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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, outubro 16, 2021

    The Pot to Prison Pipeline |


    The Pot to Prison Pipeline | The Nib


    How does a plant become a crime?

    read the comics by

    The Pot to Prison Pipeline | The Nib


    Chorando no Banheiro



    QUINHO

     

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    The Human Costs of A I

     


     "It turns out, then, that the most significant takeaway from a letter warning of the potential dangers of artificial intelligence might be its insistence that AI systems “must do what we want them to do.”And what is that? Even now, just six years later, that list is too long to catalog. Most of us have encountered scripted, artificially intelligent customer service bots whose main purpose seems to be forestalling conversations with actual humans. We have relied on AI to tell us what television shows to watch and where to dine. AI has helped people with brain injuries operate robotic arms and decipher verbal thoughts into audible words. AI delivers the results of our Google searches, as well as serving us ads based on those searches. AI is shaping the taste profile of plant-based burgers. AI has been used to monitor farmers’fields, compute credit scores, kill an Iranian nuclear scientist, grade papers, fill prescriptions, diagnose various kinds of cancers, write newspaper articles, buy and sell stocks, and decide which actors to cast in big-budget films in order to maximize the return on investment. By now, AI is as ambient as the Internet itself. In the words of the computer scientist Andrew Ng, artificial intelligence is “the new electricity.”

     Historical data, for example, has the built-in problem of reflecting and reinforcing historical patterns. A good example of this is a so-called talent management system built a few years ago by developers at Amazon. Their goal was to automate the hiring of potential software engineers with an AI system that could sort through hundreds of résumés and score them the way Amazon shoppers rate products. The AI selected the highest scorers and rejected the rest. But when the developers looked at the results, they found that the system was only recommending men. This was because the AI system had been trained on a dataset of Amazon résumés from employees the company had hired in the past ten years, almost all of whom were men. 

    ”Bias can be inadvertently introduced into AI systems in other ways, too. A study that looked at the three major facial recognition systems found that they failed to identify gender just 1 percent of the time when the subject was a white male. When the subject was a darker-skinned female, however, the error rate was nearly 35 percent for two of the companies, and 21 percent for the third. This was not a mistake. The algorithm builders trained their algorithms on datasets composed primarily of people who looked like them. In so doing, they introduced bias into the system.

    The consequences of these kinds of errors can be profound. They have caused Facebook to label Black men as primates, they could cause autonomous vehicles to fail to recognize a woman with dark skin crossing the street, and they could lead the police to arrest the wrong man. 

    Other kinds of bias are even more subtle. Many AI systems are proprietary. Shielded behind intellectual property laws, they are often opaque, even to the people employing them. They are similarly inscrutable to the population at large. Consider credit scores: for most of us, this is a number lurking in the background, not just of our financial lives but of what our financial lives lead to, like mortgages and spending limits on credit cards. In the past, a credit score was typically a reflection of how conscientiously one paid bills and settled debts. Now there is talk of enhancing this with “alternative”data, culled from social media and the Internet."

     MORE IN THE ARTICLE BY SUE  HALPERN

     ■

    Lucas Vasconcellos - Somos Esse Trem



    E ainda há quem não consiga prever
    Que vai bater, vai bater
    Descarrilhados somos esse trem
    E tudo bem, tudo bem

    Tá osso!



    BENETT

     

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    NANI

    Quando eu trabalhava com o acervo de Humor para o futuro Museu da Imagem e do Som em Copacabana (que até hoje não foi inaugurado) selecionei algumas obras do NANI para uma mostra deste artista. 

    Como esta;




     

    The Chieftains - The Morning Dew



    in memoriam PADDY MALONEY

    Quatro Capas

     

    de RENATO LIMA

    4 capas com um personagem segurando um corpo (baseado na Pietá de Michelangelo)/
    4 covers with a character holding a body (based on Michelangelo's Pietá)😉 #4covers #4comics #4quadrinhos #4gibis #4bd #Pieta

    Décimo segundo post da série inspirada no #4capas de vinis do mestre Octavio Aragão (acompanhem lá).

