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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, novembro 10, 2018

    Roy Hargrove - Greens At The Chicken Shack (IN MEMORIAM)

    O moderador



    LAERTE

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    Beatles/Crumb


    FESTA DE SÃO ROCK 002 - Homenagem a Aretha Frabklin


    When Aretha passed away I made this special program for my weekly radio show, honouring the Queen of Soul. 

    Após a partida de Aretha Franklin, fiz esta edição especial do meu programa de rádio, em homenagem a uma das maiores vocalistas de todos os tempos, a Rainha do Soul. 


    Justiça determina despejo de famílias do Acampamento Quilombo Campo Grande, em MG -


     Cerca de 2 mil trabalhadores produzem uma diversidade de alimentos para revenda e consumo.. Foto: Douglas Mansur



    "A decisão estabelece prazo de sete dias para que a ocupação seja desfeita. Com isso, aproximadamente dois mil hectares em produção de alimentos serão destruídos. São 1.200 hectares de lavoura de milho, feijão, mandioca e abóbora, 40 hectares de horta agroecológica e 520 hectares de café que geram renda a 2 mil trabalhadores e alimentos às famílias. As casas, currais e cercas construídas ao longo das duas décadas também deverão ser desfeitas.

    Durante o julgamento representantes das famílias reunidas em frente ao Fórum foram impedidos de acompanhar a audiência, bem como autoridades que se deslocaram para a Comarca em razão do julgamento. Contrariamente ao rito processual, o juiz não fez a leitura da sentença e apenas proferiu a decisão final

    Na área ocupada pelas famílias em 1998 estava instalada a inativa Usina Ariadnópolis Açúcar e Álcool S/A, que teve suas atividades encerradas em 1996, após decretar falência. A área, segundo consta a escritura, é de posse da Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (Capia). As dívidas trabalhistas da empresa ultrapassam atualmente R$ 300 milhões."

    leia mais>>

    Justiça determina despejo de famílias do Acampamento Quilombo Campo Grande, em MG - Notícias | Terra de Direitos: Medida resultará na expulsão de 450 famílias da área e destruição de cerca de 2 mil hectares de café, milho, feijão e hortas agroecológicas

    Moro entra para a politica



    MONTANARO

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    Diante do fascismo - Época


    PV Paraty (RJ) 03/07/2013 - FLIP 2013. Paulo Roberto Pires, jornalista, editor da revista Serrote do Instituto Moreira Salles. Foto : Leo Martins / Agencia O Globo Foto: Leo Martins / Época
    “Intelectual”, escreveu Millôr Fernandes, “é um cara capaz de chamar a galinha em meia dúzia de línguas diferentes, mas pensa que quem põe ovo é o galo.” Foi o debate da galinha que nos últimos meses mobilizou intelectuais e comentaristas empenhados, sabe-se lá com que fins, em destacar a impropriedade de definir como “fascista” a teoria e a prática de Jair Bolsonaro e seus seguidores. Preferiu-se discutir se marola é tsunami a organizar uma eventual fuga para as montanhas. Hoje, cheios de razão, estão prestes a morrer afogados.

    E tome Hannah Arendt, Norberto Bobbio, George Orwell e mal disfarçada Wikipédia para explicar por que seria exagero, tergiversação ou ignorância associar fascismo à peculiar concepção de sociedade que se traduz nos atos e planos do capitão, sua família, seu economista, seus generais e recrutas. Provou-se, por evidente, que Bolsonaro não é Stálin, Hitler ou Mussolini. Agora, com a besta à solta, quando se intimida, agride e mata em nome do que o rigor não deixa dizer, os zeladores do léxico político balbuciam, em tom moral, paráfrases de Pedro e o lobo: tanto se gritou — em vão, insistem — contra o fascismo que diante da ameaça real corre-se o risco de ninguém acudir"

    mais no artigo de Paulo Roberto Pires :  Diante do fascismo - Época:

    “Vocês vão dizer que estou tentando assustar vocês com esses paralelos”, pondera Stanley. “E, quer saber? Estou mesmo.”

    de bandeja



    GILMAR

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    Roy Hargrove - Speak Low IN MEMORIAM

    sexta-feira, novembro 09, 2018

    ex-Ministerio do Trabalho



    NANI

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    In Cave in Borneo Jungle, Scientists Find Oldest Figurative Painting in the World



    "It’s hard to say when people first began to make these cave drawings, but one intriguing clue comes from a hand stencil. A flowstone atop it is 23,600 years old, while another underneath is 51,800 years old.

