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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    quarta-feira, outubro 10, 2018

    Dark Side

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    Amarelão

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    ALVO

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    Um ano depois: 'Lei não é feita para bandido, o Brasil ama a ordem e o progresso'


    "“Brasileiros amantes da pátria, venho a público em cadeia nacional, um ano após nossa grande vitória nas eleições de 2018, para anunciar medidas que nosso governo tomará contra o grave momento por que passamos. As forças subversivas que lutam dentro de nosso país contra os interesses supremos da pátria, aliados ao comunismo internacional, se voltaram contra as reformas que implementamos neste ano de 2019, semeando mentiras, cizânias e fake news entre o povo.

    Quando flexibilizamos as leis de trabalho para garantir que os empresários voltassem a empregar mais, tirando entulhos que eles chamavam de ‘direitos’, esses delinquentes foram capazes de sorrateiramente convencer gente ingênua de que nós estávamos apenas governando para os ricos. Porra, quando eu falei que era melhor ter menos direitos e emprego do que mais direitos e desemprego parece que teve gente que não entendeu. O cara fica sonhando com férias, 13º, acordo coletivo, mas ninguém queria contratar.

    Então a gente liberou e os empregos apareceram, tá OK?"

    mais no artigo de VLADIMIR SAFATLE 

    A eleição da vingança

     


    "Muito se falou do ódio que veio à tona com a campanha de 2014. Mas o ódio é parte da política há um bom tempo, e negar a sua existência é ignorar a realidade. A questão é o que fazer com esse ódio. Até 2014, PSDB e PT tinham conseguido conter os ódios respectivos dentro dos limites institucionais. O PT não fez a reforma política que tinha prometido em 2002, mas também não tomou atitudes como possibilitar um terceiro mandato para Lula. Ao perder uma eleição, o PSDB dizia que o problema não estava no sistema político enquanto tal, mas em um sistema político que funcionava sob a liderança do PT.

    Depois da estupidez pós-eleitoral de Aécio Neves, o ódio antipetista ficou solto na rua, pronto para ser canalizado não só fora das instituições, mas, sobretudo, contra elas. Já não era mais o funcionamento do sistema político que devia ser odiado, era o sistema enquanto tal. Quem quer que viesse de dentro desse sistema era já culpado por suspeita.



    Bolsonaro canalizou esse ódio em vingança. Prometeu fazer terra arrasada do sistema político. Prometeu “fuzilar essa petralhada”, como disse em um ato de campanha no Acre poucos dias antes de ser esfaqueado em Juiz de Fora. Não foi por acaso que disse não aceitar outro resultado a não ser sua própria vitória. É o único resultado que pode prometer um vingador. Quem aceita uma derrota em uma eleição confessa fazer parte do sistema que prometeu demolir."


    mais no artigo de Marcos Nobre​

    A eleição da vingança: A democracia virou arma de destruição que uma parte do eleitorado aponta contra a outra

    Fascismo Fofinho



    MARINGONI

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    Mestre Moa do Katendê: “licença para matar” faz primeira vítima após primeiro turno das eleições




    "Romualdo Rosário da Costa, conhecido como Mestre Moa do Katendê, famoso capoeirista de 63 anos, recebeu 12 facadas nas costas depois de dizer que havia votado em Fernando Haddah, candidato do PT à Presidência, em um bar de Salvador. Moa cometeu o “hediondo” crime de discordar, e seu assassinato simboliza o perigo do pensamento extremista à direita que emergiu das urnas. Mestre Moa foi morto por um eleitor de Jair Bolsonaro, o barbeiro Paulo Sérgio Ferreira Santana, que estava no mesmo bar que o capoeirista no Engenho Velho de Brotas. Santana foi até sua casa, pegou uma faca, voltou ao bar e esfaqueou Moa 12 vezes.

    A briga feriu também o primo do capoeirista, Germínio do Amor Divino Pereira, atingido no braço. Em tempos normais, um simples bate boca por divergências de visões políticas após uma eleição não acabaria em tragédia. Mas em um clima bélico cresce no país, inflado por discursos bolsonaristas que apelam às armas e ao ataque. Entre as muitas declarações que ultrapassam o limite da polêmica, o candidato Jair Bolsonaro disse em entrevista no ano passado: “Nós vamos brigar pelo excludente de ilicitude. O policial militar em ação responde, mas não tem punição. Se alguém disser que quero dar carta branca para policial militar matar, eu respondo: quero sim (…)”
    ."

