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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, março 16, 2024

    Elvis Presley - Good Rockin Tonight (1954)



    Well, I heard the news
    There's good rockin' tonight.

     

     

    JACK


     

    The Long War on Gaza

     

     "The current desecration of Gaza is the latest stage in a process that has taken increasingly violent forms over time.2 In the fifty-six years since it occupied the Strip in 1967, Israel has transformed Gaza from a territory politically and economically integrated with Israel and the West Bank into an isolated enclave, from a functional economy to a dysfunctional one, from a productive society to an impoverished one. It has likewise removed Gaza’s residents from the sphere of politics, transforming them from a people with a nationalist claim to a population whose majority requires some form of humanitarian aid to sustain themselves.

    Violence in Gaza has not only or even primarily been a military matter, as it is now. It has been a matter of everyday, ordinary acts: the struggle to access water and electricity, feed one’s children, find a job, get to school safely, reach a hospital, even bury a loved one. For decades the pressure on Palestinians in Gaza has been immense and unrelenting. The damage it has done—high levels of unemployment and poverty, widespread infrastructural destruction, and environmental degradation, including dangerous contamination of water and soil, among other factors—has become a permanent condition."

    READ REPORT BY SARA ROY

     

    Tulipa Ruiz - TU



    Tu
    Tudo não passa de um ponto de vista
    Toda pessoa que fala e que pisca
    Quando o sujeito tá ali
    Mesmo no outro você é capaz de sentir

    Emicida - AmarElo (Sample: Belchior - Sujeito de Sorte) part. Majur e Pablo Vittar..



    Eu sonho mais alto que dronesCombustível do meu tipo? A fomePra arregaçar como um ciclonePra que amanhã não seja só um ontemCom um novo nome

    Dallagnol, o Messianico

     

     https://s3.amazonaws.com/uploads.piaui.folha.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/02/27123150/210_anaisdolavajatismo.jpg

     

    As motivações e táticas de Deltan Dallagnol em 950 mil mensagens do Telegram

    "O tom do seu apoio à delegada re-
    metia à situação que ele próprio en-
    frentara, no final de 2016, quando se
    descobriu que havia comprado dois
    apartamentos do Minha Casa Minha
    Vida, o programa habitacional destina-
    do à população de baixa renda. A com-
    pra não era ilegal, mas, para um paladino
    da honestidade, pegou mal a notícia de
    que usara um projeto social para ganhar
    dinheiro. Como se tivesse debruçado
    sobre um diário, o procurador buscou
    forças em longas mensagens que escre-
    veu para si mesmo. Uma delas dizia:
    “Orei para que o Criador, aquele que
    tem o manual do fabricante, me cure 

    dessa minha preocupação com a ima-
    gem, diante das falsas matérias sobre
    Minha Casa Minha Vida. Caráter é
    quem Você é. Reputação é o que os
    outros dizem que Você é. Deus não
    se importa com sua reputação, com o
    que os outros dizem de Você. Veja Je-
    sus. E o que ele disse? Dê a outra face.
    Ore pelos seus inimigos.”

     
    Em seguida, Dallagnol recorreu aos
    ensinamentos das histórias em quadri-
    nhos. Escreveu: “Batman vs. Super-
    man: Batman era criticado por seus
    métodos, violência, por ser justiceiro.
    Superman era colocado em falsas polê-
    micas, como um potencial risco em
    razão do seu poder.” E chegou à síntese
    do que deveria fazer diante das denún-
    cias: “Se eu me concentrar em respon-
    der as falsas acusações, desperdiçarei
    muita energia que preciso investir para
    fazer minha parte pelo Brasil.” E encer-
    rou inspirado numa frase atribuída ao
    primeiro-ministro inglês: “Churchill: se
    parar para atirar pedras em cada cão
    que ladra pelo caminho, não chegare-
    mos ao nosso destino.”"

    leia a reportagem completa aqui

    por João Batista Jr., Allan de Abreu, Felippe Aníbal, Lígia Mesquita, Luiz Fernando Toledo e Matheus Pichonelli 

     

     

     

    Putin's Election



    AMORIM

     

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    The Zone of Interest is about the danger of ignoring atrocities – including in Gaza

     

     

    "One of the film’s most memorable scenes comes when a package filled with clothing and lingerie stolen from the camp’s prisoners arrives at the Höss home. The commandant’s wife, Hedwig (played almost too convincingly by Sandra Hüller), decrees that everyone, including the servants, can choose one item. She keeps a fur coat for herself, even trying on the lipstick she finds in a pocket.

