No pulmão do mundo

FRAGA

 

New York Dolls - Personality Crisis | IN MEMORIAM SYLVAIN SYLVAIN

About that personality crisis
You got it while it was hot
It's always hot you know it's frustration
And heartache is what you got
(I've gotta talk about personality)

Como a gente fala quando uma coisa deu errado?

JANETE CHARGISTA

 

“He Knew He F--ked Up”: Facing Legal and Political Peril, Trump Is Turning On Even His Most Devoted Allies

 "Trump was furious with Ruddy because Newsmax started referring to Biden as president-elect on December 14, even as the network continued to amplify Trump’s election-fraud conspiracies. “Trump went up to Ruddy at the golf club and said, ‘You’re weak-kneed!’” one of the sources said. Trump threatened that he could take away Newsmax’s audience with a tweet. “I could move your audience in a heartbeat,” Trump told Ruddy, according to the source. "

read newstory by Gabriel Sherman

“He Knew He F--ked Up”: Facing Legal and Political Peril, Trump Is Turning On Even His Most Devoted Allies | Vanity Fair

Trump isolated, angry at aides for not defending him

 

 

"With less than seven days remaining in his presidency, Trump’s inner circle is shrinking, offices in his White House are emptying, and the president is lashing out at some of those who remain. He is angry that his allies have not mounted a more forceful defense of his incitement of the mob that stormed the Capitol last week, advisers and associates said

As he watched impeachment quickly gain steam, Trump was upset generally that virtually nobody is defending him — including press secretary Kayleigh McEnany, senior adviser and son-in-law Jared Kushner, economic adviser Larry Kudlow, national security adviser Robert O’Brien and Chief of Staff Mark Meadows, according to a senior administration official.

“The president is pretty wound up,” said the senior administration official, who, like some others interviewed, spoke on the condition of anonymity to be candid. “No one is out there.”

Now, in the final days, this official said, “It’s like death by a thousand cuts.”"

read newstory by
Ashley Parker
, Philip Rucker
and Josh Dawsey

Trump isolated, angry at aides for not defending him | The Seattle Times

Algumas postadas em 2020 | Some posted in 2020

 

The Serpeant's Egg

AMORIM

 

Bob Marley and The Wailers "Small Axe" (

f you are the big, big tree
We are the small axe
Ready to cut you down (well sharp)
To cut you down
If you are the big, big tree, let me tell you that
We are the small axe
Ready to cut you down (well sharp)
To cut you down
Sharpened

Meritogatinha

HELO D'ANGELO

 

Rastros de delinquencia

 

Dias D

 

SERGIO AUGUSTO 

Já apelidaram o ministro da Saúde de “Pazuzu”. Isso é melhor do que “Pazzo” que, em italiano, quer dizer maluco. “Pazuzu” não quer dizer nada além de ministro da Saúde do Bolsonaro. Já o chamavam assim antes de ele anunciar o início da vacinação contra a covid-19 para o Dia D e para a Hora H.

Quer dizer então que a vacinação só terá início às seis horas da manhã de 6 de junho?, perguntaram-se, perplexos, aqueles que conhecem um pouco de história contemporânea. Cinco meses de espera?! Morreremos todos antes disso.

E ainda nem sabíamos que, além das vacinas, nos faltavam agulhas, seringas e oxigênio na quantidade necessária.

O Dia D que celebrizou a expressão, tão ao gosto do jargão militar, se refere à data (6 de junho de 1944) em que as forças aliadas invadiram a Normandia, virando a guerra contra o exército nazista, e não ao vindouro 25 de janeiro de 2021, que não sei se ainda é o Dia D paulista – D de Doria.

Durante a invasão da Normandia, morreram 96.592 pessoas, entre soldados aliados, alemães e civis franceses. O que ainda é menos da metade dos que já perderam a vida para o coronavírus, no Brasil.

