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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, janeiro 05, 2019

    The Yardbirds - "Heart Full Of Soul" (1965)

    Sick at heart and lonely, deep in dark despair
    When you want her only, tell me where is she where?
    And if she says to you, that she don't love me
    Just give her my message, tell her of my plea
    And I know, if I could have her back again, I would never make her sad
    I got a heart full of soul I got a heart full of soul

    Benvindos a 2019



    BETO

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    Jair Bolsonaro: O homem mediano assume o poder | Opinião | EL PAÍS Brasil

     Jair Bolsonaro


    "Os gritos das pessoas que ocuparam o gramado da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foram a parte mais reveladora da posse de Bolsonaro, em 1o de Janeiro. Eufórica, a massa berrava: “WhatsApp! WhatsApp! Facebook! Facebook!”. Quem quiser compreender esse momento histórico terá que passar anos dedicado a analisar a profundidade contida no fato de eleitores berrarem o nome de um aplicativo e de uma rede social da internet, ambos de Mark Zuckerberg, na posse de um presidente que as elegeu como um canal direto com a população e deu a isso o nome de democracia.

    Bolsonaro representa, sim – e muito – um tipo de brasileiro que se sentia acuado há bastante tempo. E particularmente nos últimos anos. E que estava dentro de cada família, quando não era a família inteira. Todas as famílias gostam de se pensar como diferentes – ou, pelo menos, melhores (ou piores, conforme o ponto de vista) que as outras. A experiência de um confronto político determinado pelos afetos – ódio, amor etc – nestas eleições deixou marcas profundas.

    Bolsonaro representa, principalmente, o brasileiro que nos últimos anos perdeu privilégios"
     
    leia artigo de  ELIANE BRUM


    Jair Bolsonaro: O homem mediano assume o poder | Opinião | EL PAÍS Brasil

    Libras



    QUINHO

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    MEUS FILMES INTERESSANTES DE 2018 , E QUE NÃO PASSARAM NOS CINEMAS AQUI


    Escrevi na postagem tradicional de fim de ano com minha lista dos filmes mais interessantes exibidos para o público brasileiro em 2018 que era uma lista incompleta,
    pois realmente não consegui acompanhar durante o ano os lançamentos que me interessavam. 


    O tempo e a atenção cinematográfica são disputados agora com os seriados e mini-séries na televisão, o streaming, Netlix, os baixados, e principalmente o serviço do Mubi. Tenho tres assinaturas do Mubi - o local brasileiro e nos locais onde tenho familia, EUA e Inglaterra. Cada curadoria é diferente, então são praticamente 90 filmes interessantes por mes.

    No Mubi, por exemplo, vi festival Jacques Tati, festival Buñuel, série de documentários chineses, série de filmes com crianças atores, uma série de filmes africanos sobre imigrantes, filmes da primeira fase do Godard, festival Lav Diaz, festival Agnes Vardá, festival Douglas Sirk, série de filmes sobre 1968, comédias da Ealing, novo cinema argentino, festival Chabrol & Clouzot, festival Ozon e muito mais, filmes noir, clássicos antigos, filmes de ação orientais e alguns dos filmes mais trash que já vi na vida.... 

    Mas para efeito desta lista considerei os filmes que estivesse vendo pela primeira vez em 2018
    E como a maioria são desconhecidos acrescento ligeiríssima frase.
    Pela ordem em que foram vistos:

    THE END OF TIME 
    dir Petter Mettle, rot Mettler e Alexandra Gill, Suíça, 2012
    delírio visual e auditivo mesclando imagens e depoimentos sobre a percepção do tempo


    EL PREMIO
    dir & rot Paula Markovitch, Argentina, 2011
    criança se muda para lugar novo e tem que guardar um segredo: seus pais são subversivos fugindo da repressão militar


    SLAVA
    dir & rot Kristina Gozeva e Peter Valchanov , Bulgária, 2016)
    operário ferroviário encontra uma fortuna jogada nos trilhos e entrega ás autoridades, sendo transformado em - e usado como- exemplo pelo governo

    PONETTE
    dir & rot Jacques Doillon, França, 1996
    menina pobre e religiosa do interior da França tem que lidar com a morte da mãe

