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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, setembro 25, 2021

    Para falar do OTA

    A íntegra de minha entrevista para O Globo, para falar do OTA:

    1) Você pode me contar um pouquinho de como era o Ota como amigo?

    Ota foi meu colega de faculdade, há quase 50 anos, e Ota ali já era essa pessoa que vivia quadrinhos o tempo todo. Ele fazia uma série continuada (que durou anos) onde ia desenhandamigo da família – minha filha escreveu hoje que perdeu um tio. Claro, brigamos muito – às vezes era difícil acompanhar sua velocidade criativa e emocional. Na época do Orkut existia um gruo tudo que acontecia com ele e com quem conhecia naquele dia (e noite). Ota sempre foi isso, existiu simultaneamente no mundo real e no mundo dos quadrinhos.

    Ali na faculdade embarcamos numa aventura doida que foi transplantar para o público brasileiro uma revista de humor chamada MAD. Trabalhamos juntos na MAD por muitos anos e depois em outras publicações e projetos. Mas mais do que parceiro de trabalho Ota foi uma pessoa muito querida, amigo da família – minha filha escreveu hoje que perdeu um tio. Claro, brigamos muito – às vezes era difícil acompanhar sua velocidade criativa e emocional. Na época do Orkut existia um grupo (grande) chamado “Ota me mandou tomar no c(*)”, só de pessoas com quem ele tinha brigado. Podia ser irrascível mas quase sempre era incrível. O Incrível Ota.

    2) O que significa essa perda para você?

    Olha, mais do que tristeza, eu sinto muita revolta. É um absurdo imenso o Ota´, por tudo que fez e pela sua genialidade, não ter tido – principalmente nos últimos anos – maior reconhecimento. Seus tempos finais foram sem trabalhos e sem dinheiro. Embora continuasse produzindo, sem parar, preparava um livro compendio das tiras da Garota Bipolar. Os quadrinhos ainda são marginalizados no Brasil, e o Ota, um ser dos quadrinhos, vivia uma vida à margem, uma lembrança para todos que cresceram com a MAD, mas sem espaço para a sua produção atual e sua experiência como editor.

    3) O que, na sua opinião, fez o Ota se tornar uma referencia?

    Ota é uma referencia para o mundo dos quadrinhos, pelo profundo conhecimento que ele tinha – uma enciclopédia de fatos e pessoas, um colecionador impulsivo – e pelos trabalhos que realizou como editor, desde que começou, aos 15 anos, na Editora EBAL. Não só muita gente nova começou a publicar profissionalmente nas revistas que editou, como abriu espaço para veteranos que não tinham onde publicar seus quadrinhos.

    E Ota é um referencia para os fãs, as sucessivas gerações que aprenderam humor com seus desenhos e suas revistas. Tinha muita identificação com o público adolescente – daí falei em sucessivas gerações – pois não envelhecia, seu humor – e ele – eram malucos, sem amarras, com a visão de mundo pirado e bagunçado e engraçado que os adolescentes costumam ter. Ota nunca deixou de ser adolescente, no seu universo humorístico particular, do qual sai agora pra entrar pra história (em quadrinhos).

    OTA



    DALCIO MACHADO

     

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    Morreu o quadrinhista e editor Otacílio d'Assunção, o Ota

     

    "

    Como autor ou editor, ele teve uma vida inteira ligada às histórias em quadrinhos: criou a Garota Bipolar, foi responsável por uma nova coleção de álbuns do Asterix pela Record, participou e escreveu livros sobre HQs, assinou colunas em jornais e editou dezenas de títulos.

