This site will look much better in a browser that supports web standards, but it is accessible to any browser or Internet device.



blog0news


  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

    Assinar
    Postagens [Atom]

    Powered by Blogger

    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, junho 15, 2024


     

    Na sua dimensão existe bancada evangélica?



    DANIEL LAFAYETTE

     

    Marcadores: ,

    A moça do caixa do bob' s daqui da esquina disse

    MARIO BAGG
     
     

     

    Françoise Hardy - Tous les garçons et les filles (in memoriam)



    Tous les garçons et les filles de mon âgeSe promènent dans la rue deux par deuxTous les garçons et les filles de mon âgeSavent bien ce que c'est d'être heureux
    Et les yeux dans les yeux et la main dans la mainIls s'en vont amoureux sans peur du lendemainOui mais moi, je vais seule par les rues, l'âme en peineOui mais moi, je vais seule, car personne ne m'aime

    Walter Martin - The Bear (Official Lyric Video)



    Well, there's a big blind bear who roams this road late at night, they say
    You'll see her in the shadows as she walks her lonely way
    Through the backyard beehives and woodpiles
    She goes looking for her long-lost children
    Or at least that's what they say

    So, I sit here at my window where I dream someday she'll pass
    I see rhododendrons I planted and I think how time moves so fast
    Like the moonlight and the electric light
    Projecting paisley patterns on the grass

    sexta-feira, junho 14, 2024

    Mitos, mentiras e até verdades egocêntricas nas memórias de Herzog

     

     No centro da imagem, desenhado em cores, o retrato de um homem de frente, usando vestes de general romano. Balões de fala e pensamento saem para direita e esquerda a partir do rosto do homem. Ao fundo há um céu azul e prado verde.

    Mario Sergio Conti

     

    Werner Herzog foi convidado por uma curadora, em 2014, para exibir algo da sua autoria na Bienal. Recusou-se porque não se considerava artista, palavra que, conforme explicou, hoje se aplica "a cantores de sucesso e artistas de circo".

    Já que não era artista, o que fazia na vida?, ela perguntou. "Sou um soldado", respondeu, e desligou o telefone. No dia seguinte, Herzog ligou de volta e aceitou o convite.

    Noutra vez, foi chamado a dirigir uma ópera. Não quis, pelo bom motivo de não saber ler partituras. Mas, ao visitar o teatro, em Bolonha, topou encená-la. Dirigiu 20 óperas, de Mozart a Wagner, e até "O Guarani", de Carlos Gomes, apesar de não a considerar "música de verdade".

    Num terceiro trecho de "Cada um por si e Deus contra Todos: Memórias", da Todavia, ele se compara a um general do Império Romano. Um líder que, na véspera da batalha, dormia no chão com os legionários e saía à frente deles para, de gládio na mão, despedaçar bárbaros.

    Artista, diretor de ópera ou general?

    Herzog é cineasta. Ele lista no fim de seu livro os 66 filmes que fez em meio século. A média anual dos que dirigiu é pouco maior do que os que vê –três ao ano. Assiste a eles de lado, com uma pessoa à direita e a cadeira à esquerda vazia. É cada um com sua mania e Deus contra todos.

    Não entram na sua lista os 23 filmes nos quais atuou. Num deles, dirigido por Les Blank, come o próprio sapato. Noutro, interpreta a si mesmo em "Tokyo Ga", de Wim Wenders. São filmes cabeça, de arte, já porque despreza a cultura pop; considera os dois termos incompatíveis.

    Apesar da ojeriza, foi ator em "Os Simpsons", num filme da série "Guerra nas Estrelas" e em "Jack Reacher", no qual contracenou com Tom Cruise. Embasbacou-se com o tamanho do estafe do superastro e perguntou-lhe se os seus cachorros tinham psiquiatra. É a única ironia no livro. Herzog não é conhecido pelo bom humor.

    Ele é famoso, isso sim, pelo excesso de excentricidades, o que torna impossível reduzi-lo a uma profissão, e sua obra a uma única característica. Por isso suas autodefinições não são embromações, têm tudo a ver.

    "Fitzcarraldo" é uma ópera ensandecida com Caruso na trilha sonora. "Aguirre, a Cólera dos Deuses", uma guerra colonial na Amazônia comandada por um general louco. "Fata Morgana", o poema visual de um artista.