    leia reportagem de Eliana Alves Cruz​

    Mestre Moa do Katendê: “licença para matar” faz primeira vítima após primeiro turno das eleições:

    Bolsonaro lamenta morte e agressões, mas diz não controlar apoiadores




    "Ao ser questionado sobre como vê os episódios, o candidato reclamou que a pergunta deveria ter sido invertida, citando o ataque sofrido por ele no dia 6 do mês passado, durante ato de campanha. "Quem levou a facada fui eu, pô. O cara lá que tem uma camisa minha e comete um excesso, o que é que eu tenho a ver com isso?", indagou "

    leia mais>>

    Bolsonaro lamenta morte e agressões, mas diz não controlar apoiadores - Notícias - UOL Eleições 2018: Evocado por autores de atos de violência ocorridos em diversos locais do país nos últimos dias, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) disse nesta terça-fei...

    terça-feira, outubro 09, 2018

    Ardendo


    BRUNO MARON

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    Na sorte


    AMARILDO

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    O Brasil mudou


    "O que o eleitor disse agora, ao rejeitar os candidatos convencionais, foi mais ou menos o seguinte: já que é para seguir na merda, com os mesmos políticos que sempre nos enganaram, vamos pelo menos nos divertir, vendo-os se estreparem, agarrados a suas mentiras como se fossem boias. Na Alemanha dos anos 1930, Adolf Hitler também se aproveitou de tais oportunistas, de centro ou de centro-direita ou de centro-esquerda ou de centro-qualquercoisa, gente que se protegia sob definições indefinidas. E era só os populistas autoritários abrirem os braços, que os oportunistas se projetavam em seus colos. 

    Sempre que alguma revolução, de direita ou de esquerda, ganha a guerra e se instala no poder, depois das alegres comemorações solidárias acontecem sempre noites de terror, com fuzilamentos e guilhotinas indiscriminadas. Não acho que isso possa acontecer no Brasil, não é o caso. Mas antes que cheguem as nossas brandas noites de terror, vamos acreditar que o Brasil cansou mas não acabou."

    mais no artigo de CACÁ DIEGUES 

    Porre, porrete e psicologia das massas

    Ilustra de Bruna Barros para Mario Sergio Conti de 6.out.2018

    "Se Jânio era a UDN de porre, Jair é o PSL de porrete. Eleito, terá a legitimidade do voto, o amparo da lei e, a seus pés, partidos prostrados ou servis. Bastará a Bolsonaro dar um assobio da janela do Planalto para chamar os milicos: já avisou que terá "um montão" de ministros generais
    .

    Por que o encantamento com a boçalidade? Por que milhões ficam surdos à razão e se insurgem contra os próprios interesses?""


    LEIA O ARTIGO DE MARIO SERGIO CONTI 

    ILUSTRAÇÃO BRUNA BARROS 

    TREVAS


    RIBS

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    É pra quando ?



    NANI

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    Ele e seus eleitores





    "Para eles e elas, como aponta a pesquisadora, Bolsonaro representa o político honesto, em contraposição à “classe política”, generalizada exatamente dessa forma por todos eles. Além do combate à corrupção, a questão da insegurança é fator fundamental e proteger o “cidadão de bem” deve ser uma prioridade.

    Para eles, também, as políticas públicas como o Bolsa Família ou cotas universitárias são negativas porque levariam à acomodação, ao clientelismo e ao cidadão dependente do Estado. Eles reconhecem que negros, mulheres e a população LGBTQIA sofrem preconceito, mas consideram que esses grupos têm se “vitimizado” demais para obter benefícios do Estado, tirando de quem não pertence a essas parcelas da população.

    O que mais se encontra em mensagens de parte de seus eleitores é o bordão “não me importam as propostas, o que importa é que ele vai mudar o país”, como disse uma eleitora no Twitter. Uma parte do seu eleitorado não está preocupada com o conteúdo do que ele propõe. A insatisfação é tamanha que o sentimento é de que alguma mudança tem de acontecer, não importa qual seja e nem de que forma ela venha."


    leia mais no artigo de Ana Carolina Evangelista​

    Aval do Crime

    do globo




    segunda-feira, outubro 08, 2018

    Mestre Moa


    Mais informações »

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    Furacao devastador



    O Nordeste garantiu o segundo turno, mas as outras regiões, levando Jair Bolsonaro a tão perto da vitória no primeiro, fortalecem profecias de um segundo turno sangrento. “É porrada. Se tiver segundo turno, o confronto vai ser direto”, disse o presidente do PSL, Gustavo Bebiano. Será outra eleição, Bolsonaro terá que se expor e dizer o que pensa, ou dissimular o que pensa, mas a verdade tem que ser dita: será muito difícil impedir que ele se eleja.