    Mais de uma vez, retratou a si mesmo em suas produções, sempre com bom humor. Dono de um temperamento forte, teve desavenças com muitos profissionais do mercado, mas nem isso diminuía a admiração que tanta gente tinha por ele.
    "

    leia o Otabituário por Sidney Gusman​

    Morreu o quadrinhista e editor Otacílio d'Assunção, o Ota - UNIVERSO HQ:

    OTA



    BRUM

     

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    Morre Ota, cartunista e lendário editor da revista 'Mad', aos 67 anos


    Otacílio Costa d’Assunção Barros, o Ota Foto: Arquivo pessoal de André d'Assunção



    "— A importância dele é tremenda. Foi o primeiro contato de várias gerações com o humor gráfico, graças a seu trabalho na "Mad", que era como um "Pasquim" pra adolescentes. Fora seu trabalho como tradutor e editor de vários quadrinhos nacionais e estrangeiros — diz Branco. — Ele influenciou muito o meu trabalho. Todo desenhista de traço, vamos dizer assim, econômico deve demais ao Ota. Ele me encorajava a ser direto, cru e infame."

    leia obit de Mariana Teixeira & Emiliano Urbim

    Morre Ota, cartunista e lendário editor da revista 'Mad', aos 67 anos - Jornal O Globo

    Otacílio D'Assunção Costa Barros

     .Olá, amiguinhos...

    OTACILIO D'ASSUNÇÃO COSTA BARROS, o Incrível Ota, foi o primeiro amigo que fiz quando vim para o Rio de Janeiro, no início da década de 70.
    Éramos da mesma turma na ECO (UFRJ, Praia Vermelha) e nos aproximamos pela mesma paixão pelos quadrinhos. Ota respirava quadrinhos, visceralmente, o tempo todo - e ele sempre foi mais um personagem de quadrinhos do que um personagem real.
    Na época ele tinha uma série continuada (que durou alguns anos) onde tudo que acontecia com ele naquela dia (e noite) transformava em quadrinhos. O que acontecia com ele, em torno dele, com as pessoas que conhecia, tudo, todos, iam aparecendo nos traços do Ota. A gente se juntava para saber o que tinha acontecido conosco no universo-Ota.
    Durante a faculdade TODOS os trabalhos escolares eram feitos por ele em quadrinhos, para desespero - e ira - de alguns professores. Ele já tinha alguns anos de carreira, tendo começado aos 15 anos como um dos editores na EBAL!
    Na ECO tínhamos um trio: eu, Ota e Alexandre Raine. Eu ia pouco à faculdade - trabalhava em outras coisas, inclusive o Pasquim - mas havia outros amigos queridos como Tuca Zamagna,
    Com esse pessoal Ota e Pimenta faziam um zine chamado A ROLETA (à qual se juntou gente de fora da ECO, como Sylvio Abreu). Ali nasceram personagens que acompanhariam o Ota por décadas, como Vavá o Ceguinho e a Preta do Leite.
    De nossos papos, Ota e eu, nos jardins da ECO, surgiu tambem a ideia porralouca de trazer para o Brasil uma revista que ele adorava, chamada MAD (e que fora minha curtição na adolescencia).
    E o resto é história....
    Ota, eu, Alexandre, Pimentel, fomos parar na Lapa, na Editora Vecchi, onde Ota não só fez a cabeça de vários moleques (de espirito) com a MAD como impulsionou os quadrinhos nacionais com as revistas de terror como Spektro, além de dar o seu molho editorial especial a Pimentinha, Luluzinha, Spirou, Strumpfs (que voces agora conhecem como Smurfs).
    Ota conhecia tudo de quadrinhos, tanto no téorico - enciclopedia de dados, colecionador impulsivo - quanto na prática do fazer.
    Além do MAD e da Vecchi seguimos colegas de trabalho em outras editoras, no JB, no Pasquim, Salao Carioca, no projeto Love & Rockets.... agora, só o Pimentel tem comigo estrada de trabalhos juntos por tanto tempo.
    Mas, muito mais que colega de trabalho, Ota foi um grande amigo, um dos melhores e maiores e mais queridos que tive. Muitas aventuras juntos (e, sendo o Ota, muitas brigas tambem). Virou amigo de minha familia e minhas parceiras na vida. Participou de minhas duas cerimonias de casamento e foi testemunha no meu processo de divórcio. E eu fiquei imortalizado no poodle Richard Winston Goodwin III.
    E essa amizade vai continuar, mesmo eu sabendo, hoje, que fisicamente ele não existe mais.
    Otacilio foi uma da pessoas que mais geniais, mais loucas e mais criativas que conheci neste mundo. E decerto nos outros também.
    Adeus, macacada!!!


