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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, junho 01, 2024

    Guilherme Derrite: O homem e seu passado

     

     O homem e seu passado

     "O caso ocorreu no Jardim Arpoador, bairro paulistano quase na divisa com Osasco. Os três assaltantes foram mortos. Na soma, levaram nove tiros. O policial que mandou o rapaz de 15 anos ao IML era um tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Chamava-se Guilherme Muraro Derrite. Tinha 27 anos, estava no segundo ano de trabalho na Rota, a tropa de elite da PM paulista, e gostava de dizer que sua missão era “tirar vagabundo de circulação”. Ficou quase doze anos na PM, entrou para a reserva como capitão, elegeu-se e reelegeu-se deputado federal e foi vice-líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara. Hoje, é secretário da Segurança Pública do governador Tarcísio de Freitas

    Os demais homicídios ocorreram num perío-
    do de três anos e nove meses de patrulha-
    mento ostensivo, entre fevereiro de 2008 e
    novembro de 2011, época em que Derrite
    integrou o 14º Batalhão e, depois, a Rota.
    Não significa, frise-se, que Derrite tenha
    matado as dez pessoas, pois os inquéritos
    nem sempre apontam o autor do disparo
    fatal, mas que participou de ações poli-
    ciais que resultaram nesse saldo de mor-
    tos. É uma média alta: um morto a cada
    quatro meses e meio. Nos documentos,
    chama a atenção como a dinâmica dos
    homicídios se repete, com pequenas varia-
    ções. Em todos os casos, as vítimas atiram
    contra os policiais, mas nunca acertam.

     
    Em todos os casos, são atingidas em ór-
    gãos vitais, como coração ou pulmão. Em
    todos os casos, são homens e já tinham, à
    exceção de uma vítima cujo histórico po-
    licial não foi confirmado, ficha por roubo
    ou uso de drogas, ou então passaram pela
    Fundação Casa, que abriga jovens que
    cometeram alguma infração. E em rarís-
    simos casos há testemunhas civis dos fatos.

     
    Considerando que na vida real con-
    frontos entre policiais e bandidos nunca
    se passam da mesma forma, a repetição
    do padrão é um mau indicador. As ce-
    nas sugerem que nem sempre houve
    confronto, dada a improbabilidade de
    que os criminosos tenham um índice
    de 100% de erro nos disparos. Também
    sugerem que quase nunca houve tiros
    de advertência, pois os disparos dos po-
    liciais acertaram regiões vitais. Eis a fi-
    cha do secretário de Segurança:"

    NA REPORTAGEM DE JOAO BATISTA JR.

    O traço de Ziraldo deveria ser um símbolo nacional.

     

     

     "NUNCA HOUVE NO MUNDO UM ARTISTA GRÁFICO COMO ZIRALDO. Não estou exagerando: nunca houve! Em tempo algum. Até porque seria um reducionismo classificar o mais famoso filho de Caratinga – desculpem Ruy Castro, Miriam Leitão, Agnaldo Timóteo e Silvio Brito – apenas como “artista gráfico”."

    Por Gilberto Maringoni :

     O traço de Ziraldo deveria ser um símbolo nacional. Por Gilberto Maringoni

    Doloridissimo

     



    NANDO MOTTA

     

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    Leitura Galopante: icnentivo à leitura em Paquetá

     Leitura Galopante mistura contação de história e teatro mambembe

     Projeto incentiva leitura para crianças em Paquetá

    https://globoplay.globo.com/v/12634493/



    Web relembra “profecia” de técnico sobre Neymar: "Vai virar um monstro"

     publicado por

    Crítica de René Simões a Neymar, feita em 2010, sempre volta à tona a cada polêmica com o jogador. Fotomontagem

    "Na esteira da briga pública com Luana Piovani, na qual o jogador Neymar ofendeu a atriz a chamando de “mal amada”, “falastrona” e “chata para um caralho” a web relembrou um vídeo no qual o técnico René Simões criticava a então jovem revelação do Santos: “Ele vai virar um monstro”, dizia a previsão que, para muitos, concretizou-se."

