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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, junho 10, 2023

    BroadGate


     

    Mão na Taça


     

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    Fumaça na sua cabeça



    KLEBER

     

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    Cruzando os dedos

     
     
     

     

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    O FUTEBOL BRASILEIRO É ATINGIDO EM CHEIO POR UM ESCÂNDALO DE MANIPULAÇÃO DE RESULTADOS

     

     

    "Um aspecto alarmante trazido à to-
    na pelas investigações é a participa-
    ção direta de alguns jogadores no ali-
    ciamento de colegas de profissão pa-
    ra participar do esquema de manipula-
    ção de apostas. Um dos indiciados, o vo-
    lante Fernando Neto, chega a sugerir a
    Bauermann: “Só precisa tomar um ama-
    relo no primeiro tempo. Mais fácil que
    da última vez”. Em outra conversa reve-
    lada pela quebra de sigilo de Bruno Lo-
    pez, o lateral-esquerdo Denner Barbo-
    sa, ex-jogador do Corinthians e à épo-
    ca no Operário-PR, afirma ter aliciado
    “a linha de trás todinha” do Goiânia pa-
    ra a partida contra o Goiás pelo último
    campeonato estadual. O time alvinegro
    perdeu de 2 a 0, com gols anotados ain-
    da no primeiro tempo: “Preciso saber
    quanto você paga, que aí eu corro atrás
    aqui na ligação com os caras”, disse Bar-
    bosa a BL na véspera da partida. Horas
    depois, confirmou o acerto: “Tá fechado
    o nosso aqui. Os Goiânia (sic) é meu”.

     MAIS NA REPORTAGEM DE MAURICIO THUSWOHL 

     



     

    Ei você !

    ALVES


     

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    02. Letícia Fialho - Carta de Fogo



    toma esse verso mais

     te escrevo em dias tão gerais 

    essa hora pra poder lembrar o coração 

    de toda correnteza me levando

     um verso para a sorte ler

    sexta-feira, junho 09, 2023

    RickyShake Maio 2023

     

    Epa! Virou o mes e esqueci de publicar a coletânea mensal de musicas que curti bastante no Spotify. No caso, no mes de Maio.

    Quem quiser experimentar sons bacanas no feriadão, taí o link

     

    Bala Desejo - Nesse Sofá



    Faz dias que o sol resolveu pirraçar de vezMas quando ele pirraça quem chora sou eu

    Que nunca pedi a ninguém para me ajudarE agora nesse momento já não dá, não dá 

    Ai como eu queria um motivo

    Pra levantar 
    de uma vez
    desse sofá

    Roger Waters’s Critics Are Smearing Him as Antisemitic Because They Hate His Pro-Palestine Activism

     

     

     

    "That false claims are being made about Waters is not the only disturbing aspect of this episode. What is especially troubling is how quickly these claims made it into mainstream media with little fact-checking. Now even politicians and law enforcement are taking them up.

    The only word to describe what is happening is disinformation. The impetus behind it is not a specific Waters performance, but an attempt to destroy his character made by those with larger disagreements with his political commitments. Mainstream media, far from acting as fact-checkers, have helped to aid the spread of lies with its early uncritical reporting on Waters’s attackers. Although panic about disinformation has spurred calls for censorship and spawned a cottage industry of experts, the campaign against Waters has conveniently not been viewed through the lens of disinformation
    ."

    read article by Chip Gibbons​

    Roger Waters’s Critics Are Smearing Him as Antisemitic Because They Hate His Pro-Palestine Activism

    Como por fim ao marco temporal


     

    Um cientista e seu Frankenstein

     


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    ]Após deixar o Google, o pai da Inteligência Artificial manifesta seu medo diante de máquinas que se revelam aprendizes melhores que os humanos

    leia artigo de  John Naughton

     

    Gululalliver

     


    KAYSER

     

    AMARILDO





    CAROL COSPE FOGO

     

