This site will look much better in a browser that supports web standards, but it is accessible to any browser or Internet device.



blog0news


  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

    Assinar
    Postagens [Atom]

    Powered by Blogger

    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, agosto 28, 2021

    Taliban Moderado


     

    Marcadores: ,

    The King of Little England

     

     "In On the Genealogy of Morality Friedrich Nietzsche considers the nature of revenge. People with power, he suggests, can take a literal revenge on their enemies: an eye for an eye and a tooth for a tooth. People with little or no power, Nietzsche writes, when “denied the proper response of action, compensate for it only with imaginary revenge.” They have to create “a truly grand politics of revenge, a far-sighted, subterranean revenge.” This is a useful way of thinking about Brexit—and indeed its American cousin, Trumpism. Those who perceive themselves to be outsiders—whether they are or not—found in 2016 a vehicle for their resentment, a way to kick out at the so-called elites. But their triumph could not produce much by way of concrete action to change their lives. So it has turned into the grand politics of imaginary revenge.

    Nietzsche’s point is that fictional vengeance is more consequential and long-lasting than the real kind. An actual reprisal can be a one-off moment. It is possible for it to be over and done with. But imaginary revenge can never be satisfied and is therefore boundless. Because it is not fulfilled, it continues to generate trouble."


    Read article by Fintan O'Toole​

     The King of Little England | by Fintan O’Toole | The New York Review of Books:

    Rolling Stones - Under My Thumb | in memoriam CHARLIE WATTS


     

    O jornalismo pago contra os indígenas

     

    May be an image of text that says 'The Interçept_ Brasil'