     
    It is the intimacy of the entanglements with the dead that are so chilling. And I have no idea how anyone can watch that scene and not think of the Israeli soldiers who have filmed themselves rifling through the lingerie of Palestinians whose homes they are occupying in Gaza, or boasting of stealing shoes and jewelry for their fiances and girlfriends, or taking group selfies with Gaza’s rubble as the backdrop. (One such photo went viral after the writer Benjamin Kunkel added the caption “The Zone of Pinterest”.)"
     
    more in the article by Naomi Klein

    The Zone of Interest is about the danger of ignoring atrocities – including in Gaza | Naomi Klein | The Guardian

    Chega de Chega!



    THIAGO LUCAS

     

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    ‘An act of betrayal’: Gabriel García Márquez’s son on publishing his father’s work against his will

     https://cdn.penguin.co.uk/dam-assets/books/9780241686355/9780241686355-jacket-large.jpgUntil August

     Until August

    "The publication of Until August is being met with much excitement. The novelist Colum McCann, said: “What a joy it is to think that there are still things to discover in the world. I would walk 500 miles to get to a new Márquez book. It’s like discovering ice at the end of a long journey. Márquez is both beloved and necessary, a rare combination in the literary world. I remember my first experience of Márquez when I read his short story The Handsomest Drowned Man in the World. Suddenly things were just entirely new. He was cleaving open the language for me. Of course, every time you enter a Márquez book, there will be something new, even if you have read it four or five times. But to come upon a thing for the first time is a rare treat.”

    O Machado da ABL



    GERVÁSIO

     

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    ENTÃO PODE?

     


     

     MARCILIO GODOI

    Há na vida dos escritores o momento do clique, da mini epifania de se saber ou se sugerir ou se desafiar ali, epa, eu quero é fazer isso!
     
    É famosa a história em que García Gabo Marquez nos conta, de quando leu Kafka pela primeira vez, e logo naquele primeiro parágrafo em que Gregor Samsa acorda monstro, ele pensa e se pergunta: "então pode isso"? — E então parte, do emprego nos telégrafos, para a escrita.
     
    Ontem, conversando com o querido autor Mário Prata, ele me contou o "então pode?" dele. Foi quando leu em "O encontro marcado", de Fernando Sabino, o trecho em que Eduardo Marciano, o protagonista, ainda menino, tendo uma ereção, grita: "Mãe, tem um osso no meu pipiu!". Mario, que também ainda era garoto, pensou exatamente o mesmo que o autor de "A incrível e triste história de Cândida Erêndira e sua avó desalmada": "como? então é possível se dizer isso num livro?"
     
    Marçal Aquino também revela que quando leu o mergulho existencial, a metafísica da traição, em Luiz Silva, narrador de "Angústia", de Graciliano Ramos, teve a amostra decisiva de que precisava e a certeza de que era com aquilo que queria "mexer".
     
    Revolvendo minha leituras de garoto, dei-me conta de que quase nunca lia e menos ainda com essa possibilidade, mesmo que remota, de me dar ali a imaginar que um dia me tornasse escritor.
    Confesso que o primeiro autor que li e pensei "puxa, queria ter escrito isso", o que equivaleria ao meu "então, pode?" foi Fernando Pessoa. Eu já não era tão rapazinho, tinha 20 anos, e fui contratado para fazer o logotipo para uma livraria chamada "Agêcia Quality", mas a dona só podia me pagar com livros, lembro que tinha acabado de se separar e ficara com um importante acervo. Como eu não podia ficar sem a oportunidade de trabalho, aceitei e entre os livros que peguei veio um estranho "Livro do desassossego", de um tal Bernardo Soares. 
     
    Era uma coisa formidável, porque não era romance, conto, poesia, nem crônica não era. Eram apenas trechos em prosa poética um tanto desiludida que batiam tão perfeitamente com a minha sensação do mundo que passei eu também a me dizer, "então pode?", é possível escrever-se assim, sem um rumo definido?
     