    (M)UCHENIK
    dir & rot Kirill Serebrenikov, Rússia, 2016
    como surge o pensamento fascista, através de um estudante que passa a desafiar a todos, usando trechos da bíblia literalmente 


    DOWN IN SHADOWLAND
    dir & rot Tom DCillo, EUA, 2014
    cinco anos filmando pessoas e cenas no metrô, sem que percebessem, editadas numa viagem pelos trilhos subterrâneos de nova iorque

    L´HUMANITE
    dir & rot Bruno Dumont, França, 1999
    detetive investiga morte e estupro de menina em vilazinha do interior, num filme sobre as emoções (e falta de) dos humanos

    FISH TANK
    dir & rot Andrea Arnold, Inglaterra, 2009
    filme naturalista sobre adolescente revoltada com sua merda de vida tentando achar saídas através da dança (e do namorado da mãe)

    SWEET COUNTRY
    dir Warwick Thorton rot McGregor e Tantor, Australia, 2017
    aborígene mata homem branco para se defender e tem que cair no mundo enquanto é caçado

    SALINJAUI GIEOKBEOB (Memoir of a Murderer)
    dir Shin-yeon Won rot Jo-yun Hwang, Coreia, 2017
    ex serial killer agora tem a filha ameaçada por um serial killer novato - mas seu alzheimer faz com que se esqueça de tudo

    APOSTASY
    dir & rot David Kokotajlo, Inglaterra, 2017
    fanatismo de testemunhas de jeová impede que mulher moribunda receba tratamento


    LES GARÇONS SAUVAGES
    dir & rot Bertrand Mandico, França, 2017
    um dos filmes mais loucos e belos que já vi. adolescentes são levados ao mar por capitão durão para serem curados de suas transgressoes. altamente erótico e filmado em infravermelho. 

    Recomendo todos vivamente, para quem conseguir encontrá-los.



    sexta-feira, janeiro 04, 2019

    Franz Schubert Symphony No.8 "Unfinished" D 759, Leonard Bernstein

    Jair Bolsonaro: O homem mediano assume o poder


     Jair Bolsonaro

    " O ódio dos bolsonaristas se expressa não na ação, mas na reação: a de quem se defende do que acredita ser um ataque. Também por isso sentem ser legítimo lançar as piores e mais violentas palavras contra o outro. Acreditavam – e ainda acreditam – estar apenas se defendendo, o que na sua visão de mundo justificaria qualquer violência. Também por isso o outro é inimigo – e não opositor.

    Mas qual é o ataque que acreditam estar sofrendo? A suspensão de privilégios que consideravam direitos, acirrada pelo desamparo que uma crise econômica e a ameaça de desemprego provocam. Era gente – principalmente homens, heterossexuais e brancos – que nos últimos anos via o chão desaparecer debaixo dos seus pés. Excluídos das elites intelectuais, pressionados a ser “politicamente corretos” porque outros saberiam mais do que eles, ridicularizados na sua macheza fora de época, assombrados por mulheres até mesmo dentro de casa, reagem. Como se sentem fracos, reagem com força desproporcional.

    Esses brasileiros não querem um homem melhor do que eles na presidência. O que querem é um homem igual a eles no governo. Numa época em que até as metáforas se literalizaram, Bolsonaro lhes devolve – literalmente – aquilo que sentem que lhes foi tirado. Ao assumir o poder, Bolsonaro mostra que a ordem do mundo volta ao “normal”. Com Bolsonaro, eles voltam também ao Governo de suas próprias vidas, sem serem questionados nem precisarem ser questionados sobre temas tão espinhosos como, por exemplo, a sexualidade e seu lugar na família e na sociedade.

