Enquanto o mundo vem abaixo nas tempestades do Rio, os políticos em Brasília vão postergando (e assim esvaziando) uma decisão da maior importancia quanto à possibilidade de candidatos condenados pela Justiça (principalmente em crimes eleitorais) se elegerem.
A campanha pela Ficha Limpa vira cada vez mais um jogo sujo.
Mas quero escrever sobre o seguinte: temos aí tres postulantes ao cargo de líder da nação, dois deles com amplíssima espaço na mídia a respeito dos mais variados detalhes futriqueiros e eleitoreiros.
Algum deles deu uma declaração a respeito desse assunto de imensa relevância neste momento?
E por que isto não sendo perguntado a/ cobrado de eles?
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Está sendo debatido também neste momento uma proposta e diversas porcentagens de reajustes da verba passada aos aposentados.
Isto terá reflexos sobre os orçamentos do futuro presidente.
Alguem candidato se posicionou quanto a isto?
E não deu tempo, entre as acusaçoes mutuas?
Campanhas eleitorais são cada vez mais fumaças & jogo de cena do que posições & posturas.
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A aparelhagem dos órgaos governamentais, com a alocação de cumpadres,
protegidos, indicados políticos para a multiplicidade de cargos criados
qual coelhos se reproduzindo, ao invés de sua ocupações por técnicos e
líderes entendidos nos seus respectivos assuntos
é acompanhado por
todos em total passividade
por estarmos longes dos gabinetes
distantes
deste universo
enquanto seguimos em nosso mundinho
despreocupados.
Mas recentemente dois fenomenos desastrosos pontuaram a relação
entre esse sistema e nossa vida:
a) os Correios, modelo de
eficiencia por décadas, nas mãos de gestores indicados incompetentes
incapazes, desmoronou. Quem depende agora de seus serviços está mal
servido.
b) puseram o Geddel - notório corrupto interesseiro e de
competencia limitada - à frente de um ministério. Algumas chiadeiras na
imprensa mas fez parte do normal da política atual. Era um absurdo
imenso cujos resultados mais cruéis são sentidos agora -
nos
relatos do encaminhamento maciço de verbas anti-catástrofes para
protegidos em seu estado natal.
em detrimento de locais
extremamente necessitados.
Não que esse dinheiro iria acabar sendo usado para coisas
concretas no seu sentido inicial de prevenção, mas isto gera um breve
olhar sobre essa gente que se acha dona de tudo e de todos.
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Será que Dilma - só para espetar Fernando Henrique - que vem
postulando idéias sensatas a respeito das drogas tóxicas - vai adotar um
discurso reacionário nessa área? Nos seus discursos desta semana, parece
que sim.
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A similariedade das palavras não é à toa.
Já repararam que
quanto mais cargos o governo cria
mais encargos temos que pagar?
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