    Dez, quinze anos depois quando li "Quase memória", do Cony, tive revelação parecida. Aquele pai, aquele pacote, aquele mistério: "Era a letra de meu pai. A letra e o modo. Tudo no embrulho o revelava, inteiro, total. Só ele faria aquelas dobras no papel, só ele daria aquele nó no barbante ordinário, só ele escreveria meu nome daquela maneira, acrescentando a função que também fora a sua. Sobretudo, só ele destacaria o fato de alguém ter se prestado a me trazer aquele embrulho (...) Até mesmo o cheiro - pois o envelope tinha um cheiro - era o cheiro dele, de fumo e água de alfazema que gostava de usar, metade por vaidade, metade por acreditar que a alfazema cortava o mau-olhado, do qual tinha hereditário horror. Recente, feito e amarrado há pouco, tudo no envelope o revelava: ele, o pai inteiro, com suas manias e cheiros. Apenas uma coisa não fazia sentido. Estávamos - como já disse - em novembro de 1995. E o pai morrera, aos noventa e um anos, no dia 14 de janeiro de 1985."
     
    Abismado com aquele memorialismo íntimo, lembro-me que, modesta, mas decididamente me prometi, se isso é possível, se "então pode", e se me for alcançado sonhar, quero fazer isso um dia na vida.
     
    (Foto: Dominic Walter)

    sexta-feira, março 15, 2024

    Haydn: Stabat Mater | Fac me vere tecum flere | James Hall & Academy of Ancient Music

    Marielle 6 anos

    TONI D'AGOSTINHO
     



     

     
    CAU GOMEZ
     

     
    AROEIRA
     
     

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    in my garden | no meu quintal


     

    Lucas Estrela | Onde é que eu vou parar (Felipe Cordeiro)

    You Can't Steal My Joy - Ezra Collective

    8/2/24

     8/2/24

     

     

     

    A Hora da Verdade e uma breve genealogia do golpismo

     "Ficou cristalina, depois de 8 de fevereiro, a razão da escolha de Braga Netto para vice na chapa que disputava a reeleição. O impacto eleitoral de sua indicação era nulo, talvez comparável à votação de Eymael, o democrata cristão, sufragado por 0,01% do eleitorado. Braga Netto não estava ali para conquistar eleitores, mas para engrossar o caldo golpista que vinha sendo preparado na cozinha palaciana. Para consumo externo, o vice era o militar de estilo aplayboyzado, com camisa desabotoada e ar de malandro, uma espécie de Nuno Leal Maia versão verde-oliva, que apareceu na saída do Palácio  da Alvorada, depois de visitar Bolsonaro, dizendo a um grupo de eleitores: “Não percam a fé. É só o que eu posso falar para vocês agora.”

     
    A cena se deu em 18 de novembro de
    2022, semanas depois da derrota nas ur-
    nas, em meio a rumores de que o então
    presidente, recolhido em casa, estaria de-
    primido. Os fatos trazidos à tona pela pf
    mostram que Bolsonaro, um vagabundo
    contumaz, sabidamente avesso ao batente,
    na verdade nunca trabalhou tanto naque-
    les quase dois meses em que pouco com-
    pareceu ao Palácio do Planalto. Podemos
    imaginá-lo a caráter, de chinelo, calção
    lasso e alguma camisa fuleira de clube de
    futebol esgarçada na pança protuberante,
    fazendo a única coisa que lhe apetece –
    conspirando em tempo integral."

     leia mais no artigo de  Fernando de Barros e Silva

     ilustração: ALLAN SIEBER

    Enquanto isso, no Gueto de Gaza...

    AMORIM 
     
     
     
    GILMAR 
     

     
    JOTA CAMELO 
     


     

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    no meu quintal | in my garden


     

    quinta-feira, março 14, 2024

    Carlos Careqa - Guaraná Jesus (Tom Waits - Carlos Careqa)



    E quando sua vida está prestes a findar
    Quando o fim do mundo parece começar
    Não tenha medo não, dirija-se ao balcão
    E peça essa bebida ela é sua salvação

    Tem que ser o Guaraná Jesus
    Que faz eu me sentir melhor
    Tem que ser o Guaraná Jesus
    assim eu vou sair da pior

    Oppenheimer heralds a troubling return

     JEFFREY ST. CLAIR 

     

     

    + Interviewer: This movie obviously tries to correct history. What do you think of this moment in time when the truth is under attack and forces seek to ban books from schools?

