    mistas, governadores e prefeitos alia-
    dos de Jair Bolsonaro prometem man-
    ter a iniciativa, mesmo sem dinheiro fe-
    deral e sem provas da eficiência do mo-
    delo. É o caso de estados como Goiás,
    São Paulo, Minas Gerais, Paraná, San-
    ta Catarina e Mato Grosso, ou de muni-
    cípios como Jaboatão dos Guararapes,
    única cidade pernambucana disposta
    a insistir no programa. Para tanto, vão
    precisar desembolsar recursos pró-
    prios e contratar PMs ou bombeiros em
    substituição aos militares aposentados
    das Forças Armadas que recebem, além
    do soldo, vantajosas gratificações que
    variam de 2,6 mil a 9 mil reais."

     

    LEIA REPORTAGEM DE FABIOLA MENDONÇA 

    Angela Ro Ro e João Donato - Simples Carinho (Donato - Abel Silva)



    in memoriam JOÃO DONATO

    Amar e sofrer
    Eu vou te dizer
    Mas vou duvidar
    Querendo ou não
    O meu coração
    Já quer se entregar


    quinta-feira, julho 27, 2023


     

    Kris Kristofferson - Sister Sinead (2009)



    I'm singing this song for my sister Sinead
    Concerning the god awful mess that she made
    When she told them her truth just as hard as she could
    Her message profoundly was misunderstood

    There's humans entrusted with guarding our gold
    And humans in charge of the saving of souls
    And humans responded all over the world
    Condemning that bald headed brave little girl

    And maybe she's crazy and maybe she ain't
    But so was Picasso and so were the saints
    And she's never been partial to shackles or chains
    She's too old for breaking and too young to tame

    It's askin' for trouble to stick out your neck
    In terms of a target a big silhouette
    But some candles flicker and some candles fade
    And some burn as true as my sister Sinead

    And maybe she's crazy and maybe she ain't
    But so was Picasso and so were the saints
    And she's never been partial to shackles or chains
    She's too old for breaking and too young to tame

    QUEM ?



    AMORIM

     
    GILMAR


    JOTA CAMELO

     

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    quarta-feira, julho 26, 2023

    Yann Tiersen & Jane Birkin - Plus D'Hiver



    Dans les villes,de ventes s'organisentdes montagnes de pulls.
    Dans les villes,des vagues vont se presseret investissent, et investissentdans la laine devalu

    Igreja Bom Jesus do Monte, Paquetá


     

    Capela de São Roque, Paquetá


     

    Sinead O'Connor - Troy IN MEMORIAM

    But I will rise
    And I will return
    The Phoenix from the flame
    I have learned
    I will rise
    And you'll see me return
    Being what I am
    There is no other Troy
    For me to burn

    Dóris Monteiro - "Sambou, Sambou" (João Donato e João Mello) - 1966



    IN MEMORIAM DORIS MONTEIRO

    IN MEMORIAM JOÃO DONATO

    Saudade



    VINICIUS MITCHELL

     

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    All Of My Life - TONY BENNETT & DEXTER GORDON



    I just want the right to love you
    All of my life

    terça-feira, julho 25, 2023




     

    A war that confounds predictions, a war of dizzying turns, blunders and prolonged stagnation

     


    JEFFREY ST. CLAIR

     

    Anyone who presumes to tell you what is going on in Russia now is almost certainly wrong. That includes me. So caveat lector. It is a war that confounds predictions, a war of dizzying turns, blunders and prolonged stagnation, as if from the beginning the conflict had entered not so much a deep fog as a hall of mirrors, where even professional deceivers emerge deceived.

    Some of today’s most vociferous hawks (you know who you are) were a mere 18 months ago assuring us Russia would never invade Ukraine, while many of those who predicted a six-day putsch to the fall of Kiev are now bemoaning that the war is lost.

    What should have been obvious then, and must be to all but the most obtuse now, is that this war can never be “won”, whatever victory might look like between nations that have merged and splintered numerous times over the last several centuries. Not only can’t the war be “won,” it might not even be possible to be totally “lost.”

    By that I mean, even in the unlikely event that NATO and Washington pulls the plug on military support for the Zelensky regime Ukraine is unlikely to “lose”–any more than the Taliban “lost.” After the massacre at Bucca, the missile strikes on civilian targets across Ukraine on apartment buildings, schools, hospitals, power plants and restaurants, the animosity toward Russia is likely to be generational. Instead, the conflict will transform into an underground war of resistance, a campaign of sabotage, assassination and IEDs, as we’ve seen in Iraq, Syria and Afghanistan–tactics that the Ukrainian militias have already shown themselves to be quite proficient at. The current war has already gone well beyond disputes over the Minsk Accords and will instead be driven by memories of fresh atrocities. Be careful what you think you’ve won. Military occupations come at a very bloody price.