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    GANESHA


     

    Supertramp - School



    I can see you in the morning when you go to schoolDon't forget your books, you know you've got to learn the golden rule,Teacher tells you stop your play and get on with your workAnd be like Johnnie-too-good, well don't you know he never shirksHe's coming along

    Virundum é coisa séria, embora seja impossível ficar sério diante dele

     


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    Sérgio Rodrigues

     

    Está na hora de dar aos virunduns o peso cultural que eles merecem. Há dias lancei uma provocação no Twitter e o resultado foi uma explosão de mal-entendidos de fazer rir até estátua do Caxias. Nesta coluna vai caber só uma parte.

    Sim, na terra em que brotou o clássico indiscutível "trocando de biquíni sem parar" (por "tocando B.B. King sem parar", verso da canção "Noite do Prazer", da banda Brylho), a produção de virunduns é tão vasta quanto variada.

    Há quem aprecie a precisão onomástica de "Meu filho Válter Gomes dos Santos/ que é o nome mais bonito" ("Pais e filhos", Legião Urbana) e quem prefira o clima lisérgico de "Ao sair do avião/ Judy pisou num ímã" ("Açaí", Djavan).

    Todos têm em comum a incapacidade de reprimir sorrisos quando expostos a versos crus como "Quem sabe a índia assou uma garotinha" ("Malandragem", Frejat e Cazuza, na voz de Cássia Eller) ou "Aí um analista me comeu" ("Divina comédia humana", Belchior).

    Consta que o nome "virundum", baseado em "Ouviram do Ipiranga", foi cunhado por Paulo Francis nos tempos do "Pasquim" para nomear o mal-entendido provocado por uma semelhança sonora fortuita. O batismo em inglês veio antes.

    Data de 1954 o artigo em que a jornalista americana Sylvia Wright lançou o neologismo "mondegreen", com base num poema popular do século 17 em que o verso "laid him on the green" (deitou-o na grama) é entendido como "Lady Mondegreen". A confusão é intraduzível, claro. Virunduns sempre são.

    O importante é registrar que Wright foi, até segunda ordem, a primeira voz a se levantar em defesa dos mondegreens, sustentando que eles se impõem por serem esteticamente superiores aos versos originais.

    Não sei se vou tão longe, por mais que "Scooby-Doo dos sete mares" ("O descobridor dos sete mares", Tim Maia) seja tentador. Quando digo que os virunduns merecem ser levados a sério como fenômeno cultural, penso num argumento semelhante ao que Paulo Rónai usou para defender os trocadilhos em seu livro "Como Aprendi o Português" (Edições de Janeiro).

    Inconformado com a fama de "mais baixa forma de humor" que cerca o trocadilho, frequentemente visto por aí em companhia do adjetivo "infame", o erudito húngaro lembrou que ele foi cultivado por grandes escritores, como Shakespeare, e até por Jesus Cristo: "E também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja".

    Não fica nisso. Rónai afirma que "o elemento essencial" do trocadilho é a impossibilidade –ou pelo menos a dificuldade– de traduzi-lo para outros idiomas, o que o torna "ligado à substância íntima de cada língua", como a melhor poesia. O virundum é igual.

    Pela amostragem que recolhi, fica uma dúvida sobre quem seria o rei dos virunduns na música brasileira. O candidato mais óbvio é Djavan, que além de receber o maior número de citações é dono de um estilo em que a livre associação e os jogos sonoros fazem com que o próprio original já pareça um mal-entendido.

    É preciso respeitar quem abre a porta para virunduns como "Mais fácil apedrejar pôneis em Bali" ("Se...") e "Amarelo deserto e os três tenores" ("Oceano"), além daquele que citei ali em cima.

    Mas Djavan tem um grande rival em Belchior, dono de um feito raro —dois belíssimos virunduns na mesma canção. Em "Como nossos pais", encontramos "Mas é você que é mal passado e que não vê" e "Tá em casa, guardado por Deus, cortando fio dental". Duelo de titãs.