    Essa cena é TÃO recorrente que obviamente não coloquei as capas com Batman, Superman e X-Men com a mesma temática (e isso renderia mais posts e uma boa análise psicológica das capas, Valéria, Michelle e Dani ). Separei mais de 30 capas assim, acreditem!!

    A ideia da série é reunir capas de gibis com o mesmo grafismo/ design. Quem lembrar de mais exemplos, pode comentar aí (NÃO VALE Batman, Superman e X-Men hehe)

    Créditos das capas: The Spirit - Will Eisner/ Retalho - joe kubert / Capitão Marvel - Jim Starlin/ Wonder Woman - George Perez









    Ciro, o Penetra



    JOTA CAMELO

     

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    Silas Malafaia, Todo Poderoso (demais)

     

    ]

      "A Teologia da Prosperidade tem um significado político mais amplo do que apenas enriquecer de forma extraordinária seus pastores mais famosos. De acordo com o sociólogo Gedeon Freire de Aguiar, a Teologia da Prosperidade só faz sentido dentro de um contexto neoliberal: “Teologia da Prosperidade e neoliberalismo são, como diz o provérbio popular, a casa e o botão. São irmãos siameses. Um não existiria sem o outro […]”. Para ele, não existiam condições econômicas e sociais propícias para a Teologia da Prosperidade surgir no Brasil nos anos 1970, assim como teria sido impossível o neoliberalismo ter despontado na década de 1920. Não é difícil identificar as condições que permitiram a ascensão da Teologia da Prosperidade e a agenda conservadora que ela faz parte quando olhamos a desestruturação do Estado, o crescente individualismo e consumismo apresentados pela história brasileira recente."

    leia o artigo de André Pagliarini

    Todo Poderoso (demais) – Jacobin Brasil

    Lembranças da CPI



    QUINHO

     

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    Joanne Shaw Taylor - Three Time Loser

    sexta-feira, outubro 15, 2021

    Son of Superman


    FRAGA



     

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    Savoy Havana Band - Nice Baby - 1926.

    Quarentena



    GALVÃO

     

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    Em oito dias, Ciro propõe trégua e rasga a bandeira branca

     Image

    Bernardo Mello Franco                              

    Durou só oito dias a “trégua de Natal” que Ciro Gomes propôs ao PT. Na segunda-feira, o ex-ministro rasgou a bandeira branca e divulgou um vídeo com ataques a Lula. Na manhã seguinte, voltou à carga contra o que chamou de “lulopetismo corrompido e neoliberal”.

    Em entrevista ao Estadão, Ciro acusou o ex-presidente de ter conspirado pelo impeachment de Dilma Rousseff. A provocação não tinha lastro factual, mas o ex-ministro parece ter conseguido o que queria. Os petistas morderam a isca, e ele foi alçado de volta às manchetes.

    Irritada, Dilma afirmou que Ciro “mente de maneira descarada” e está mergulhando no “fundo do poço”. O ex-ministro reagiu com mais agressividade, chamando-a de “incompetente”, “inapetente” e “presunçosa”. Num revide abaixo da cintura, Lula sugeriu que a Covid-19 teria deixado sequelas no cérebro do pedetista.

    Depois de três tentativas frustradas, Ciro prepara a quarta candidatura ao Planalto. Ele imaginava chegar a 2022 como o principal adversário de Jair Bolsonaro. O plano foi por água abaixo quando Lula recuperou os direitos políticos e assumiu a dianteira nas pequisas.

    Emparedado, Ciro contratou o marqueteiro João Santana para repaginar o discurso. Abandonou propostas identificadas com a esquerda e passou a cortejar o eleitorado conservador. Chegou a gravar um vídeo de propaganda com a Bíblia na mão, de olho no voto evangélico.

    A guinada tem certa lógica. Se o petista mantiver a liderança folgada, restará a Ciro disputar a outra vaga no segundo turno. Para isso, ele precisará competir com Bolsonaro pelo papel de “anti-Lula”. O desafio é operar essa metamorfose sem atirar no próprio pé.