    The real question, the only question it seems to me, is how does such a war (where distant powers assert their own hidden agendas) end in the foreseeable future and who can and will broker the peace? For a brief moment, it seemed as if China might seize the moment. But one hears that Xi didn’t want to risk humiliation by mediating between two parties whose wounds were too fresh and grievances too deep to reach an accord. More cynically, China benefits from a war that weakens both Russia and NATO. Lula gave it a shot, but was rewarded with indifference from Moscow, Kiev, Brussels and DC. The poor African delegation, fronted by another BRICS leader, South African President Cyril Ramaphosa, journeyed to Kiev only to be rudely greeted by Russian missile strikes, then had their Moscow meeting hijacked and prematurely terminated by an agitated Putin, whose imperious demeanor is resembling more and more that of an aging princeling of the Romanov clan he idolizes. One wonders whether Putin will now risk a trip to  Johannesburg for the August 22-24 BRICS summit, with an ICC warrant hanging over his head and the bomb blasts still ringing in Ramaphosa’s ears.

    Russia has struggled to secure the very oblasts that Putin claimed the war was meant to liberate. Putin’s “special military operation” launched to thwart NATO’s eastward ambitions, backfired spectacularly, expanding the Alliance and bringing some of its most sophisticated weapons to Russia’s doorstep. Meanwhile, Ukraine’s military and civilian casualties have been horrendous, large cities like Bakhmut, Mariupol, Kherson and Kharkov have been effectively destroyed–habitable now only for the dogs of war. The Russian spring offensive and the Ukrainian summer counter-offensive were duds. The only ground gained was by the Wagner Group, on a strange two-day mutiny against its own patrons that saw the mercenaries shoot down Russian planes and seize control of Rostov-on-Don, then suddenly evaporate, with Wagner’s trollish leader Yevgeny Prigozhin scuttling off to neighboring Belarus, where the bombastic strongman Aleksandr Lukashenko eclipsed his putative boss Vladimir Putin as the man who saved the day.

    This turn of events certainly wasn’t in the Kremlin’s script, if there was much of a war plan, which is looking less and less likely. Patrick Cockburn has called the Russian invasion “shambolic” and up to this point, at least, it certainly has been a shambles, against a weaker, under-armed and poorly trained opponent. But wars of invasion rarely turn out well even for the most disciplined and well-equipped invading forces in the long run, something the Russians should understand better than almost anyone. And Putin, as Prigozhin himself repeatedly complained, has been fighting the Ukraine war on the cheap. So far Putin’s invasion has largely been run on the model Russia used in Syria–by some of the same commanders–with a heavy reliance on airstrikes, cruise missiles, Iranian drones and by flinging two mercenary armies to the front: Prigozhin’s Wagner Group and the Chechen paramilitaries under the control of Ramzon Kadyrov, who has repeatedly urged the use of tactical nuclear weapons against Ukraine. (I would note that the Syrian war is still ongoing, 12 years later. Proof that wars are “won” by controlling territory not by destroying cities from above and afar.)

    Of course, Putin had good reasons for being frugal with his war budget. Even under Western sanctions and the cut off of pipeline oil and gas sales to EU nations ($6.6 billion in annual sales Russia has yet to find a new market for), the Russian economy has remained remarkably resilient, at the national level. (The economy for Russian oligarchs may be a different and more problematic story.) The cost of an all-out war and occupation of Ukraine–as Putin is being pressed to mount from his right–may be too much for the Russia economy and, given the fact he’d probably have to double or triple the rate of conscription–and a war-weary society to bear.

    COUNTERPUNCH 



     

    E no fundo daquele bolso...




    QUINHO

     

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    O X do problema



    AMORIM

     

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    Combinando o golpe

    AROEIRA
     
     

     

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    "A sociedade quilombola se assentava no trabalho cooperativo. Os quilombolas praticavam a agricultura de subsistência. Plantavam milho, feijão, mandioca, banana, cultivavam fumo e algodão. A produção era repartida de forma comunal e os excedentes eram vendidos.

    O sistema político do quilombo, mais democrático do que a gestão da própria metrópole, foi registrado no anuário de Vila Bela de 1770: "A rainha Tereza governava esse quilombo a modo de parlamento, tendo para o conselho uma casa destinada,..."]]
     
    clique na imagem abaixo para ler mais! 

    Bounce Blues - João Donato (1988)

    Demissão por refrigerante é caso de vingança patronal que se repete no país

     

     

    A demissão do operador de máquinas Keoma de Oliveira por ter servido um refrigerante de um concorrente da empresa para a qual trabalhava na festa de aniversário do filho de dois anos mostra que livre mercado na bebida dos outros é refresco.