    do The Intercept Brasil


    Você certamente viu as imagens emocionantes. Neste momento, em Brasília, milhares de indígenas de 170 etnias estão em vigília esperando a votação do Supremo Tribunal Federal que decidirá sobre o futuro de suas terras. Em jogo está a tese do “marco temporal”, que determina que etnias só podem reivindicar demarcação das terras em que já estivessem fisicamente na data da promulgação da Constituição de 1988.
    Povos originários se opõem à tese por uma razão óbvia. Perseguidas, massacradas e expulsas, muitas etnias não estavam em seus territórios originais em 1988 porque foram arrancadas deles. Outra foram arrancadas inclusive depois, por grileiros e garimpeiros. Que sentido faz o marco temporal diante disso? Todo, mas só para os grileiros, garimpeiros e ruralistas.
    Os ruralistas, com um forte apoio dos deputados e senadores da Frente Parlamentar de Agricultura, defendem que, se o STF derrubar a tese pré-88, haverá um caos nas demarcações e eles perderão milhões e milhões de hectares de suas terras para os povos indígenas. Jair Bolsonaro concordou: disse que, caso o marco temporal seja rejeitado, o agronegócio 'pode acabar' e o Brasil pode ter que importar alimentos. Para o presidente, é uma "política que vem de fora para inviabilizar o agronegócio".
    O mesmo discurso de caos e medo foi replicado com destaque nas páginas do Estadão. "Julgamento do STF pode afetar propriedades de todo o Brasil", estampou a manchete em uma página dupla no primeiro caderno da edição de domingo, 22.
    Nas páginas, infográficos mostravam os "milhões de hectares" que estavam em risco. Outro texto afirmava que as novas demarcações teriam impacto negativo de R$ 1,95 bilhão só no Mato Grosso e uma entrevista de Aldo Rebelo levava o leitor para uma suposta motivação oculta por trás do julgamento. "Demarcações de novas áreas atendem a interesses de ONGs e associados", diz a manchete. Na entrevista, Rebelo chega a sugerir que a rejeição ao marco temporal poderia fazer com que "qualquer descendente do Cacique Tibiriçá e da Índia Bartira" reivindicassem a demarcação da área da cidade de São Paulo "sob muitos pretextos".
    Embora diagramada como uma página de jornal, a página dupla trazia o selo “Estadão Blue Studio” – o que significa que é um publieditorial, ou seja, publicidade disfarçada de jornalismo. Os preços dos anúncios do Estadão Blue Studio não são públicos, mas dá para ter uma ideia do valor gasto: uma página inteira no primeiro caderno do Estadão, segundo a tabela de 2021, custa R$ 630 mil. Multiplique isso por dois. Some o valor da publicidade customizada. Como os artigos – ou melhor, propagandas – também estão disponíveis na internet, esse valor pode ultrapassar facilmente R$ 1 milhão.
    Quem assinou o anúncio foi a Agrosaber, uma plataforma que afirma ter sido criada para "desmistificar fake news ligadas à produção e consumo de alimentos" com base em ciência. Mas não é uma agência de checagem qualquer: foi uma campanha bancada por associações de produtores de algodão, soja e agrotóxicos para defender os interesses do agronegócio nos debates sobre o PL do Veneno, reivindicação antiga da bancada ruralista para flexibilizar a venda de defensivos agrícolas.
    Uma reportagem do De Olho Nos Ruralistas já mostrou que quem financia a Agrosaber são as mesmas associações que bancam a Frente Parlamentar de Agropecuária. São entidades de produtores como a Abrapa, de algodão, Aprosoja, de soja, e Abrass, de sementes. Elas custeiam o Instituto Pensar Agro, uma instituição discreta que presta suporte técnico – e envia recursos – à FPA. Quase todas essas entidades são ligadas a grandes empresas, inclusive multinacionais: Bayer, Basf, BRF, JBS, Bunge, Syngenta e Cargill estão na lista.
    (O relacionamento das megacorporações com os ruralistas brasileiros é notório: aqui, em 2018, mostramos os negócios da Bunge e da Coca-cola com os parlamentares.)
    Por trás da Agrosaber, segundo seu site, ainda há a Companhia das Cooperativas Agrícolas do Brasil, que se autointitula "a maior companhia de registro de defensivos agrícolas genéricos do país". Mas nada disso está claro no anúncio do Estadão: tudo o que aparece são as mensagens alarmistas e o inofensivo logotipo da Agrosaber. As mensagens alarmistas, aliás, levam a um raciocínio falso. O Instituto Socioambiental põe as coisas no devido lugar: “Mais de 98% da extensão das terras indígenas fica na Amazônia Legal, muitas vezes em locais remotos e sem aptidão para a agropecuária extensiva. E apenas 0,6% do resto do Brasil é ocupado por indígenas. A principal demanda por demarcações está fora da região amazônica.”
    Já mostramos no Intercept como, às vésperas de um outro julgamento no STF sobre quebra de patentes, lobistas também usaram a mídia para convencer os leitores a tomarem partido em propagandas disfarçadas de jornalismo.
    O mecanismo foi parecido. São intermediários – associações, institutos e escritórios de advocacia – assinando as propagandas. Assim, disfarçam suas ligações diretas com as indústrias interessadas nos resultados do julgamento. A linguagem também é semelhante: o medo. As milionárias manchetes alarmistas, em posição de destaque em um jornal de credibilidade, ajudam a movimentar a opinião pública. É ameaça à economia, é o fim da inovação, são as propriedades em risco.
    Na época do julgamento de patentes, o ministro Dias Toffoli se manifestou de forma dura contra os anúncios disfarçados de jornalismo. “Se isso vira moda, daqui a pouco vão colocar ataques a decisões no jornal, no rádio, na televisão. Isso é deslealdade com outros advogados e outras partes, pois manifestações têm que ocorrer nos autos”, ele afirmou. "É má-fé processual, é deslealdade processual".
    Parece que não adintou, virou moda. Até agora, nenhum ministro se manifestou sobre os anúncios pró-agronegócio. O julgamento só deve ser retomado no dia 1º de setembro. Enquanto isso, indígenas seguem em Brasília, esperando. Vamos ver que anúncios-surpresa nos trarão os jornais neste domingo.

    Tatiana Dias
    Editor Senior

    SurreAras



    FRAGA

     

    Marcadores: ,

    The Everly Brothers - Crying In The Rain




    I'll never let you see
    The way my broken heart is hurting me
    I've got my pride and I know how to hide
    All my sorrow and pain
    I'll do my crying in the rain

    IN MEMORIAM DON EVERLY

    The Rolling Stones at T.A.M.I. Show 29th of October 1964



    IN MEMORIAM CHARLIE WATTS

    sexta-feira, agosto 27, 2021

    Crystal Palace


     