    Em 2018, o pedetista decepcionou parte de seus eleitores ao negar apoio a Fernando Haddad e viajar para Paris na reta final da eleição. Ele é cobrado até hoje pela atitude, que implodiu os esforços por uma frente ampla contra Bolsonaro.

    Três anos depois, Ciro se mostra mais empenhado em atacar o PT do que em combater a extrema direita no poder. “O egocentrismo político sempre foi e continua sendo a característica marcante de Lula”, disparou ontem. Pode ser, mas o ex-ministro não parece muito longe dessa descrição.

    FOLHA

    In my garden | No meu quintal


     

    The Foggy Dew - Sinéad O’Connor & The Chieftains 1995



    in memoriam PADDY MALONEY

    Dia das Crianças


    LAERTE

     

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    NANI

    Quando eu trabalhava com o acervo de Humor para o futuro Museu da Imagem e do Som em Copacabana (que até hoje não foi inaugurado) selecionei algumas obras do NANI para uma mostra deste artista. 

    Como esta;

     

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    Bolsonaro procura novas formas de sabotar reta final da vacinação

     

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    Bruno Boghossian

    Jair Bolsonaro errou mais uma. No início do ano, o presidente investia contra a vacinação e alegava que "menos da metade" da população estava disposta a se imunizar contra a Covid-19. "É esta a pesquisa que eu faço na praia, faço na rua, faço em tudo quanto é lugar", especulou.

    Nesta semana, o país ultrapassou a marca de 50% de adultos e adolescentes vacinados com duas doses ou dose única. Cerca de 85% da população com 12 anos ou mais já recebeu pelo menos uma injeção. Derrotado, Bolsonaro decidiu procurar novas formas de sabotagem na reta final da imunização.

    O presidente tem levado a palanques e entrevistas seu arsenal de mentiras para renovar suspeitas sobre os imunizantes aplicados no Brasil. A razão é política, como de hábito: Bolsonaro quer atacar estados e municípios que adotaram o passaporte que limita o acesso de não vacinados a alguns espaços.

    Num evento em Belo Horizonte, o presidente disse que não se pode adotar restrições porque "as vacinas, em grande maioria, ainda são emergenciais". É mentira. Os imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca têm registro definitivo na Anvisa e são 66% das doses aplicadas no país.

    Bolsonaro disse ainda, numa entrevista à Jovem Pan, que o passaporte não faz sentido porque "não se garante a não transmissão do vírus por parte dos vacinados". Não é bem assim: estudo publicado no New England Journal of Medicine apontou que a imunização pode reduzir a transmissão em cerca de 50%.

    O ciclo da pandemia mostrou que o presidente topa tudo para convencer uma minoria a não se vacinar. Nas últimas semanas, ele incentivou o Ministério da Saúde a suspender a aplicação de doses em adolescentes e espalhou informações falsas sobre a morte de jovens imunizados.

    Bolsonaro diz que a vacinação deve ser uma decisão individual e replica um liberalismo de botequim que satisfaz sua base. O negacionismo antivacina tem baixa aderência no país, mas ele insiste no assunto para agitar seus apoiadores mais fiéis.

    FOLHA



    Lembranças da CPI



    IOTTI

     

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    Tom Morello & The Nightwatchman Blind Willie McTell (Dylan) (2012)


    Them charcoal gypsy maidens 

    Can strut their feathers well 

    But nobody can sing the blues

     Like Blind Willie McTell

     

     

    quinta-feira, outubro 14, 2021

    NANI

    Quando eu trabalhava com o acervo de Humor para o futuro Museu da Imagem e do Som em Copacabana (que até hoje não foi inaugurado) selecionei algumas obras do NANI para uma mostra deste artista. 

    Como esta; 





     

    Papai, por que você não é hippie?