    Combining the evidence from this stencil and the banteng image, it’s possible that people started making art in the Borneo caves sometime between 52,000 years ago and 40,000 years ago.
    The new discovery indicates that people in Borneo were already making figurative images at the same time as people in Europe — or perhaps even thousands of years beforehand.
    Now Dr. Aubert and other researchers are puzzling over what triggered these bursts of creativity."


    In his sleep, counting sheeo



    ELIHU

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    PALAVRAS: David Foster Wallace


    Estamos nos preparando para a repressão e o fascismo. Nossa fome por alguém que nos diga o que fazer - ou por alguma certeza, alguém que nos dirija - está tão terrivel que as próximas décadas serão assustadoras.

    - David Foster Wallace, 1996

    quarta-feira, novembro 07, 2018

    Esfarrapando



    GABRIEL RENNER

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    Reforma trabalhista não gerou volume de empregos esperado | Valor Econômico


    Ruy Baron / Valor DF

    "O desenvolvimento econômico é que cria empregos e não a flexibilização dos direitos", afirma Fleury. "A empresa só vai contratar mais trabalhadores se tiver mais demanda, se precisar produzir mais. E as contratações não dependem do preço da mão de obra", acrescenta o procurador-geral.

    leia a reportagem de Adriana Aguiar​

    Reforma trabalhista não gerou volume de empregos esperado | Valor Econômico

    Noticiário barra pesada



    VASQS

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    O Rio não amanheceu






    NATASHA NERI

    O Rio não amanheceu.
    De madrugada, enquanto os caveirões e capitães do mato invadiam as favelas da Maré e disseminavam o terror pelas ruas e vielas, tombava, vítima de infarto, Janaina Soares, mãe de Christian Soares, morto aos 13 anos, em 2015, numa operação da Divisão de Homicídios e da PM em Manguinhos.
    Janaina começou a se sentir mal ontem durante o dia, mas não quis ir ao hospital. Mesmo passando muito mal, se negava a aceitar ajuda. A depressão a acometeu nesses últimos 3 anos, tendo idas e vindas no ativismo dos familiares, mas sempre se reerguendo, com um sorriso largo no rosto
    Dois dias antes, no domingo, viu o Estado matar outro adolescente de 17 anos, perto de sua casa. Mandou as fotos do corpo para as companheiras do Mães de Manguinhos. Ninguém sabia o nome do menino, que não era morador de Manguinhos. Janaina ficou atordoada, triste, desesperada. A cada morte na favela, as mães que perderam seus filhos revivem os assassinatos e sentem na pele a morte outra vez.
    Foram três adolescentes mortos pelos fuzis do Estado essa semana nas favelas. Mas a mídia noticia que eles foram vítimas de "bala perdida", essa categoria que contribui para a legitimação do processo social do genocídio.
    O dia nem amanheceu e o Estado aterroriza a Maré e o Complexo do Alemão. O helicóptero aéreo dispara no Alemão. Dona Tereza, que teve seu filho morto pelo Estado, não pode sair de casa, pois "não dá para botar a cara para fora de casa. É muito tiro".
    Às 7h, a confirmação. Janaína foi morta pelo Estado. Teve seis paradas cardíacas.O Estado matou Christian e agora levou sua mãe, vítima de depressão. O extermínio promovido pelo Estado corporificado no peito de Janaína. O coração adoecido da mãe parou de pulsar.
    Nos grupos de familiares de vítimas, o desespero das companheiras de luta de Janaína. O sofrimento. O grito. O choro. As Mães de Manguinhos saem pelas ruas atrás da família de Janaína. As outras mães se deseperam, passam mal, vomitam, tomam calmante, tremulam. O Estado aniquila a saúde das mães e moradores de favelas. Quantos mais tem que morrer para o genocídio acabar?
    "A bala tá voando", conta um morador da Maré, que passou a noite em claro, por conta da chuva de tiros da polícia. Mais cinco mortos pelo Estado, além de pelo menos outros oito feridos. Um professor, William, assassinado em via pública pela polícia. A TV afirma que ele tinha passagem por porte de arma. Mais uma vez, a mídia criminaliza os mortos pelo Estado, e este afirma que a operação foi "bem sucedida", pois apreenderam drogas.
    Dona Tereza ainda não conseguiu sair de casa no Alemão, pois a polícia continua violando os direitos dos moradores. E a operação na Maré não acabou. As mães de vítimas continuam chorando. Um choro coletivo. A morte é coletiva. Mas uma abraça a outra, se afagando, se consolando, se fortalecendo. "Vamos resistir, por Janaína", elas gritam.
    O Rio não amanheceu.