    Talvez o melhor seja definir Herzog como um aventureiro, um misto de Quixote e Ponce de León, um europeu que se lança por terras nunca dantes percorridas em busca de Eldorado e se perde na África real e na selva de si mesmo. Como resumiu Pauline Kael, é um Tarzan metafísico.

    O pendor belicoso das epopeias de Herzog permeia suas memórias. Ele conta que, como o mocinho de um filme de ação, sempre escapa por um triz. Quase é fuzilado por guerrilheiros do Sendero Luminoso. Deixa de tomar um avião onde tinha lugar e ele cai pouco depois.

    Uma avalanche de neve o soterra por três dias. Pendura-se num helicóptero e seus dedos congelam; está fadado a amputá-los, mas um amigo urina neles e consegue preservá-los. Quebra o braço, a perna, a cabeça. "Cada um por si e Deus contra Todos" é um delírio de acidentes.

    Vive tão na corda bamba que Dwight Garner avisa, na primeira frase de sua resenha no New York Times: "Não acredito numa só palavra do novo livro do cineasta". Com efeito, não dá para crer que, só de olhar, Herzog possa, como diz, saber se uma pessoa sabe ou não ordenhar vacas.

    O pé atrás em relação ao que conta não perturba o cineasta. Para ele, a verdade não precisa coincidir com os fatos. Mesmo em seus documentários ele insere invencionices. Para se explicar, cita Gide: "Altero os fatos de tal modo que eles se parecem mais com a verdade do que com a realidade".

    Vá lá que seja: é um modo de ver o mundo. O chato é que, progressivamente, e sobretudo nos seus últimos filmes, as bizarrices são tantas, e tão forçadas, que não geram alumbramentos.

    Compare-se, por exemplo, a cena de "Aguirre" na qual o explorador, alucinado, vaga numa jangada lotada de macaquinhos, com a de Herzog se debulhando em lágrimas em "O Homem-Urso". A primeira é poesia, fala dos delírios do colonialismo; a outra, sensacionalismo barato e sem propósito.

    Em "Cada um por si e Deus contra Todos" ocorre algo parecido. O começo do livro, sobretudo os capítulos sobre a infância, são briosos, reveladores. Nos últimos, os mitos e mentiras se acumularam de tal modo que não surpreendem; entediam. Resta apenas a automistificação ególatra.

    FOLHA  

    ILUSTRAÇÃO BRUNA BARROS

     

     

     

    The Chilling Reason You May Never See the New Trump Movie

     

     Two men in suits sit in the back seat of a car, one talking on a corded phone.

    "It’s common to read about movies that are shown in most of the world but not released in, say, Russia or, more often, China. Should “The Apprentice” end up widely available globally but not, for political reasons, in the United States, it will be a sign of democratic decay, as well as an augur of greater self-censorship to come. After all, if anxiety about enraging Trump is already shaping what you can and cannot watch, it’s probably bound to get even worse if he actually returns to power."

    read more>>

    The Chilling Reason You May Never See the New Trump Movie – DNyuz

    G7


     

    Marcadores: ,

    Há 35 anos morria o poeta PAULO LEMINSKI



    por Ediel Ribeiro

    Rio - Paulo Leminski foi poeta, romancista, compositor e tradutor. Nasceu em Curitiba, no Paraná, em 1944.
    Filho de Paulo Leminski, um militar de origem polonesa e Áurea Pereira Mendes, uma dona de casa - filha de pai português e mãe brasileira.

    Apesar da tentativa dos pais de fazer com que o menino ingressasse na vida religiosa - ele estudou no Mosteiro de São Bento - em 1963, Leminski viajou para Belo Horizonte para participar da Semana Nacional de Poesia de Vanguarda.
    Foi lá que conheceu os já grandes poetas Augusto e Haroldo de Campos e Décio Pignatari, fundadores do Movimento da Poesia Concreta.

    Admirador do poeta tropicalista Torquato Neto, Leminski estreou em 1964 com cinco poemas na revista Invenção, do movimento concretista, dirigida por Décio Pignatari. Publicou o seu primeiro livro - o romance Catatau - em 1976. A partir de então a sua produção literária seguiu de vento em popa.

    Inquieto e criativo, Leminski esteve sempre à beira de uma explosão e assim produziu muito. Dono de uma extensa e relevante obra, tinha uma poesia pessoal e marcante. Criou um jeito de escrever, com trocadilhos, ditados populares e forte influência do haicai, de Matsuo Basho - o poeta mais famoso do período ‘Edo’ no Japão. Abusava das gírias e palavrões, tudo de forma inata e instigante.