    São principalmente homens, mas também são mulheres que sentem que a opressão é um preço baixo a pagar para voltar a um território que, mesmo asfixiante, é conhecido e supostamente mais seguro num mundo movediço."


    mais no artigo de Eliane Brum​

    Jair Bolsonaro: O homem mediano assume o poder | Opinião | EL PAÍS Brasil:

    Cores



    LAERTE 

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    A Barca - Tapuia Jacarandá

    tapuia, tapuia, jacarandá
    tapuia, tapuia, peixe do mar
    minha mãe é uma senhora
    fecha a porta e vai deitar

    quinta-feira, janeiro 03, 2019

    Fraquejada



    VASQS

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    Acabou o socialismo



    MIGUEL PAIVA

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    Palanque eterno


              Todos os presidentes do Brasil Democrático, ao tomarem posse - começando por Tancredo Neves, cujo de discurso foi lido por José Sarney, pois fora operado na véspera - fizeram referências à pobreza, à desigualdade e à busca de justiça social. Estas expressões não apareceram nas duas falas de Jair Bolsonaro ao ser empossado ontem. Ele falou como quem segue no palanque, fustigando adversários e prometendo combate, apesar de uma promessa paradoxalmente perdida no conjunto: a de “construir uma sociedade sem discriminação ou divisão".
    No Congresso o discurso foi mais institucional, como é de praxe, mas não livre do tom messiânico e belicoso, que ficou mais agudo e estridente na fala ao povo no parlatório do Planalto: definiu sua posse como “o dia em que o povo começou a se libertar do socialismo, da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto.”
    O socialismo então passou por aqui e só ele viu. Todos foram incentivados a dizer coisas que ofendem o outro, a revelar os mais escabrosos sentimentos, como o racismo e o preconceito. Deve ser isso que significa a libertação do politicamente correto.
    Indicações concretas sobre os rumos do governo continuaram em falta mas sobraram certezas de que será um governo de confrontos. Ele começou o discurso no Congresso repetindo o agradecimento a Deus por ter sobrevivido à facada, que mais adiante atribuiu a “inimigos da Pátria, da ordem e da liberdade”. Quem vai mandar na Polícia Federal pode agora esclarecer quem são eles, além de Adélio Bispo. Pediu o apoio e a ajuda de cada congressista, mas revalando para a picuinha política: ajuda para reerguer a Pátria, “libertando-a, definitivamente, do jugo da corrupção, da criminalidade, da irresponsabilidade econômica e da submissão ideológica”. Ora, o PT já se foi do governo há mais de dois anos, e a referência só pode ter sido a ele, não a Temer, é claro. Falou em partilhar o poder, mas não foi com o Congresso, e sim com estados e municípios, “de Brasília para o Brasil”.
    Espremido, o discurso se compromete com quatro eixos de ação: a batalha ideológico-cultural, o enfrentamento da criminalidade (com referência a liberação da posse de armas), o combate à corrupção e medidas liberalizantes para dinamizar a economia, prometendo austeridade e respeito a regras e contratos. Enunciou princípios, não medidas.
    Mas palanque mesmo virou o parlatório do Planalto, onde os discursos sempre foram mesmo mais emotivos, mas nunca tão beligerantes. Sobraram farpas para o Congresso, com a lembrança de que formou um governo de técnicos, “sem conchavos ou acertos políticos”. Vamos ver no que dará essa nova forma de governar ao largo dos partidos.
    O discurso não foi a “caixinha de surpresas” anunciada pelo filho Eduardo. Tudo já fora dito na campanha, mas na posse, soava a palanque, como no chamado do povo a uma cruzada contra a “ideologização de nossas crianças, o desvirtuamento dos direitos humanos e a desconstrução da família”. Prometeu, é claro, ampliar a infraestrutura, reduzir o Estado, garantir a todos acesso a uma vida melhor. Todos têm direito a ela mas, no Brasil, alguns já têm o que o negado aos milhões de pobres e miseráveis. Sobre a desigualdade e a pobreza, nada. Depois de algumas referências aos que derrotou, tomou a bandeira que providencialmente estava a seu alcance para dizer, parece que improvisando, como numa declaração de guerra: “esta é a nossa bandeira, que jamais será vermelha. Só será vermelha se for preciso o nosso sangue para mantê-la verde e amarela”.
    No Congresso, foi o vice Mourão que contentou os saudosos do poder militar, pela entonação com que leu o juramento de posse: quase gritando, como se cortasse o ar com uma espada.
    Quem esperava um Bolsonaro moderado como presidente encontrou foi o candidato em plena liça. Quando tudo virar realidade, ninguém pode dizer que não sabia. Estamos avisados.