    ALIEDO

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    Quem ele vai trair primeiro? - Época



    Conrado Hubner Mendes, 34 anos, jurista. Imagem produzida para ilustrar entrevista cedida à revista Época. São Paulo (cid.) - Brasil - 16/06/2011. Foto: Davilym Dourado/ Editora Globo. Foto: Davilym Dourado / Editora Globo  "É hora de tentar imaginar o que poderia ser o país sob seu comando. Fez promessas de baciada: luz do sol para quem gosta de se bronzear, chuva para onde a água falta, sarapatel para quem come sarapatel. Prometeu tirar o país da ONU e do acordo climático de Paris para evitar que sejamos “motivo de chacota”. Afirma que “a Amazônia não é nossa”, não porque a floresta mereça um status de patrimônio universal de biodiversidade, mas porque planeja cedê-la para a exploração privada. Entende que violência não se combate com inteligência e proteção da dignidade policial, mas com tiro: prometeu “arma para todos” e o direito de policial atirar para matar. Prometeu extraditar Cesare Battisti; mudar a embaixada brasileira de Israel para Jerusalém; diminuir ministérios pela metade e não fazer concessões políticas; acabar com a universidade pública gratuita. Prometeu acabar com a corrupção e a ideologia (dos outros).

    Fez também “promessas charadas”, que só revelará depois das eleições: seu assessor assegurou, por exemplo, que os ingredientes de seu plano de educação à distância serão divulgados na hora certa. Mais ou menos como faz Paulo Guedes, o esperado czar de seu governo, que, quando tentou se aprofundar em propostas econômicas, escandalizou e foi interditado pelo chefe.

    O truque é óbvio: essas metas áridas, que miram o fígado e não o cérebro, não param em pé juntas. A imediata traição é a única certeza que podemos ter, só não sabemos quem será o primeiro traído"

    leia artigo de Conrado Hübner Mendes​

    Quem ele vai trair primeiro? - Época

    terça-feira, novembro 06, 2018

    Fake News



    THIAGO LUCAS 

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    China - 12 Quedas

    O sal curou minhas feridas
    E as ondas vem beijar meus pés
    Mas de que adianta ter o marSe sou mais um rio que secou
    Nem meu choro vai conseguir fazer
    Uma nascente nova de esperança pra eu viver

    No bunker de Bolsonaro



    BENETT

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    Mitos sobe um governo de Bolsonaro


    Transgenicos



    THIAGO LUCAS

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    Bolsonaro convida Moro


    CLAUDIO

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    Sócio de agência ligada a disparos em massa via WhatsApp integra time de Bolsonaro


     Marcos Aurélio (mais à direita) com os futuros ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil, à direita)), General Augusto Heleno (Defesa, ao centro) e Marcos Pontes (Ciencia e Tecnologia)


    "O empresário é sócio da AM4 Brasil Inteligência Digital. A empresa está envolvida no caso investigado pela Polícia Federal e pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

    No dia 18 de outubro, uma reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo revelou que empresários teriam comprado pacotes de disparos de mensagens de WhatsApp com conteúdo anti-PT durante o primeiro turno das eleições presidenciais. Essa prática é considerada ilegal.

    No dia 26 de outubro, uma reportagem do UOL mostrou que a AM4 contratou disparos de mensagens junto a outra empresa investigada, a Yacows. Inicialmente, a AM4 havia dito que não tinha contratado esse tipo de serviço. 