    Foi também letrista e músico. ‘Verdura’, de 1981, foi gravada por Caetano Veloso no disco ‘Outras Palavras’. Por sua formação intelectual, Leminski era visto por muitos como um poeta de vanguarda e, por ter aderido à contracultura, muitos o aproximam dos ‘poetas marginais’, embora ele jamais tenha assumido qualquer destes rótulos.

    Profissionalmente atuou como professor de história e redação além de ter participado como diretor de criação e redator em algumas agências de publicidade. Como tradutor trabalhou com grandes obras de autoria de Joyce e Beckett.

    Casou-se, aos dezessete anos, com a desenhista e artista plástica Neiva Maria de Souza. Separou-se em 1968, e, em seguida, casou-se com a também poeta Alice Ruiz, com quem viveu durante vinte anos e teve três filhos: Miguel Ângelo, Áurea e Estrela.

    O poeta morreu em 7 de julho de 1989, em consequência do agravamento de uma cirrose hepática que o acompanhou por toda a vida, aos 45 anos.



     

    Maria da Conceição Tavares



    JORGE O MAU

     

    Marcadores: ,

    Skowa e a Máfia Atropelamento e Fuga (IN MEMORIAM)


    Você dirige o automóvel
    Eu lhe dirijo argumentos
    Você digere alguns momentos
    Mas cola seus olhos ao ponteiro
    E cola o ponteiro ao vermelho
    E cola o seu carro ao da frente

    Bancada do Estupro

    ARTEVILLAR 
     

     
     

    GALVÃO
     

     

    Marcadores: , , ,

    Françoise HARDY "Message Personnel" 1973



    Au bout du téléphone, il y a votre voixEt il y a les mots que je ne dirai pasTous ces mots qui font peur quand ils ne font pas rireQui sont dans trop de films, de chansons et de livresJe voudrais vous les direEt je voudrais les vivreJe ne le ferai pasJe veux, je ne peux pas

    in memoriam 

    ‘Baby Reindeer’: How Netflix’s Stalker Series Became a Viral Sensation

     A photo including Richard Gadd in Baby Reindeer on Netflix

      "As faithful as Gadd might’ve been to his own life on the page, the real story’s real impact lies in his performance. From his character’s desperation for others’ approval to his soul-crushing, silent shame, Gadd never veers away from reminding us that everything Donny experiences, and everything he does, is deeply human—even and perhaps especially when his choices clearly aren’t in his best interest.

    The same can be said for Gadd’s co-star, Jessica Gunning, who arguably had an even tougher task in front of her while playing Martha. It can be all too easy for a character like Martha to become the butt of the joke, but while speaking with Tudum, Gadd emphasized that with this story, he aimed to “show the layers of stalking with a human quality I hadn’t seen on television before.” "

    READ MORE>>>

    ‘Baby Reindeer’: How Netflix’s Stalker Series Became a Viral Sensation

    France in shock as conservative leader embraces far right

     Marine Le Pen and Jordan Bardella, both in black, stand clapping and smiling with people behind them.

     "No leader of any mainstream French political party has ever previously embraced a possible alliance with Marine Le Pen’s National Rally, or its predecessor, the National Front. But across Europe, barriers to what was long regarded as the extreme nationalist right have been falling as those parties have adjusted their positions and as a broader consensus has formed that large-scale illegal immigration across a porous European Union border must be curbed.

    The arguments of what are seen as cookie-cutter white male graduates from elite schools who run the country, and have since time immemorial, no longer wash with people struggling to get by in neighborhoods they feel have been transformed by uncontrolled immigration.

    We need an alliance, while remaining ourselves,” Mr. Ciotti said. Later, asked by reporters at the party’s headquarters what had happened to the barrier that traditional parties in France usually erected around the far right, he demurred, saying the question was “totally out of step with the situation in France.”

    “The French don’t see the cordon sanitaire,” he said, referring to what was sometimes called a “dam” against the extreme right. “They see diminished purchasing power, they see insecurity, they see the flood of migrants, and they want answers.”"


    more in the report by ROGER COHEN & AURELIEN BREEDEN

    France in shock as conservative leader embraces far right

    Dia dos Namorados



    CAZO

     

    Marcadores: ,

    Miniskirts and masculine looks: how Françoise Hardy epitomised French chic

     Françoise Hardy in simple jumper and jeans.