    A revolução moral de Bolsonaro



    "Bolsonaro vai se ocupar de reformar extensamente os currículos, vigiar diretores e professores de escola, intervir nas universidades e na pesquisa científica? Vai reformar códigos de garantias de direitos civis a fim de "prestigiar" a polícia e o que entende ser a família universal e tradicional brasileira, além de dar cabo do "politicamente correto"?

    O que significa acabar com o "socialismo"? Privatização de serviços sociais? Note-se que são "socialistas" todos os governos dos últimos 30 anos, o que inclui Fernando Henrique Cardoso e até José Sarney. Todas as pessoas de algum modo relacionadas a ideias desses governos ("socialistas marxistas ou fabianos", no dizer bolsonarista) serão expurgadas da vida pública?

    As perguntas parecem um absurdo por exagero, mas a culpa não é do jornalista. Pode bem ser que todo esse plano purgante seja apenas diversionismo ideológico, por incompetência ou estratégia. Pode ser que o eleitorado além do bolsonarismo puro-sangue comece a cobrar outras satisfações do governo.

    Mas convém observar que Bolsonaro mais uma vez foi coerente ao dizer a que veio, na sua posse."

    MAIS NA COLUNA DE VINICIUS TORRE FREIRE

    Vinicius Torres Freire

    1939 - Aracy de Almeida - O Passarinho do Relógio (Haroldo Lobo e Milton de Oliveira)



    Eu pego às oito e quarenta e cinco
    E levanto às sete,
    Pra tomar banho e café
    Mas quando são mais ou menos
    Três e cinco, ele começa:
    Cuco-cuco-cuco!
    E só termina
    Quando estou de pé

    quarta-feira, janeiro 02, 2019

    Temer manda msg para Bolsonaro



    BENETT

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    Posse é um show de horrores, mas ao mesmo tempo altamente populista -




    " O que dá para prever olhando essa posse é que teremos  um governo trapalhão, mas populista e que não titubeará. Fará tudo o que prometeu na campanha em relação a perseguição e ataques a agenda progressista. E buscará transformar cada um desses retrocessos em grandes vitórias para o país."

    leia no RENATO ROVAI : 

    Posse é um show de horrores, mas ao mesmo tempo altamente populista - Blog do Rovai

    Bolsonaro inicia caçada a servidores com posições contrárias a seu governo pelas redes sociais


    "Segundo o jornalista, o “pente fino” está sendo feito entre todos os funcionários sem estabilidade, que ocupam cargos comissionados, que estão tendo suas contas em redes sociais analisadas. Se a pessoa tiver postado alguma coisa como “Ele não”, “Fora, Temer”, “Foi golpe”, “Marielle vive” será sumariamente demitida.
    Pessoas que pareçam de esquerda também estão sendo vetadas para compor o governo. Segundo a repórter Andréia Sadi, do G1, a administradora Desiré Queiroz, favorita para o cargo de secretária nacional da juventude, deve ser vetada pela ministra Damares Alves por ter defendido em rede social a vereadora assassinada Marielle Franco."

    LEIA MAIS.>
    Bolsonaro inicia caçada a servidores com posições contrárias a seu governo pelas redes sociais | Revista Fórum

    Temer volta para casa



    DACOSTA 

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    Dia da Posse


    LAERTE

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    Francisco, El Hombre - Bolso Nada (Ao Vivo no Estúdio Showlivre por Roll...

    Se a um fascista é concedido cargo alto e voz viril
    Vai lucrar do desespero, tal loucura já se viu
    Bolso dele sempre cheio, nosso copo anda vazio
    Mesquinhez e intolerância, bolso nada que pariu

    Bolso dele sempre cheio bolso nada que pariu

    Esse cara escroto
    Muito escroto


    Na posse, Bolsonaro elege a ideologia (dos outros) a inimiga de seu governo

     


    "Tendo como referência seus dois discursos de posse, no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto, nesta terça (1), o presidente Jair Bolsonaro confirmou que vê a "ideologia" como o grande problema e a inimiga do país. Apareceu com mais frequência que o desemprego ou o caos na saúde."

    mais no artigo de Leonardo Sakamoto​

    Na posse, Bolsonaro elege a ideologia (dos outros) a inimiga de seu governo - 20/01/2001 - UOL Notícias