    A reportagem também mostrou que, no mesmo dia em que a matéria da Folha foi publicada, dados das campanhas contratadas pela AM4 junto à Yacows foram apagados. Procurada, a AM4 disse que não foram seus funcionários que apagaram os dados do sistema." 


    leia reportagem de Leandro Prazeres, Gustavo Maia, Aiuri Rebello e Flávio Costa... -

    Sócio de agência ligada a disparos em massa via WhatsApp integra time de Bolsonaro - Notícias - Política

    Dress Code


    AROEIRA

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    Integrante da equipe de transição já foi condenado por estelionato, preso e alvo três vezes da Lei Maria da Penha


    Integrante da equipe de transição já foi condenado por estelionato, preso e alvo três vezes da Lei Maria da Penha

    "Um integrante da equipe de transição recém-anunciada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro já foi acusado três vezes e preso com base na Lei Maria da Penha, após denúncia de agressão à ex-esposa e a uma irmã. Apresentado por Bolsonaro como seu “homem forte na Paraíba e “amigo de primeira hora”, o deputado eleito Julian Lemos (PSL-PB) foi um dos coordenadores no Nordeste da campanha presidencial do PSL. Ele também foi condenado a um ano de prisão em primeira instância, em 2011, por estelionato. Mas o caso prescreveu antes de ser analisado pela segunda instância"

    leia mais>>


    Integrante da equipe de transição já foi condenado por estelionato, preso e alvo três vezes da Lei Maria da Penha | Congresso em Foco

    segunda-feira, novembro 05, 2018

    Claro como o sol. Por Vladimir Safatle



     


    "Há uma diferença estrutural entre cinismo e hipocrisia.

    A hipocrisia é uma operação de mascaramento de intenções. Ela é a utilização de proposições socialmente compreendidas como corretas para mascarar interesses inconfessáveis. Nesse sentido, ela precisa impedir que as reais intenções sejam enunciadas. Há uma contradição que deve ser escondida e continuamente negada.

    Nesses casos, quando você expõe as reais intenções do enunciador, a hipocrisia é desvelada e as proposições entram em colapso. Foi assim que a democracia liberal funcionou até hoje.

    Já o cinismo é uma operação de desvelamento das reais intenções na qual a contradição, mesmo sendo exposta, não produz nenhum efeito. Expor as contradições de nada adianta, pois as palavras estão lá para serem ignoradas. Nesses casos, todo regime autoritário tem traços cínicos."


    leia a coluna de Vladimir Safatle​

    Claro como o sol. Por Vladimir Safatle | Combate Racismo Ambiental

    Cirão das massas



    JAN THEOPHILO

    domingo, novembro 04, 2018

    Ralouim



    RODRIGO ROSA

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    Futuro



    NANI

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    SELEÇÃO BRASILEIRA 003 - Dia da Criança: Classicos da Música Infantil (Brazilian Music for Kiddies)



    Cruvinel: Populismo autoritário


    Em uma semana, o novo regime começou a mostrar a cara. Pelo focinho é que se conhece o bicho. Surpresos, só os que acreditavam que a retórica de campanha não se tornaria forma de governo. No primeiro dia como presidente eleito, Jair Bolsonaro reiterou ameaças aos adversários e ameaçou retaliar veículos que não se portarem bem. Pelo Twitter, confirmou ministros e desmentiu notícias. Está claro que apostará na comunicação pessoal e direta com o povo, através das redes sociais, dispensando a mediação da imprensa, e que no Congresso buscará votos ao largo dos partidos. Focinho de populismo autoritário, em que o líder já é chamado de mito. 

    Sendo autoindulgentes, podemos debitar ao torpor do resultado eleitoral a falta de reação à altura de duas coisas graves que ele disse, na segunda-feira, na entrevista ao Jornal Nacional. Sobre a ameaça de “varrer estes bandidos vermelhos”, mandando-os para a prisão ou o exílio, confirmou ter se referido às cúpulas do PT e do PSOL. Na mesma fala, havia dito que faria o ex-presidente Lula apodrecer na cadeia e para lá mandaria o senador Lindbergh e o concorrente Haddad. É aterrador, mas foi assimilado. Atacou violentamente a Folha de S. Paulo e ameaçou cortar verbas publicitárias de veículos críticos. É antirrepublicano, mas passou. Houve registros críticos e solidários, mas também aquém da gravidade da fala. 

    Agora está nas redes sociais o empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, apontado pela Folha como um dos empresários que pagou pelos disparos de mensagens antipetistas pelo Whatsapp no primeiro turno, pregando o boicote às maquinas Pagseguro. De propriedade do grupo Folha, elas devem garantir faturamento que blinda seus veículos contra a dependência das verbas governamentais.