    + Lily Gladstone: “Like ‘Killers of the Flower Moon’, which is banned in Oklahoma. I would quote Addie Roanhorse, who worked in the art department on the film. Addie said, ‘You can ban the book, but you can’t Scorsese.’” (Variety)

    + Tim Shorrock on Oppenheimer: “Oppenheimer” and its director’s failure to include a single Japanese or Korean face is a most disgraceful act in a film that instead glorifies the political travails of the bomb’s inventor. Poor, poor Oppy!”

    + It was entirely predictable that the Academy would shower Bradley Cooper’s ego-fest, Maestro, with nominations. But the film is in many ways an insult to its subject, Leonard Bernstein. For example, the only black person in the film is a student Bernstein tries to hit on, instead of the black radicals he raised money for and free jazz musicians, such as Cecil Taylor and Ornette Coleman, he championed….

     

    VÍDEO: Pai bolsonarista invade creche e agride menina negra de 4 anos que abraçou seu filho

      "Segundo testemunhas, o homem ficou extremamente irritado ao deixar seu filho de 4 anos na escola e ver, em seguida, ele sendo abraçado pela colega. "

    VÍDEO: Pai bolsonarista invade creche e agride menina negra de 4 anos que abraçou seu filho | Revista Fórum 

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    quarta-feira, março 13, 2024

    É aquele filme de 1964?

    BENETT
     

     

     
    NANDO MOTTA 
     

     

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    Há 60 anos, Jango fazia histórico comício na Central

     

     Há 60 anos, Jango fazia seu histórico comício na Central do Brasil

     "Em sua fala, o presidente tratou das reformas de base, em especial da reforma agrária; da diminuição dos valores dos aluguéis; do decreto permitindo a desapropriação de terras para reforma agrária na faixa de dez quilômetros às margens de rodovias, ferrovias, açudes e barragens assinado; e do decreto transferindo para a União o controle das refinarias de petróleo de Ipiranga (RS) e Capuava (SP).

    “A reforma agrária não é capricho de um governo ou programa de um partido. É produto da inadiável necessidade de todos os povos do mundo. Aqui no Brasil, constitui a legenda mais viva da reinvindicação do nosso povo, sobretudo daqueles que lutaram no campo.”"


    leia artigo de GILBERTO COSTA

    Há 60 anos, Jango fazia histórico comício na Central:

    Justiça livra ex-presidente da Vale de ação por Brumadinho

     Justiça livra ex-presidente da Vale de ação por rompimento em Brumadinho

     "Em janeiro, o delegado da Polícia Federal (PF) Cristiano Campidelli disse à Agência Brasil que existem provas de que Schvartsman sabia dos riscos de rompimento e nada fez. Ele esteve presente, garante o delegado, em uma reunião onde se debateu a fragilidade da estrutura da barragem de Córrego do Feijão.

    “Conseguimos demonstrar na investigação que ele sabia que aquela barragem estava em risco. Temos uma prova que demonstra que houve uma apresentação para ele e para os diretores. Ele estava presente na apresentação mostrando que aquela estrutura estava em risco”, disse o delegado."


    leia mais>>

    Justiça livra ex-presidente da Vale de ação por Brumadinho:

    no meu quintal | in my garden


     

    A. Vivaldi - Op. 4 No 3 in G major, Rv 301 LA SATRAVAGANZA

    ‘All these normal people, packed into a human lasagne’: my glamour-free night at the Oscarsn


    "While the cameras lingered on the stars in Los Angeles, thousands of non-celebrities were whooping it up in the Dolby theatre’s cheap seats. I was one of them

    Once seated in our mezzanine, it became clear that no one at home would be able to see what we were doing. So, at the normal people Oscars, people can do whatever they like. They might talk through awards, or constantly text people, or misjudge the tone by yelling: “Holy shit, is that Andrea Bocelli?!” during the In Memoriam segment. In the case of the woman sitting next to me, it meant spending the whole ceremony scrolling through the billions of red carpet selfies you took on your way in. Doesn’t matter. These are the normal people Oscars. No one can see us. There are no rules.