    OS FILMES MAIS INTERESSANTES DE 2018





    Leia aqui sobre o contexto dessas listas

    Como antes, procurei restringir esta lista aos filmes lançados em cinemas brasileiros, para que outros possam acompanhar e palpitar. 

    pela ordem cronológica de estreias

    CALL ME BY YOUR NAME 
    (dir Luca Guadagnino rot James Ivory, Italia, 2017)

    VISAGES, VILLAGES
    (dir & rot Agnes Vardá & JR, França, 2017)

    NELYUBOV (Loveless)
    (dir Andrey Zvyagintsev rot Zvyagintsev & Oleg Negin, Rússia, 2017)

    L´INSULTE
    (dir Ziad Doueiri rot Doueiri & Joelle Touma, Líbano, 2017)


    THE FLORIDA PROJECT
    (dir Sean Baker rot Sean Baker & Chris Bergoch, EUA, 2017)

    ARABIA
    (dir & rot João Dumans & Affonso Uchoa, Brasil, 2017)

    BARONESA
    (dir & rot Juliana Antunes, Brasil 2018)

    BEONING (Ardente)
    (dir Chang-Dong Lee rot Chang-Dong Lee & Jungmi Oh, Coreia, 2018)

    BLACKKKSMAN
    (dir Spike Lee rot Wachtel & Rabinowitz & Wilmott & Lee, EUA, 2018)

    LAZZARO FELICE
    (dir & rot Alice Rohrwacher, Italia, 2018)

    ROMA
    (dir & rot Alfonso Cuarón, México, 2018)

    e mais dez

    THE SHAPE OF WATER
    (dir Guillermo del Toro rot Guillhermo del Toro & Vanessa Taylor, EUA, 2017)

    THREE BILLBOARDS OUTSIDE EBBING, MISSOURI
    (dir & rot Martin McDonagh, EUA, 2017)

    MUDBOUND
    (dir Dee Rees rot Dee Rees & Virgil Williams, EUA, 2017)

    THE PHANTOM THREAD
    (dir & rot Paul Thomas Anderson, EUA, 2017)

    EX-PAJÉ
    (dir & rot Luis Bolognesi,  Brasil 2018)

    AS BOAS MANEIRAS
    (dir  rot Marco Dutra & Juliana Rojas, Brasil, 2017)

    JUSQU' A LA GARDE (Custódia) 
    (dir & rot Xavier Legrand, França, 2017)

    YOU WERE NEVER REALLY HERE

    (dir & rot Lynn Ramsey, Inglaterra, 2017)


    Sei que é uma listagem incompleta, pois este ano não consegui acompanhar todos os lançamentos que queria ver.
    Houve os seriados (muitos excelentes), os baixados, os streamings, Netflix, e principalmente o Mubi, preenchendo os olhos - sem falar na vida real, né.

    Não vi, por exemplo, os brasileiros Ferrugem, Benzinho, Severina, Tinta Bruta e Unicórnio, todos muito bem cotados.
    Nem vi o americano First Man, o mexicano Museu e o russo Leto.
    Não deu tempo de ver, por terem chegado no finalzinho do ano, Cold War e o dinamarques Den Skyldige (Culpa).
    Alguns desses certamente entrariam no listão acima. 


    Amanhã posto: filmes que me impactaram em 2018, fora do circuito comercial (e mais sobre o Mubi).

    Dedicado à minha companheira de aventuras cinematográficas ANA PINTA










    terça-feira, janeiro 01, 2019

    Posse



    MARINGONI

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    LISTAS


    Mantenho esta´tradição há 50 anos.
    No primeiro dia de cada ano, preparo a minha lista com os filmes mais interessantes que vivi no ano anterior. Um "melhores ao ano" mas com os filmes que me tocaram mais, acima de qualidades técnicas.
    É que rememorando os filmes - e as circunstancias em que as assisti - recapitulo momentos vivenciados durante o tempo daquele ano. 

    A minha retrospectiva particular.

    Comecei a fazer isto na virada de 1968 para 1969. É uma decorrência do fato de que anoto - e tenho tudo isto guardado - todos os filmes a que vou assistindo. No início, inclusive, e por alguns anos, anotava ate as fichas tecnicas dos filmes (coisa de estudante de Cinema, e depois crítico de cinema). Escrever (ou colar em papel, quando recebia as fichas, ou encontrava em revistas) me ajudava a conhecer as pessoas.