O Dia D é D, e não A, B ou C, por designar Decisão, Desembarque, entre outras coisas iniciadas com a quarta letra do alfabeto, inclusive Doomsday (apocalipse) e Death (morte em inglês), e, se juntarmos dia, mês e hora, teremos o número do anticristo (666), o que talvez contribua para aumentar o tráfego de teorias conspiratórias antivacinas no WhatsApp de crentes, descrentes e indigentes mentais.

O 6 de junho de 1944 firmou-se, com méritos de sobra, como o Dia D mais famoso e determinante de todos os tempos. Outros aconteceram na Guerra do Pacífico, mas sem a mesma repercussão. Aprendi esta semana que, no rol das grandes operações bélicas da história, o primeiro Dia D ocorreu durante a outra Guerra Mundial, com o confronto de tropas americanas e aliadas contra as forças do Kaiser, na batalha de Saint-Mihiel, também em território francês, em setembro de 1918.

Lucraremos, pois, três meses se o Dia D anunciado pelo ministro da Saúde for, mesmo, o da Segunda Guerra. E muito, muito mais, se a vacinação começar, a se acreditar em sua mais recente promessa, na próxima semana. Eu não acredito – e os indianos menos ainda.

Num cartum da revista The New Yorker desta semana, três pessoas conversam ao redor de uma fogueira, e uma delas anuncia: “As vacinas estão a caminho. Eu não disse a vocês que 2045 seria o nosso ano de sorte?”.

Que Pazuzu nada entende de medicina e saúde há muito já sabíamos e há dias confirmamos ao vê-lo insistir na cloroquina em pleno inferno viral de Manaus. Já desconfiávamos que ele não era bom sequer do que, oficialmente, mais entende – logística –, mas só teremos a prova dos nove nos próximos dias ou nas próximas semanas ou nos próximos meses, a depender da celeridade do D de Doria.

Que o nosso ano de sorte seja mesmo 2021, não 2045.

Enquanto rolava a sórdida gincana da vacina e o ministro prometia uma coisa à população (“temos seringas e agulhas para vacinar a população inteira”) e admitia outra ao STF (“não temos insumos para todos os brasileiros”), Israel vacinou 70% de seus idosos, e a pobre e rural Guiné, com uma população equivalente à de São Paulo e tomando a vacina russa havia duas semanas, contabilizou apenas 80 mortes, quase 200 vezes menos óbitos que os registrados em São Paulo.

Vai daí que o único Dia D certo no horizonte do comprovável ficou sendo o da posse de Joe Biden, quarta-feira próxima. Seu insumo básico é a Guarda Nacional, espalhada por Washington com uma semana de atraso e, paradoxalmente, com uma semana de antecedência.

Que desfecho, hein? Cheguei a imaginar que Trump sairia arrastado da Casa Branca pelos braços e pelas pernas, ou pelos fundilhos, por agentes do FBI, mas nunca estimei possível o charivari fascistoide de quarta-feira retrasada. Do lado de fora do Capitólio, sim. Dentro, e ao vivo pela TV, como um macabro baile à fantasia, jamais.

Meu velho amigo Claudio Bojunga, jornalista e acurado observador da cena política, considerou a insurreição “um mix de Reichstag com Tonelero”. Ou seja, uma mistura do incêndio do Reichstag (executado em 1933 e atribuído aos comunistas, uma espécie de Dia D do golpismo nazista) com o atentado da Rua Tonelero contra Carlos Lacerda, em 1954, em que morreu, por engano, o major Rubem Vaz, estopim de uma crise que culminaria com o suicídio do presidente Vargas, 19 dias depois.

Discordo da comparação com o incêndio do Reichstag. O furdunço no Capitólio me lembrou mais o malogrado putsch de Hitler na cervejaria de Munique, em 1923.

Isso, sobretudo agora, é irrelevante. Temos de olhar para a frente e, pela frente, temos o Dia D da posse, com promessa de arruaças e protestos de trumpistas em várias capitais americanas, mas nada que ameace a República nem supere a espetaculosidade da invasão do Congresso no dia 6, já que seus vândalos mais bizarros foram tirados de cena pela polícia.