    s


    May be an image of 1 person and indoor



    OTA

     May be a cartoon

    FLAVIO LUIZ NOGUEIRA

    Cartunista Ota, da Revista Mad, é encontrado morto em casa no Rio | Rio de Janeiro

     

     


     

    Cartunista Ota, da Revista Mad, é encontrado morto em casa no Rio | Rio de Janeiro | G1

    JJ Cale - Tell Daddy



    Lay your head on my pillow
    Close your eyes like you do
    And tell your daddy what's a-troubling you
    Don't try to make it by yourself
    You will need some help from someone else
    If your day don't seem just right
    So hard to get through the night
    Tell your daddy to help you through



    sexta-feira, setembro 24, 2021

    Autorretrato em Brasilia | Selfportrait in Brasilia


     

    Baile dos Líderes já Vacinados



    MARTINEZ
     

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    Ministro da Doença



    GILMAR

     

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    quinta-feira, setembro 23, 2021

    TRIBUTO A MARTIN LUTHER KING Wilson Simonal



    Cada negro que for Mais um negro virá Para lutar Com sangue ou não Com uma canção Também se luta irmão Ouvir minha voz Oh Yes! Lutar por nós...

    Brasília


     

    Pedro Benedito



    SCHRÖDER

     

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    DOORS = Queen of the Highway (Take 14) (Save the Blind Tiger)

    quarta-feira, setembro 22, 2021

    Jantar de Temer já foi pintado por Machado de Assis

     

    May be an illustration

    Antonio Prata


    “Por que Machado de Assis é bom?” —o garoto perguntou. “Eu leio na escola. A professora diz que é da hora, eu sei que deve ser, mas não entendo onde tá, tipo, a graça. Eu acho mó chato.” Tentando responder à pergunta, num bate-papo com alunos numa escola estadual, cito autores, críticos, repito chavões, falo difícil e vejo pelos olhos do menino que a minha explicação tá tão chata e abstrusa quanto os livros que ele tenta compreender.

    Já em casa, sob o oráculo tardio e infalível da Lorenzetti, cai sobre mim o que eu deveria ter dito uma hora antes. “Machado de Assis é um gênio porque descreveu, há 150 anos, todo mundo que você conhece. Seu tio. O taxista da esquina. O colega mais rico e o mais pobre da turma. É difícil para você reconhecê-los pois o seu tio, o taxista, o colega mais rico e mais pobre da turma estão lá no livro de fraque e cartola, locomovem-se em carruagens e cabriolés, falam com o sotaque do século 19. Basta traduzir aquele século pro nosso, porém, e você vai ver a sua ceia de Natal inteirinha."

    Foi a Fernanda Torres, sempre brilhante, quem traçou o paralelo, num post, entre o calamitoso jantar do Naji Nahas pro Temer et caterva e outro jantar, em “Memórias Póstumas de Brás Cubas”. Tudo, nas imagens de 2021, é caricato, retrato tragicômico de uma elite que ninguém, como Machado, soube pintar: “vulgaridade de caracteres, amor das aparências rutilantes, do arruído, frouxidão da vontade, domínio do capricho”.

    O crítico Roberto Schwarz criou o conceito de “ideias fora do lugar” para explicar como os senhores de escravos brasileiros, nos debates sobre a abolição, citavam autores liberais para impedir o estado de “interferir em seus negócios privados”. Como seus “negócios privados” incluíam comprar e vender seres humanos, a apropriação indevida da teoria liberal é tão absurda quanto, digamos, um Paulo Marinho, um Paulo Guedes, uma Fiesp e outros apoiarem um fascista defensor da tortura para “modernizar o país”. Eis o tipo de valor que o conservadorismo brasileiro conserva.