     VÍDEO: Web relembra “profecia” de técnico sobre Neymar: "Vai virar um monstro"

    Howlin' Wolf - Back Door Man



    Oh, yeah, maYeah, I'm a back door manI'm a back door manThe men don't knowBut the little girls understand

    sexta-feira, maio 31, 2024

    Hannah Wicklund - Ohio (Crosby, Stills, Nash and Young )

    Gotta get down to it, soldiers are cutting us downShould have been gone long agoWhat if you knew her and found her dead on the groundHow can you run when you know?

    paquetaenses


     

    Tony Tornado 94

     



    QUINHO

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    Harry Dean Stanton



    MARIO BAGG

     

    Riot In Cellblock #9 - Wanda Jackson & The Cramps - Wanda Jackson: Heart...



    On July the second, 1953
    I was serving time in Tehachapi
    4:00 in the morning
    I was sleepin' in my cell
    I heard a whistle blow
    And I heard somebody yell
    There's a riot goin' on
    There's a riot goin' on

    entrega da declaração do imposto de renda é um classico nas charges

    FERNANDES
     

     
    KLEBER
     

    SERI
     

     

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    Trump’s Guilty Verdict May Be a Political Accelerant

     A silhouette of Donald Trump’s head.

     FRANK BRUNI

     The first former American president to be put on trial is now the first former American president to be convicted of a felony. Those milestones should be tombstones. A normal mortal doesn’t rise from that political grave.

    But Donald Trump? I could see him skipping out of the cemetery, all the way back to 1600 Pennsylvania Avenue. I could see “guilty” being a mere bump in the road. I could even see it being an accelerant, as his indictment arguably was.

    That’s because he has spent much of his lifetime and all of his political career preparing for a chapter like the current one — carefully constructing and ceaselessly repeating a narrative in which there are forces out to get him, they’ll use whatever trickery they must and their accusations are never, ever to be trusted.

    I long ago lost count of the times that “witch hunt” tumbled from his lips or his keyboard. Same for “rigged.” He wasn’t just venting. He was girding, an amoral storyteller insisting on a story and a moral different from the ones that those nefarious establishment types were pushing. Trump came to understand that commanding people’s attention could get him only so far, while commanding their realities might enable him to get away with anything.

    Or not. There’s no precedent for what just happened in a Manhattan courtroom, where the jury convicted him on all 34 counts, and for this juncture in American political life. There’s no way to know how it plays out. More than a few voter surveys over recent months augured trouble for Trump if the jury’s deliberations ended as they just did — with his conviction. In an ABC News/Ipsos poll released in early May, 16 percent of the respondents who identified themselves as Trump backers said that they’d reconsider their support if he was convicted, and 4 percent said that they’d withdraw it. The latter group alone could be large enough to tip the election to President Biden in a race this seemingly close.

    But those voters were speaking hypothetically — before learning any details of the jury’s deliberations, before the event in question came to pass, before Trump took his turn spinning the results, as he will furiously and flamboyantly do over the coming days and weeks.

    He actually started on Wednesday morning, just after Justice Juan Merchan delivered his final instructions to the jurors. Trump complained outside court that even “Mother Teresa could not beat these charges” in the face of directions like Merchan’s. Trump called the judge “corrupt.” “These charges are rigged,” he said. “The whole thing is rigged.” Later Wednesday, he took to Truth Social: “I DON’T EVEN KNOW WHAT THE CHARGES ARE IN THIS RIGGED CASE,” he bellowed, typographically speaking, as the jury deliberated. “I AM ENTITLED TO SPECIFICITY JUST LIKE ANYONE ELSE. THERE IS NO CRIME!”

    Jurors determined otherwise, and Trump erupted. “Our whole country is being rigged,” he said, that final word having become a reflex at this point. He went further still, saying America has “gone to hell.” And he promoted a description of himself other than convicted felon. “A political prisoner,” he called himself in emails immediately sent out by his campaign.

    As he jousts with his opponents over such nomenclature, will some supporters really flee, as those polls suggested? I’m skeptical. It doesn’t quite make sense. They weren’t driven from him by two impeachments; by his despicable role in the rioting on Jan. 6, 2021; by his contemptible attacks on anyone who defies him and everything that stands in his way; or by his sustained and general rottenness, and yet the subjective judgment of 12 Manhattanites figuring out whether to trust a cast of colorful (to say the least) witnesses and surfing a sea of legalese will beget a political divorce?