Não veremos mais, por exemplo, QAnon Shaman, nascido Jacob Chansley, aquele pajé pele-vermelha com um escalpo de bisão na cabeça, que eu tomei, equivocadamente, por um representante viquingue do movimento conspiratório de ultradireita QAnon. Investigado pelo FBI, o xamã revelou-se, acima de tudo, um trivial filhinho de mamãe, um mimado incel de mafuá, que exige comer alimentos orgânicos mesmo atrás das grades. Pensei que “trumpista orgânico” fosse outra coisa.

Não Ford!

KLEBER

 

PASQUIM HÁ 50 ANOS

 

Veja o naipe literário da edição 75 do PASQUIM !!

Rush da Solidariedade, quando artistas, intelectuais e celebridades
acudiram o jornal, colaborando no lugar das pessoas que estavam presas. 

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Cyro Monteiro — Escurinho (1955) - de Geraldo Pereira

O escurinho era um escuro direitinho

Que agora tá com essa mania de brigão

Parece praga de madrinha ou macumba

De alguma escurinha que lhe fez ingratidão

Saiu de cana ainda não faz uma semana

Já a mulher do Zé Pretinho carregou

Botou embaixo o tabuleiro da baiana

Porque pediu fiado e ela não fiou

Já foi no Morro da Formiga procurar intriga

Já foi no Morro do Macaco e lá bateu num bamba

Já foi no Morro dos Cabritos provocar conflitos

Já no foi no Morro do Pinto pra acabar com o samba

Punjabi Remake of Titanic Dance Song "Drowsy Maggie" - The Snake Charmer

Manaus e o Ministro

BRUNO LANZA

 

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Em live no pior dia de Manaus, Bolsonaro mente sobre Covid no Brasil

 

 

Presidente e ministro da Saúde insistiram no tratamento precoce com hidroxicloroquina e questionaram uso de máscara; 

veja checagem da Lupa

 

Quatro capas

Quatro capas com mapas.

#LeandraLambertAlexMandarino #SaintEtienne

#InvisibleRoute #Angra (via Flávio Moutinho)

#trilhasonoradetrabalho

 

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Donga, Pixinguinha e João da Baiana - Patrão prenda seu gado (1955)

Ô patrão, prenda seu gado
Na lavra tem um ditado
Quem mata gado é jurado
Missa de padra é latim
Rapaz solteiro é letrado
Em vim preso da Bahia
Só porque era namorado

Governo teve pressa com cloroquina, mas nega ao país empenho na vacinação -

 

RIO COMICON 10 ANOS

 

Estrangulando o país

CRIS VECTOR

 

Dia D Hora H

RICARDO MANHÃES 

 

MELANIE In The Hour

When darkness hovers and city lights take over I am blinded to the words "I am alone". It's useless to cry for a star in the sky, For the city lights tell me there's none. But what to do? I still cry in the morning for you.

Wilson das Neves – Taça de Vinho (Wilson das Neves & Paulo César Pinheiro)

Você
deixou dentro de mim
Uma taça partida

Derramou no caminho
Do meu peito o vinho
Da ilusão perdida

Ane Brun - Do You Remember (Official Video HD)

Do you remember the late morning
When we went back to bed,
When we found the first position
And every muscle are resting

I do remember that I already knew
It was the last time,
The last time for first positions
The last time you'll be mine

ALVES

 

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Chico Chagas Acordeon Trio - Milan Station

PASQUIM HÁ 50 ANOS

Na edição de número 74 

HENFIL cria uma história onde 

cita as pessoas que estão presas 

através de seus personagens. 

 

Aprenda com Eles: Os 50 Melhores Fotógrafos do Brasil

"Desde de a chegada da fotografia no Brasil, surgiram no país muitos profissionais da área que acrescentaram muito à profissão e abrilhantam ainda mais a história da fotografia no nosso país.