    Qual “ideia” mais “fora de lugar” do que aquele cenário cafona de rico paulistano no vídeo do jantar? Um pastiche de Versalhes ou “Downton Abbey”: papel de parede verde-musgo, sanca neoclássica, talheres de prata, vaso chinês. Nenhuma mulher, nenhum negro, nenhum traço do século 20, semana de 22 passou longe, Tropicália passou batido. É uma elite brasileira que despreza o Brasil, não conhece o Brasil, não merece o Brasil. Azuleja o quintal e planta ciprestes na calçada.

    O fato mais tristemente machadiano do vídeo, porém, é que os caricatos comensais naquele bunker do conservadorismo pré-Revolução Francesa, aqueles fósseis do antigo regime, são tidos por muitos, hoje, como os “liberais” que nos salvarão das trevas. Esse pessoal que cita a escola austríaca de cima da liteira.

    Não à toa, semana passada, a esquerda decidiu não ir às tristes manifestações do MBL e do Vem Pra Rua. Eu fui. Numa ditadura bolsonarista, minha vida corre risco, sob um governo do Temer & MBL & Vem Pra Rua, não. Mas pro pessoal do movimento negro, pros pobres, indígenas e todas as minorias Brasil adentro, tanto sob Bolsonaro quanto sob qualquer um daqueles delinquentes que riem de forma obscena no jantar, o pau de arara & a bala “perdida” & a vala comum são a regra. Há 521 anos. FOLHA

    Riem do que, senhores?

     

    May be an image of 2 people


    Cristina Serra

    O vídeo do recente jantar em homenagem a Michel Temer lembrou-me uma cena do filme “O Poderoso Chefão 3”, o último sobre a saga da família Corleone, dirigido por Francis Ford Coppola e estrelado por Al Pacino. A ficção mostra um encontro de mafiosos, num ambiente cafona e decadente em cada detalhe da decoração: cristais, pratarias, taças, lustres.

    Semelhante também é a disposição dos personagens na cena: senhores cheirando a naftalina, em torno de uma grande mesa para tratar de negócios. No caso, aqui, para celebrar o “business as usual”, depois que Temer afivelou uma focinheira em Bolsonaro e deixou claro quem controla as rédeas do processo golpista que se desdobra desde 2016.

    No vídeo, a anormalidade institucional do país, os ataques de Bolsonaro à democracia, à legalidade e ao STF, enfim, tudo o que joga o país no chão é tratado com chocante naturalidade. Na imitação que faz do presidente, um animador de auditório fala em instrumentos de tortura usados na escravidão, como a chibata, e o pau de arara, símbolo da violência na ditadura. Seguem-se risadas e aplausos.

    É emblemático que o jantar tenha sido na casa de Naji Nahas, mega especulador que chegou a ser condenado por golpes contra o sistema financeiro, décadas atrás. Entre os comensais, outros arquétipos da elite brasileira. Gilberto Kassab, dono do PSD, o partido que “não é de direita, nem de esquerda, nem de centro”. Poderosos da mídia, juristas, um médico e um suplente de senador completam a confraria. Na ficção, a reunião de mafiosos termina mal. Na vida real, Temer e seus convidados divertem-se a valer.

    Nunca um presidente cometeu tantos crimes de responsabilidade contra o povo. Estamos chegando a 600 mil mortos pela Covid. Doença, desemprego e fome dilaceram os sonhos de milhões de brasileiros, lançados ao desespero pelo governo que essa gente ajuda a manter no Palácio do Planalto. Ainda que mal pergunte, riem do que, senhores?

    O GLOBO

    Pawn It All - Alicia Keys

    terça-feira, setembro 21, 2021

    Brasilia


     

    NA ONU





    BENETT
     

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    Bolsonaro vowed to show a new Brazil but ‘lie-filled’ UN speech cuts little ice

    President Jair Bolsonaro: ‘History and science will know how to hold everyone to account.’