     

     

     

     

     

     

     

     

    "Celebrated for her insouciant cool and varied style, the late singer was a muse across decades of fashion. Here are some of her greatest ensembles"

    Miniskirts and masculine looks: how Françoise Hardy epitomised French chic – in pictures | Fashion | The Guardian

     

     

     

     Françoise Hardy wearing an asymmetric printed minidress

     

     

    quinta-feira, junho 13, 2024


     

    Neil Young



    DALCIO MACHADO

     

    Marcadores: ,

    Coca-Cola e Papai Noel



    MARIO BAGG

     

    Still in Denial - GERRY RAFFERTY


    You got a problem you won't admit
    You got a habit that you can't kick
    You're still in denial
    Your wife is gone and you've grown old
    The money's spent and the house is sold
    You're still in denial

    Vini Jr. venceu mas não calou racistas

     

     


    LEONARDO SAKAMOTO 

    A Justiça espanhola condenou a oito meses de prisão, mais uma proibição de ir a estádios por dois anos, três torcedores do Valência que lançaram insultos racistas contra o brasileiro Vinícius Júnior. Durante um jogo em 21 de maio de 2023, o jogador do Real Madrid foi chamado insistentemente de “macaco”.

    A sentença é uma vitória não apenas de Vini Jr em sua luta contra o racismo (o melhor jogador do mundo e um ser humano gigantesco) como de qualquer pessoa que não morreu por dentro. Mas ela é o mínimo e vem com atraso.

    A demora por punições levou a Vini Jr ser alvo costumeiro de criminosos que se dizem torcedores, com insultos grotescos e nojentos. Até boneco representando jogador foi enforcado em ponte.

    Não basta focar apenas em torcedores e jogadores, os clubes e federações também precisam ser punidos diante do comportamento de seus torcedores. Isso inclui prisões e banimento de agressores, mas também perda de pontos, suspensão ou exclusão de times, demissão de passadores de pano, rescisão de patrocínios, além de multas multimilionárias. E o repúdio da sociedade contra quem tenta justificar imbecilidades. A Federação Espanhola chegou a punir com bloqueio parcial da arquibancada por cinco partidas, mas reverteu para três. Tão pouco que os seus torcedores continuam atacando Vini Jr, chamando-o de mentiroso.

    Crimes como o de maio de 2023, cometido contra o principal jogador brasileiro no exterior, não são culpa apenas de três indivíduos, mas responsabilidade de um sistema que protege quem o comete, permitindo que eles se sintam seguros através da impunidade. Isso, vejam só, também acontece por aqui.

    “E se alguém usar uma camisa de outro time e xingar?”, “Cadê minha liberdade de expressão?”, “Ah, mas que radicalismo!”, “Deixa o povo se divertir”, “É só brincadeira”, “É só futebol”. Não, não é só futebol. Porque futebol é grande demais para ser só futebol. É também espelho da sociedade que somos e farol daquilo que precisamos ser. E quando futebol é palco para agressão da dignidade, não é apenas um determinado grupo, mas toda a sociedade que é atacada.

     
    UOL Notícias 

    Deus é uma menina estuprada

     Deus_é_uma_menina_estuprada_PL_1904

     " A falácia está justamente nesse deslocamento: quando se desvia do assunto para mistificar. Essa falácia naturalista – passar do “ser” ao “dever ser” – instaura uma outra, a falácia do apelo à autoridade (chamada em latim de ad verecundiam) pela qual os “pastores” e “padres”, ou homens em geral, querem se fazer passar por pessoas que sabem mais sobre as mulheres e suas vidas do que elas mesmas.

    Junto a ela, a muito conhecida falácia ad hominem, pela qual se tenta jogar com uma suposta imoralidade das mulheres, atacando a mulher que aborta ou que defende a legalização do aborto, como se fossem monstros que merecem ser eliminados.

    A falácia do apelo à vida do embrião é o que está em disputa quando se trata do chamado “Estatuto do Nascituro” pelo qual o não-nascido – lembremos que o não-nascido está habitando o corpo de uma mulher nascida – tem mais direitos do que ela mesma (!)."


    mais no artigo de Marcia Tiburi

    Deus é uma menina estuprada

    A Guerra das Blusinhas



    LAERTE

     

    Marcadores: ,

    A pior semana do Governo Lula

     

    Image 

    RUDÁ RICCI

     Esta é, sem dúvida, a pior semana do governo Lula (e do campo progressista). A direita, mais que a extrema-direita, percebeu o grau de desarticulação do lulismo e campo progressista e avançou com fome. Farei um breve fio a respeito. 