    The theory, as I understand it, is that those supporters can’t wrap their sensibilities or sensitivities around the coexistence of “felon” and “president,” of “convict” and “commander in chief.” It’s a perversity too far. But that, too, doesn’t add up: Trump has been torching traditions and exploding norms since he first declared his 2016 presidential campaign. That scorched earth is fertile soil for shrugging at this “guilty.” At his constant prodding, a big chunk of the electorate blew past propriety and dispensed with all political etiquette a while back.

    And big chunks of the electorate are immovable these days, anyway. They’ve picked their tribe, perfected their tribalism and decided that whatever their leaders’ rough spots or rap sheets, the ideologues and crooks on the other side are worse. That’s why true swing voters are scarce and ticket splitting rare (though there are reports this year of its resurgence). And that’s part of why Trump probably isn’t finished.

    The likelihood of his political survival is reflected in the dearth of defections from Team Trump since it became clear that the Manhattan trial would start and finish well before Election Day in November. His allies and enablers have always known that his conviction was a real possibility, but few if any ran for cover. Few put even a few extra inches of distance between themselves and Trump.

    The sycophants vying to be his running mate groveled no less publicly or pathetically. The House speaker showed up at his trial. Other Republican members of Congress dutifully parroted his message of martyrdom and tried to redirect the spotlight from Trump’s behavior to Joe Biden’s, to Hunter Biden’s, to Alejandro Mayorkas’s. If they were worried about the imminent end of Trump’s political viability, they sure did a masterly pantomime of the opposite.

    And Trump? He took his hyperbole and histrionics to new heights, wrongly claiming last week that the Biden administration had authorized his assassination when federal agents searched Mar-a-Lago for the classified documents that Trump was keeping there. With a verdict looming, Trump was reminding his supporters and repeating the lesson: I am quarry. I am victim. My predators are ruthless. That’s the only lens through which to view what’s happening. That’s the only relevant prism.

    He has persuaded them of that to this point. Why would it change now, especially when he caught the lucky break of having the least damning, least compelling of the four criminal prosecutions against him be the first one up (and almost certainly the only one to go to trial before Election Day)? It’s the case most easily characterized as an overreaction — as much ado about rutting.

    A lot right now depends on Trump’s demeanor as he rages. The trial undercut his customary proclamations of superpotency; his stewing, slouching and snoozing at the defendant’s table accentuated his age and emphasized his vulnerability. If he looks and sounds terrified as the verdict sinks in and the appeals begin, it could diminish his stature among the least ardent of his supporters. And if his supporters react to his conviction with a reprise of the bedlam and violence of Jan. 6? Voters could decide that the whole Trump show is too combustible a production.

    But the trial and its conclusion slot neatly into the Trump-against-the-world worldview that he has promoted so assertively, so continuously and, as his sustained perch atop the Republican Party demonstrates, so successfully. Indeed, the whole point of promoting it was inoculation against potentially ruinous circumstances like Thursday’s verdict.

    In the eyes of many voters, his prosecution proves his persecution. It’s as much affirmation as condemnation. And it’s all the more reason for him — and for them — to press on

     

    THE NEW YORK TIMES

    Próximo!

    NANDO MOTTA


     

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    quinta-feira, maio 30, 2024

    Big Mama Thornton - Hound Dog (1952) Blues



    You ain't nothing but a hound dogBeen snoopin' round my doorYou can wag your tailBut I ain't gonna feed you no more

    Netanyahu’s Boomerang

     

    "It may be a surprise but Benjamin Netanyahu, Israel’s Prime Minister, is the owner of a boomerang. Although boomerangs are considered an Australian icon, his use has extended to most other countries. The two main kinds are returning and non-returning boomerangs. Netanyahu owns a returning boomerang. Because of some failures of construction, Netanyahu’s boomerang often miscalculates and after he throws it, it returns and hits him with a force stronger than the one with which it was thrown. As the reader may have guessed, his boomerang are his policies towards the Palestinians, which not only have caused them terrifying suffering, but have substantially increased the chances for a wider war in the region and even beyond."