Neste artigo você verá um pouco sobre os 50 maiores fotógrafos do Brasil, apresentando um pequeno histórico de cada um deles, sua especialização e o grande ápice de suas carreiras."

Aprenda com Eles: Os 50 Melhores Fotógrafos do Brasil

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Agenda BR 2020

FRAGA

 

Sinal Aberto - Casquinha da Portela

Mocinho bonito que quer ser locutor
Quer ser jornalista e até produtor
Espera o crioulo do morro errar
Pra ir pra coluna do jornal malhar

Pode dizer que meu samba é sambinha
Pode me meter o malho
Enquanto você diz que meu samba é sambinha
Encontra matéria para o seu trabalho

Diários do Isolamento

 

FABIO MOON

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RIO COMICON 10 ANOS

 

Punch After Punch, Rape After Rape, a Murderer Was Made

 

 

 

"She was forced to sit for hours in a highchair if she didn’t finish her food. Ms. Shaughnessy so regularly covered her daughter’s mouth with duct tape to keep her quiet, Lisa learned not to cry. Ms. Shaughnessy told an investigator that Lisa’s first words were, “Don’t spank me. It hurts.” 

Lisa’s stepfather, Jack Kleiner, began to sexually assault her when she was around 13. He built a shed-like room with its own entrance on the side of the family’s trailer outside Tulsa, Okla., and kept Ms. Montgomery there. Ms. Montgomery’s post-conviction team learned that Mr. Kleiner, who was a rampant alcoholic, would bring friends over to rape her, often for hours, often three at once. Ms. Shaughnessy also began to prostitute her daughter to offset bills for plumbing and electric work

The jury never saw the M.R.I. scans of Ms. Montgomery’s brain, which showed tissue loss in her parietal lobe and limbic structures, and larger-than-normal ventricles, which indicate brain damage. They never saw the PET scans, which showed an abnormal pattern of cerebral metabolism indicative of brain dysfunction. These areas can be affected by traumatic experiences and are responsible for regulating social and emotional behavior and memory.

And, perhaps most important, her trial lawyers did not adequately explain the insidious ways sexual and domestic violence alters one’s very neurology, behavior and sense of self. One expert witness for the government even described the rapes by Ms. Montgomery’s stepfather as consensual. “My recollection,” he testified, was that “she was a willing participant, at least at some point.”

The jurors deliberated for under five hours before reaching a guilty verdict. Days later, they recommended the sentence be death, and the judge ruled accordingly."

read newstory by Rachel Louise Snyder​

Punch After Punch, Rape After Rape, a Murderer Was Made – DNyuz

preferencia

JANETE CHARGISTA

 

Chris Robinson Brotherhood - They Love Each Other (Jerry Garcia)

He could pass his time, around some other line
But you know he chose this place beside her
Don't get in their way, there's nothing you can say
Nothing that you need to add or do

They love each other, Lord you can see that it's true

'It was just a free-for-all': my day photographing the Capitol attack

'

"That’s when we saw people going into the offices of Nancy Pelosi. Normally this is a very secure part of the building; she’s the speaker of the House, second in line from the presidency – nobody can just wander in. But there was no staff, no police. It was just a free-for-all.

The protesters were sitting at desks, taking selfies and rummaging through the office. It was just a bizarre scene. I kept moving through the office and saw a guy with his feet up on the desk, looking through the mail and making himself at home. The staff had left in such a hurry that the computers were still on, with emails still up on the screens.

I chatted with the guy with his feet up at the desk. I think everyone was just astonished. This is one of the most secure buildings in Washington and here it is with protesters who seemed to have complete control over the second floor of the US Capitol. It was just mind-boggling.

You’re always worried people won’t want to be photographed, and you don’t want anyone to become violent towards you. But they either didn’t notice or didn’t care I was there. No one tried to hide their face, no one tried to discourage me from taking photos."

read story by Saul Loeb​

It was just a free-for-all': my day photographing the Capitol attack | US Capitol breach | The Guardian

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We're Number One!