    “History and science will know how to hold everyone to account,” the president added – a forecast the growing ranks of Bolsonaro’s political foes hope will prove correct."

    read story by TOM PHILLIPS

    Bolsonaro vowed to show a new Brazil but ‘lie-filled’ UN speech cuts little ice | Jair Bolsonaro | The Guardian

    Pizza de Bolsonaro é uma banana para Temer e seus amigos de unhas feitas

     

    Marcos Nogueira

    Jair Bolsonaro é um tipo que come miojo no quarto do hotel depois do banquete do imperador do Japão.

    Ele aglomera no trailer do hot dog. Ele junta gente na pastelaria.

    Quando se exibe publicamente em um restaurante, é na churrascaria rodízio, ao lado de caminhoneiros, agricultores e cantores sertanejos.

    Ele quer parecer simplão, do povo. Lógico que não é. Mas a audiência do cercadinho engole.

    Em Nova York, Bolsonaro e sua comitiva de saltimbancos jantaram em pé, em frente à Slice da Terceira Avenida. É uma pizzaria que vende no balcão, para quem passa na rua, fatias por US$ 3 (algo como R$ 16). Caro para nossos bolsos, mas lá custa só 3 dinheiros.

    Ainda na noite de ontem, sites diziam que a delegação brasileira jantou na calçada para burlar a lei municipal que exige atestado de vacinação para entrar em restaurantes.

    Não é bem assim. Eles poderiam comer num restaurante sem entrar no restaurante: a exigência não vale para as áreas externas. Mas Bolsonaro preferiu passar seu recado de forma teatral.

    Ao comer na calçada com ministros e aspones, o presidente envia uma banana para o antecessor Michel Temer –o ghost writer de sua carta quase limpinha. A banana de Bolsonaro também se destina aos ricos de unhas feitas que riram de sua cara em volta de uma mesa de jantar cheia de vinhos com etiqueta de quatro dígitos.

    O truque tacanho funcionou. De novo. Tanto que a presepada do Jair está em todo lugar, inclusive aqui.

    Bolsonaro inova na ONU: agora o vexame começa na véspera Bernardo Mello Franco


    Image

    Bernardo Mello Franco  

    Jair Bolsonaro inovou. Antes da pandemia, ele esperava o início da Assembleia Geral da ONU para envergonhar o Brasil. Agora o vexame internacional já começa na véspera.

    O presidente embarcou para Nova York sem ter tomado nenhuma vacina contra a Covid-19. Isso obrigou as Nações Unidas a abrirem uma exceção para permitir sua entrada no edifício-sede.

    A foto da pizza na calçada, divulgada pelo ministro do Turismo, foi o menor dos constrangimentos da viagem.

    Bolsonaro gosta de produzir imagens para se vender como um homem comum, que não teria apego ao luxo e ao poder. A cena da pizza o ajuda a compor esse personagem populista. É o novo pão com leite condensado.

    Constrangimento de verdade ocorreu nesta segunda-feira, em reunião com o primeiro-ministro do Reino Unido.

    Na parte pública do encontro, Boris Johnson elogiou a vacina da AstraZeneca e disse que todos deveriam tomá-la. Bolsonaro fez sinal de negativo e disse que "ainda não" se vacinou. Johnson olhou para o lado e sorriu amarelo.

    Mais tarde, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, criticou o negacionismo do presidente. "Precisamos enviar uma mensagem a todos os líderes mundiais, principalmente Bolsonaro, do Brasil: se você pretende vir aqui, você precisa estar vacinado", disse.

    Num só dia, o Capitão Corona submeteu o Brasil a dois vexames internacionais. E a Assembleia Geral da ONU ainda nem começou.


    Brasilia


     

    Paulo Freire 100

     

    LEZIO

     

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    Shocking Blue - Acka raga

    segunda-feira, setembro 20, 2021

    Paulo Freire 100



    TONI D'AGOSTINHO

     

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    Hendrix - Castles made of sand

     

    And so castles made of sand, fall in the sea, eventually


    Jimi Hendrix / Castles made of Sand from MXJ files / Marijana X Jakelic on Vimeo.