    But then something changed. An extraordinarily friendly woman sat next to me and informed me that her daughter had been nominated. It turned out that she was the mother of a production designer from one of the bigger films of the night. The pride bursting out of this woman was incredible. She listed all the films on which her daughter had worked and explained how her daughter had been mentored by another nominee.

    This woman was so relentlessly enthusiastic about her child that I found myself rooting for her, too. Suddenly, I had skin in the game. This made an enormous difference. "


    read more by Stuart Heritage

    ‘All these normal people, packed into a human lasagne’: my glamour-free night at the Oscars | Oscars 2024 | The Guardian:

    Barrados no baile



    NANDO MOTTA

     

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    Locked In Ice - Shirley Collins



    In the year of 1831
    I sailed towards the setting sun
    Bringing food and fuel and guns for the Hudson Bay Company
    From Vancouver to the North West shore
    Like I'd done these fifteen years or more
    Little did I know what lay in store on the icy Beaufort Sea

    HBO dá fim ao programa Greg News: "Surreal", desabafa Gregorio Duvivier

     

    O Real Resiste - Arnaldo Antunes



    Autoritarismo não existe
    Sectarismo não existe
    Xenofobia não existe
    Fanatismo não existe
    Bruxa, fantasma, bicho papão

    O real resiste
    É só pesadelo depois passa

    Reforma eleitoral para quem?

     

     

    "E ela se faz acompanhar de outra velha ideia muitas vezes brandida por integrantes de nossa classe política, mas nunca aprovada: a de unificar todas as eleições num único pleito.

     Pense-se no que esta segunda pro-
    posta representará, se concretizada: o
    eleitorado terá de decidir de uma única
    vez como votar para sete cargos: verea-
    dor, prefeito, deputado estadual, gover-
    nador, deputado federal, senador e pre-
    sidente da República. Como a cada duas
    eleições são eleitos dois senadores, nesses
    pleitos o número de escolhas sobe para oi-
    to. Em tal situação, para votar o eleitora-
    do precisará considerar questões que vão
    desde buracos nas ruas até as relações do
    Mercosul com a China, desde as vagas nas
    creches municipais até a taxa de juros ar-
    bitrada pelo Banco Central, desde os pro-

    lemas mais comezinhos da vida citadina
    até as mais amplas questões das relações
    internacionais. Qual a qualidade do deba-
    te político em tal contexto? Como acom-
    panhar simultaneamente, com um míni-
    mo de compreensão, os debates para pre-
    feito, governador e presidente, sem falar
    nos cargos legislativos? Qual a qualidade
    da democracia com eleições ocorrendo
    nesse cipoal de temas e cargos?"

    LEIA ARTIGO DE CLAUDIO COUTO


    Deixa eu ir!



    AROEIRA

     

    The Highs, Lows, and Whoas of the 2024 Oscars

     

     Photo-Illustration: Vulture; Photos: Rich Polk/Variety via Getty Images, Gregg DeGuire/WWD via Getty Images

    " The Oscars: You can start them an hour early and they’ll still end 25 minutes late. ABC’s big show, led by Jimmy Kimmel, exuded the desperate-to-please energy of, alternatively, “look, we nominated blockbusters you watched this year!” and “please don’t change the channel, whatever it takes.” Is this a show for everyone or just the diehards? Is Hollywood back and better than ever or has it lost its sense of identity? The production shot simultaneously for big crowd-pleasing moments like Ryan Gosling’s rendition of “I’m Just Ken” and tried to appeal to true awards geeks by having former winners present to the nominees. Outside the ceremony, protesters tried to call attention to the genocide in Gaza, a reality that few of the beautiful people on television (in fact, only one) acknowledged in their speeches. Kimmel, playing his usual slickly chummy self as host, kept it all moving, even if the ceremony never found its center. The year in 2023 ended with the bang of Oppenheimer winning best picture, along with the anticlimactic whimper of Al Pacino not seeming to care. The highs were high, the lows very low, and the tonal whiplash constant. We rounded it all up for you."

     By Jen Chaney:
    The Highs, Lows, and Whoas of the 2024 Oscars

    Vulture

     

    terça-feira, março 12, 2024


     

    ZIAD IN GAZA

     I see a man selling one pack of nappies. That is all he has to sell, a pack of nappies. For $73 (£58). Nappies have become a hidden treasure these days. They are scarce and they became super-expensive if you find any. I remember, once, a friend of mine, who had his first baby, telling me about his shock with the many expenses of having a new baby: “Every week, you need to buy a new packet of nappies and a can of powder milk for your child.”