    Me lembro que naquela primeiríssima lista, escrita com caneta tinteiro Parker azul, num caderno espiral. o filme que mais me impactou fora "2001, uma Odisséia no Espaço". Ao qual assisti (tres vezes) no Cineclube da Imprensa Oficial, em Belo Horizonte, muito antes de ser exibido comercialmente no Brasil. O valioso cineclube da Imprensa Oficial foi nossa versão mineira do Cine Paissandu - onde conheci os mestres da época, como Bergman, Buñuel, Fellini, Pasolini, Kurosawa, Bresson e muitos outros.

    Essas lembranças-cinematográficas-anuais habitaram cadernos e depois se tornaram públicas, quando passei a colaborar para jornais. A vida foi tomando rumos e voltaram a ser feitas só para mim, guardadas na imensa série de cadernos e blocos onde eu anotava coisas, rabiscava poemas, desenhava, colava recortes, xerocava artigos, punha o que pasava por mim de interessante. São os FRAGMENTÁRIOS, precursores dos blogs que depois viriam.

    E quando vieram, e as anotações particulares tornaram-se possíveis de serem compartilhadas, e quando vieram as redes sociais, as listas voltaram ser públicas (mesmo sem público, no sentido plateia da coisa), No meu Blog0news são 16 "edições". No Facebook são nove.

    Com tanto preâmbulo e lembranças o espaço da postagem ficou longa
    e a lista mesmo deste ano - MEUS FILMES MAIS INTERESSANTES DE 2018 - fica para uma próxima.
    Mas os 20 (10 + 10) já estão definidos. Sempre é dificil escolher. Sempre é gostoso lembrar. Mas vamos trocar figurinhas, opiniões, pitacos sobre o cinema em 2018?

    Aguardem então.
    Pode ter algo de util no sentido de dicas de coisas que voce ainda não viu.
    Ou para concordar/discordar quando às histórias aos quais assistiu. 


    ps - nos mesmos dias em que viajava com 2001 ouvia o primeiro disco dos Mutantes.
    1968 foi realmente um ano interessante. 

    Posse



    GILMAR

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    Cerimônia de Posse



    MONTANARO

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    Bolsonaro vai fazer seu discurso de posse


    MARIANO

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    Um dia de cão


    Jornalistas conseguem rir das precárias condições da cobertura da posse de Bolsonaro 

     Jornalistas no chão do plenário do salão verde

    " E a assessoria alertava: neste local, era preciso evitar movimentos bruscos. Fotógrafos não deveriam erguer suas máquinas. Qualquer movimento suspeito poderia levar um sniper [atirador de elite] a abater o "alvo".


    "Pessoal, vocês vão em 13 ônibus. Às 17 horas, nós traremos vocês de volta", gritava um assessor que se apresentou como Tiago.
    E quem quisesse ficar mais?
    "Pessoal, [os seguranças] não vão deixar vocês passarem [nas ruas]. O direito de ir e vir dos jornalistas tá assim!".
    Os repórteres caíram na risada.
    Apesar da situação, considerada um tanto surreal, havia motivo para risos. Um deles era a proibição de levar maçã inteira na merenda. Só picada, em pedacinhos.
    "Razões de segurança: acham que alguém pode jogar uma delas na cabeça do Bolsonaro. E maçã machuca", explicava um dos profissionais."

    LEIA O RELATO DE MONICA BERGAMO



    Feliz Ano Novo



    PATAXÓ

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    Virada do ano



    LAILSON

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    segunda-feira, dezembro 31, 2018

    Apesar de tudo
    UM FELIZ ANO NOVO PARA TODOS OS AMIGOS!!

    Na plaquinha:
    "Ouvir muito, escolher o que é bom e segui-lo;
    ver muito e meditar sobre o que foi feito;
    isto é estar perto da sabedoria."
    (Confúcio)




    Virada do ano



    DUKE

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    Virada do Ano


    JBOSCO

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    Armandinho e a censura: estamos com você, menino!