    1) Que o governo Lula3 se revela o mais conservador e desarticulado já é fato conhecido por todos. A articulação política e a comunicação são as duas áreas mais atacadas pela própria base social do lulismo. Mas, o que não se via era tanto erro e bola nas costas como ocorreu agora 
     
    2) Comecemos pelo ministro indiciado. Indiciamento não é decisão judicial. Mas, houve um tempo que o PT partia para cima de governos composto por indiciados. Agora, Lula sugere que seu ministro tem "direito de provar que é inocente" 
     
    3) A questão que fica, de cara, é: por qual motivo no Lula1 qualquer indicação até o terceiro escalão passava por uma varredura tão rigorosa e agora um político de direita chega ao ministério com acusação de corrupção? 
    4) Tudo tem limite na vida, inclusive as desculpas para se aliar com a direita, ainda mais quando é tão esfarrapada que todos percebem que o partido do ministro não dá votos para o governo. 
     
    5) Esta história já afeta a imagem do PT, mas a fala de Lula sobre a greve nas universidades radicaliza a ruptura com todo ideário petista. Lula e PT significam luta social e greve. Se o líder do partido parte para cima de grevistas, a tradição vai para ao ralo 
     
    6) A semana azedou de vez com a urgência na votação da PL do Estupro. Foi cinismo ou oportunismo da direita? Os quase-aliados do lulismo perceberam a chance de avançarem numa pauta do atraso? 
     
    7) A avenida aberta para a direita sem pudor ficou ainda mais nítida com a aprovação da urgência para a PL que invalida a delação de presos, o que protege assassinos e golpistas
    8) Finalmente, a cereja do bolo foi o ultraliberalismo de Fernando Haddad que anunciou que vai propor ao presidente mudança no atual formato dos pisos (gastos mínimos) em saúde e educação. A proposta é de limitar a 2,5% de crescimento real do piso das duas áreas 
     
    9) Ora, não se trata de mero cerco da direita sobre o governo, mas de indícios que o governo está se inclinando para apoiar tal "cerco". Esquerda desdentada, esquerda exausta ou refém, o fato é que a semana foi uma tragédia para quem acredita num mundo melhor. (FIM) 
     
    Image

    • • •

     

    Curva Perigosa à Direita


     

    Marcadores: ,

    FRANÇOISE HARDY =- Comment te dire adieu ( in memoriam )


    Sous aucun prétexteJe ne veuxAvoir de réflexesMalheureuxIl faut que tu m'expliquesUn peu mieuxComment te dire adieu

    BroadGate


     

    Arroz do PT



    FREDY VARELA

     

    Marcadores: ,

    O crime de Orestes Barbosa


     

    Nós vamos privatizar sua praia !

    KLEBER
     

     
     
     
    JORGE O MAU

    MIGUEL PAIVA
     

     

    Marcadores: , , ,

    IFE - PRELUDIO (Ejiogbe)

    "Le Premier Bonheur du Jour" - Françoise Hardy (in memoriam)


    Le premier bonheur du jour
    C'est un ruban de soleil
    Qui s'enroule sur ta main
    Et caresse mon épaule

    No TikTok, Kafka é tietado como um astro pop do tope de Harry Styles

     

     


     

     

     

    SERGIO AUGUSTO

     Se Gregor Samsa se transformou num inseto monstruoso, Franz Kafka virou um ídolo da Geração X, um improvável cult hero da mídia digital. E não de uma plataforma qualquer, mas do tentacular TikTok. Essa metamorfose foi explorada, com algum espanto, nas últimas semanas, ao sabor do centenário de morte do escritor checo, ocorrida em 3 de junho de 1924.

    Só uma idólatra grega chamada Margarida Mouka já produziu 293.949 vídeos em torno de A Metamorfose, que, aliás, ela, confessadamente, leu e releu chorando. Outra, identificada como Ashling, montou um vídeo só com suas reações emocionais a imagens de Kafka, a quem uma terceira prometeu fidelidade eterna se não encontrar um homem à altura do ídolo.

    Por que pensei primeiro em Carpeaux? Porque não conheci outro intelectual com mais intimidade e conhecimento de Kafka e seu entorno do que o grande crítico de origem austríaca, o primeiro a publicar um ensaio em português sobre o atual xodó do TikTok.

