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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, janeiro 01, 2022

    FILMES QUE MAIS ME IMPACTARAM EM 2001 - Primeira Lista

     Este ano a noção do circuito comercial, de filmes que as pessoas possam ter visto no cinema ou em streaming ou baixando, ou produzidos para cinema ou para televisão ou para aparelhos, tudo isso, foi para o espaço.

    Diferente então das listas de meus filmes mais interesssantes nos ultimos anos, com essas distinções, joguei tudo num balaio só
    e aqui estão então as 11 produções que mais me impactaram em 2021 
    (pela ordem em que foram vistos) .

    Hoje. Se for pensar de novo, ou rever amanhã, pode ser que sejam outros.
    Mas como faço todos os anos desde 1969 me pego no primeiro dia recordando os últimos meses e. neles, filmes que fizeram parte de minha vida nesse tempo. 


    LOVER'S ROCK - dir & rot Steve McQueen, Inglaterra, 2020


    NOMADLAND - dir & rot Chloe Zhao, EUA, 2020


    QUO VADIS, AIDA? - dir & rot Jasmila Zbanic, Bósnia, 2021


     

    THE FATHER - dir Florian Zeller, rot Christopher Hampton & Florian Zeller, Inglaterra, 2020


    THE UNDERGROUND RAILROAD - dir & rot Barry Kenkins, bas Colson Whitehead, EUA,  2021 (amazon)



    AILA KAF IFRIT (Beauty and the Dogs) - dir & rot Khaled Walid Barsaoui, Kaouther Ben Hania, Tunisia, 2017 (Mubi)


    IT'S A SIN - rot Russell T. Davies, dir Peter Hoar, Inglaterra, 2021 (HBO Max) 

    NOITES DE ALFACE - dir & rot Zeca Ferreira, bas Vanessa Barbara, Brasil, 2021 (Youtube)


    THE GREEN KNIGHT - dir & rot David Lowery,  Irlanda, 2021



    POWER OF THE DOG - dir & rot Jane Campion, EUA, 2021


    GET BACK - dir & rot Peter Jackson, bas Michael Lindsay-Hogg, EUA, 2921 


    AMANHÃ: A segunda Lista, outros onze. 

    Mega da Virada



    MARTINEZ

     

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    sexta-feira, dezembro 31, 2021

    FELIZ 22 !



    JORGE O MAU

     

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    A Lua Minguante e Bolsonaro


    Ruth de Aquino                                               

    Esta virada do ano será de Lua Minguante. Se você, mesmo incrédulo, sente os efeitos da lua sobre seus humores, saiba o que os astrólogos recomendam: nesta noite de 31, concentre seus desejos no que não quer mais em 2022. Em vez de pedir por saúde, dinheiro, amor, sucesso, pense no que não deseja para o futuro. Doença, confinamento, fome, desigualdade, desemprego, solidão, maldade. E, claro, Bolsonaro. 

    A fase minguante da Lua é ideal para encerrar ciclos. Segundo o astrólogo Jean Marques, é o melhor período para “rituais de limpeza energética”, deixando toda a negatividade para trás. Os acessórios sugeridos para esse ritual são uma vela branca, um incenso, sal grosso, um ramo de arruda, um pires ou um prato. Sugiro adicionar uma panela para bater bem forte e gritar o mantra que até as crianças já conhecem. Xô. Criancinhas sabem o que o tiozão da moto e do jetski mandou fazer com elas. Não vacinar contra a Ômicron. 

    Tinha pensado em escrever uma crônica inteirinha sobre os astros. Por ser capricorniana do primeiro decanato, os fins de ano representam para mim novos ciclos, em todos os sentidos. Momento de esperança. Que o diga nosso povo, a favor da saúde, da vacina e da vida! Pelo Datafolha, 73% dos brasileiros acham que 2022 será um ano melhor, apesar do Paulo Guedes. Qual será o motivo do otimismo? Não pode ser a economia, não é, Miriam Leitão? A esperança é o abraço, o beijo, o reencontro. Também o ano eleitoral e o fim deste desgoverno. 