    FOLHA

     

    ilustração paulo caruso

    Candace Owens Exposes Only Herself in Her BLM Documentary

     

     

    "This is part of a larger project on the right: to create a parallel media sphere in the hope that culture-war-as-entertainment can help persuade a few more soldiers to join the fight.

    These are sleek, professionally edited feature-length documentaries that make salacious claims about some of the biggest news stories of the past decade. They’re ready-made to pick off those unsure of the exact facts in the flurry of the modern information environment. As the writer and filmmaker Jen Senko pointed out in the book and film, The Brainwashing of My Dad, deregulated, fragmented media channels gave rise to conservative talk radio and Fox News, and were key in radicalizing a generation of older Americans like her father—the proverbial Meemaw and Peepaw—into right-wing hysteria. As we have seen with West, it’s worth admitting that many of us are closer to becoming Meemaw and Peepaw than we’d like to admit. We can’t box others, and ourselves, off from the discomfort that we, too, could be deceived by the right kind of flashy agitprop. “I was watching that Candace Owens documentary—documentaries are fucking dangerous,” joked comedian Andrew Schulz, in a widely viewed video reacting to Owens film, about their persuasive power. “They should be illegal.” "


    read report by Eamon Whalen 

    Candace Owens Exposes Only Herself in Her BLM Documentary – Mother Jones:

    Sabotage - Quem Viver Verá (Original 2002) prod. Daniel Ganjaman, Tejo Damasceno, Sapotone



    Quem vive verá, rap é o som, pode chegarFavela é um bom lugar

    Pós-operatorio de fé



    FRAGA

     

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    Já ganhou!



    QUINHO

     

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    Cartão Guilhotina



    AMARILDO

     

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    quinta-feira, junho 08, 2023

    Bankrupt On Selling - Modest Mouse

    Well all the Apostles-they're sitting in swingsSaying "I'd sell off my Savior for a set of new rings,And some sandles with the style of straps that cling best to the era"So all of the businessers in their unlimitedHell where they buy and they sell and they sell all theirTrash to each other but they're sick of it allAnd they're bankrupt on selling

     

    Jeryd Mencken: H.L. Mencken + Jared Taylor

     

     Gabriel Trigueiro 

    Desde que surgiu em Succession o político conservador Jeryd Mencken, muito foi falado e escrito sobre sua inspiração na vida real ter sido uma mistura de gente como o ex-presidente dos EUA Donald Trump e o governador da Flórida e atual candidato à presidência Ron DeSantis.  

    Tudo muito justo e correto, mas o que sempre me intrigou mesmo foi a escolha do nome do cabra. Ou melhor, do sobrenome. “Mencken” sempre me pareceu uma referência muito específica ao jornalista e crítico cultural do início do século 20, H.L. Mencken — o cara que “descobriu” Scott Fitzgerald; defendeu que a literatura fundacional dos EUA tinha em Mark Twain seu santo padroeiro e, não bastasse isso tudo, foi um dos principais incentivadores de Gilberto Freyre para que ele publicasse sua recém-escrita tese de doutorado: “Casa-Grande e Senzala”.

    E daí que dia desses pesquisei na internet se alguém, além de mim, havia feito essa associação. Achei que encontraria uma penca de textos falando disso, mas esbarrei apenas em um dodói no Reddit sugerindo que o nome Jeryd Mencken poderia ser uma referência ao supremacista branco Jared Taylor e, claro, ao H.L Mencken, como eu já havia pensado. Gostei do palpite e resolvi testar a validade da hipótese.

    H.L. Mencken era um elitista e, melhor dizendo, um nietzschiano — foi a primeira pessoa a traduzir Friedrich Nietzsche para o inglês, como registrado em “American Nietzsche: A History of an Icon and His Ideas”, de Jennifer Ratner-Rosenhagen.