    O candidato do PT, Fernando Haddad, liderando a frente de centro-esquerda que deve começar hoje mesmo a ser construída, terá que conquistar eleitores (46,38%) que votaram em Bolsonaro. Terá que fazê-lo encolher, como Lula fez com Alckmin em 2006, quando o tucano, no segundo turno, perdeu 2,5 milhões de votos. Não será fácil, depois da forte adubação do antipetismo. Por isso agora ele precisa ir além do PT, além da esquerda. Como candidato de Lula, ele foi até onde deu. Lula também já fez por ele o que podia. Agora ele precisa ser o candidato da unidade democrática, como dizíamos no tempo da ditadura.

    Bolsonaro estava crescendo, sabíamos, mas nenhuma pesquisa captou a força do furacão de extrema-direita que vinha varrendo os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, atropelando os concorrentes à direita, abduzindo seus votos e arrastando os indecisos para produzir uma vitória que não se confirmou por muito pouco.

    O furacão sumiu com os votos de Marina Silva, que saiu do pleito atrás do Cabo Daciolo, com menos de 1% dos votos. O voto antipetista que ela tinha foi para Bolsonaro e o voto progressista para Ciro ou Haddad, quando o eleitor sentiu a força do vento.

    O PSDB encerra melancolicamente sua trajetória como partido líder da direita liberal. Geraldo Alckmin ficou com menos 5% dos votos e não chegou a 10% em São Paulo, reduto tucano. O voto antipetista que estava com ele migrou para seu novo e verdadeiro dono. Muitos foram os tucanos derrotados nos estados, como Beto Richa (PR) e Marcone Perillo (GO).

    O furacão arrasou com oligarquias e forças conservadoras, o que torna Bolsonaro ainda mais imperial. Com a votação que teve, não vai negociar com ninguém. Se virar presidente, depois verá o problema da governabilidade. Adesistas não faltarão num congresso que virá renovado pela direita. Foram derrotados nomes Eunício Oliveira, Edison Lobão, Sarney Filho, Ricardo Ferraço, Roberto Requião, entre tantos.

    O PT, sofreu derrotas estaduais importantes, como as de Fernando Pimentel e Dilma Rousseff em Minas, mas garantiu a sobrevivência elegendo bom número de governadores e senadores no fiel Nordeste. Ciro Gomes afirmou-se como alternativa de esquerda ao PT, para o futuro. Boulos tornou-se conhecido e conferiu ao PSOL a relevância não obtida com a candidatura de Luciana Genro em 2014.



    Ovo da serpente



    JAN THEOPHILO

    A outra margem do Rio


    "Recorro a exemplos históricos para mostrar que o desempenho de Bolsonaro no Rio não tem nada de surpreendente. Como costuma alertar a esquerda na França: ‘Cuidado, a direita está de volta!”.


    LEIA A COLUNA DE OTAVIO COSTA 

    domingo, outubro 07, 2018

    São Jorges



    AROEIRA

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    Match eleitoral


    MONTANARO

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    Propostas


    BRUM

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    O enfrentamento





    "Contra a volta do PT vale tudo, dirão todos da direita autodenominada centro. Bolsonaro, que não tem projeto para o país, abraçará o programa neoliberal que lhe será oferecido.

    Com ele marcharão forças poderosas, juntando o capital financeiro e produtivo, máquinas e oligarquias políticas conservadoras, militares assanhados e buscando o protagonismo perdido, governadores reeleitos com o manche estadual na mão, grupos de mídia e igrejas pentecostais, que às vezes se fundem num mesmo aparelho condutor de vontades, como o consórcio TV-Record-Igreja Universal.

    Ainda assim, será outra eleição, e Haddad terá que passar a ser o candidato da esquerda, e não apenas do PT. Mais que da esquerda, se restarem forças de centro preocupadas com o futuro da democracia."

    LEIA ARTIGO DE TEREZA CRUVINEL

    Aos 85 anos, morre o cartunista Hermenegildo Sábat, mestre do cartum político




    Aos 85 anos, morre o cartunista Hermenegildo Sábat, mestre do cartum político - Jornal O Globo: Uruguaio trabalhava no jornal argentino 'Clarín' desde 1973, e fez fama com suas releituras de acontecimentos políticos


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