    read article by CESASR CHALALA

    Netanyahu’s Boomerang - CounterPunch.org

    No Congresso, a derrota é do pais


     

    quarta-feira, maio 29, 2024

    paquetaenses

     


    Car Seat Headrest - Sober To Death / Powderfinger (Live on KEXP)

     
    Take my hands off your neck and
    Hold on to the ghost of your body
    I know that good lives make bad stories
    You can text me
    When punching mattresses gets old
    What if it'll always be this way?
    Not comforted by anything you say
    We were wrecks before we crashed into each other

    Nick Mason's Saucerful Of Secrets - The Nile Song


    She is calling from the deep
    Summoning my soul to endless sleep 
    She is bound to drag me down 
    Drag me down

    terça-feira, maio 28, 2024

    ‘I’ve seen things no one should go through’: the overwhelming scale of loss in Brazil’s floods |

     

     

    "Claudia Duarte, 59, went up to the second floor of her house, betting the water wouldn’t get there – as many people did. By the time she was saved, it had already reached her waist. “Outside, it was like a wide sea covering every roof. I had already recorded a video saying goodbye to send to people,” she says.

    The highway into the city, which passes over the islands of the neighbouring state capital, Porto Alegre, is peppered with people living in their cars and in improvised tents by the side of the road, resembling refugees in a war zone. One man says he has been living in his car with his five dogs for three weeks because no shelter would accept all of them."

    read report by Fernanda Canofre

    ‘I’ve seen things no one should go through’: the overwhelming scale of loss in Brazil’s floods | Brazil | The Guardian


    Rafah



    AMORIM

     

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    Drowning by Numbers

     Jeffrey St. Clair>>

    + Florida’s coral reefs have experienced a 90 percent decline in the past 40 years, largely due to warming oceans.

    + The recent storms that flooded Dubai were made 40% more intense by climate change.

    + Taxing big fossil fuel firms could raise $900 billion for climate finance by 2030.

    + A one-liter bottle of water contains 240,000 plastic fragments, far more than previously thought.

    + The rate of primary forest loss in Indonesia soared by 27% last year according to a World Resources Institute analysis of deforestation data.

    + Since 1976, more than 4 billion solar panels have been manufactured worldwide and the cost per panel has declined by 96 percent.

    + Mashable: “The last time CO2 levels were as high as today, ocean waters drowned the lands where metropolises like Houston, Miami, and New York City now exist.”

    segunda-feira, maio 27, 2024

    Solidariedade

    LAERTE


     

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    A maior musa da história do rock?



    MARIO BAGG

     

    Diana Krall - How Insensitive (Tom Jobim - Norman Gimbell)



    How insensitive
    I must have seemed
    When he told me that he loved me
    How unmoved and cold
    I must have seemed
    When he told me so sincerely
    Why he must have asked
    Did I just turn and stare in icy silence
    What was I to say?
    What can you say
    When a love affair is over?

    FAKE NEWS

    CAU GOMEZ
     

     
     
    KLEBER

     
     
    NANDO MOTTA
     

     

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    Moonage daydream (arnold corns version) David Bowie



    Keep your 'lectric eye on me, babePut your ray gun to my headPress your space face close to mine, loveFreak out in a moonage daydream, oh yeah!

    Extrema direita e neoliberalismo matam e ampliam destruição no RS

     

     

     Eleonora de Lucena

    Meus irmãos ainda recolhem o entulho do que sobrou da casa em que vivi na infância e adolescência no Menino Deus, em Porto Alegre. Submersos havia dez dias, móveis, roupas, papéis, livros, quadros, eletrodomésticos formam agora uma montanha de rejeitos na calçada. Em frangalhos e com o fedor de podridão, a história dali vai junto com os destroços reunidos pelos vizinhos, muitos deles moradores do lugar desde os anos 1960, quando o bairro começou a tomar forma, com calçadas largas, plátanos, cinamomos, escolas.

    Familiares e amigos ainda não sabem o que restou de suas casas. Nos históricos assentamentos do MST, pioneiros na produção orgânica na região metropolitana, as perdas de uma construção de 30 anos foram imensas: produção, animais, estoque, maquinário. Pequenos agricultores viram a enxurrada levar seus projetos, suas perspectivas de futuro. Nos abrigos, dezenas de milhares choram.