    Era, portanto, alguém com uma visão de mundo contramajoritária diante da cultura política liberal e a autoimagem democrática e igualitária dos EUA. 

    Não à toa, décadas depois, quando surgiu o movimento conservador norte-americano, e os sujeitos tiveram que correr atrás de uma genealogia intelectual mais ou menos respeitável, elegeram Mencken como uma espécie de pai fundador do movimento.

    Mas o fato é que essa ideia de um  H.L. Mencken conservador é, para dizer o mínimo, uma incorreção histórica. Leio em “H.L. Mencken: Racist or Civil Rights Champion?”, artigo de Larry S. Gibson, que o buraco era mais embaixo.

    Ainda que o sujeito tenha recebido a pecha de racista e de antissemita, depois da publicação de suas correspondências pessoais, entre o final da década de 1980 e início da década de 1990, sua relação com a questão racial era no mínimo ambígua. 

    Muito embora tenha se referido aos negros com o uso da n word inúmeras vezes, e tenha escrito coisas objetivamente racistas e indefensáveis, H.L. Mencken sempre se posicionou publicamente contra a Ku Klux Klan e apoiou inúmeras lideranças da NAACP, como Juanita Jackson, Carl Murphy e Walter White.

    Durante a época em que editou a revista American Mercury, H.L. Mencken chegou a publicar W. E. B. DuBois, talvez a maior liderança política e quadro intelectual dos negros nos EUA, por exemplo.    

    Todavia, ainda que o sujeito jamais tenha sido, a rigor, alguém de direita, até porque não era bem assim que os campos políticos estavam delimitados nos EUA do início do século passado, a ala supremacista da direita contemporânea o ama. Vai entender.  

    Jared Taylor, por outro lado, representa o racismo sem ambiguidades e com verniz intelectual da American Renaissance. Taylor já falou coisas como por exemplo:

    Europe is in a life-or-death struggle. Europe can’t remain Europe without Europeans. When we are being replaced by non-Europeans, it threatens our core way of life

    e

    Blacks and whites are different. When blacks are left entirely to their own devices, Western civilization — any kind of civilization — disappears.

    Jared Taylor foi o camarada que, durante a década de 1990, publicou “The Color of Crime”, mais um livro pseudocientífico conservador que tentava provar a maior disposição de negros para cometer crimes. 

    Fosse em uma interpretação à la carte, e certamente distorcida, da obra de H.L. Mencken ou na presença de alguém como Jared Taylor e a American Renaissance, fato é que a existência de um personagem como Jeryd Mencken em Succession funciona como um lembrete de como determinadas ideias e argumentos sobre raça sempre foram o tronco principal e a espinha dorsal da direita americana.

     CONFORME SOLICITADO
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    A Universal está doutrinando as polícias do Brasil

     Como a Igreja Universal está doutrinando as forças policiais do Brasil – e os governos fingem que não veem

     "Um levantamento feito pelo Intercept com base em posts públicos em redes sociais constatou que o programa, de sigla UFP, realizou encontros, cafés da manhã, orações, bênçãos e esteve presente em eventos de PMs, bombeiros, de agentes da  Polícia Federal e até do Exército e da Aeronáutica em 24 estados do país – isso, só neste ano. Foram mais de 70 encontros, que vão de pregação para as tropas – fardadas – dentro dos templos, como aconteceu em São Paulo, à presença em solenidades de troca de comando com a cúpula das instituições. "

    "Nos dias 14 e 15 de março, fotos publicadas pela própria UFP mostram o templo da Rua Guaicurus, na Lapa, lotado de policiais fardados do Comando de Policiamento de Área Metropolitana 5, assim como o estacionamento repleto de viaturas. Naquele dia, segundo a igreja, o bispo Júlio Freitas, genro do bispo Edir Macedo – casado com Viviane Freitas, uma das filhas do líder da Universal –, realizou um “momento de reflexão”, com oração a todos os presentes. O post da igreja diz ainda que o comandante, coronel Forner, “agradeceu à Igreja Universal pela assistência prestada à sua tropa através do programa UFP”. A atividade aconteceu durante o período de trabalho dos policiais, com todos eles devidamente fardados."


    leia reportagem de GILBERTO NASCIMENTO e TATIANA DIAS 

    A Universal está doutrinando as polícias do Brasil

     

     

    Paqueta


     

    Esse Lira, hein?