    Paulo José era o ator mais bem preparado intelectualmente de sua geração

    May be an image of 1 person, sitting, brick wall and outdoors


    SERGIO AUGUSTO

    Ator sabia tudo de teatro, cinema, televisão, e do que mais referente à cultura surgisse no meio de uma conversa
    Uma revista há muito extinta me pediu uma entrevista com Paulo José (1937-2021). Corria o ano de 2008, o futuro do país e suas artes parecia franco e risonho, e o ator, a despeito de seus 71 anos, mourejava com a disposição de um estreante em busca de glórias que o teatro, a televisão e o cinema já lhe haviam, merecidamente, conferido. A seus compromissos de ator e diretor acrescentara o de supervisor de originalidade e qualidade das sinopses, argumentos e roteiros que chegavam à Central Globo de Produção.
    Duvidei que ele, afetado pelo mal de Parkinson, se dispusesse a um bate-papo mais longo. Afinal conversamos durante cinco horas e alguns trocados. Paulo José, que eu conhecia desde sua estreia no cinema, como o padre de O Padre e a Moça (1965), de Joaquim Pedro da Andrade, sabia tudo de teatro, cinema, televisão, e do que mais referente à cultura surgisse no meio de uma conversa. Era o ator mais bem preparado intelectualmente de sua geração e um entusiástico causeur.
    Tirou de letra a doença, amenizada por um marca-passo no peito e um eletrodo plugado no cérebro. Falava mais pausadamente, caminhava com certa lentidão; só isso a gente notava. Ficara, segundo ele próprio, “menos exibido, menos festivo”. Mas sem abrir mão da irreverência. “Sou biônico”, gostava de dizer, “tenho um parkinson de diversões”.
    Cool, mesmo ao encarnar um personagem picaresco, como Macunaíma, buliçoso, como o Paulo de Todas as Mulheres do Mundo, e os tipos caricaturais de Como Vai, Vai Bem?, preferia trabalhar os aspectos físicos, ora e vez burilando a própria maquiagem, a mascarar de exagero seu rosto eternamente jovial e travesso. Modesto e recatado, a anticelebridade por excelência, considerava a vaidade uma besteira, uma tola fatuidade:
    “Certos atores se acham superiores aos personagens que interpretam e por isso os olham de cima, olimpicamente. Não faço isso.”
    Sua súbita passagem do teatro para o cinema (saiu de uma encenação de Mandrágora direto para as locações de O Padre e a Moça) foi tranquila e reconfortante. “Pela primeira vez pude chegar ao local de trabalho com tudo já pronto, sem precisar meter a mão em nada. No teatro eu me ocupava de mil coisas, disfarçava minha canastronice fazendo cenários, figurinos; até bilheteiro eu fui.”
    Atuar com simplicidade foi a primeira lição que Joaquim Pedro lhe deu. “Ele era bressonianamente rigoroso, não gostava de atores, e os obrigava a evitar rictos faciais, deixando aos espectadores a tarefa de pôr atributos nos personagens.”
    Um desafio e tanto para o ator formado na Escola de Stanislavski. “No Teatro de Arena, os atores ficavam cara a cara com o espectador, em close o tempo todo. Essa proximidade te obriga a ser muito verdadeiro, muito autêntico, simples, sintético, não barroco, não histriônico. Procuro trabalhar bastante com a impressão e nenhuma expressão. Com um baita close na tela, para que ‘representar’, ser ‘intenso’?”
    Evitar representar era, para ele, a melhor maneira de um ator ajudar o diretor. “No palco, o ator faz uma ampliação de sua fala, do seu corpo; no cinema, justo o oposto. A câmera é que nos confere expressão. O ator, na tela, é material de ação, um significante cujo significado cabe ao público fornecer. Se ‘interpreta’ em demasia, define sentimentos, diminuindo a possibillidade de o espectador colocar nele outros sentimentod, outros significados.”
    Outra lição aprendida de cara com o cinema : “Se o filme não tem clareza, o ator não ajuda.”
    Num papel herdado do artista plástico Luiz Jasmim (primeira escolha de Joaquim Pedro), passou três meses vestido a caráter, desfilando de batina pelas ruas de São Gonçalo do Rio das Pedras, cidade morta do ciclo dos diamantes, em Minas Gerais, onde o filme foi rodado. “Fui padre full time. Quando não estava filmando, ia à igreja tocar harmônio. As pessoas me pediam bênção na rua.”
    Entre dirigir e atuar, não tinha dúvida: ser ator era bem mais cômodo. “O diretor tem uma carga muito pesada, precisa dar ordens o tempo todo, e eu não tenho vocação para mandar.” Entre o cinema e a TV, tampouco: “Só fui trabalhar na televisão para ganhar dinheiro e fazer cinema.”
    Sobre os cineastas brasileiros que mais o influenciaram destacou cinco: Domingos de Oliveira (“além do mais, um irmão”); Joaquim Pedro (“grande mestre, com uma visão muita clara do que queria fazer, o melhor exegeta dos próprios filmes”); Ruy Guerra (“bastante rigoroso, um diretor perfeito”); Murilo Salles, que o dirigiu em Faca de Dois Gumes (“um artesão de cinema completo”); Jorge Furtado, com quem fez Saneamento Bàsico e para quem narrou o esplêndido documentário Ilha das Flores: “um talento extraordinário”.
    Com quais cineastas estrangeiros ele adoraria ter trabalhado? Se só pudesse escolher um, Billy Wilder.
    Liberado para escolher mais de um, enfileirou: Stanley Kubrick, Fellini, Ingmar Bergman, e, dos franceses, François Truffaut.
    Fellini não dava muita bola para os atores, ponderei. “Verdade. Mas era de uma generosidade e uma compaixão inexcedíveis. Ele deixava os atores inteiramente à vontade e não perdia tempo ‘discutindo’ o sentido dos personagens. Isso é ótimo.”
    Boa parte de nosso tête-à-tête foi tomada por Todas as Mulheres do Mundo, o mais bem-sucedido filme nouvelle vague ambientado na Zona Sul carioca, e Macunaíma, a mais fulgurante experiência tropicalista no cinema e o último filme do Cinema Novo antes da decretação do AI-5.
    Joaquim Pedro não pôde apreciar in loco os aplausos que Macunaíma recebeu no Festival de Veneza. Estava preso, com Glauber Rocha, Antonio Callado, e mais seis, no Quartel do Exército, por protestar contra a ditadura militar—enquanto nosso atual ministro da Defesa, ainda uma criança de nove anos, soltava pipa e pulava carniça.