    Como é praxe no Brasil, são os mais pobres, os negros que mais sofrem com a lama, o frio, a perda, a desesperança. Mais de 160 pessoas morreram; dezenas ainda estão desaparecidas.

    Não precisava ter sido assim. As políticas neoliberais do governador Eduardo Leite (PSDB) e a voraz destruição realizada pelo prefeito bolsonarista Sebastião Melo (MDB) amplificaram em muito as consequências das chuvas. Submetidos aos interesses dos plantadores de soja, das construtoras e dos capitalistas que querem sugar tudo o mais rapidamente possível, o governador que posa de modernoso e o prefeito da extrema direita cumpriram um roteiro já bem conhecido: devastaram as leis de proteção ambiental, demoliram instituições públicas com privatizações, desmantelaram órgãos de planejamento e sucatearam criminosamente sistemas que defendiam a capital gaúcha de inundações.

    Pior. Seguem com sua sanha predatória no meio da catástrofe. Têm pressa em entregar nacos do poder público a interesses privados, mirando negócios mirabolantes no processo de reconstrução.

    Rapidamente, fecham acertos com consultorias que integram o esquema da extrema direita mundial, cujo histórico é de jogadas que beneficiam os mais ricos e descartam os mais pobres, jogando-os para longe dos espaços gourmetizados, colonizados e deslumbrados. Ignoram o conhecimento acumulado de cientistas, engenheiros, urbanistas que, principalmente nas universidades, estudam essas questões há décadas.

    Não será surpresa se empresas estadunidenses ou suas aliadas aparecerem para pegar os contratos de construção. Como se sabe, as firmas nacionais do setor foram dizimadas pela Lava Jato, com assessoria do Estado norte-americano, no processo do golpe de 2016 que culminou com a chegada de
    Jair Bolsonaro ao Planalto, a perda de soberania, a passagem da boiada e a mortandade promovida na pandemia. A extrema direita, como já ficou provado também no Brasil, faz o governo dos ricos, do salve-se quem puder, do entreguismo, da violência, da morte.

    Não é outro o desenho das alardeadas “cidades provisórias”. Elas desprezam as necessidades dos que não têm onde morar agora, transferindo-os para locais distantes, sem infraestrutura mínima, tirando-os da paisagem para, quem sabe, tentar incentivar o turismo em Gramado!

    É sabido que boa parte da elite econômica do Rio Grande do Sul é de direita e flerta com o fascismo. O avanço da monocultura da soja reforçou o domínio dessa ideologia, que foi base da ditadura militar e do governo Bolsonaro. Seu rastro autoritário e reacionário acompanhou a expansão da fronteira agrícola para o Centro-Oeste e o Norte do país.

    Agora, os mesmos que propagandeavam as maravilhas do livre mercado olham para suas perdas e correm para pedir socorro ao Estado, aquele espezinhado até anteontem e que trataram de esmigalhar para lucrar. Está cristalino que, sem a ação do Estado, resta o caos —o alvo maior da extrema direita.

    Mas a população do Rio Grande do Sul e de Porto Alegre já demonstraram que podem mudar. Lideraram transformações sociais e protagonizaram avanços. É possível começar a descartar o entulho da obscuridade que encharca com podridão as ruas da metrópole.

     FOLHA

     

    Escola Civico-Militar



    JOTA CAMELO

     

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    Einstein visitou Brasil a contragosto e chamou cientista de ‘macaco’

     Médicos e cientistas reunidos, alguns vestem ternos outros jalecos, todos são homens brancos.

      "A natureza o encantava. Já as pessoas, nem tanto.