    "Ao analisarmos a repercussão que as tiras geraram desde o lançamento da página no Facebook através do número de “curtidas” e compartilhamentos feitos, juntamente com os comentários dos leitores ao longo das publicações, é possível constatar as tiras de Armandinho promovem a interação do público acerca de temas quem envolvem a situação política e social do país bem como possibilitam a articulação de ideias e o aprofundamento destas questões através dos diálogos que ocorrem em sua página.

    Não é possível atribuir às tiras, sejam elas quais forem, a total responsabilidade pelo desenvolvimento do senso crítico dos brasileiros no que concerne nossa realidade, porém, é justo afirmar que seu papel para que mudanças aconteçam é significativo, principalmente ao considerarmos a premissa de que a crítica oferece uma condição de possibilidade de transformação social.

    Assim, só podemos desejar vida longa ao Armandinho e muita força ao Alexandre Beck, para que ele não desanime diante das ameaças e continue nos presenteando com sua crítica e bom humor."

    LEIA O ARTIGO DE Dani Marino​

    Armandinho e a censura: estamos com você, menino! - MinasNerds

    Virada do ano (1)



    PELICANO

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    Adeus Ano Velho, Feliz Ano Novo


    de MARIO BAGG



    O TEMPO E O CARTUM


    MIGUEL PAIVA

    Um dia antes do esfaqueamento de Jair Bolsonaro mandei para este jornal uma charge que acabou, por razões óbvias, não sendo publicada. Apesar de polêmico e nebuloso o esfaqueamento foi confirmado por todas as pessoas envolvidas, inclusive a imprensa. Minha charge mostrava um pai simpatizante dizendo que "filho dele jamais iria brincar de boneca" e o filho assim meio de costas, brincando com um boneco de vudú, a cara do pai, e todo espetado por agulhas. Feito antes do fato era muita coincidência e, se publicado, teria um efeito no mínimo de mau gosto. Mas o poder clarividente do cartum se manifestava. O desenho de humor vai no avesso das coisas, busca uma verdade oculta e tenta adivinhar o que o leitor quer ver.

    Uma outra vez, quando ainda morava em Milão e o Nixon estava por cair fiz um cartum para a revista Pardon da Alemanha que mostrava um sujeito numa agencia de empregos falando de suas qualidade para tentar uma vaga no mercado. Era o Nixon e o sujeito da agência olhava para ele desconfiado. Dias depois ele renunciou por conta do escândalo Watergate. São muitos casos parecidos. Quando Tancredo estava por entregar os pontos publiquei no JB um desenho que mostrava o Cristo Redentor pedindo carona a um avião da Ponte Aérea que ia pra São Paulo. Não precisa estar ligado a fatos históricos. O cartum precisa estar ligado ao inconsciente coletivo.
     
    Uma das histórias da Radical Chic que mais sucesso faz é a do médico que manda ela cortar tudo para emagrecer, frituras, doces, bebidas... e ela completa, "E os pulsos, doutor". Nada mais preciso no que diz respeito ao pensamento de quem vai iniciar uma dieta. Foi tiro e queda. Até hoje o desenho é lembrado.

    Talvez o mais feliz nesse aspecto que eu tenha feito foi o da Constituição. Republiquei ele aqui neste jornal no dia das eleições, no segundo turno. É, dos meus cartuns, o mais publicado pelos livros didáticos. Mostra uma família pobre sentada num meio-fio. O pai lê a Constituição, "Todo brasileiro tem direito à moradia" e a mãe pede : "Lê agora aquele pedaço bonito que fala de comida, saúde..." Nada mais oportuno e , infelizmente, atual. Mas o cartum é isso. Ele vai lá na frente correndo riscos de dar com os burros n'água mas, se acerta, é uma maravilha.

    Governos autoritários sempre tiveram medo de cartuns. Não entendiam muito bem mas temiam. Quando a ditadura acabou pensamos que as ideias iriam desaparecer, que a democracia não favoreceria o cartum. Não foi verdade e continua não sendo. Material sempre vai existir e possibilidades de mudanças de rumo mesmo na democracia são claras. Basta ver agora. O cartum tem que prever também essas variantes na sua existência. O tempo é cruel e implacável.