    If parents are expected to get four packs each month, these days this means they need to pay over $280 just to ensure their babies are clean. Some people I know are using cloth pieces, but they say they are not practical at all.

    The list of impossible prices goes on, including sugar. One kilo of sugar used to cost less than $1; last month it reached almost $8-$9; yesterday it was $23.

    A few steps away from the man, I see another guy selling things in the street. His face looks familiar but I couldn’t identify him. Minutes later I realise why. Because I never thought that I would see a law graduate, a top student, in the middle of the street selling cans of beans and peas. I approached him and he looked embarrassed, but I put the biggest smile over my face and told him how happy I was to see him.

    He was out of words and shy, “Well, you know, everyone needs money these days, and right now, practising law is not an option.” He tries to say it in a joking manner. I remember that he was in the final stage of training at a law office before getting the official licence. (In Gaza, after you finish studying law, you need to be an intern for two years before you get the licence to start practising on your own.)

    I told him that I am proud that he is trying his best to feed himself and his family. I bought some cans from him and told him that I wish to see him after this whole nightmare is over.

     

    Akira Toriyama



    KLEBER

     

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    detalhes pela casa | details round the house


     

    Billie Holiday - Stormy Weather (1952) (Harold Arlen e Ted Koehler)

    Don't know why
    There's no sun up in the sky
    Stormy weather
    Since my man and I ain't together
    Keeps raining all of the time

    Bolsoheimer



    AROEIRA

     

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    Evangelicos: o joio e o trigo

     

     

     

    PARA SE LIVRAR DA CHANTAGEM DOS “TUBARÕES DA
    BÍBLIA”, LULA BUSCA ESTREITAR LAÇOS COM IGREJAS
    MENORES, FORA DA ZONA DE INFLUÊNCIA BOLSONARISTA

     "Essa estratégia passa por isolar os seto-
    res evangélicos mais claramente alinha-
    dos ao bolsonarismo e ao mesmo tempo
    envolver os setores progressistas – ou
    mesmo conservadores, porém dispostos
    ao diálogo – nas ações sociais do governo.
    Começou a ser desenhada ainda na cam-
    panha eleitoral e na equipe de transição,
    mas ganhou contornos mais nítidos no fim
    de novembro, quando o Ministério do De-
    senvolvimento Social anunciou parcerias
    com 27 agremiações religiosas para atu-
    ação em dois programas governamentais
    de combate à desigualdade social: o Pacto
    pela Redução da Pobreza e o Plano Brasil
    Sem Fome. As igrejas deverão auxiliar o
    MDS na identificação de pessoas em con-
    dições de vulnerabilidade e posterior ins-
    crição no Cadastro Único, condição pré-
    via para a entrada em programas como o
    Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida.

     
    Ogoverno pretende estender
    a parceria com os evangé-
    licos nos próximos meses e
    estabelecer convênios pa-
    ra que entidades benefi-
    centes ligadas às igrejas tenham ajuda fi-
    nanceira para a construção de cozinhas
    populares, bibliotecas comunitárias e cen-
    tros de atendimento social, entre outras
    iniciativas. Notadamente, as parcerias e
    os convênios excluem a participação de
    grandes denominações que deram apoio
    entusiasmado ao governo Bolsonaro, co-
    mo a Igreja Universal do Reino de Deus,
    de Edir Macedo, a Assembleia de Deus
    Vitória em Cristo, de Silas Malafaia, a
    Sara Nossa Terra, de Robson Rodovalho,
    e a Renascer, de Estevam e Sônia
    Hernandes. “Não há ninguém relevan-
    te. Só pessoas desconhecidas e peque-
    nas igrejas que não representam nada”,
    desdenha o deputado federal Sóstenes
    Cavalcante, do PL, ligado a Malafaia."

    leia reportagem de MAURICIO THUSWOHL

    Enquanto isso, no Gueto de Gaza...