     

    Antonio Prata

    Após dois anos quase sem sair de casa, seis anos depois de vir ao mundo, no fim de uma trilha em Ubatuba, meu filho viu pela primeira vez um hippie. Era um hippie de quadrinho do Crumb: pele curtida pelo sol, tatuagens, dreads trabalhados na parafina, regata tie dye, chinelão de couro, brinco de pena, “símbalo da paz dependurado no pescoço”, como diria outro bicho-grilo, uma canga com bijuterias, maricas de bambu e duendes de Durepoxi.

    Depois dos dinossauros, o que mais interessa ao Dani é pedra. Tem sacos cheios de pequenas rochas colhidas em todos os lugares que já visitamos, da brita da obra da esquina ao quartzito dos Andes —e eu só sei o que é um “quartzito” porque ele pediu de aniversário um livro sobre pedras, que lemos noite após noite, desde fevereiro. E o que o hippie tem na canga? Bijuterias feitas com jaspe verde, vermelha, turmalina, ágata, selenita, olho de tigre —paro por aqui, pois já tô abusando do “Pequeno Livro das Rochas e Minerais”.

    Embasbacado, meu filho encara o hippie. Sabia da existência de maestros e palhaços, esquimós e astronautas, freiras e corcundas, mas aquele, de fato, é um tipo muito particular, meio xamã, meio medusa, saído de algum desenho animado japonês situado num futuro tribal pós-apocalíptico. Parece do mal, mas é do bem —e tem a coleção de pedras mais sensacional já vista em seis anos sobre a Terra.

    No carro, depois de me convencer a comprar um colar para a mãe, Dani me pergunta: “Aquele homem é o quê?” “Um hippie.” “O que é um hippie?” É mais fácil responder sobre rochas sedimentares, mas vamos lá: “Hippie é um tipo de pessoa cabeluda que gosta muito da natureza, é contra emprego, acha que todo mundo deveria namorar um monte de gente, sem casar, veste roupas confortáveis, chinelo, jamais terno e gravata, gosta de música e tem um lema: paz e amor”. “Eles são um povo?” “Não, são um estilo de vida. O cara, tipo, resolve ser hippie e vira hippie.”

    “Tem que estudar pra ser hippie?”. “Não. Quer dizer, tudo na vida, pra fazer direito, tem que estudar. Pra ser um hippie bom mesmo tem que ler vários livros, ouvir muitas músicas, aprender a fazer artesanato, dread, tocar algum instrumento. Mas não tem, tipo, escola pra hippie.”

    Vejo pelo retrovisor a curiosidade sendo engolfada pela indignação: “Papai, por que você não é hippie?!”. Com ciúmes, na defensiva, digo que sou um pouco hippie, que tenho muitos discos e livros de hippie, que na adolescência eu tinha um cabelão comprido e tocava bongô, mas não vou muito longe: “Você não é nada hippie, papai! Você raspa seu cabelo e a barba com máquina, trabalha muito no seu emprego, é casado com a mamãe, usou terno e gravata no casamento da tia Maria e quando você fica bravo com a gente não é nada disso aí de amor e paz”.

    Derrotado, balbucio que as coisas não são tão simples. Que se eu fosse hippie não teria dinheiro pra pagar escola nem pra comprar dinossauro de brinquedo, que namorar todo mundo é trabalhoso e solitário, que tem outras formas de lutar pela paz e o amor, mas vejo no olhar do meu filho que, comparado à figura áurea que ele acaba de conhecer, meu hippismo é puro ouro de tolo (pirita ou dissulfeto de ferro, não que alguém tenha perguntado).

    “Eu vou ser hippie”, declara o Daniel. Então levanta a camiseta, infla a barriga e encara a tatuagem, quer dizer, o decalque encarquilhado que dias antes havia sido um tiranossauro rex verde limão. “Já é um começo”, digo, ao que ele me responde com orgulho e desdém: “Eu sei". (Folha)

    Lugar de quem


    GILMAR

     

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    Lula quer se normalizar de novo e tenta diminuir o trânsito na terceira via

     

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    Vinicius Torres Freire


    Não se sabe o que Lula da Silva deve fazer da economia, caso eleito presidente. Alguns de seus amigos velhos do PT também não. Depois de uma conversa mole e genérica sobre “Estado”, “capacidade de planejamento” e “resgate das políticas que garantam direitos”, essas coisas, admitem ou fingem de modo convincente que não sabem de nada. É possível que Lula também não saiba.