    Juro que não queria falar dele na última coluna do ano. Mas a brutal insensibilidade de Bolsonaro com a catástrofe da Bahia, os baianos mortos e as famílias desabrigadas me lembrou uma crônica de abril do ano passado, Bolsonaro não é louco’. Vale a pena ler de novo. Ali expliquei, com base no diagnóstico do psicanalista Joel Birman e nas teorias da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva (“Mentes Perigosas”), por que esse presidente não é maluco, mas psicopata. Por não enxergar o sofrimento do outro. Por ostentar seu desdém diante da dor. 

    “A psicopatia não é uma loucura no sentido clássico, mas uma insanidade moral, um desvio de caráter de quem não tem como se retificar porque não sente culpa ou remorso”, me disse Birman, para quem os atos de Bolsonaro “são marcados por crueldade e violência”. Os psicopatas são “autocentrados, agem com frieza e método, não têm empatia em relação ao outro, o que lhes interessa é o que lhes convém”. 

    A palavra psicopatia vem do grego psyché, alma, e pathos, enfermidade. A psiquiatra Ana Beatriz diz que o psicopata sempre vai buscar poder, status e diversão e enxerga o outro apenas como um objeto útil para conseguir seus objetivos. Psicanalistas e médicos acusaram o governo Bolsonaro em 2021 de provocar “trauma coletivo sem precedentes”. Continuamos conscientes e solidários, felizmente.

    Agora, analistas políticos de esquerda, centro e direita tentam entender o suicídio eleitoral do presidente, chamado nas redes de #BolsonaroVagabundo. Desrespeito gera desrespeito. Se no Nordeste ele já era impopular, imagine agora. Foi para as praias de Santa Catarina em férias e recusou ajuda da Argentina para a Bahia. “Vim tirar uma folga”. Será que ele quer perder logo no primeiro turno? Ou aposta todas as fichas na radicalização de suas milícias físicas e digitais e num golpe militar clássico? 

    Atenção. Neste réveillon da Lua Minguante, pense no que você não quer! Na virada para 2023, será Lua Crescente. 

    Em busca de um futuro soberano - CartaCapital

     "Em uma visão liberal, a simples abertura garante um processo virtuoso de ­desenvolvimento. Mas não é isso que países como México e Brasil testemunham. Ao final, por que uma empresa multinacional alemã vai investir em capacidade tecnológica no Brasil se tem instalações de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na própria Alemanha ou nos EUA? O que a China conseguiu fazer é subordinar a longo prazo esses investimentos a objetivos de desenvolvimento definidos internamente, gerando capacidade tecnológica endógena. O governo dos EUA e a União Europeia reclamam de transferência tecnológica forçada, mas é uma negociação. O que as empresas ganham hoje é acesso a um mercado grande e dinâmico. No fundo, a China conseguiu fazer o que Celso Furtado queria que o Brasil fizesse: “Devemos ter um estatuto legal que discipline a ação do capital estrangeiro, subordinando-o aos objetivos do desenvolvimento econômico e da independência política.”

    O autor considerava que um país não deve relegar ao capital estrangeiro a prerrogativa de seu desenvolvimento, uma vez que “os mercados internacionais tendem a ser controlados por grupos de empresas, cartelizados em graus diversos”. Há ainda outra perna: é preciso ter empresas e centros de pesquisa nacionais como agentes dessa capacidade industrial tecnológica endógena. Desenvolver centros decisórios dentro do País. Se é verdade que o Brasil não é comparável ao mercado pujante da China, tampouco é verdade que é um mercado irrelevante. Desde o segundo governo Lula até 2014, o Brasil era o quarto maior mercado consumidor de automóveis, ou seja, se vendia mais carros aqui do que na Alemanha, ficando somente atrás de EUA, China e Japão. Isso não daria ao País uma margem de negociação maior para pactuar investimentos em tecnologia?"