    Zé da Flauta e Paulo Rafael - Entardecer (1980) | IN MEMORIAM PAULO RAFAEL

    The cornerStone



    AROEIRA

     

    Marcadores: ,

    O fantasma da cadeia

     

    Bernardo MelloFranco   

    Na noite de quinta-feira, Eduardo Bolsonaro expôs o fantasma que apavora a família presidencial. O deputado reclamava do cerco a aliados que ameaçam a democracia e conspiram contra a eleição de 2022. Em tom de desabafo, questionou: “Qual seria o próximo passo? Prender o presidente? Prender um dos filhos?”.

    Depois do sincericídio, o Zero Três ainda tentou se corrigir. “A gente não tem medo de prisão”, disse. Mas suas três perguntas já haviam escancarado o pânico do clã.

    O Judiciário deu novos passos para desmontar a máquina de ódio e desinformação que sustenta o bolsonarismo. Na segunda-feira, o Tribunal Superior Eleitoral bloqueou o financiamento de sites especializados em notícias fraudulentas. Quatro dias depois, a Polícia Federal fez buscas contra aliados do presidente que organizam atos golpistas.

    A operação da manhã de sexta foi autorizada por Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. No fim da tarde, Jair Bolsonaro apresentou um pedido de impeachment contra o ministro.

    Na família presidencial, o vereador Carlos Bolsonaro é o mais assustado com o avanço das investigações. Quando o TSE fechou a torneira dos sites de fake news, o Zero Dois acusou o golpe e reclamou de “censura”. Na semana anterior, ele havia protestado contra a prisão de Roberto Jefferson, que classificou como “injusta”.

    “Qualquer inocente sabe que sua prisão é preocupante não somente a um, mas a todos os brasileiros”, tuitou o vereador. Sua preocupação parece menos ligada ao ex-deputado do que ao próprio destino.

    O patriarca do clã também ganhou novos motivos para temer a cadeia. No início do mês, ele foi incluído na lista de investigados no inquérito das fake news. Na decisão, Moraes anotou que o presidente pode ter cometido onze crimes em seus seguidos ataques ao sistema eleitoral.

    Bolsonaro sabe que o Senado barrará qualquer tentativa de cassar ministros do Supremo. Seu objetivo é inflamar a militância de extrema direita antes dos atos governistas de Sete de Setembro. O factoide também alimenta a campanha para minar a confiança popular no voto eletrônico. Moraes assumirá o comando do TSE em agosto do ano que vem, às vésperas das eleições.

    A ofensiva contra o Supremo é um novo alerta a quem ainda se ilude com a ideia de que Bolsonaro possa se moderar. Em queda nas pesquisas, o presidente fará de tudo para manter os eleitores mais radicais a seu lado. Por isso, tende a aumentar os ataques às instituições e as ameaças de golpe.

    A disputa de 2022 definirá mais que o futuro inquilino do Planalto. Para a família Bolsonaro, será uma questão de vida ou morte. Se perder o cargo, o capitão também perderá a blindagem judicial. Seu antecessor, Michel Temer, sabe bem o que isso significa. Ele foi preso em 21 de março de 2019, apenas 79 dias depois de deixar o poder.