    GENIN
     

     
    GILMAR
     

    JOTA CAMELO
     

     

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    Arca - Riquiqui



    Una rosa blanca de metal
    De tal, pa' cuál, qué tal Mirala chupar la pepa de un mango bajito Un mene-mene-meneadito, chiquitito, sabrosito, riquiquí

    The press will fold

     JEFFREY ST. CLAIR

    + In 2010, there were roughly 260,000 people working on newspapers in the US. Fourteen years later there are less than 80,000.

    + In 1930, each American household subscribed to 3.1 newspapers on average.

    + Journalism layoffs in the last 10 days: Sports Illustrated, Pitchfork, LA Times, National Geographic, TIME and Business Insider.

    + In 1964, Marshall McLuhan predicted the ultimate demise of newspapers: “The classified ads (and stock-market quotations) are the bedrock of the press. Should an alternative source of easy access to such diverse daily information be found, the press will fold.”

     

    Too Little Ammunition, Too Many Russians: The Harrowing Retreat from Avdiivka

     

     Four soldiers relax inside a dingy building near the front lines; one is sitting and the others, including one with a bandaged hand, are standing.

    "Within days of Stugna’s arrival, on Feb. 13, Russian troops seized the main road into the city and began working down a tree line toward a second road to the south, which was the last route out. Already Ukrainian soldiers were driving through heavy fire to bring in supplies and evacuate the wounded, but thousands of them would be stranded if the Russians seized control of that road.

    Nearly surrounded, the men at the Zenith air base finally received orders to evacuate. A first group did not make it, hit by artillery fire. The main group set out on the night of Feb. 15, walking in small groups across the fields in the dark. Soldier Biliak led one group but he said they came under shell fire and he never saw the others again."


    read report by Carlotta Gall and Oleksandr Chubko

    Too Little Ammunition, Too Many Russians: The Harrowing Retreat from Avdiivka

    detalhes pela casa | details round the house


     

    segunda-feira, março 11, 2024

    O dilema de publicar postumamente obras que autores renegaram

     

     

    O lançamento de um título inédito de Gabriel García Márquez que ele preferia ver destruído expõe novamente a discussão

    Por Diego Braga Norte

     “Este livro não presta. Tem de ser destruído.” Com essas palavras, Gabriel García Márquez (1927-2014) deixou claro o destino que desejava para a última obra ficcional que escreveu, Em Agosto Nos Vemos. Perfeccionista, ele não aprovou o resultado, apontando falhas estruturais e incongruências narrativas. Assim, o lançamento global do livro em 41 idiomas, na quarta-feira 6, quando Gabo completaria 97 anos, contraria francamente o desejo do Nobel colombiano. Logo na introdução, assinada por Rodrigo e Gonzalo García Bacha, filhos do autor, já há o mea culpa e a defesa da decisão tomada. Eles admitem que a publicação foi um “ato de traição”, mas mencionam a possibilidade de que “o declínio de suas faculdades mentais, que não permitiu a Gabo terminar o livro, também o impediu de perceber como ele estava bem-feito”.

    Em agosto nos vemos – Gabriel García Márquez

    Em conversa com VEJA, Gonzalo disse que ele e seu irmão não estão no “ramo de destruir livros”. E completou: “Pelo contrário, estamos no negócio de fazer produtos culturais”. Gonzalo é editor e Rodrigo, diretor de cinema. Há ainda questões legais (e financeiras) envolvidas. Todo o acervo de García Márquez — incluindo rascunhos, manuscritos originais e inéditos, cartas, fotos etc. — foi consignado à Universidade do Texas, em Austin. Gonzalo conta que a família optou pela instituição com o intuito de deixar o material livremente acessível e vivo. De fato, o trabalho que a universidade vem fazendo é notável: já digitalizou mais de 27 000 itens para consultas on-line em espanhol e inglês, e o acervo completo está disponível para pesquisas no local, gratuitamente.

    Em agosto nos vemos, de Gabriel García Márquez (tradução de Eric Nepomuceno; Record; 132 páginas; 59,90 reais e 39,90 reais em e-book)

    Em agosto nos vemos, de Gabriel García Márquez (tradução de Eric Nepomuceno; Record; 132 páginas; 59,90 reais e 39,90 reais em e-book)

    O livro recém-publicado estava no acervo e vinha sendo lido por pesquisadores e aficionados do autor. “Faz dez anos que as pessoas estão lendo e começaram a aparecer algumas resenhas e críticas na internet”, diz Gonzalo. Com isso, os herdeiros lançaram o título para resguardar seus direitos. “Enquanto um livro não tem registro internacional, está mais exposto à possibilidade de vir à luz não oficialmente”, completa. Gonzalo garante que essa é a 11ª e última novela do autor. Não há mais nada em seu baú que seja publicável.