    leia artigo de Giorgio Romano Schutte

      futuro soberano - CartaCapital

    Benção dos Animais


     

    Em 2022, Bolsonaro preso

     

    Democracia, como o Ano-Novo, é uma ficção, deliciosamente posta em prática com um punhado de devaneio e outro de esperança. Que o virar do calendário traga consigo a responsabilidade de quem, em 2021, deveria ter sido preso —se a Procuradoria-Geral da República descesse do poste de onde assiste a tudo e se o Congresso parasse de monetizar vidas em bilhões para autorizar investigação, seja por crime de responsabilidade, seja comum, ou ambos.

    Janeiro, 2021, Bolsonaro no dia em que mais pessoas morreram em Manaus: "A hidroxicloroquina, a azitromicina, ivermectina, a Anitta, zinco, vitamina D têm dado certo". Fevereiro: "Começam a aparecer os efeitos colaterais das máscaras". Março. "Chega de frescura, de mimimi, vão ficar chorando até quando?". Abril: "Não vai ter lockdown". Maio: "Tem uns idiotas aí, o 'fique em casa'". Junho: o escândalo de suspeita de corrupção na compra de vacina.

    Julho: "Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições". Agosto: "Aquele filho da puta do Barroso"; e setembro: "Qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, este presidente não mais cumprirá". Outubro, mentindo: "Vacinados [contra a Covid] estão desenvolvendo a síndrome da imunodeficiência adquirida [Aids]". Novembro: suspeitas de interferência no Enem. Dezembro: "Não tá havendo morte de criança que justifique algo emergencial".

    Carolina Maria de Jesus, sábia que era, encerrou o "Quarto de Despejo" com a efeméride da virada do ano: "Despertei com o apito da Gazeta anunciando o Ano Novo (...) Pedi para abençoar o Brasil. Espero que 1960 seja melhor do que 1959. Sofremos tanto no 1959 que dá para a gente dizer: 'vai, vai mesmo! Eu não quero você mais. / Nunca mais!'".

    Meu desejo é que, em 2022, Bolsonaro e seu entourage encerrem o ano
    vindouro perdedores, nas eleições, e presos, na Justiça. A resolução para o próximo ano deste país deve ser para que isso ocorra. E que se vá, vá mesmo!


    Bolsonaro tenta reativar máquina de ódio, mentiras e golpismo para 2022

     

    Bruno Boghossian


    Bolsonaro tenta reativar máquina de ódio, mentiras e golpismo para 2022

    Jair Bolsonaro acorda todos os dias ao lado do centrão, mas tem tempo para seus velhos amigos. Num evento no Planalto, o presidente saiu em defesa de personagens como o parlamentar preso por ameaçar um ministro do STF, um coordenador da milícia digital bolsonarista e um político cassado por espalhar mentiras sobre as urnas eletrônicas.

    Depois de receber críticas pelo abandono de aliados, Bolsonaro ofereceu apoio público a colaboradores com problemas na Justiça: o deputado federal Daniel Silveira, o blogueiro Allan dos Santos e o deputado estadual cassado Fernando Francischini. O presidente fez o gesto para agitar sua base radical e reativar a máquina de ódio, fake news e golpismo que pretende usar em 2022.

    Três meses depois de uma trégua simulada com o Supremo, Bolsonaro voltou as baterias novamente para a corte e criticou decisões de Alexandre de Moraes contra seu pessoal.

    O presidente insinuou que o ministro passou dos limites ao prender Silveira (que disse imaginar Edson Fachin levando "uma surra bem dada com um gato morto até ele miar") e ao determinar a prisão de Allan (por espalhar informações falsas).
    Jair Bolsonaro em cerimônia do Dia Internacional Contra a Corrupção, no Palácio do Planalto - Adriano Machado/Reuters

    Bolsonaro também voltou a alimentar a turma que trabalha para melar as eleições do ano que vem caso ele seja derrotado. O presidente repetiu acusações falsas de fraude nas urnas feitas por Francischini e exaltou o parlamentar cassado. "Mostrou a verdade!", afirmou.