    Ao escrever sobre seus anfitriões, Einstein reciclou algumas ideias racistas do determinismo geográfico e biológico. Isto é, sugeria que o clima tinha afetado de maneira negativa as habilidades cognitivas dos brasileiros. Tinham sido "amolecidos pelos trópicos", nas suas palavras."


    leia reportagem de Diogo Bercito

    Einstein visitou Brasil a contragosto e chamou cientista de ‘macaco’, mostram diários – Folha de São Paulo Clipping

    Daniela Andrade - Crazy



    I remember when, I rememberI remember when I lost my mindThere was something so pleasant about that placeEven your emotions have an echoInto so much space

    domingo, maio 26, 2024

    A origem do hot dog


     


     

    Al Green - Tired of Being Alone



    I'm so tired of being aloneI'm so tired of on-my-ownWon't you help me girlJust as soon as you can

    Isto não é um moderado

    DANIEL LAFAYETTE
     

     
     
    MOR

    PAULO BATISTA

     

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    The Unpunished: How Extremists Took Over Israel

     

     

     

     

     "  After 50 years of failure to stop violence and terrorism against Palestinians by Jewish ultranationalists, lawlessness has become the law."

    This story is told in three parts. The first documents the unequal system of justice that grew around Jewish settlements in Gaza and the West Bank. The second shows how extremists targeted not only Palestinians but also Israeli officials trying to make peace. The third explores how this movement gained control of the state itself. Taken together, they tell the story of how a radical ideology moved from the fringes to the heart of Israeli political power.

     read the text b Ronen Bergman and

     

    disco do dia

     

    disco do dia

    LUIZA LIAN
    7 ESTRELAS / QUEM ARRANCOU O CÉU ? (2023)

    Quarto disco da artista, com canções criadas na época da pandemia (todo mundo morto / todo mundo morto);
    , indo de incertezas (onde é o fim do mundo / que horas chega o futuro / qual altura deste muro) a certezas ( por mais fundo que seja o fundo do mar o mar tem fundo);
    de dramas pessoais a temas políticos;
    como escreve Cleber Facchi
    "Há sempre um elemento de desconforto e ruptura, tensionando a experiência do ouvinte. Ideias e atravessamentos de informações que mudam de direção a todo instante. "

    Super Recomendo 

     



    A tarefa de planejar uma cidade



    RAPHAEL SALIMENA

     

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    JACK


     

    Cravo & Ferradura



    AROEIRA

     

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    Coisas que só acontecem ao Botafogo




    MARIO BAGG

     

    Kelsey Lu - I'm Not In Love



    I'm not in love so don't forget itIt's just a silly phase I'm going throughAnd just because I call you upDon't get me wrong, don't think you've got it made
    I'm not in love, no, no

    Planos de saúde alegam prejuízos para se livrar de idosos e crianças autistas

    Bernardo Mello Franco

    No mês passado, pais de crianças autistas começaram a receber um aviso inesperado. Por e-mail, a administradora Qualicorp informava que seus planos de saúde Amil seriam cancelados. A empresa alegou que os contratos estariam “gerando prejuízo” à operadora. Por isso, seriam encerrados unilateralmente, mesmo com as mensalidades em dia.

    O drama das famílias atípicas chegou à imprensa. Em pouco tempo, soube-se que o problema era maior — e envolvia outras gigantes do setor. Idosos, portadores de doenças raras e pacientes com câncer também entraram na mira das rescisões em massa. Passaram a ser vistos como clientes indesejáveis, a serem varridos das carteiras de seguros.

    Em anúncio publicado nos maiores jornais do país, a Amil disse agir “dentro da mais absoluta legalidade”. A operadora afirmou que “lamenta os transtornos causados” e descreveu o cancelamento como uma medida “difícil”. Se é difícil para ela, imagine para as famílias que ficaram desprotegidas no momento em que mais precisavam do plano.

    Num mercado acostumado a fazer o que bem entende, a rescisão unilateral virou epidemia. As queixas à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) subiram 99%. A Secretaria Nacional do Consumidor notificou os planos e definiu a situação como “inaceitável”. Na Câmara, arma-se uma CPI para investigar as empresas e a atuação da agência reguladora.

    “A ANS é uma vergonha. Entre a operadora e o cliente, sempre escolhe o lado da operadora”, critica a médica e professora Ligia Bahia, da UFRJ. Ela define a rescisão como uma prática “perversa”. “O cliente interessa quando está saudável e deixa de interessar quando está doente”, resume.