    CELLUS




    JORGE O MAU

     


     DANIEL LAFAYETTE

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    Os kids pretos

     

     

     

    "Outros dois kids pretos da reserva recorreram ao Twitter. O coronel José Placídio Matias dos Santos fez um apelo ao general Júlio Cesar de Arruda, então comandante do Exército (a Polícia Federal ainda não sabe se ele estava ou não na Praça dos Três Poderes): “O Brasil e o Exército esperam que o senhor cumpra o seu dever de não se submeter às ordens do maior ladrão da história da humanidade. O senhor sempre teve e tem o meu respeito. Força!!” Pouco depois, nova mensagem: “Brasília está agitada com a ação dos patriotas. Excelente oportunidade para as FA entrarem no jogo, desta vez do lado certo.” No dia seguinte, fez uma provocação: “Será que o pessoal sabe que na manifestação de ontem em Brasília havia centenas de militares da ativa?” De Portugal, onde vive, o coronel Fernando de Galvão e Albuquerque Montenegro, outro kid preto, também tentou insuflar os golpistas. “Patriotas brasileiros, ignorem a grande imprensa nacional e internacional. Qualquer manifestação contra o establishment será sempre apresentada como atos antidemocráticos. Façam o que deve ser feito.”

    Leia reportagem de Allan de Abreu: Os kids pretos

    ÌFÉ - Fireflies (Live) - ÌFÉ Meets World Café

    PM tortura negro, esmurra idosa e bombardeia indígenas em cinco dias em SP

     

     

    Leonardo Sakamoto

     Agentes da Polícia Militar de São Paulo foram gravados, em menos de uma semana, socando uma mulher de 70 anos no rosto em Igaratá (SP), jogando bombas e balas de borracha em indígenas que protestavam na rodovia dos Bandeirantes e torturando um homem negro em um pau de arara dentro de um posto de saúde na capital. Lembrança de que não é fácil ser minoria em direitos em São Paulo.

    Se por um lado não é correto estender o comportamento criminoso de parte dos agentes de segurança à toda a corporação, por outro essa sequência de aberrações não pode ser encarada como mera coincidência. Grupos que têm seus direitos sistematicamente ignorados foram protagonistas de violência, expondo falhas na formação, na orientação e na fiscalização da polícia.

    Tampouco é correto afirmar que a truculência de setores da PM-SP surgiu com a eleição de Tarcísio de Freitas, como apontam alguns. Quem, como eu, cresceu nas franjas da capital sabe bem como funciona o abuso policial. Sem contar que ignorar o passado é um desrespeito à memória dos mortos, como os do massacre de maio de 2006, por exemplo.

    É didático para o governo que os três casos descritos acima tenham vindo à tona através de vídeos gravados por celulares, contrapondo-se a uma posição crítica às câmeras nas fardas dos policiais que o então candidato empunhou no início da campanha do ano passado. Imagens são poderosas e graças a elas abusos têm sido denunciados. O apoio da população às câmeras fez com que Tarcísio parasse de defender a revisão da política. Mas vem falhando em garantir o direito da população de gravar a atuação policial.

    Para além dos equipamentos nas fardas, cidadãos gravarem e postarem intervenções policiais violentas, identificando placas de viaturas e os rostos dos envolvidos, se tornou um dos principais atos de resistência a uma parte do Estado que enxerga pobre como inimigo. A resistência contra agressões do poder público ganhou outro patamar com o barateamento da tecnologia dos smartphones e com as redes sociais.