    No meu quintal | In my garden


     

    Paulo Freire 100



    CLAUDIO DUARTE

     

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    Este é o Brasil que tropeça na sua historia



    De tantos episódios terríveis da ditadura militar, a foto do indígena Krenak no pau-de-arara, na Avenida Afonso Pena, em BH, nunca saiu das minhas retinas. Agora a Justiça condenou a União, o Governo de Minas e FUNAI a pedirem desculpas ao Povo Krenak pelo Campo de (siga o fio)Image

    Thread by @afonsoborges on Thread Reader App – Thread Reader App

    Django Reinhardt & Stephane Grappelli - Nuages

    domingo, setembro 19, 2021

    In my garden | No meu quintal




    . BOSCO

     

    Paulo Freire 100



    JBOSCO

     

    Dave Pike Set Suspicious Child

    Café com Fascistas


     

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    Metodologia Paulo Freire revoluciona povoado no sertão

    The Lie of Nation Building

     

     Residents of Marja returning to their village after it was retaken from the Taliban by US and Afghan forces, 2010

     

    "The great question of America’s twenty-year war in Afghanistan was not whether the Afghans were fit for democracy. It was whether democratic values were strong enough in the US to be projected onto a traumatized society seven thousand miles away. Those values include the accountability of the people in power, the consistent and universal application of human rights, a clear understanding of what policies are trying to achieve, the prevention of corrupt financial influence over political decisions, and the fundamental truthfulness of public utterances. In the first two decades of the twenty-first century, the American republic was fighting, and often losing, a domestic battle to uphold those values for its own citizens.

    It is grimly unsurprising that the US could not infuse them into a very foreign country. While the political system of the US was approaching the crisis that culminated in the presidency of Donald Trump and the Capitol riots, its most enduring external adventure could not avoid moving in tandem toward the grim climax of the flight from Kabul. Afghanistan became a dark mirror held up to the travails of American democracy. It reflected back, sometimes in exaggerated forms, the weaknesses of the homeland’s political culture. Critics of the war argued that the US could not create a polity in its own image on the far side of the world. The tragic truth is that in many ways it did exactly that."


    read article by Fintan O'Toole​

     The Lie of Nation Building | by Fintan O’Toole | The New York Review of Books:

    Paulo Freire 100



    QUINHO



     

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    Brasilia




     

    CHRISSIE HYNDE & JAMES WALBOURNE - DON'T FALL APART ON ME TONIGHT (BOD DYLAN)




    Just a minute before you leave, girl
    Just a minute before you touch the door
    What is it that you're trying to achieve, girl?
    Do you think we can talk about it some more?
    You know, the streets are filled with vipers
    Who've lost all ray of hope
    You know, it ain't even safe no more
    In the palace of the Pope
     
    Don't fall apart on me tonight
    I just don't think that I could handle it
    Don't fall apart on me tonight
    Yesterday's just a memory
    Tomorrow is never what it's supposed to be
    And I need you, yeah

    Paulo Freire 100


     

    Paulo Freire 100



    AROEIRA
     

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    My Cousin Dave | The Nib







    read the comics story by Rebecca Roher : My Cousin Dave | The Nib 

    How America Failed in Afghanistan

     “To blame Afghans for not getting their act together in light of

    "The Afghans now have suffered generation after generation of not just continuous warfare but humanitarian crises, one after the other, and Americans have to remember that this wasn’t a civil war that the Afghans started among themselves that the rest of the world got sucked into. This situation was triggered by an outside invasion, initially by the Soviet Union, during the Cold War, and since then the country has been a battleground for regional and global powers seeking their own security by trying to militarily intervene in Afghanistan, whether it be the United States after 2001, the C.I.A. in the nineteen-eighties, Pakistan through its support first for the mujahideen and later the Taliban, or Iran and its clients. To blame Afghans for not getting their act together in light of that history is just wrong."

    read the converstion between ISAAC CHOTINER and STEVE COLL

     

    Paulo Freire 100



    CRIS VECTOR

     

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    Democracia



    DALCIO MACHADO

     

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    Etta James - At Last -



    At Last

    My love has come along

    My lonely days are over
    And life is like a song


    e o blog0news continua…
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