    O caminho que vai até a eleição é comprido, mais cheio de entulho do que de costume e sujeito a terremotos. Lula come esse angu de caroço quente pelas bordas. Procura aliados por quase toda parte ou, pelo menos, tenta conter o risco de que se forme uma coalizão que possa vir a triturá-lo.

    Lula quer ser outra vez normalizado.

    Almoça com FHC, visita Tasso Jereissati, negocia ou faz pazes com possíveis desgarrados do centrão ou caídos do MDB. Hoje, seu adversário é Jair Bolsonaro, que quase bate no primeiro turno. Amanhã, sabe-se lá. Até a transviada terceira via pode vir a ser viável.

    Exagero? Em dezembro de 1988, Fernando Collor mal era citado nas pesquisas espontâneas. O líder era Leonel Brizola (1922-2004), seguido por Silvio Santos, Lula e Mário Covas (1930-2001). Para refrescar a memória dos novinhos, Collor bateu Lula no segundo turno em 1989.

    Em dezembro de 1993, José Sarney e Paulo Maluf apareciam nas pesquisas como os finalistas do segundo turno (FHC, do Plano Real, venceria Lula no primeiro turno, em 1994). Etc. Não quer dizer que a eleição de 2022 seja uma loteria, que o povo sempre mude de ideia ao longo do ano que antecede a votação ou que se deva acreditar em bruxas —mas elas existem.

    Ainda está vivo ou de corpo presente o programa “Ponte para o Futuro”, o plano liberal e contra impostos da frente que depôs Dilma Rousseff. É forte a aversão ao PT entre donos do dinheiro e economistas-padrão de alto prestígio, afora o fato de que o bolsonarismo é tolerado na elite ou ainda tem muitos adeptos —é o tubaronato. O programa “reformista” está vivo também porque isso que se chama de economia de mercado no Brasil precisa ainda de vasta recauchutagem, “reformas” (de interesse também de um governo de esquerda).

    Como é óbvio, Lula terá de lidar com isso, “reformas”, a ruína do teto de gastos, os destroços de uma década de regressão econômica; com o exército ainda maior de inempregáveis e o precariado expandido. Isso em um país em que a extrema direita se tornou grande força, em que a religião voltou a ser partido e assunto político, em que as periferias se tornaram de vez feudos de milícias e facções ou em que os empresários novos-ricos e o agro ogro promovem o reacionarismo.

    Lula de fato anda dizendo por aí que pensa em nomear um “político” para a Economia, como contou o jornal Valor. É um modo esperto de se desviar do assunto da definição do programa econômico e da equipe. Caso eleito, seria maneira de disfarçar que entregou o ministério para “liberais”, o que dificilmente conseguirá evitar.

    Aliás, os problemas são tão grandes e as alternativas de soluções a curto prazo são tão poucas que os programas começam a convergir. Vide o que tem escrito Nelson Barbosa, economista no governo Lula e ministro de Dilma, ou as ideias de reforma do teto etc. de “liberais” mais sensatos.

    Falta saber se a costura de Lula irá tão longe: arrumar um “político” de confiança e que consiga levar para um governo petista “liberais” de prestígio e com alguma cintura. De menos especulativo, Lula parece tentar criar as condições para que sua candidatura e um possível governo sobrevivam. O país anda mais feroz, e faz menos de dois anos o ex-presidente estava na cadeia, convém lembrar.