    E policiais que optam pelo caminho criminoso sabem disso. E tentam intimidar quem registra suas ações.

    O autor do vídeo que denunciou a tortura de um homem negro acusado de furtar produtos em um supermercado na Vila Mariana, zona sul da capital, que foi amarrado em um pau de arara em uma Unidade de Pronto Atendimento na madrugada de domingo (4) para segunda, disse que foi intimidado pela PM.

    "O policial não gosta e já vem e pergunta o meu nome, pede o meu RG. Ele fica me perguntando se sou formado em segurança pública", afirma o homem que registrou em entrevista ao jornal O Globo. "Diz que é para eu ir à delegacia como testemunha. 'Você vai por bem ou por mal', ele falou."

    Da mesma forma, o policial Kleber Freitas que socou Vilma de Oliveira, de 70 anos, que é deficiente auditiva, que tentava proteger o filho que estava sendo vítima de agressões do policial no último dia 30, tentou tomar o celular que havia gravado o golpe, mas não conseguiu.

    No caso do homem negro colocado no pau de arara, a justificativa capenga dada por policiais é que ele reagiu à prisão. Como um grupo de PMs não consegue deter uma pessoa sem apelar à tortura? No episódio do murro na cara de Vilma, o policial reclama que ela o agrediu - uma desculpa frouxa porque trata-se de tapinhas de uma mulher de 70 anos que tentava proteger o filho.

    Já no bloqueio da rodovia dos Bandeirantes por membros do povo Guarani e apoiadores que protestavam contra o projeto de lei do Marco Temporal no dia 30, a Tropa de Choque da Polícia Militar lançou bombas de gás, balas de borracha e jatos d'água. Afirma que as negociações não avançaram, o que contrasta com os dias que a polícia levou para retirar golpistas que trancavam estradas de São Paulo entre 31 de outubro de 2 de novembro do ano passado.

    Se policiais militares não conseguem operar de forma digna com a população, então estão fazendo hora extra em sua corporação. E se a corporação não mudar seus métodos para garantir que a tortura de negros pobres, o espancamento de mulheres idosas pobres e a agressão contra indígenas pobres não se repitam, é a própria instituição que precisa ser refundada. Pois os três casos não foram os únicos, mas apenas os que ganharam repercussão.

    O problema é a sensação de que estamos mais perto de ver um projeto de lei proibindo a gravação de ações policiais por câmeras de cidadãos do que uma desmilitarização e uma alteração profunda na lógica de forças policiais. Por exemplo, a polícia afirma que afastou os envolvidos, mas a idosa que levou o soco também será investigada por desacato e lesão corporal (os tapinhas...).

    UOL

     


     

     

     

     


     

    Marco Temporal



    AMARILDO



    ANGELI


     

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    quarta-feira, junho 07, 2023

    Bob Dylan - Shelter from the Storm



    It was in another lifetime
    One of toil and blood
    When blackness was a virtue
    And the road was full of mud
    I come in from the wilderness
    A creature void of form
    Come in, she said, I'll give you
    Shelter from the storm

    O marco temporal e os Xokleng: das crianças espetadas em facas ao racismo do governo de Santa Catarina -

     

     

    "O abraço de Sofhya na árvore, que leva anos para crescer e pode chegar a 25 metros de altura, carrega uma esperança que extrapola os limites territoriais dos Xokleng. Isso porque, em 2019, o Supremo deu status de repercussão geral ao processo, o que significa que a decisão que for tomada nesse julgamento servirá como diretriz para todas as instâncias da Justiça com relação à demarcação de terras indígenas no Brasil."
     
    leia reportagem de -Angela Bastos

    O marco temporal e os Xokleng: das crianças espetadas em facas ao racismo do governo de Santa Catarina - SUMAÚMA


     


     

    Astrud Gilberto

     
    FRAGA

     