    Na quinta-feira, a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) se defendeu nos jornais. Em carta aberta, afirmou que as operadoras “têm enfrentado um quadro desafiador, especialmente com a proliferação de fraudes”. O texto tem 200 palavras, mas evita os termos “rescisão” e “cancelamento”. “O que se deseja é a ampliação do acesso à saúde suplementar, com cada vez mais qualidade e segurança”, conclui. Faltou explicar como ampliar o acesso à saúde negando direitos aos segurados.

    Fraudes são caso de polícia, e cabe aos planos denunciar quem age de má-fé. Ao citá-las de forma genérica, as empresas tentam desviar o foco e ofendem famílias que apenas lutam por atendimento. “Estão expulsando as crianças, e não as clínicas fraudadoras. Ou estão insinuando que os pais ganham com reembolsos fraudulentos?”, questiona Ligia Bahia.

    “Se a família é obrigada a interromper as terapias, a criança corre o risco de regredir. Os relatos que estamos recebendo são de partir o coração”, desabafa a psicopedagoga Viviani Guimarães, do Movimento Orgulho Autista Brasil (Moab). Na quarta, a entidade obteve uma liminar que proibiu a Amil e a administradora Allcare de cancelar contratos de famílias atípicas no Distrito Federal. A Amil afirmou que “cumprirá integralmente” a decisão.

    Na véspera, Viviane se chocou com o tom das empresas em audiência na Câmara. Representante da Qualicorp, o advogado Alessandro Acayaba de Toledo insistiu na tese das fraudes, levantou suspeita sobre a “proliferação de clínicas” e opinou que terapias intensivas “não parecem adequadas” para crianças autistas. O doutor definiu o trabalho da ANS como “fantástico”, “muito rico” e “valioso”. Sem corar, disse ter conversado com um diretor da agência reguladora antes da sessão.

     
    GLOBO

     

     

    Tarcisio e seus Robôs



    BIRA DANTAS

     

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    Bolsonaro negaria enchentes no Rio Grande do Sul

     

    Bolsonaro, um homem branco, cabelos castanhos e terno, está diante de um microfone de mesa, segurando uma máscara com a mão esquerda. Ao fundo, duas bandeiras, a do Brasil e a presidencial
     

    Celso Rocha de Barros

    Na semana passada, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tuitou: "Imagina o que seria do Brasil e dos brasileiros com Lula presidindo-o na pandemia!".

    Já vou imaginar, Eduardo, mas, antes, vamos começar imaginando como seria o desastre no Rio Grande se o golpe de seu pai, denunciado pelos ex-chefes do Exército e da Aeronáutica, tivesse dado certo.

    Nesse cenário, e só nele, Jair Bolsonaro ainda seria presidente em 2024.

    Quando as enchentes começassem, Jair negaria a existência de enchentes e as chamaria de "chuvazinha". Em suas lives de quinta, divulgaria teorias da conspiração sobre como a China causou a enchente. Com base em uma estimativa de Osmar Terra, afirmaria que menos chuvas cairiam no Rio Grande em 2024 do que no ano anterior. Ao lado de Paulo Guedes, declararia que a evacuação das áreas inundadas seria completamente desnecessária e atrapalharia a economia.

    Jair declararia guerra a Eduardo Leite e Sebastião Melo por tentarem resgatar vítimas da enchente, como fez com Doria e suas vacinas. Não visitaria os desabrigados, não choraria pelos mortos. Ao invés disso, faria piada imitando um gaúcho se afogando, e, diante da indignação popular, diria: "Querem que eu faça o que? Não sou salva-vidas".

    Em cadeia nacional de rádio e TV, Bolsonaro afirmaria que os afogados deviam ter algum problema de saúde preexistente, porque só isso os impediria de vencer a correnteza a nado, o que ele, com seu histórico de atleta, faria com facilidade.

     ula faria o mesmo que FHC, Temer, Dilma, Alckmin, Ciro, Marina Silva, Sarney, Tebet, Eduardo Leite, Sebastião Melo, ou qualquer adulto que estivesse na presidência: seguiria as recomendações dos cientistas, compraria vacina, cooperaria com os governadores.

    Só quem não fez isso foi seu pai, Eduardo.

    Graças a vocês, o Brasil passou por uma das maiores crises da história contemporânea sem poder contar com nada que pudesse ser chamado de governo.