    FOLHA

    The Chieftains - Women Of Ireland (Mná na h-Éireann)



    Tá bean in Éirinn a phronnfadh séad domh is mo sháith le n-ól
    Is tá bean in Éirinn is ba bhinne léithe mo ráfla ceoil
    Ná seinm théad; atá bean in éirinn is níorbh fhearr léi beo
    Mise ag léimnigh nó leagtha i gcré is mo thárr faoi fhód

    in memoriam PADDY MALONEY

    NANI

    Quando eu trabalhava com o acervo de Humor para o futuro Museu da Imagem e do Som em Copacabana (que até hoje não foi inaugurado) selecionei algumas obras do NANI para uma mostra deste artista. 

    Como esta; 



     

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    Quem toparia descer tão baixo?


    EDU OLIVEIRA

     

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    EUSTON


     

    Sete Estrelas | Guinga, Mônica Salmaso, Teco Cardoso e Nailor Proveta (Guinga/Aldir)..



    Varejeira come lixo feito creme chantili
    E que mistério tem aí?
    E qual lição que eu aprendi?

    (Guinga/Aldir)

    Lembranças da CPI



    DASSILVA

     

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    GOD IS AN ASTRONAUT - Adrift

    quarta-feira, outubro 13, 2021

    Euston windowpanes


     

    Absorvente



    JONATAS

     

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    A Certain Concubine - Fatima Al Qadiri

    Hoje | Today

     May be an image of nature, body of water and tree

    A lua inventando um sorriso no ceu



    ALVES

     

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    O teatro do astronauta

     

    Image

    Bernardo Mello Franco

    Em 2006, o governo Lula gastou US$ 10 milhões para que um tenente-coronel da Aeronáutica pegasse carona na nave russa Soyuz. O passeio foi mais lucrativo para o astronauta do que para o país. De volta à Terra, ele abandonou a carreira militar e passou a faturar com a venda de chaveiros,
    canecas e bonequinhos. A fama instantânea abriria novos negócios. Marcos Pontes virou palestrante, “master coach” e garoto-propaganda de um tal “travesseiro da Nasa”. Apesar da sigla, o produto não tinha nada a ver com a agência espacial americana. Em letras miúdas, informava ser um “Nobre e Autêntico Suporte Anatômico”.

    Aposentado aos 43 anos, o astronauta se candidatou a deputado pelo Partido Socialista Brasileiro. Não foi eleito. Depois girou à direita e tentou emplacar como vice de Jair Bolsonaro. Fracassou de novo. Como prêmio de consolação, virou ministro da Ciência e Tecnologia.

    Se o governo fosse uma novela, Pontes estaria no elenco de apoio. Só é lembrado quando o capitão precisa de figurante para suas lives. O ministro lavou as mãos quando Bolsonaro tentou maquiar os números do desmatamento e demitiu o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Depois omitiu-se diante de sucessivos cortes no orçamento.

    Na semana passada, a pasta perdeu mais R$ 600 milhões. O dinheiro estava reservado para financiar pesquisas e bolsas de estudo. Por decisão de Paulo Guedes, foi remanejado para outros sete ministérios.

    “A ciência nunca foi prioridade para este governo. A questão é saber se eles fazem isso por falta de noção ou se existe uma política deliberada de desmonte”, afirma o professor Renato Janine Ribeiro, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

    Na sexta-feira, Pontes se disse “muito chateado” e insinuou que poderia entregar o cargo. Dois dias depois, reclamou de “falta de consideração”. Tudo teatro. Ontem o astronauta reapareceu, sorridente, na visita de Bolsonaro à basílica de Aparecida. Ao que parece, prefere continuar como ministro decorativo a voltar a vender travesseiros.

    O GLOBO

    Paddy Moloney, The Chieftains founder, dies (1938 - 2021) RIP

    NANI

     

    Quando eu trabalhava com o acervo de Humor para o futuro Museu da Imagem e do Som em Copacabana (que até hoje não foi inaugurado) selecionei algumas obras do NANI para uma mostra deste artista. 
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    Euston Church


     

    600 000



    BENETT

     

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    Sergio Moro devolve seu nome ao baralho eleitoral de 2022


    Image

    Bruno Boghossian

    Sergio Moro devolveu seu nome ao baralho da eleição de 2022. O ex-juiz se reuniu com aliados na semana passada e discutiu a possibilidade de uma candidatura no ano que vem. No encontro, ele pediu que os participantes evitassem comentar seus planos para evitar problemas com o escritório americano onde ele trabalha como consultor.