    Na quinta-feira, a primeira entrevista coletiva foi concedida com os microfones colocados sobre uma prancha de bodyboard, na residência do eleito, numa desorganização que parece proposital, destinada a mostrar como ele é simples e prático, diferente de “tudo que está aí”. Os jornais Folha de S. Paulo, O Globo, Valor Econômico, O Estado de S. Paulo, a EBC e a CBN não puderam entrar. Se a decisão não foi dele, como alegou, foi tomada por quem pensa como ele. A falta de uma assessoria de imprensa profissional não é casual. 
    Na sexta-feira, ele voltou as usar a rede social para desmentir notícias sobre a recriação de uma CPMF. “Desautorizo informações prestadas junto à mídia por qualq
    uer grupo intitulado 'equipe de Bolsonaro'." E com isso, a informação “off the record” não valerá.
    Em entrevista ao jornal O Globo, seu filho Eduardo, deputado federal eleito, confirmou que o pai, no governo, continuará fazendo uso intensivo das redes sociais quando estiver governando: “Com certeza. As nossas redes sociais são grandes porque temos uma conexão com o povo. Quando explicarmos as reformas, os nossos eleitores ficarão cientes. Certamente funcionarão como agentes multiplicadores. Nem vou expor os colegas deputados, mas aqueles que forem contra vão ter que explicar suas posições”. Em miúdos, a articulação política fará uso do terror digital.

    Os partidos, especialmente o PT, só entenderam o esquema quando ficou evidente a força da máquina de fake news no primeiro turno. O campo democrático, para além da esquerda que será perseguida, não pode repetir o erro. O esquema digital agora será usado para sustentar um projeto de poder. Isso é assustador, num país como o Brasil, num ambiente social envenenado. Estudo da organização Avaaz concluiu que 98,21% dos eleitores de Bolsonaro foram expostos a uma ou mais notícias falsas na campanha, e que 89,77% deles acreditaram que eram verdadeiras. Do kit gay ao comunismo do PT. Por este caminho, o regime pode ser longevo. Mas como governos não produzem soluções na velocidade das redes, pode sobrevir uma enorme frustração de expectativas, e as reações podem levar ao mergulho total no autoritarismo. Moro, que apitou o jogo e entrou pro time vencedor, terá nas mãos todo o aparato repressivo.

    Líder



    TACHO

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    David Runciman: "Estamos presos a instituições ultrapassadas e não sabemos como alterá-las"


     Em Londres, protestam contra o Brexit, um tema que dividiu a população britânica Foto: Tolga Akmen / AFP


    "Há sinais de perigo quando as eleições se realizam e, ainda assim, as divisões se aprofundam. As democracias podem ficar presas a argumentos que não levam a lugar nenhum. Outro perigo é quando a democracia não funciona e buscam-se opções à política. No lugar de uma alternativa militar, por exemplo, mais pessoas acham que a tecnologia vai alcançar o que a política não pôde — visão generalizada no Vale do Silício. Especialistas em tecnologia frequentemente consideram a política democrática muito lenta para resolver problemas no século XXI. Quando os cidadãos começam a pensar assim, a democracia enfrenta graves problemas, maiores até do que os representados por generais e ditadores. "

    "Perdemos muito tempo tentando aprender as lições da história e procurando paralelos históricos. Não acho que a ascensão da extrema-direita no presente possa ser comparada ao que aconteceu no passado. Certamente, não acho que estejamos prestes a ver uma repetição do fascismo. Nossas sociedades são profundamente diferentes das que existiam quase 100 anos atrás. Somos mais maduros e mais conectados. Nossas instituições estão sendo testadas de outras maneiras, e temos recursos diferentes para reagir. Acho que corremos o perigo de acreditar no falso alarme de que a extrema-direita pode repetir os mesmos erros dos anos 1930. Isso não vai acontecer. Devemos, certamente, temer a crescente intolerância e o esfacelamento de nossas políticas, mas não devemos nos enganar acreditando que já vimos isso acontecer. Para o bem ou para o mal, ainda não vimos. "

    leia entrevista para Liana Melo​

    David Runciman: "Estamos presos a instituições ultrapassadas e não sabemos como alterá-las" - Época: O professor de política na Universidade de Cambridge David Runciman, autor de Como a democracia chega ao fim (Todavia), afirma que a realização de eleições não é mais suficiente para garantir a democracia


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