    Carpeaux cruzou com Kafka por acaso em Berlim, numa tarde de 1921. O escritor era um ilustre desconhecido. Ao lhe ser apresentado no Romanische Café, ponto de encontro da boemia intelectual berlinense, entendeu Kafka dizer “Kauka” e ficaram só no “muito prazer”. A voz daquele “rapaz franzino, magro, pálido e taciturno” já estava embargada pela tuberculose que o mataria três anos mais tarde. Carpeaux detalhou o episódio num texto postumamente incluído em Reflexo e Realidade.

    Ao pesquisar sobre os últimos dias do escritor, Carpeaux visitou até a clínica em que Kafka morreu, nos arredores de Viena, e ganhou de presente um exemplar da primeira edição de O Processo, tesouro que ainda era, em 1966, quando o visitei pela última vez, o maior orgulho de sua biblioteca, decepcionantemente pequena para o tanto que aquele polímata sabia.

    ESTADÃO

     

    quarta-feira, junho 12, 2024

    London


     

    A Bola de Ouro foi entregue hoje, e a humanidade venceu

     

    JAMIL CHADE

     Vini Jr. pode ajudar a moldar uma nova geração. Para milhões de garotos, ele é a nova referência. Cada passe será copiado e ensaiado à exaustão por garotos no Senegal, na Suíça ou em Manaus. Assim como serão copiados e recebidos como inspiração cada declaração que optar por dar. Seus pés não mais fazem apenas gols. Eles podem contribuir para mudar o mundo.

    Recuso-me a enxergar o estádio apenas como um local de entretenimento. Ele é uma caixa de ressonância da esperança, dos sonhos e mesmo da violência da sociedade.

    Não há motivo, portanto, para pensar que o esporte não possa ser um instrumento de Justiça social e de promoção de valores humanistas.

    Hoje, ao levar os racistas a uma condenação, Vinicius Jr. marcou o seu gol mais decisivo da temporada.

    Com seu corpo, uniforme e vibração, ele manda uma mensagem a garotos de que a democracia precisa ser defendida, que a indignação não pode vir apenas no momento de um pênalti não marcado, que a união dos torcedores pode ser a união por dignidade, que o racismo é inaceitável, que a defesa do direito de cada uma das meninas é a garantia de uma sociedade mais justa.

    Se ele optasse apenas por jogar futebol, os troféus seriam merecidamente seus. E, como ocorreu nestes últimos dias, aplaudiremos de pé.

    UOL 

     

     

    Nao sou vitima, sou algoz

    CRIS VECTOR
     
     
     

     
     
     

     
     
     

     

    Marcadores: , , ,

    Flores & Gramado



     

    Simon & Garfunkel - Scarborough Fair/Canticle


    Are you going to Scarborough Fair?Parsley, sage, rosemary, and thymeRemember me to one who lives thereShe once was a true love of mine

    Environmental Group to Study Effects of Artificially Cooling Earth

     A column of mist rises into the air from the deck of an old aircraft carrier.

     "The Environmental Defense Fund will finance research into technologies that could artificially cool the planet, an idea that until recently was viewed as radical but is quickly gaining attention as global temperatures rise at alarming rates.

    The group will fund what is sometimes called solar radiation modification, or solar geoengineering, which involves reflecting more of the sun’s energy back into space. Possible techniques involve injecting aerosols into the stratosphere, or brightening clouds to make them more reflective.

    Researchers believe such actions could temporarily reduce global temperatures, until society reduces greenhouse gas emissions by burning far less fossil fuel.

    What they don’t know, and are trying to find out, is what other effects these actions could have

    The risk of unintended consequences is only part of what drives opposition. Opponents also say that simply talking about solar geoengineering creates a dangerous impression that quick fixes for climate change are available."


    more in the report by CHRISTOPHER FLAVELLE

    Environmental Group to Study Effects of Artificially Cooling Earth – DNyuz

    Dia dos Namorados



    VASQS

     

    Marcadores: ,

    In Calling Elections in France, Macron Makes a Huge Gamble

     Emmanuel Macron at a lectern bearing the date of Saturday, June 8, the day before he called the elections.

     

     

     

     

    "“It’s not madness, it’s not despair, but it is a huge risk from an impetuous man who prefers taking the initiative to being subjected to events.”