    A decisão de publicar ou não obras inéditas de um autor morto é recorrente. Talvez o caso mais famoso seja do tcheco Franz Kafka (1883-1924). Antes de sua morte por tuberculose, ele pediu que o amigo Max Brod destruísse seus escritos. Caso Brod tivesse respeitado o pedido, a humanidade jamais leria obras como O Castelo e O Processo. Para Idalia Morejón Arnaiz, especialista em literatura hispano-­americana da USP, a escolha é sempre complicada. “Há casos em que todo mundo ganha, como o de Kafka. Mas há casos em que só o mercado editorial ganha. Os autores acabam diminuídos por terem obras fracas publicadas em seu nome”, explica. Para ela, a opção deveria ser sempre estética. “Se algo é sabidamente ruim, por que publicar?”, provoca.

    Outro caso famoso é o do chileno Roberto Bolaño. Pouco antes de morrer, em 2003 (ele teve falência hepática, agravada pelo consumo de drogas e álcool), deixou orientações bem específicas para a publicação póstuma de seus romances, pois sabia que a morte chamaria atenção para sua obra e queria garantir que seus familiares lucrassem com os livros. No entanto, não mencionou nenhuma palavra sobre poemas escritos na juventude, guardados em gavetas e postumamente editados. Provavelmente, ele sabia que sua poesia juvenil era muito aquém de seus romances.

    ALÉM DA VIDA -  A partir da esq., três autores editados postumamente: Graciliano refutava o poema exumado, Kafka mandou destruir textos que viraram clássicos e Bolaño planejou o uso de seu legado pela família

    ALÉM DA VIDA –  A partir da esq., três autores editados postumamente: Graciliano refutava o poema exumado, Kafka mandou destruir textos que viraram clássicos e Bolaño planejou o uso de seu legado pela família

    Mais recentemente, tivemos no Brasil a publicação de um poema escrito por Graciliano Ramos, Os Filhos da Coruja. O feito só foi possível porque sua obra entrou em domínio público e os herdeiros perderam o controle sobre ela. Ainda em vida, Ramos pediu que os familiares jamais publicassem suas poesias. Seu neto, Ricardo Ramos Filho, classificou a edição como “uma sacanagem enorme”.

    O novo livro de García Márquez, uma novela ligeira, certamente não é a melhor coisa que ele escreveu. Abundam construções e adjetivos que soam como se o autor estivesse parafraseando a si mesmo: “…o céu estava diáfano e cheio de estrelas, com uma lua solitária e triste”. Ainda assim, há méritos, sobretudo no intuito feminista, que pode satisfazer a geração atual. A protagonista, uma mulher de 46 anos que se casou virgem, busca aventuras sexuais fora do casamento. Mas a emancipação feminina que se anuncia é timidamente explorada. Faltam realismo e magia à história. Uma pena quando o autor é justamente o mestre do realismo mágico.

    Publicado em VEJA

     

     

     

    Robert Downey Jr.’s Oscar win shows the weirdness of the Supporting categories

     

     Robert Downey Jr., in a black suit and dark round sunglasses, smiles and waves on the red carpet while holding hands with Susan Downey, in a black dress and scarf.

    "The Supporting categories are tricky to define, and so prone to controversy that this is actually Downey’s second slightly controversial nomination in the category. (He was nominated in 2009 for Tropic Thunder, a film for which he donned blackface.) Some ambiguity is even baked into the design of the Oscars. The Academy’s official rules state that any performer can enter the competition in either the lead or supporting categories, and that voters in the Acting Branch of the Academy can decide individually where each performance belongs.

    This ambiguity makes the Supporting categories particularly prone to category fraud, when studios enter actors who are clearly in lead roles into the Oscars under the Supporting category so that they’ll have a better chance of winning.

    At the other end of the spectrum, some Best Supporting nominees barely even appear in the movie for which they win. "

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    Robert Downey Jr.’s Oscar win shows the weirdness of the Supporting categories - Vox


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