Lula, o inconciliável | Opinião | EL PAÍS Brasil

 


"Eu estava numa dessas mansões do Jardim Europa, onde só vivem os ricos muito ricos de São Paulo, e os ricos muito ricos de São Paulo são muito ricos em qualquer lugar do mundo. Entrevistava uma das principais anfitriãs de Lula. E ela me dizia o quanto Lula era fascinante e o quanto o Brasil precisava mudar.<br>
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De repente, interrompeu a fala. E chamou alguém. Num tom elegante, mas imperativo. A empregada doméstica estava no andar de cima, mas foi instada a descer para fechar a cortina da sala onde nós duas estávamos. Percebi que de fato não ocorrera à dona da casa que ela mesma poderia se levantar do sofá e andar alguns passos. Era a vida dela, sempre tinha sido. Não poderia haver outra.<br>
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Ali estava posta a mágica de Lula. Essa mulher podia circular pelos salões com o candidato do PT vestido em ternos de grife e ao mesmo tempo chamar a empregada para fechar a cortina. Pelo toque alquímico de Lula, as contradições por um momento apagavam-se."

mais no artigo de Eliane Brum

Lula, o inconciliável | Opinião | EL PAÍS Brasil: Qual é a relação entre o ódio de uma parcela dos brasileiros contra o maior líder popular da história recente e a fratura do projeto de conciliação que ele representou nos anos que ocupou o poder?

Salvaram o Santo

Nunca antes na historia desse pais

LEONARDO


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Louis Jordan And His Tympany Five - I Like 'Em Fat Like That.-

You have all those lean chicks
Tender and tall
But when it comes to mean kicks
My big fat mama is the best of all

Alkimin fora do Lava-Jato

CLAUDIO
(São Paulo, SP)

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66 dias de lobby: uma máquina de pressão fez a Anvisa voltar atrás e liberar um perigoso agrotóxico

"Desenvolvido pela gigante dos agrotóxicos Syngenta na década de 1950, o paraquate é ingrediente de alguns dos herbicidas mais populares do mundo. Está sob fogo cerrado no mundo todo ante evidências cada vez mais fortes de que causa doença de Parkinson e mutações em células responsáveis pela reprodução humana – além de ser potencialmente fatal em caso de intoxicação aguda.

A Suíça, justamente onde fica a sede da Syngenta, baniu o paraquate nos anos 80. A União Europeia, em 2007. China e Inglaterra produzem o agrotóxico, mas apenas para exportação.

Uma pesquisa de 2011 do Instituto Nacional de Ciência da Saúde Ambiental dos Estados Unidos, em parceria com o Instituto e Centro Clínico do Parkinson, mostrou que lidar com agrotóxicos contendo paraquate aumentou em duas vezes a incidência de Parkinson em agricultores. O dossiê sobre agrotóxicos da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, publicado em 2015, afirma que 26,2% dos 2.931 casos confirmados de intoxicação por agrotóxicos registrados no Brasil entre 1996 e 2000 se devem a apenas três princípios ativos, entre os quais o paraquate.

No Brasil, há 27 produtos à base de paraquate."
leia reportagem de Rafael Moro Martins​

66 dias de lobby: uma máquina de pressão fez a Anvisa voltar atrás e liberar um perigoso agrotóxico

Ab’Saber: “Há uma política de ódio paranoico que permite o desprezo total por Lula” | Brasil | EL PAÍS Brasil

 


"O que se viu no Brasil nos últimos quatro anos – desde quando a crise econômica mundial se agravou durante o Governo de Dilma Rousseff, dando sinal para a guerra aberta que vimos em seu segundo mandato – não foi apenas um ataque de parte da sociedade ao Lula, mas algo que visou degradar toda a esquerda ao atacar sua imagem. Estamos vivendo um estado de guerra total em que há uma política de ódio paranoica muito primitiva em que o alvo é a esquerda democrática contemporânea. Não à toa, do nada, foi reinventado um anticomunismo delirante. Há uma massiva metafísica do mal, muito violenta, um desejo gnóstico negativo, que permite o desprezo total pelo inimigo imaginado que, no caso, é Lula, representando toda a esquerda. Foi assim que a direita brasileira, em um estado de paixão que, entre outras coisas, produziu toneladas de mentiras infindáveis em redes sociais, alcançou um grau de intolerância elevado. Ele é amado demais, e odiado demais também. Torna-se a obsessão de todos. E mesmo sendo um imenso democrata, como Lula é, será odiado. O sacrifício de Lula é social, realizado por grandes conflitos simbólicos de classe. O poder instituído não pode tolerar um homem que sozinho tenha tanto poder pessoal, carismático."

mais na entrevista para Andre de Oliveira



Ab’Saber: “Há uma política de ódio paranoico que permite o desprezo total por Lula” | Brasil | EL PAÍS Brasil: O psicanalista faz uma leitura da simbologia por trás da prisão do ex-presidente. Estamos vivendo um estado de guerra total em que há uma política paranoica muito primitiva , diz

Olha, mamãe|!