    O melhor cartum que vi na vida e considero uma obra prima é do grande cartunista argentino Quino com quem convivi em Milão. O cartum mostra uma senhor entrando numa casa muito antiga onde existe um espelho enorme. No espelho vemos a imagem refletida. O senhor já colocou o chapéu no cabide mas no espelho ele ainda está fazendo o movimento de tirar da cabeça. No espanto do senhor diante da lentidão da imagem no espelho o empregado que o recebe diz: " É que o espelho é muito antigo". Podia ser um conto de Jorge Luís Borges ou de Cortázar. Mas era um cartum do Quino. E que 2019 venha com a mesma lentidão do espelho do cartum para que leve mais tempo para cairmos na real.



    Feliz 2019



    GILMAR

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    Não Me Diga Adeus - Aracy de Almeida 1947

    Se alguém lhe dá conselhos
    Pra você me abandonar......
    Não devemos nos separar
    Não vá me deixar
    Por favor
    Que a saudade é cruel
    Quando existe amor

    PALAVRAS: Mujica


    Eu acredito que governantes devem viver como pessoas comuns. Eles deveriam abandonar os resquícios do feudalismo, os tapetes vermelhos, as fanfarras, a corte de bajuladores.

    - Mujica

    domingo, dezembro 30, 2018

    VAN MORRISON : "GONNA SEND YOU BACK TO WHERE I GOT YOU FROM" (2018)

    Temer, incompreendido, se despede



    AROEIRA

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    Documentário no YouTube levanta dúvidas e suspeitas sobre a facada em Bolsonaro


     

    "Mostra o comportamento da equipe de segurança, levanta questões relacionadas à “logística” em torno do autor, relembra dúvidas em torno do atendimento e contradições em torno das reações de pessoas próximas a Bolsnoaro. Adélio agiu sozinho mesmo para organizar e executar o atentado? Por que tinha tantos celulares e laptop se usava lan house? São coincidências as mortes de pessoas ligadas a sua hospedagem? E o fato de o escritório de advocacia que o defende atender também envolvidos em confronto entre policiais de Minas e de São Paulo? São listadas, enfim, muitas perguntas sem respostas, como qual teria sido o desempenho de Bolsonaro se não tivesse ocorrido o crime."

    veja detalhes da nova teoria da conspiração


    Documentário no YouTube levanta dúvidas e suspeitas sobre a facada em Bolsonaro | Revista Fórum:

    I Was A Cable Guy. I Saw The Worst Of America.




    A glimpse of the suburban grotesque, featuring Russian mobsters, Fox News rage addicts, a caged man in a sex dungeon, and Dick Cheney.

    I Was A Cable Guy. I Saw The Worst Of America. | HuffPost

    Temer deixa a presidencia


    PAIXÃO



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    Discos, disparos


     




    "Hip hop, erudita, MPB, experimental, eletrônica, orgânica, popular e impopular. Um guia pela música que fez a diferença no Brasil em 2018

    Toda lista é terrível, recheada de ausências e escolhas difíceis. Esta não é diferente, ainda mais pensando no volume abissal de lançamentos nacionais até o dia 15 de novembro, quando encerramos esta aventura de mapear os discos mais importantes de 2018 para compor esta antologia. Em primeiro lugar, há de se deixar claro que não se trata de um ranking, do melhor para o menos melhor, até porque escolhemos discos tão díspares em termos de estilos e tamanho de produção que criar um esquema linear de avaliação seria tão injusto quanto contraproducente. O que nos guia nesta antologia, que abrange um arco que vai desde a música erudita até a experimental, é encontrar obras que dialoguem profundamente com os nossos tempos conturbados. Discos que reflitam política e esteticamente a série de rupturas que vêm não só do tenebroso macrocenário político, mas também da micropolítica afetiva, cotidiana. Que cheguem para conversar com a tradição e levá-la a outras paragens e que, de certa maneira, representem a pluralidade de caminhos abertos pelas diferentes cenas musicais, do underground ao mainstream. Boa viagem."


    veja a lista de Guilherme Werneck​: Discos, disparos:

    Renato Braz, Miucha & Cristovao Bastos - Ne Me Quittes Pas



    in MEMORIAM MIUCHA


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