    OGLOBO

    Marco Temporal Não !



    CRIS VECTOR 

     

    Marcadores: ,

    The Rolling Stones - The Last Time - Live



    IN MEMORIAM CHARLIE WATTS 



    AROEIRA
     

    Marcadores: ,

    quinta-feira, agosto 26, 2021

    Picolé de Coco


     

    The "lesson" of Vietnam

     

    Jeffrey St. Clair:

    + The airwaves are flush with commentary on how the “collapse” of Afghanistan proves the US didn’t learn the “lesson” of Vietnam. Of course, if US foreign policy was about learning from past mistakes, there’s no evidence it learned the lessons from Korea, Congo, Guatemala, Haiti, Dominican Republic, Cuba, Laos, Cambodia, Chile, Lebanon, Nicaragua, El Salvador, Panama, Grenada, Kosovo, Iraq, Libya, Syria…It’s not about “learning.” It’s about understanding who profits from these seemingly failed interventions/invasions/occupations.

    Why Did the Afghan Army Fold So Fast? Because They had Nothing to Fight For


    Why Did the Afghan Army Fold So Fast? Because They had Nothing to Fight For

    "People mostly joined the Afghan military because in a country where the average annual income is $500 it was a good job, especially if it didn’t do much fighting and if there were ways to make money on the side too.

    As for a “will to fight” — given such corruption, what was there really to fight for? Certainly not the Afghan nation, as Afghanistan is actually a hodgepodge of different ethnic and linguistic groups that have been feuding and fighting amongst themselves for centuries. If there was any national consciousness at all, it would have been a simmering resentment at the occupation by US forces who in large part looked down on Afghans and themselves didn’t really want to be there."

    read article by Dave Lindorff

    Did the Afghan Army Fold So Fast? Because They had Nothing to Fight For - CounterPunch.org

    A rough beast returns

     

     

    ""As President Joe Biden watched Kabul descend into hell, did he think of his beloved William Butler Yeats?

    He is the poet Biden recited as a teen to conquer his stutter. And Biden has quoted Yeats before while talking about the Middle East.

    “The Second Coming” eerily sprang to life in the president’s helter-skelter exit from Afghanistan, a land that still prizes falconry and falcons flying in widening gyres."


    read column by Maureen Dowd

    A rough beast returns

    Rocket 88 - Rocket 88 | in memoriam CHARLIE WATTS

    quarta-feira, agosto 25, 2021

    Baby on Nirvana's 'Nevermind' Cover Sues Band for Alleged Child Pornography

     Capa do álbum 'Nevermind' do Nirvana

    Aras reconduzido



    FRAGA

     

    Marcadores: ,

    Charlie Watts: Como um baterista de jazz entrou para os Rolling Stones e se tornou fundamental

     watts

     "Elemento fundamental no sucesso dos Stones, Watts se tornou um dos mais cultuados bateristas de rock da História. Seu estilo sincopado e objetivo, pilotando um instrumento de poucas peças, oferecia o assoalho ideal para Jagger e Richards jogarem toda sua intensidade. Até mesmo a postura no palco, mantendo sempre a expressão e o corpo relaxados, passou a ser uma referência. Enquanto os colegas aprontavam todas e empolgavam o público, o baterista se mantinha tranquilo, como se tudo aquilo não passasse de uma grande piada cósmica."

     leia mais>>

    Charlie Watts: Como um baterista de jazz entrou para os Rolling Stones e se tornou fundamental

    Charlie Watts - Relaxing at Camarillo (Charlie Parker)

    Charlie Watts





    DALCIO

     

    Marcadores: ,

    Fernanda Montenegro: “Sem a cultura das artes, somos um país sem caráter”



    leia mais e ouça o manifesto>

    Fernanda Montenegro: “Sem a cultura das artes, somos um país sem caráter” | Revista Fórum

    Os emails da Pfizer



    JEAN

     

    Marcadores: ,

    All I Have To Do Is Dream - Everly Brothers (in memoriam(



    I can make you mine, taste your lips of wine
    Anytime night or day
    Only trouble is, gee whiz
    I'm dreamin' my life away

    Qualquer riachinho onde lambari se esconde



    ALVES

     

    Marcadores: ,

    Mico




     

    Charlie Watts


     

    Xadrez da Tempestade perfeita contra Bolsonaro

     

     

    "O jogo é simples de entender.

    Em qualquer organização criminosa, a coesão depende da capacidade do chefe de se mostrar poderoso.  Quando começa a vacilar, ocorre o desembarque dos aliados de ocasião e, principalmente, daqueles envolvidos em ações criminosas.