    Para Bolsonaro, ficar sem essa tropa em 2022 é um grande pesadelo, mas não o único. Nesta quinta-feira (9), ele criticou investigações sobre os ataques e mentiras que costuma soltar nas redes. "Será que vão querer bloquear minhas mídias sociais?", perguntou. "Vão querer quebrar uma perna minha?"

    Na semana passada, Bolsonaro fechou acordo para ter acesso à verba eleitoral, à propaganda na TV e às estruturas partidárias do centrão. Ainda assim, ele mostra que não vai abrir mão das operações do submundo da política, que impulsionaram sua última campanha.

    O ano em que o Centrão colocou Bolsonaro na coleira

     


    Malu Gaspar 

    Quando 2021 começou, o ministro Paulo Guedes dizia que a economia brasileira estava iniciando uma recuperação “em V”. Jair Bolsonaro foi na contramão: “O Brasil está quebrado. Eu não consigo fazer nada. Eu queria mexer na tabela do Imposto de Renda…. Teve esse vírus, potencializado pela mídia que nós temos. Essa mídia sem caráter”.

    Guedes tentou contemporizar (em relação às finanças, e não à mídia, claro). Disse que o presidente estava se referindo apenas ao setor público, em situação difícil depois dos “excessos de gastos cometidos pelos governos anteriores”. E, procurando se mostrar no controle da situação, garantiu que o auxílio emergencial só seria prorrogado se fosse possível manter o teto de gastos e que não haveria reajustes aos servidores públicos.

    Numa coisa, porém, o presidente e o ministro concordavam: era preciso derrubar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Maia tinha aprovado a reforma da Previdência que o governo queria, mas Guedes achava que ele boicotava as privatizações e a reforma tributária. Se tivessem um amigo no controle, pensavam presidente e ministro, o governo decolaria.

    Eles conseguiram. No início de fevereiro, Arthur Lira (PP-AL) foi eleito, inaugurando uma nova era no Congresso. Mas o governo não decolou.

    Com a prestimosa ajuda do Congresso, o Executivo acochambrou o teto de gastos. Oficializou o calote parcelado dos precatórios judiciais. Estendeu o programa de renda emergencial e acabou com o Bolsa Família, criando o Auxílio Brasil.

    Também anunciou um reajuste salarial aos policiais federais, levando as outras categorias a ameaçar greve geral em pleno ano eleitoral. Para evitar um tarifaço nas contas de luz, autorizou um socorro de R$ 15 bilhões ao setor elétrico. Reforma tributária, administrativa e privatizações ficaram para as calendas. 

    Fora da seara econômica, Bolsonaro dilapidou as instituições de controle da corrupção, da proteção ao meio ambiente, do patrimônio histórico e do sistema educacional. Domesticou o Exército, trabalhou duro para destruir a credibilidade das nossas eleições e, no 7 de Setembro, tentou dar um golpe no Supremo Tribunal Federal. 

    Mas nada disso o abalou no cargo, porque Bolsonaro tinha Arthur Lira.

    Empoderado pelos R$ 11 bilhões do orçamento secreto — distribuídos segundo critérios imperscrutáveis a uma lista igualmente sigilosa de parlamentares —, Lira relegou Paulo Guedes a um nível de irrelevância que Rodrigo Maia jamais pensou em conseguir. Segurando a chave da gaveta que guarda os 143 pedidos de impeachment de Bolsonaro, colocou o presidente da República na coleira.

    Com ela, Lira e o Centrão deixam que Bolsonaro esbraveje contra as urnas eletrônicas, mas na hora H sepultam o voto impresso no plenário da Câmara. Deixam que vá aos palanques contra ministros do Supremo, mas nos bastidores avisam que não sustentarão quarteladas. Permitem que o presidente lance suspeitas contra a vacinação, mas, quando o eleitorado reage, afirmam que a palavra final cabe aos técnicos.