    France is always a mystery, its perennial discontent and restiveness at odds with its prosperity and beauty, but this was a surprise of unusual proportions. Mr. Macron, after a stinging defeat in which the National Rally won 31.37 percent of the vote to 14.6 percent for the coalition led by his Renaissance party, has in effect called his country’s bluff, asking if its apparent readiness for the extreme right in power is real or a mere letting-off of steam."


    read report by ROGER COHEN

    In Calling Elections in France, Macron Makes a Huge Gamble – DNyuz

    Presidente ou patrão



    JEFFERSON PORTELA

     

    Marcadores: ,

    terça-feira, junho 11, 2024

    Francis Ford Coppola: ‘You Can’t Be an Artist and Be Safe’

     In a close-up portrait, Francis Ford Coppola’s thinning gray hair is being blown upward as he closes his eyes.

     

    The filmmaker talks about the inspirations for the characters in “Megalopolis” and “The Godfather,” and responds to recent allegations.

     

    "COPPOLA COULD HAVE, he told me, continued making gangster films after “The Godfather,” a critical and popular hit, as well as the equally successful “The Godfather Part II.” But he wanted to learn and to make as many styles of movie that he could. “One thing you’ll notice about my stuff,” he said, “is that every film is very different from one another. ‘The Godfather’ is very classical, ‘Apocalypse Now’ is very wild, ‘One From the Heart’ is very theatrical, ‘Dracula’” — his lushly romantic 1992 horror tale — “was very archaic. The reason that my films were so different is because the themes were different.” He had found a style to fit each one. Yet after all that, he kept wondering, as he put it now, “what my style is.”!

    READ THE INTERVIEW WITH COPPOLA
    BY MANOHLA DARGIS

     

     

     

    Roger Corman, 1926-2024

     

     "Resolvi ficar deitado. E então o ácido bateu. Passei as sete horas seguintes de rosto para baixo, no chão, embaixo de uma árvore, sem me mexer, absorvido pela viagem mais maravilhosa que se pode imaginar. Entre outras coisas, tive ali a certeza de ter inventado uma nova forma de arte. Essa nova forma era o mero ato de pensar e de criar, e ninguém precisaria de livros ou de filmes ou de músicas para comunicá-la; qualquer um poderia simplesmente deitar no chão, em qualquer lugar, de rosto para baixo, e a obra de arte seria transmitida através da Terra, da mente de seu criador diretamente para a mente do público. Até hoje acho que isto poderia funcionar, e seria uma coisa maravilhosa. Pense nos custos que poderíamos economizar somente com produção e distribuição!"


    leia o artigo de Braulio Tavares

    Mundo Fantasmo: 5061) Roger Corman, 1926-2024 (12.5.2024)

    segunda-feira, junho 10, 2024

    Maria da Conceição Tavares

     

     
     
     
     

     
     
     

     

    Marcadores: , , ,

    ‘Extrema direita cresce na Alemanha com oportunismo digital’

     Curd Knüpfer, professor da Universidade Livre de Berlim

     ]"Acho que esse é o quebra-cabeça de nosso tempo. Quando as pessoas falavam sobre a proliferação das redes sociais, a maioria era bastante otimista em termos de teoria democrática. Achavam que isso tornaria a esfera pública mais pluralista e que haveria mais movimentos de baixo para cima. No início, tivemos esse impulso com movimentos como a Primavera Árabe, mas essas ações tendem a ser muito efêmeras e isoladas. Traduzir isso em processos institucionais, em que essa captura do sentimento do público on-line é transformada em mobilização dos partidos políticos é algo visto principalmente na direita. Não há muitos exemplos que tenham funcionado na esquerda ou no centro com o mesmo efeito. De qualquer forma, o apoio do AfD não é composto por essas pessoas que se sentem oprimidas. Embora falem isso, tendem a ser principalmente homens mais ricos e com um grau de instrução mais alto em geral, além de muito mais conservadores. Portanto, não é de se surpreender que aqueles que já têm poder também consigam aproveitar as ferramentas digitais. "

    leia entrevista de Curd Knüpfer
    feita por Kathlen Barbosa

    ‘Extrema direita cresce na Alemanha com oportunismo digital’, diz professor da Universidade Livre de Berlim - Blog do Marcos Dantas

    Dia dos Oceanos



    JBOSCO

     

    Marcadores: ,

    Dorrit Harazim - Perguntas

     


     DORRIT HARAZIM

    Em Gaza, convém não pensar no amanhã. A ONU estima em 37 milhões de toneladas os escombros gerados nestes oito meses de bombardeios israelenses. Debaixo dessas montanhas de concreto, cimento, poeira e silêncio lunar, encontram-se os restos mortais de 10 mil palestinos soterrados. Somente o trabalho de remoção desse entulho encravado de corpos humanos deverá exigir até três anos de labuta.