    E é isso que Lula, Leite e Melo estão entregando no Rio Grande agora: governo. Políticas públicas. É o básico do básico, e é o que vocês, bolsonaristas, foram incapazes de fazer durante a pandemia. Por isso perderam a eleição.

    É uma vergonha que você ainda tenha mandato, Eduardo. Você deveria ter sido preso depois do "não é questão de 'se', é questão de 'quando'". Mas sobretudo, até mais do que pelo golpe, seu pai deveria ser preso pelos vários Maracanãs cheios de brasileiros que vocês deixaram morrer se debatendo por oxigênio.

    Mais do que tudo, Eduardo, os gaúchos teriam que torcer contra uma segunda semana de chuvas. Na segunda onda da Covid, no primeiro semestre de 2021, o Brasil, com 2,7% da população do mundo, tinha um terço das mortes globais.

    A equipe de dados do jornal O Estado de S. Paulo mostrou que, se seu pai tivesse aceitado a oferta de vacinas do Instituto Butantã, todos os idosos brasileiros teriam recebido duas doses até o começo de março de 2021. Nesta Folha, o epidemiologista Pedro Halal, usando modelos estatísticos padrão e premissas conservadoras, estimou em 95 mil as mortes que teriam sido evitadas entre janeiro e junho se as ofertas do Butantã e da Pfizer tivessem sido aceitas.

    Enfim, esse seria o Jair diante da enchente. Quanto à hipotética atuação de Lula durante a pandemia, é ainda mais fácil de imaginar.

    FOLHA

     

     

     

    Carga Tributária


     

    Scarlett Johansson's voice

     From Content.News Media

     
    Scarlett Johansson has released a statement on Open AI stealing her voice without her content and EVERYONE needs to read this! 
     
    "Last September, I received an offer from Sam Altman, who wanted to hire me to voice the current ChatGPT 4.0 system. He told me that he felt that by my voicing the system, I could bridge the gap between tech companies and creatives and help consumers to feel comfortable with the seismic shift concerning humans and Al. He said he felt that my voice would be comforting to people.
     
    After much consideration and for personal reasons, I declined the offer. Nine months later, my friends, family and the general public all noted how much the newest system named 'Sky' sounded like me.
    When I heard the released demo, I was shocked, angered and in disbelief that Mr. Altman would pursue a voice that sounded so eerily similar to mine that my closest friends and news outlets could not tell the difference. Mr. Altman even insinuated that the similarity was intentional, tweeting a single word 'her' - a reference to the film in which I voiced a chat system, Samantha, who forms an intimate relationship with a human.
     
    Two days before the ChatGPT 4.0 demo was released, Mr. Altman contacted my agent, asking me to reconsider. Before we could connect, the system was out there.
     
    As a result of their actions, I was forced to hire legal counsel, who wrote two letters to Mr. Altman and OpenAl, setting out what they had done and asking them to detail the exact process by which they created the 'Sky' voice. Consequently, OpenAl reluctantly agreed to take down the 'Sky' voice.
    In a time when we are all grappling with deepfakes and the protection of our own likeness, our own work, our own identities, I believe these are questions that deserve absolute clarity. I look forward to resolution in the form of transparency and the passage of appropriate legislation to help ensure that individual rights are protected."
     
     


    Super Size Me was a terrific cheeky stunt – small wonder Morgan Spurlock never matched it |

     

     


    "Twenty years ago, no one was a bigger beneficiary of the Michael Moore documentary boom than gonzo doc comic Morgan Spurlock who royally punk’d the McDonald’s corporate giant with his uproarious 2004 film Super Size Me. It was a piece of cheek that took advantage of the anti-corporate, anti-fast-food feeling that had been growing, especially in this country since the McLibel trial.

    He embarrassed the McDonald’s organisation and single-handedly pressured them into withdrawing their mega-portion policies and even into offering unconvincing “healthy” options. He forced it to eat a triple Mac of shame with a side order of contrition. And it was happening in a pre-social-media age when this kind of proto-viral populist uprising was very difficult to create."


    read article by @Peter Bradshaw

    Super Size Me was a terrific cheeky stunt – small wonder Morgan Spurlock never matched it | Film | The Guardian


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