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    Campos obrigatorios



    LAERTE

     

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    Fracasso das vitorias



    JORGE O MAU

     

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    Bill Callahan "Coyotes" (Official Lyric Video)



    They say never wake a dreamer
    Maybe that's how we die
    I realize now that dreams are real
    I wanted to tell you, we tend to stick together
    Down through the generations
    Up through the archives
    Holding hands through many lives
    In clusters or packs
    Or coyote bands


     

    domingo, junho 04, 2023

    Hoje | Today


     

    Morosferatu


     
    AROEIRA

    AMORIM
     
     


    GILMAR

     

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    Tony Garcia revela que Moro chantageou a rede Walmart

     Tony Garcia, Walmart e Sérgio Moro

     

    ~Quando eu disse que tinha interesse em fazer o acordo, ele [Moro] gravava, com um gravador comum. Quando eu respondia alguma coisa que não interessava para ele, ele desligava o gravador e chamava atenção dos advogados, que eu não tinha que falar assim, que eu tinha que falar que era propina. Ele botava na minha boca o que eu tinha que falar”, afirmou Garcia em entrevista à TV 247. ~

    Tony Garcia revela que Moro chantageou a rede Walmart para receber multa de R$ 10 milhões em processo contra ele - Brasil 247

    Michael Franti: Subterranean Homesick Blues (Bob Dylan Cover)


    Look out kid
    You’re gonna get hit
    But users, cheaters
    Six-time losers
    Hang around the theaters
    Girl by the whirlpool
    Lookin’ for a new fool
    Don’t follow leaders
    Watch the parkin’ meters

    Como se deu o suporte dos militares ao golpismo de 8 de janeiro


     

    Sem o apoio das Forças Armadas, a intentona golpista que depredou a Praça dos Três Poderes não teria acontecido

     "Neste clima de desconfian-
    ça e incerteza, Dutra disse a Cappelli
    que o comandante do Exército, Júlio
    Cesar Arruda, queria vê-lo no prédio
    do Comando Militar do Planalto, a
    poucos metros dali. Cappelli e auxilia-
    res encontraram o general à porta do
    quartel, cercado por vinte militares. Na
    sala de reuniões, com a presença de
    Cappelli e do coronel Fábio Augusto,
    o comandante da pm, o general abriu
    sua artilharia verbal.
    – O senhor ia entrar aqui com tropas
    sem a minha autorização? – indagou
    Arruda, dirigindo-se a Cappelli.
    – Não, general. Eu ia consultá-lo –
    respondeu Cappelli, constrangido com
    a abordagem à queima-roupa.
    – Eu acho que tenho uma tropa um
    pouco maior que a sua, não é, coronel
    Fábio Augusto? – provocou Arruda, vi-
    rando-se para o comandante da pm.
    Cappelli, duvidando de que o gene-
    ral Dutra tivesse falado com Lula, insis-
    tiu nas prisões imediatas e argumentou
    que a situação daquela noite era absur-
    da, que o acampamento tinha de ser
    desfeito e as prisões precisavam ser efe-
    tuadas o quanto antes.
    – O senhor não concorda, general?
    – perguntou Cappelli.
    Não – cortou Arruda. – O senhor
    tem que entender que o Brasil está
    dividido.
    Era a histórica cantilena militar de
    que eleição boa é eleição a favor. A afir-
    mação de Arruda deixou o clima uma
    tonelada mais pesado."

    LEIA A MINUCIOSA E COMPLETA
    REPORTAGEM DE ANA CLARA COSTA

     

     

     

     

     

    Steal Away Ange Smith



    My Lord, He calls me,
    He calls me by the thunder;
    The trumpet sounds within my soul;
    I ain't got long to stay here.]


    e o blog0news continua…
    visite a lista de arquivos na coluna da esquerda
    para passear pelos posts passados


    Mas uso mesmo é o

    ESTATÍSTICAS SITEMETER