 

By Tom Tomorrow

Nazistão & Fascistinha em: Modelito

JOTA CAMELO

 

Siba - Coruja Muda (part. Chico César)

Alô amigo
Eu vim aqui perguntar
Se você pode tirar
Em breve uma foto minha
Não é nadinha
De motivo especial
Só uma foto normal
Que eu pretendo emoldurar
Pois quando o tempo passar
Pode ser que ela até faça
Parte de um museu sem graça que ninguém quer visitar
(Parte de um museu sem graça que ninguém quer visitar)

Los Supersonicos - No Me Niegues Tu Amor (I'm Not Your) Steppin' Stone

Mundoe Telas sem Intevalos

 

 

"”. Podemos falar que, de um modo ou de outro, com maior ou menor intensidade, experimentamos uma clara precarização da vida. Precarizamos o trabalho, o ócio, a educação, o lazer, a política, a vida social — analisa Fernanda.

Essa casa multifuncional e “on-line” desordenou nossas noções de tempo e espaço, avalia o sociólogo Sadi Dal Rosso, da Universidade de Brasília (UnB), autor do livro “O ardil da flexibilidade: os trabalhadores e a teoria do valor”.

— Acabou com os horários fixos e repetitivos, que também permitiam a existência de tempos que estavam sob controle estrito de trabalhadores. Quem está no meio de um jogo do Flamengo e do Grêmio não quer ser convocado para resolver um problema apresentado pela internet. Quem estava no estádio, no restaurante, no bar, no boteco tinha controle sobre seu tempo. Terá daqui para a frente? Se não tiver, as empresas poderão enfrentar revoltas — diz."

leia a reportagem de Ricardo Calazans​

Não fique tão culpado por passar tanto tempo on-line na quarentena » Fundação Schmidt

Doguinho da Justiça

 

Joni Mitchell - House Of The Rising Sun

There is a house in New Orleans

They call the Rising Sun

And it's been the ruin of many a poor girl

And God, I know I'm one

PASQUIM HÁ 50 ANOS

Quem também participou do Rush da Solidariedade 

foi um eventual colaborador do jornal chamado GLAUBER ROCHA, 

que fez uma apresentação para cada uma das pessoas presas,

quer dizer, gripadas. 

 

Algumas postadas em 2020 | Some posted in 2020

 

Chopin: Piano Concerto no.2 (Nelson Freire)

Algumas postadas em 2020 | Some posted in 2020 : AZUL | BLUE

 

The Very Good Stories That Redeemed 2020

 

 "This year was… a lot. But amid the anxiety, the stress, and the fear, there were still a few stories that brightened our days. Some of them showcase the best of humanity, including our potential for generosity, creativity, and resilience. Others are simply reminders that the world is wide, weird, and occasionally wonderful. We hope they bring a smile to your face as well."

 READ THEM HERE>>

The Very Good Stories That Redeemed 2020

RIO COMICON 10 ANOS

MARISA FURTADO e ZÉ JOSÉ conferem a foto que tiraram com MANARA

 

Millôr Fernandes - entrevistado por Clarice Lispector

"Clarice Lispector – Millôr, você já sentiu com toda a humildade a centelha de uma coisa que uns chamam de gênio, mas não é gênio, é bastante comum: é uma visão instantânea das coisas do mundo como na realidade são?

Millôr Fernandes – Se é isso que chamam de gênio, então está para mim. Só vejo isso. Tenho mesmo a impressão de que nada do que vejo é comum. A mim me faltam todas as noções das coisas do mundo tal como ele é. Mas essa espécie de lucidez de que você fala, a lucidez do absurdo, essa eu tenho no meio da maior paixão. Creio mesmo que um dia vou estourar de lucidez, isto é, ficar louco."

leia aqui>>

Millôr Fernandes - entrevistado por Clarice Lispector | Templo Cultural Delfos