NANI

(Rio de Janeiro, RJ)

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Messer Chups-Chupacabra vs Batman...

Prioridades

LEONARDO


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Jovens lideranças periféricas falam sobre Marielle - VICE

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“O que aconteceu com a Marielle é muito grave. Tem a ver com a força que ela estava tendo dentro da politica partidária que é uma parada muito complicada, dentro da realidade do Brasil, aonde a gente vê escândalos gravíssimos principalmente relacionados também ao mercado das drogas. A gente vê políticos com o nome ligado a helicóptero de pó. Militares e vários poderosos envolvidos nesse negócio que não sentem o impacto violento dessa guerra, porque a violência fica para nós, e a Marielle, ela estava nesse campo de lutar pelas minorias. De denunciar, em instância pública, as violações que aconteciam dentro das favelas. Desse assassinato eu faço uma leitura tênue de duas medidas. A primeira, uma tentativa de silenciar o poder e a ocupação de uma mulher negra da favela em espaços de poder historicamente brancos, machistas e elitistas. Ao mesmo tempo é um recado muito claro que mesmo nessa estrutura de poder, as pessoas que morrem, que são executadas, continuam sendo nós, moradores e moradoras de favela, indígenas, nordestinos, negros e negras. O que aconteceu com Marielle só reforça essa ideia do quanto cada vez mais as favelas e periferias do país, ricas como são em cultura, criatividade e coletividade, precisam se fortalecer e encontrar formas de estarem juntas, de se unirem para poderem construir uma resistência contra o que tenta nos inferiorizar e nos violar."
leia a reportagem de Matias Maximiliano​

Jovens lideranças periféricas falam sobre Marielle - VICE: Conversamos com comunicadores e ativistas negros, mulheres e pessoas trans das favelas do Rio de Janeiro que conheceram Marielle Franco e dão continuidade à sua luta por direitos humanos.

Problemas na rede

AMORIM

(Rio de Janeiro, RJ)

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Lula pode apontar Guilherme Boulos como seu herdeiro político?

 

"Mas não é apenas a questão histórico-afetiva. O que está em jogo também é o futuro de Lula como referência para seu partido e a esquerda. Caso mantenha sua candidatura até o limite, abençoe alguém de seu partido e não ocorra a esperada transferência de votos, sua influência pode ser posta em xeque.

Há quem defenda que apoiar um nome externo (de outro partido), em caso de impedimento, pode tirar dele a carga de responsabilidade de ter que colocar alguém no segundo turno. O que seria uma saída melhor do que forçar seu nome na urna mesmo com a quase certeza de invalidação dos votos ou de um saída extrema, como o boicote às eleições."

mais na coluna de Leonardo Sakamoto​

Lula pode apontar Guilherme Boulos como seu herdeiro político? - Notícias - UOL Notícias:

Don’t Fix Facebook. Replace It.

"The right question: What comes after Facebook? Yes, we have come to depend on social networks, but instead of accepting an inherently flawed Facebook monopoly, what we most need now is a new generation of social media platforms that are fundamentally different in their incentives and dedication to protecting user data. Barring a total overhaul of leadership and business model, Facebook will never be that platform.

From the day it first sought revenue, Facebook prioritized growth over any other possible goal, maximizing the harvest of data and human attention. Its promises to investors have demanded an ever-improving ability to spy on and manipulate large populations of people. Facebook, at its core, is a surveillance machine, and to expect that to change is misplaced optimism.

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So what stands in the way of building a genuine alternative? It isn’t the technology. A good Facebook competitor needs merely to build a platform that links you with friends and allows posting of thoughts, pictures and comments. No, the real challenge is gaining a critical mass of users. Facebook, with its 2.2 billion users, will not disappear, and it has a track record of buying or diminishing its rivals (see Instagram and Foursquare). But as Lyft is proving by stealing market share from Uber, and as Snapchat proved by taking taking younger audiences from Facebook, “network effects” are not destiny. Now is the time for a new generation of Facebook competitors that challenge the mother ship."

READ ARTICLE BY TIM WU

O fim do caminho?

ANTONIO ANTUNES

(Lisboa, Portugal) 

Lula Preso

LAERTE

(São Paulo - SP)

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QTK 63 KAIOWA - TELEMÁTICA - CHINA

Momento dificil

TACHO

(Novo Hamburgo - RS)