    Considerando o histórico dos três anos de governo Bolsonaro, até que demorou para o Centrão tomar conta de tudo. Mas o bloco não está no poder há tantos governos à toa. Lira e seus aliados sabem exatamente o que é preciso fazer para atravessar Presidências sem perder o comando.

    Se 2021 foi o ano em que o Centrão tutelou Bolsonaro, 2022 será o ano em que decidirá seu futuro. Uma decisão que dependerá de diferentes variáveis, mas principalmente do próprio presidente.

    Um presidente que chega ao final de 2021 da mesma forma como entrou, agindo como se não pudesse fazer nada — quanto à tragédia das chuvas na Bahia, quanto ao aumento do funcionalismo, quanto à vacinação de crianças.

    Difícil acreditar que Bolsonaro não saiba o que está fazendo. É mais provável que acredite que o casamento com o Centrão vá protegê-lo da derrota em 2022. Talvez o que lhe falte seja a noção de que, em alguns meses, com o fundo eleitoral e o orçamento secreto devidamente distribuídos, essa união poderá não ser mais tão interessante.

    Será nessa hora que os aliados decidirão se continuam a trabalhar pela reeleição do presidente ou se o abandonam pela estrada, com coleira, com Paulo Guedes, com tudo.

    globo

    General 5 Estrelas



    BENETT

     

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    The Church - Under The Milky Way



    Sometimes when this place gets kind of empty 

    Sound of their breath fades with the light 

    I think about the loveless fascination 

    Under the Milky Way tonight


    Albert Ayler - Summertime (1963 Live George Gershwin Cover)

    quinta-feira, dezembro 30, 2021

    10 Historical Facts You Probably Haven't Heard Of




    "Bloodshed and wars are not all that is recorded in history. Sometimes, it has more to do with political upheavals, economic changes, revolutions, inventions, catastrophes, etc. And, yes, these are important subjects to look upon, but sometimes these dramatic events can bury some of the most interesting and atypical happenings. History textbooks might have missed out on such events, but we will definitely not. Surprise yourself with the 10 historical facts below that you probably haven’t ever heard of before"

    read them here>>
    10 Historical Facts You Probably Haven't Heard Of

    Idade das Trevas



    TONI D'AGOSTINHO

     

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    Mark Knopfler -- Restless Farewell (Bob Dylan)



    But the bottles are done, we've killed each one
    And the table's full and overflowed
    And the corner sign says it's closing time
    So I'll bid farewell and be down the road

    Versão restaurada de O Grande Ditador



    CACO GALHARDO & RENATO TERRA

     

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    Brasil afastou-se dos padrões internacionais de controle civil das Forças Armadas



    "Mas por que o padrão democrático se
    opõe à nomeação de militares para pos-
    tos civis? Uma parte da resposta reside
    no isolamento da esfera militar da so-
    ciedade civil e, assim, dos seus valores.
    Democracias consolidadas enxergam na
    falta de espaços de contato cotidiano en-
    tre seus soldados e a população civil, com
    suas normas e valores – através de siste-
    mas judiciários e administrativos em co-
    mum, escolas civis compartilhadas, ou
    atividades sociais e de lazer –, uma poten-
    cial ameaça para a sua integração na de-
    mocracia. Enxerga-se, nesse padrão, que o
    risco de nomear um militar para um car-
    go de chefia na democracia é que ele pode
    ter feito a sua formação inteira unicamen-
    te dentro do estamento militar.


    Essa formação pode ter grande quali-
    dade técnica, mas não está voltada, como

    a sua homóloga civil, à transmissão de va-
    lores da cultura cotidiana democrática,
    baseada na discordância construtiva, na
    crítica livre, na tomada de decisão parti-
    cipativa e na primazia civil"

    leia artigo por KAI MICHAEL KENKEL

     


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