    Era essa a percepção de Bolsonaro, quando ampliou-se seu conflito com o Supremo Tribunal Federal (STF). Gradativamente, seus principais seguidores foram sendo engolfados por denúncias e ações judiciais – os irmãos Weintraub, Ricardo Salles, general Pazuello. A CPI do Covid acelerou o processo, denunciando os militares envolvidos na esbórnia da saúde.

    Montou-se um cabo de guerra, tendo de um lado Alexandre de Morais, MInistro do STF, e de outro Bolsonaro. Entende-se por aí o desespero de Bolsonaro. Se ele não enfrentasse e vencesse a contenda, haveria a debandada de seu grupo."


    LEIA ARTIGO DE Luis Nassif​

    Xadrez da Tempestade perfeita contra Bolsonaro, por Luis Nassif - GGN

    Senadores aceitam acordão de Aras para proteger políticos e Bolsonaro

     

    Bruno Boghossian

    O Augusto Aras de 2019 foi ao Senado como um equilibrista. Candidato à Procuradoria-Geral da República, ele dizia que a Lava Jato tinha seus excessos, mas era um "importante marco no combate à corrupção". O Augusto Aras de 2021 adaptou a plataforma de campanha. Em sua segunda sabatina, criticou a operação e disse que não se prestaria à "criminalização da política".

    O procurador descobriu um caminho fácil para continuar no cargo e formou uma coalizão ampla. De um lado, estavam bolsonaristas que rasgaram a fantasia do combate à corrupção, interessados em manter a blindagem que a PGR dá ao presidente. De outro, figuravam oposicionistas e independentes que criticam os métodos da Lava Jato.

    Na prática, Aras lançou a ideia de um acordão sob a bandeira do repúdio à "criminalização da política". Na lógica do procurador-geral, o Ministério Público não deve combater as atividades regulares de senadores, deputados, governadores, prefeitos e vereadores –mas ele também fez questão de estender esse manto para a proteção do presidente.

    Aras usou o argumento da política para justificar suas posições envolvendo Bolsonaro. Em dado momento, disse que "a retórica política precisa ser distinguida numa zona fosca, no lusco-fusco, daquilo que é real". Depois, questionado sobre suas omissões em relação ao governo, afirmou trabalhar para que a PGR não invadisse o território político.

    Aproveitando a boa vontade dos senadores com o discurso anti-Lava Jato, Aras fez uma negociação. Ofereceu a revisão dos atos da operação como se aquele fosse um favor, não o mero cumprimento da lei diante dos abusos da força-tarefa. Em contrapartida, manteve sua imunidade diante das vastas acusações de blindagem do presidente.

    O ataque de Bolsonaro ao sistema eleitoral e a campanha contra medidas de proteção na pandemia não estão em nenhuma "zona fosca" da política. Ao aceitarem a confusão proposital de Aras, os senadores dão ao presidente um salvo-conduto.



    FOLHA 

    Charlie Watts



    FRAGA

     

    Marcadores: ,

    A miopia da oposição: PT vota em Aras, aliado de Bolsonaro

     

    Bernardo Mello Franco

    O ex-presidente Lula anunciou: se for eleito em 2022, vai indicar um procurador-geral da República escolhido na lista tríplice. “Eu não quero um amigo meu. Eu quero uma pessoa em que a sociedade possa ter confiança”, disse, em entrevista à CBN Santa Catarina. “Senão, você avacalha as instituições. Você avacalha a democracia”, acrescentou.

    Se a promessa feita há duas semanas era verdadeira, o ex-presidente deveria ter atuado contra a recondução de Augusto Aras. Ontem seu partido fez o contrário no Senado. O petista Rogério Carvalho chegou a participar do trenzinho de boas-vindas que conduziu o procurador à Comissão de Constituição e Justiça.

    O boicote à lista tríplice é o menor dos defeitos de Aras. O procurador usa o cargo como escudo para proteger Jair Bolsonaro do alcance da lei. Comporta-se como advogado do presidente, não como chefe do Ministério Público Federal. Sua omissão serve de licença à escalada autoritária do governo.

    Aras é popular no Congresso porque brecou as delações premiadas e enterrou a Lava-Jato. Na sabatina, ele buscou se apresentar como um ombro amigo. “Meu pai foi vereador, deputado estadual, deputado federal e presidente de partido. Eu sei o quanto sofre um político”, contou. Sensibilizados, os senadores o presentearam com mais dois anos à frente da PGR.