    — Há mais escombros aqui do que na Ucrânia — testemunhou Charles Birch, que chefia o trabalho de desativação de bombas não explodidas em Gaza, sob o guarda-chuva do Serviço de Ação contra Minas das Nações Unidas (UNMAS).

    A empreitada de sua equipe será pesada, visto que até 10% de foguetes, bombas e mísseis disparados em conflitos modernos simplesmente não funcionam. Para a população civil de Gaza, que percorre escombros calçando chinelos de dedo e escava prédios desossados com as mãos, um perigo a mais no amanhã. Hoje, o enclave desamparado está repleto de crianças e adultos sem um, dois ou três membros.

    Eram 2h da madrugada desta quarta-feira, dia 5, quando os cerca de 6 mil refugiados nas dependências da escola Al-Sardi, em Nuseirat, sul de Gaza, desceram a novo patamar de pavor: bombas despejadas por caças israelenses haviam acertado a escola em cheio. Foi um despertar para o inconcebível. Segundo a agência Reuters, 14 crianças e nove mulheres estavam entre as dezenas de mortos espraiados. Em resposta à rotineira grita mundial, um comunicado glacial do Exército de Israel. O bombardeio fora “um ataque preciso”, baseado em informações confiáveis dos serviços de inteligência — de 20 a 30 terroristas palestinos usavam o local como base operacional. O porta-voz acrescentou não estar ciente de quaisquer vítimas civis e disse que ele “seria muito, muito cauteloso ao aceitar qualquer coisa que o Hamas divulgue”.

    Duas perguntas elementares: se os serviços de inteligência israelense são tão confiáveis assim, como desconheciam o abarrotamento de milhares de famílias palestinas na escola? Ou conheciam e desconsideraram o fato? Consta de qualquer manual de Direito Humanitário que “atacar ou usar edifícios da ONU para fins militares” é crime. Isso vale tanto para o Hamas, que se escuda em civis e faz uso militar de edifícios da ONU, como para o governo de Benjamin Netanyahu, que ataca, bombardeia com civis dentro e ainda se arroga razão.

    A escola bombardeada é uma das 300 outras de Gaza administradas pela UNRWA, a agência da ONU de assistência humanitária aos refugiados da Palestina. Fechadas desde o início da guerra de retaliação israelense ao ataque sofrido em 7 de outubro, elas viraram abrigos para as massas de civis errantes, enxotados, desenraizados e sem chão. Como essas escolas são providas de painéis solares e usinas de dessalinização, tornaram-se um oásis para quem está à deriva. Sam Rose, diretor de planejamento da UNRWA, fez um relato contundente das cinco semanas que passou em Gaza.

    — Normalizamos o horror — resumiu em entrevista ao jornal britânico The Guardian.

    A própria população civil de Gaza procura compartimentalizar o dia a dia, para se proteger da realidade.

    Do ponto de vista político e militar, é compreensível que o governo de Israel descarte como desprovido de credibilidade qualquer dado fornecido pela administração do Hamas — mesmo quando sabe que o dado é próximo do real. Israel também procura desacreditar como fantasioso o “jornalismo na veia”, muitas vezes em tempo real, praticado por incansáveis repórteres palestinos de Gaza. E considera as organizações humanitárias ligadas à ONU como comprometidas com o inimigo. Cabe então explicar o motivo por que, até hoje, o governo de Benjamin Netanyahu não permitiu o acesso à zona de guerra de um único jornalista ou equipe profissional independente. Meses atrás, um ou outro repórter de CNNBBC e outras mídias pôde realizar uma breve “visita ao front” estritamente controlada. Desde então, nem isso, o que resulta numa situação de censura à informação sem precedentes nos tempos modernos.

    Para desalento de entidades como Repórteres Sem Fronteiras, a situação é alarmante. Mais de 92 jornalistas palestinos já morreram em Gaza desde o início da guerra (22 deles durante coberturas); trabalham com recursos mínimos, estão exaustos e pedem a colegas das grandes mídias ocidentais que venham atestar o horror.

    É inevitável que um dia os portões de Gaza serão arrombados e as entranhas da História expostas. Talvez só então nos perguntaremos por que não impedimos tamanha desumanidade.

    GLOBO

    ilustração de MARCELO 


    e o blog0news continua…
    visite a lista de arquivos na coluna da esquerda
    para passear pelos posts passados


    Mas uso mesmo é o

    ESTATÍSTICAS SITEMETER