    Em outras palavras, enquanto um Brasil discute redução de jornada para quatro dias semanais e ampliação da licença paternidade, em outro ainda há senhores de engenho achando que podem controlar a vida daqueles que trabalham para eles produzindo açúcar.

    O RH da Frisky, em Ariquemes, interior de Rondônia, mandou o rapaz embora após uma foto da festa circular entre funcionários. Nela, aparece uma garrafa de dois litros de refrigerante da Dydyo, a concorrente. Segundo colegas de trabalho, o dono da empresa teria ficado bravo e mandado demiti-lo.

    O contrato entre patrão e empregado, que regula a compra e a venda de força de trabalho e é a base do capitalismo, não tem competência para comandar a vida pessoal dos trabalhadores. Se a pessoa faz o seu serviço, como ela gasta o seu dinheiro e o que faz com seu tempo livre cabe somente a ela.

    Nem havia conflito de interesses, o rapaz não era o diretor de marketing da empresa fazendo campanha para a marca concorrente nas redes sociais. Ele nem comprou o refrigerante, tendo ganhado da irmã os produtos para a festa do filho.

    Foram Keoma, Frisky e Dydyo, mas a situação é universal, repetindo-se com outros nomes em outros lugares. Em comum, empresários ou prepostos com comportamento feudal.

    Transportemos o caso para as grandes cidades, onde gestores incentivam os empregados a vestirem a camisa de forma incondicional de grandes empresas para as quais trabalham. Sob ameaças, criam um contexto de assédio fomentando o medo de que podem ser vítimas de represálias se desligarem o WhatsApp durante as férias ou irem à festa de aniversário dos filhos ao invés de fazerem aquela hora extra.

    Afinal, como dizem esses gestores, há muita gente que pagaria pela oportunidade de estar no lugar desses empregados.

    Entre esse pessoal, aliás, faz muito sucesso coaches que ensinam que o nirvana é alcançado quando indivíduos conseguem confundir seus objetivos de vida com as metas da empresa para a qual trabalham. Tem gente que acha bonito, eu considero assustador.

    E, pelo visto, a Justiça do Trabalho em Ariquemes também. Por conta do episódio, ela condenou a Frisky a pagar R$ 7 mil de danos morais a Keoma, valor 4,3 vezes mais que o salário que ele recebia.

    Mas para mostrar que o espírito capitalista ronda sim aquele canto de Rondônia, a Dydyo, a concorrente que estava na mesa da festa de seu filho, soube aproveitar a situação e ganhou um marketing gratuito com tudo isso, oferecendo um emprego melhor a Keoma.

    Trabalho escravo não é a única forma de um patrão subjugar a vida de seus empregados, existem formas mais sutis, escondidas atrás de narrativas de lealdade e traição, mas não por isso menos violentas.

    Seria, por isso, saudável a Justiça produzir mais decisões que mostre a empregadores, de Ariquemes a São Paulo, que a liberdade de mercado não significa a empresa ser livre para fazer o que quiser da vida de quem aceitou lhe vender algumas horas do seu dia.

    UOL 

     

     

     

     

     

    JOAO DONATO



    ULISSES ARAUJO

     

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    Dóris Monteiro - Mocinho Bonito 1957 (Billy Blanco)

     

    Mocinho bonito
    Perfeito improviso do falso grã-fino
    No corpo é atleta
    Mas no crânio é menino
    Que além do ABC
    Nada mais aprendeu

    Queimado de sol
    Cabelo assanhado
    Com muito cuidado
    Na pinta de conde
    Se esconde um coitado
    Um pobre farsante que a sorte esqueceu

    Renato Freitas, racismo escancarado

     

     

     "ogo depois o
    deputado bolsonarista Ricardo Arruda, do
    PL, apresentou nova queixa contra mim,
    após eu ter desmentido as fake news que
    ele costuma falar na tribuna, entre elas a
    absurda acusação de que o vandalismo nas
    sedes dos Três Poderes, em Brasília, du-
    rante os atos de 8 de janeiro, foi obra de
    “petistas infiltrados”. À época, eu disse a
    ele, um missionário, que o Pai da Menti-
    ra é o mesmo que deseja a morte dos se-
    res humanos, não é o Deus da Vida. Então
    Arruda alegou que, por eu ter menciona-
    do o nome dele junto com a palavra morte
    na mesma frase, eu estava, em tese, ame-
    açando a vida dele. Uma maluquice. Che-
    gou a registrar um boletim de ocorrência
    na delegacia, dizendo que eu era de comu-
    nidade, envolvido com o crime organiza-
    do, um drogado, e usou esse BO para pedir
    a cassação do meu mandato, sob a alega-
    ção de que meu comportamento era inde-
    coroso. Esse pedido também não vingou"

    LEIA ENTREVISTA DE RENATO FREITAS

    concedida a MAURICIO THUSWOHL & RODRIGO MARTINS 

     