    Foi o sinal mais explícito do interesse de Moro na disputa desde que ele assinou com a Alvarez & Marsal, no fim do ano passado. O potencial conflito com a firma só existe porque ele continua no jogo.

    Dirigentes do Podemos querem fazer de Moro mais um candidato ao Planalto com pretensão de furar o domínio de Lula e Jair Bolsonaro nas pesquisas. Não é um plano simples: assim como outros nomes que reivindicam o tal rótulo da terceira via, o ex-juiz não chega a 10% das intenções de voto em sondagens feitas por institutos e partidos.

    Esses números ainda desanimam uma parte dos políticos que incentivam essa candidatura, principalmente porque Moro é um dos nomes mais conhecidos dessa arena eleitoral. Isso sugere que, já na largada, o ex-juiz acumula uma imagem negativa entre petistas e bolsonaristas, que hoje representam juntos dois terços do eleitorado.

    Mesmo assim, seus aliados acreditam que ele pode ocupar terrenos numa direita que se afastou ou ainda pode se afastar de Bolsonaro.

    Na última pesquisa do Datafolha que incluiu o nome do chefe da Lava Jato, em maio, só 26% diziam que não votariam nele de jeito nenhum. Os moristas veem aí um sinal de que bolsonaristas poderiam votar no ex-juiz se ele tiver chances de vencer o PT. Até aqui, não é o caso: Moro e Bolsonaro perdem de longe para Lula nas simulações de segundo turno.

    Moro prometeu decidir até novembro se larga um emprego em Washington para se tornar alvo numa campanha de alta octanagem. Se entrar na corrida, ele terá que explicar sua colaboração com o governo Bolsonaro e a parceria ilegal com o Ministério Público na Lava Jato.

    FOLHA 

    CPI da Terra Plana



    DAHMER

     

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    Laddins - Dizzy Jone's Birdland (Butane)



    IN MEMORIAM PEE WEE ELLIS

    terça-feira, outubro 12, 2021

    Dottie Dodgion, a Standout Drummer in More Ways Than One, Dies at 91

     Dottie Dodgion at Basin Street East in Manhattan in 1961. “She was never the fanciest, trickiest drummer in the world,” her fellow percussionist Terri Lyne Carrington said, “but she really captured the essence of being a drummer.”

    "Ms. Dodgion, who was known for her steady and swinging but unobtrusive approach to the drums, worked for more than 60 years with some of the biggest names in jazz, including Benny Goodman, Marian McPartland and Ruby Braff. She also led her own combos. But she rarely recorded.

    “She didn’t get the exposure that she might have gotten through recording because of her gender,” said Wayne Enstice, who collaborated with her on her autobiography, “The Lady Swings: Memoirs of a Jazz Drummer” (2021). “She wasn’t taken as seriously as she should have been — not by other musicians, but by people on the business side.”"

    READ THE OBIT BY RICHARD SANDOMIR



    NANI

     

    Fizemos uma exposição do NANI na Casa de Cultura Laura Alvim.
    Ali, da janela, o mineirinho Nani ficava admirando o marzão de Ipanema
    com uma cachorrinha imitando o reclame da Coppertone. 




    Feliz Dia das Crianças



    BENETT

     

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    Sebastiao Tapajos - CARIMBO (in memoriam)

    PASQUIM 52 ANOS (in memoriam)

     Em meados de 1982, com as repercussões negativas, Ziraldo desistiu do jornalão - Pasquim num tamanho standard, como um jornal diário - e o semanário voltou ao seu tamanho habitual. Houve mudanças também no elenco, aumentando espaço para cartunistas. Foi a epoca, com Reinaldo como editor de desenhos, que estreou a seção Rumores Paulistas, com um trio de iniciantes Angeli, Laerte & Glauco. Quem passou a publicar também regularmente no Pasquim foi o OTA, com seu personagem recorrente (desde 1972) Vavá, o Ceguinho. (A MAD, na fase Vecchi tinha acabado). 