    O PT não tinha votos para barrar a recondução, mas poderia ter usado a sabatina para apertar o procurador bolsonarista. O senador Rogério Carvalho preferiu gastar seu tempo com mesuras e platitudes. “A gente só sabe a dor e a delícia de ser e de exercer um cargo público quando a gente vive esse cargo público”, filosofou. O petista fez três perguntas insossas e saiu da sala sem ouvir as respostas. “Vá tranquilo”, retribuiu Aras, agradecido.

    Com uma oposição assim, o procurador só precisou se esquivar da pontaria de alguns radicais livres. “Aras satisfaz muita gente porque é um procurador que não incomoda os políticos. Mas o que estava em jogo era algo muito mais importante do que isso”, lamenta Fabiano Contarato, da Rede. “A oposição ficou subserviente, aquiescente. Embarcou numa visão míope e imediatista”, resume o senador, um dos dez que votaram contra o indicado de Bolsonaro.

    O GLOBO

    terça-feira, agosto 24, 2021

    Angeli Zimmerman Stone em Crise



    ANGELI

     

    Marcadores: ,

    The Rolling Stones - Paint It, Black ) IN MEMORIAM CHARLIE WATTS

    Quatro capas

     

    Quatro capas com facas.



    OCTAVIO ARAGÃO

    Gostou da refeição?




    SIRLEI
     

    Marcadores: ,

    Charlie Watts





    CLAUDIO DUARTE

     

    Marcadores: ,

    JACK na moreninha


     

    Charlie Watts, Bedrock Drummer for the Rolling Stones, Dies at 80

     

     Charlie Watts performing with the Rolling Stones in a concert in Berlin in 2018.

     

    Charlie Watts, whose strong but unflashy drumming powered the Rolling Stones for over 50 years, died on Tuesday in London. He was 80.

    His death, in a hospital, was announced by his publicist, Bernard Doherty. No other details were immediately provided.

    The Rolling Stones announced earlier this month that Mr. Watts would not be a part of the band’s forthcoming “No Filter” tour of the United States after he had undergone an unspecified emergency medical procedure, which the band’s representatives said had been successful.

    Reserved, dignified and dapper, Mr. Watts was never as flamboyant, either onstage or off, as most of his rock-star peers, let alone the Stones’ lead singer, Mick Jagger; he was content to be one of the finest rock drummers of his generation, playing with a jazz-inflected swing that made the band’s titanic success possible. As the Stones guitarist Keith Richards said in his 2010 autobiography, “Life,” “Charlie Watts has always been the bed that I lie on musically.”

    While some rock drummers chased after volume and bombast, Mr. Watts defined his playing with subtlety, swing and a solid groove.

    “As much as Mick’s voice and Keith’s guitar, Charlie Watts’s snare sound is the Rolling Stones,” Bruce Springsteen wrote in an introduction to the 1991 edition of the drummer Max Weinberg’s book “The Big Beat.” “When Mick sings, ‘It’s only rock ’n’ roll but I like it,’ Charlie’s in back showing you why!”

    NEW YORK TIMES

     

     

    Gostaria de dizer ao General Mourão

     

    via LAURINHA SCHERER

    Em memória do Professor NILSON LAGE, esta mensagem que ele escreveu :
    " Gostaria imensamente de levar esse general Mourão ao topo da fortaleza de Sacsayhuaman, nos Andes, e perguntar-lhe como esse povo indolente levou para lá aquelas enormes pedras, como criou jardins e hortas em patamares num lugar em que chove um mês por ano, em que qualquer um cansa em poucos minutos de esforço e as montanhas são marrons, porque não cresce a grama.
    Seria um prazer para mim discorrer sobre um patriota que, mais ou menos na época de Tiradentes, mandou buscar na planície alguns escravos para que cumprissem a sentença de morte de se amo, porque na cultura deles, os indolentes, cabe ao explorado vingar-se de quem o explora.
    Falaria sobre como os indígenas transformaram uma gramínea em milho, cereal tão dependente de cultivo que desaparece se não for plantado; a maravilha dos sistema que mantinha irrigados os platôs nas encostas; o cálculo preciso e o corte exato que fazia a água correr pelos dutos vazados na pedra, sem que escorresse nem um pouquinho, dispensando juntas ou cimento; das instituições sociais, do sistema de aposentadorias, de como o império Inca convivia com as comunidades; ou a qualidade das espadas forjadas nas missões de Sete Povos que, segundo anúncio na imprensa alemã da época, desafiava em duelo qualquer lâmina europeia.
    Falaria, também, ao general, do ouro e glória dos impérios africanos, dos faraós negros, da cultura iorubá, da filosofia africana, da magia que alimenta a resistência. E não deixaria de lembrar-lhe a ousadia do povo europeu de um país pequeno que se fez ao grande oceano em barquinhos para conquistar o mundo.
    Diria, enfim, ao general que o que nos fez mais fracos vulneráveis não foram defeitos de nossa natureza ou espécie, mas o fato de que, na História, muitas vezes são os bandidos que vencem."