     

    segunda-feira, julho 24, 2023

    Resgate definitivo da amarelinha

     
     
    GILMAR
     
     
     

    CAU GOMEZ

     

     



     FRAGA

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    PALAVRAS

     Eu acho muito mais interessante viver sem saber do que ter respostas que possam estar erradas. Tenho respostas aproximadas e crenças possíveis e graus diferentes de incertezas sobre coisas diferentes, mas não tenho certeza absoluta de nada e tem muitas coisas sobre as quais não sei nada, tais como se tem algum significado perguntar porque estamos aqui. Não tenho que saber uma resposta. Não tenho que ter medo de não saber as coisas, de estar perdido num universo misterioso sem nenhum sentido, que é a maneira que as coisas são, pelo o que posso perceber.

    = Richard Feynman

     

    Hoje | Today


     

    Sister Morphine; Marianne Faithfull 1969 (Faithful/Jagger/Richards)



    Here I lie in my hospital bedTell me, Sister Morphine, when are you coming round again?Oh, I don't think I can wait that longOh, you see that I'm not that strong

    The Milice


    AROEIRA
     
     
     


     LATUFF

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    RIP Twitter



    LADINO

     

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    Tony Bennett and Wynton Marsalis, “Mood Indigo” (Duke Ellington)

    Milan Kundera’s Stubborn Struggle for the Survival of Literature |

     

    !The great theme that runs through his writing is the way in which the individual is drawn, unwillingly, into macro-historical affairs. The pair of essays that make up his most recent collection, A Kidnapped West: The Tragedy of Central Europe, locate Kundera at two important moments in his life, when his standing as an author would change: “The Literature of Small Nations” finds him in 1967, on the eve of the Warsaw Pact Invasion of Czechoslovakia; “The Tragedy of Central Europe,” in 1983, shortly before he would make the decision to disappear from public life. In both, the author is a besieged intellect: menaced by ideology, philistinism, commercialism, censorship, cultural and linguistic imperialism—finally, forced into exile.

    Yet two developments threaten a pristine legacy. One is that, despite Kundera’s disdain for publicity, two biographies of him—both unsanctioned—have appeared in the last four years. The first, Milan Kundera: A Writer’s Life, by Jean-Dominique Brierre, mentions little of Kundera’s private life (and even earned Brierre a thank-you note from his subject). The second, Milan Kundera: His Czech Life and Times, by Jan Novák, is far less courteous, portraying Kundera as a scoundrel, a “moral relativist,” and at times, a collaborator, desperate to cover up the scandals of his past. But perhaps an even larger problem is the one that Kundera himself identifies in A Kidnapped West: the marginalization of literature in the culture and the precariousness of its future."

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    Milan Kundera’s Stubborn Struggle for the Survival of Literature | The New Republic

    JOAO DONATO A rã (in memoriam)

    domingo, julho 23, 2023

    Ministério passa por descupinização - As dificuldades do governo Lula para restaurar as políticas ambientais

     

     https://piaui.folha.uol.com.br/wp-content/uploads/2023/05/201_anaisdodescalabroII_interna.jpg

     ~"Como não conseguiu extinguir o Ministério do Meio Ambiente, Jair Bolsonaro buscou neutralizá-lo. Seu plano era transformar a pasta numa secretaria vinculada ao Ministério da Agricultura, como anunciou antes de tomar posse. Acabou recuando, em parte por pressão dos próprios ruralistas que apoiaram sua candidatura e ficaram com receio de sanções comerciais internacionais. Mas isso não impediu que uma série de estragos na política ambiental fosse feita – ao ponto de a ministra Cármen Lúcia, do STF, ter chamado de “cupinização institucional” o que aconteceu no ministério.

    Agora, o novo governo tenta reconstituir as políticas ambientais, restaurar o papel dos diferentes órgãos que zelam por elas, desde o Ibama até o ICMBio, e retomar o combate ao desmatamento na Amazônia. As dificuldades são muitas, como mostra reportagem de Bernardo Esteves na piauí deste mês: há falta de pessoal, cargos relevantes foram extintos, funcionários sem preparo assumiram funções que exigiam especialização, sistemas de fiscalização foram enfraquecidos etc. Mas os problemas são maiores ainda. Há forte resistência no Congresso e mesmo no governo petista às iniciativas ambientais que contrariam os interesses regionais, como mostra agora o embate de Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, a respeito da exploração de petróleo na Foz do Amazonas. O episódio mais recente é a a tentativas das forças antiambientais do Congresso de desossar o Ministério do Meio Ambiente."

    LEIA REPORTAGEM DE BERNARDO ESTEVES 

     

     

     

    The Frog - Joao Donato

    Joyce feat Joao Donato - Bananeira



    bananeira, não sei bananeira, sei lá a bananeira, sei não isso é lá com você


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