    Esta é a tira de estreia do Vavá no Pasquim, sobre a movimentação nas campanhas de rua à medida que se aproximava a eleição para Governador do RIo (a primeira direta desde o golpe de 64). 





    Guiados por mapa do ouro, garimpeiros cercam os últimos Piripkura

     "Uma terra indígena com data marcada para acabar, um estudo público que aponta a região onde ela está como promessa emergente para a mineração do país e uma cooperativa de garimpo novata que chegou na frente de todas as grandes empresas e loteou para si a área: essa é a combinação de fatores que pode levar, em breve, à extinção dos Piripkura, no norte do Mato Grosso."

    "Há também 55 pedidos de exploração minerária sobrepostos ao território tradicional, que constam como inativos no banco de dados da ANM. A mineração dentro de terras indígenas não é permitida no Brasil. Mas o presidente Jair Bolsonaro quer reverter isso com o projeto de lei 191/2020, que tramita no Congresso. Um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estimou que uma área do tamanho da Venezuela será desmatada na Amazônia para viabilizar a exploração mineral, se avançar a proposta do governo federal. Por isso, a manutenção da restrição de acesso é apontada por especialistas como crucial para os Piripkura."


    leia reportagem de Fernanda Wenzel, Pedro Papini and Naira Hofmeister

    Guiados por mapa do ouro, garimpeiros cercam os últimos Piripkura - InfoAmazonia

    Nani: a charge está de luto - by CHARGE FALADA

     

     

    "A falta de Nani está sendo muito sentida por seu público e por seus amigos e companheiros chargistas, também seus admiradores. Ele era reconhecido como um dos mais criativos cartunistas do mundo, por seu humor inesgotável.

    Nani enxergava motivo para fazer graça de qualquer situação, surpreendendo seus leitores das páginas de 17 jornais e várias revistas e agora com suas publicações diárias nas redes sociais.

    Sua tirinha Vereda Tropical, satirizando a situação política do Brasil nos anos 80, ficou conhecida nacionalmente. Como escritor, tem 50 livros publicados e marcou sua passagem pela televisão como roteirista dos programas de Chico Anísio na Rede Globo, por mais de 20 anos.

    A notícia da morte de Nani, na sexta feira, deixou sem ânimo e sentidos seus amigos eternos, como Miguel Paiva e Renato Aroeira, seus colegas em vários jornais e revistas, que prestam uma homenagem a este gigante da charge brasileira reproduzindo neste episódio #37 a sua entrevista concedida no dia 19 de abril, no episódio #12."


    ouça o podcast com Miguel Paiva​ e Renato Aroeira​

    #37 | Nani: a charge está de luto by CHARGE FALADA

    Prevent



    AMORIM

     

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    Pee Wee Ellis & James Brown Band : : Soul Pride (Parts 1 And 2)



    in memoriam

    segunda-feira, outubro 11, 2021

    Lester Young & Teddy Wilson Quartet_Louise

    O cartum do NANI que eu queria que tivesse acontecido na vida real



    NANI

     

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    PASQUIM 52 ANOS

     
    NANI foi um dos maiores, melhores e mais longevos cartunistas do Pasquim. 
    Nani, Mariano e Reinaldo foram os tres da segunda geração de pasquineiros (depois dos fundadores) que mais colaboraram para o jornal. 

    Ele já publicava seus desenhos na imprensa mineira quando passou a mandar colaborações para o jornal carioca. Esta é sua estreia no Pasquim, a primeira charge a ser publicada, na seção de Dicas, sobre os americanos no Vietnã

    Era fevereiro de 1972 e NANI prosseguiria publicando no Pasquim até a última edição, 19 anos depois, em 1991. 


    Absorventes



    DALCIO MACHADO

     

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