    Boicotado



    FRAGA

     

    Marcadores: ,

    Gruff Rhys - Limited Edition Heart (Official Audio)



    Military takeover at night (anagramma)
    We'll go into hiding and keep the light shining
    Lasers at the centre of pain (anagramma)
    Hovercrafting under the overlords, touché
    Foraging the future for food (anagramma)
    Food for thought, I think we should leave immediately
    Gather all belongings at once (anagramma)
    If anyone confronts us I'll demonstrate

    Journalist Ahmed Rashid on the Taliban’s Return to Power & What Comes Next for Afghanistan !




    "Well, I was one of the first journalists to meet with the Taliban in ’92, the autumn of ’92. And even then, they wanted to be seen as a very pious group who were fed up with the civil war that the elders were fighting with each other, and they wanted an Afghanistan at peace. And they had two claims when they launched themselves. They said, “We will disarm the population,” a highly popular move at that time, “and we will bring peace to Afghanistan.”

    And they did, initially, I mean, the first year or so, when they conquered most of the south, again, without firing much of a shot, because people were so fed up with the civil war and the brutalities of the warlords that they easily succumbed to the ideas of the Taliban and supported them. It’s later, when the Taliban went up to Kabul to try to conquer Kabul, they changed their political stance very drastically. Before that, they had been saying, “We do not want power. We will not take power. We will disarm the population, bring peace, and then ask our elders to choose a new government.” Now, that was something quite noble at that time. But once they captured Kabul, they went back to becoming yet another warlord, saying, “We will now rule Afghanistan according to our own principles,” which were a form of a Sunni sect called Deobandism."

    read the interview for Amy Goodman​


    Journalist Ahmed Rashid on the Taliban’s Return to Power & What Comes Next for Afghanistan | Democracy Now!

    The next war on Afghanistan

     

    The next war on Afghanistan will be a silent war, one waged behind the shadowed windows of board rooms and bank vaults, an economic war, fought with sanctions and debt–weapons indiscriminate as cluster bombs–that will almost certainly inflict much more misery and death than the hot war of the last 20 years. It’s already started.

    - Jeffrey St. Clair

    segunda-feira, agosto 23, 2021

    UB40 - Rat In Mi Kitchen - 1986.



    IN MEMORIAM BRIAN TRAVERS


    when yo deh pon the scene,
    You make everyone scream
    Because they know your so unjust
    But when they catch you up
    They will kick you up
    Because you someone they cannot trust

    Taliban 2021


     

    Marcadores: ,

    FERNANDES



    FERNANDES

     

    Marcadores: ,

    Cartunistas Brasileiros

    de PAULO VITALE

    Retrato do cartunista Fernandes que integra meu ensaio manifesto com cartunistas brasileiros.

    Luiz Carlos Fernandes é um paulista de Avaré, ilustrador, caricaturista, chargista, quadrinista e escultor, Fernandes trabalha na imprensa desde 1979 Começou a participar de salões de Humor tardiamente, apenas em 2001, mas desde então venceu quase 60 prêmios em salões pelo Brasil e exterior, em categorias como charge, cartum e caricaturas. Ilustrou mais de 150 livros infantis, entre eles séries premiadas como a Coleção do Castelo RáTimBum (Cia das Letrinhas)- vencedor do HQ MIx de melhor livro infantil ilustrado 1997.

    Em 2008 foi jurado do International Nasreddin Hodja Cartoon Contest em Istambul na Turquia.
    Em 2010 venceu o HQMix de melhor caricaturista do Brasil.


     

    Paulovitale©All Rights Reservd
    www.paulovitale.com.br #paulovitale @paulovitale @_caricaturistafernandes_ #cartunista

    Love Hurts - The Everly Brothers 1960



    Love is just a lie, made to make you blue

    in memoriam DON EVERLY


     

    Moderados



    ADNAEL

     

    Marcadores: ,


    e o blog0news continua…
    visite a lista de arquivos na coluna da esquerda
    para passear pelos posts passados


    Mas uso mesmo é o

    ESTATÍSTICAS SITEMETER