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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, março 17, 2018

    Marielle



    GENILDO

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    pela cochlea>> Seasick Steve - Sonic Soul Boogie

    revista piauí - Mal-estar na caserna


     Ao comentar a ocupação do Complexo da Maré pelos militares entre 2014 e 2015, o general Villas Bôas, comandante do Exército, a qualificou de “inócua” e “constrangedora”. “Passamos catorze meses lá e, na semana seguinte à nossa saída, todo o status quo anterior tinha sido reestabelecido”


    "Numa instituição pautada por planejamento e estratégia, o tom entre os generais de quatro estrelas que integram o Alto Comando foi de reprovação à intervenção em si e ao modo apressado e atabalhoado com que a medida acabou sendo imposta. O plano lhes parecia um festival de improvisos. O texto sucinto do decreto resumia seu objetivo a “pôr termo ao grave comprometimento da ordem pública” – conforme previsto na Constituição –, mas não embasava o propósito nem descrevia ações para atingi-lo."

    "As restrições de Villas Bôas ao emprego dos militares no combate à violência nos estados já era pública. Em audiência na Câmara, em julho do ano passado, o general afirmou aos deputados: “Eu quero deixar bem claro que nós não gostamos de participar desse tipo de operação.” E então contou uma experiência que viveu no complexo de favelas da Maré, no Rio, em 2015. “Eram onze horas da manhã ou meio-dia de um dia normal. E o nosso pessoal, muito atento, muito preocupado, muito crispado e armado, estava patrulhando a rua onde passavam mulheres e crianças. Falei: ‘Somos uma sociedade doente. O Exército está apontando armas para brasileiros.’ Isso é terrível.”

    "Já Etchegoyen, sobretudo desde que entrou no governo, defende um plano integrado de segurança como solução possível ao quadro do Rio. Durante um seminário sobre segurança pública em agosto do ano passado, atribuiu o fracasso da cidade no setor à carga ideológica de acadêmicos que pesquisam o tema.

    “Dependendo do governo e da abordagem, nós tínhamos alguma ideologia que era um ‘ismo’ qualquer, que tentava interpretar o fato social ‘crime’ a partir de uma visão ideológica, muitas vezes dogmática. E que, por ser dogmática, adaptava a realidade a uma compreensão da realidade, e não buscava entender a realidade a partir dela mesma. Produzimos teses, produzimos dissertações, produzimos monografias e eu pergunto: Quanto reduzimos da criminalidade?”, disse o general. E expôs sua receita: “Nós precisamos agir. Nós precisamos fazer"

    mais na reportagem de Fabio Victor​

    revista piauí - Mal-estar na caserna:

    Marielle


    (Santo André - SP)



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    Donald Trump, a Playboy Model, and a System for Concealing Infidelity

     

    "In June, 2006, Donald Trump taped an episode of his reality-television show, “The Apprentice,” at the Playboy Mansion, in Los Angeles. Hugh Hefner, Playboy’s publisher, threw a pool party for the show’s contestants with dozens of current and former Playmates, including Karen McDougal, a slim brunette who had been named Playmate of the Year, eight years earlier. In 2001, the magazine’s readers voted her runner-up for “Playmate of the ’90s,” behind Pamela Anderson. At the time of the party, Trump had been married to the Slovenian model Melania Knauss for less than two years; their son, Barron, was a few months old. Trump seemed uninhibited by his new family obligations. McDougal later wrote that Trump “immediately took a liking to me, kept talking to me - telling me how beautiful I was, etc. It was so obvious that a Playmate Promotions exec said, ‘Wow, he was all over you - I think you could be his next wife.’ ”

    The interactions that McDougal outlines in the document share striking similarities with the stories of other women who claim to have had sexual relationships with Trump, or who have accused him of propositioning them for sex or sexually harassing them. McDougal describes their affair as entirely consensual. But her account provides a detailed look at how Trump and his allies used clandestine hotel-room meetings, payoffs, and complex legal agreements to keep affairs—sometimes multiple affairs he carried out simultaneously—out of the press."

    read the story by Ronan Farrow

    No diário de Allan Sieber




    (Rio de Janeiro, RJ)

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    Uma versão poética - e profunda - do que aconteceu comigo



    de Olivio Petit

    Ricky é cartunista, roteirista, bom de papo e amigo de muitos dos melhores. Usa óculos e é um homem pequeno, em relação aos desse novo milênio. Não toma bomba, nem se depila.

    Ricky nasceu na metade do século passado, imagino, e foi morar com a sua Ana, fotógrafa de grande sensibilidade e outros muitos predicados, que complementam o ótimo sujeito não oculto, que é o Ricky.

    Ricky saltou do Metrô e começou a se encaminhar para encontrar com Ana e, juntos , pegarem a barca das 18:30hs, para Paquetá.

    Paquetá é uma pacífica ilha da Baía de Guanabara, onde a Moreninha subia na pedra para sonhar, o Imperador ia se refrescar dos verões cariocas e Luz del Fuego via de longe, em meio às suas festas, que não seriam frequentadas nem pela Moreninha, nem pelo Imperador, muito menos por Ricky e Ana. Paquetá não tem carros, tem ruas de terra e rodas de samba fantásticas, à sombra das amendoeiras. Ricky e Ana escolheram morar lá, pq são pacatos e gostam de viver em paz.

    Entre o Ricky, que saía do Metrô, e a Ana, que o esperava no terminal das barcas, havia uma manifestação espontânea e popular, onde uma parte da população carioca chorava e exigia justiça, para a vereadora executada por "sabe-se lá quem" ou "sabe-se bem quem".

    Entre o Metrô, e as barcas, quase na altura da manifestação, havia um grupo de PMs. Os PMs resolveram sentar a porrada no Ricky, sem mais nem menos. Só pq são muito covardes. Só pq não conseguem entender a sua real função na sociedade. Só pq são boçais mesmo. Ou só pq são uns coitados, com salário baixo e têm 160 companheiros mortos esse ano - mortes que Ricky, Ana e a vereadora deploram tanto quanto eles. Mas eles, e muitos outros, acham que a sociedade não se importa. E sentam a porrada à esmo.
    Ricky perdeu 4 dentes, sofreu escoriações e tem hematomas, mas está bem.

    Antes que alguém acuse Ricky Goodwin e Ana Pinta de serem envolvidos com a criminalidade da pacata Paquetá, aviso: os dois são humanistas, artistas, à favor dos direitos humanos (como eu tb), têm centenas de amigos que estão chateados, mas não farão como a Cora. Não sairão distribuindo Vá à Merda ! por aí. Eles são educados e não guardam rancor.

    Apenas não merecem, como os favelados, a PM que nos foi dada de presente.

    E por falar em presente: Marielle, Anderson... Presente !!


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