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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, fevereiro 19, 2022

    Nouvelle Vague - Blue Monday (New Order)

    IN MEMORIAM OLIVIER LABAUX 

     


    "Não dá para entender como o sujeito ainda se diz fã de "O Senhor dos Anéis".

    OK, talvez o leitor não esteja entendendo a conexão lógica entre uma coisa e outra. Ocorre que Bezos também anda gastando os tubos —uma bagatela da ordem de US$ 1 bilhão— para financiar a produção da série "O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder", que estreia em setembro deste ano no serviço de streaming da Amazon.

    Dizem os coordenadores do seriado que o bilionário tem uma paixão pessoal pela obra de J.R.R. Tolkien. O intrigante aqui é que a trama vai se passar num período desse mundo ficcional em que uma catástrofe de proporções cósmicas é desencadeada… por gente rica e poderosa em busca da imortalidade."


    leia artigo de  REINALDO JOSÉ LOPES 

    How “Fake” My Bloody Valentine and Cocteau Twins Lyrics Ended Up on Spotify | Pitchfork

    Snafus involving the ethereal ’80s bands illustrate how streaming platforms make an imperfect replacement for old-fashioned album-listening

    "One thing that is clear about this willfully inscrutable music is that it transcends the scope of a service like Musixmatch; as Cocteau Twins’ Simon Raymonde tweeted, “If we’d wanted our lyrics put up anywhere we would’ve done it 30 odd years ago.” The affair illustrates tech capitalism’s discombobulation when faced with a key element in art, which is the inexplicable. I think the problem, though, is not Musixmatch and its protocol so much as the service’s unilateral rollout, with quasi-official imprimatur, on platforms already under fire for flattening artistic identity and repackaging music as scaleable content. Having sub-licensed the rights, Musixmatch is perfectly entitled to crowd-source transcriptions and sell them on. But artists should know whose words are being put in their mouths—and that, should they wish, they have the right to opt out."

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    How “Fake” My Bloody Valentine and Cocteau Twins Lyrics Ended Up on Spotify | Pitchfork

    DISCOS QUE CURTI MUITO EM JANEIRO DE 2022

     Entre os "discos" que fui descobrindo, ouvindo pela primeira vez (pois os ja-ouvidos ou re-ouvidos são inúmeros)...  estes são os que curti muito no mes passado (são minhas recomendações).... 

    Escolhi aqui uma faixa de cada, pra quem quiser ir saboreando.


    ALESSANDRA LEÃO - ACESA


    MONICA SALMASO & JOSÉ PEDRO GIL - ESTRADA BRANCA




    LUMP - ANIMAL




    ARNALDO ANTUNES & VITOR ARAUJO - LÁGRIMAS NO MAR


    ST. VINCENT - DADDY'S HOME


    DAVID BOWIE - TOY BOX


    LEDISI SINGS NINA 


    OLIVIA RODRIGO - SOUR










    Valsinha (Chico Buarque) - Monica Salmaso & José Pedro Gil



    Um dia ele chegou tão diferente
    Do seu jeito de sempre chegar
    Olhou-a de um jeito muito mais quente
    Do que sempre costumava olhar
    E não maldisse a vida
    Tanto quanto era seu jeito de sempre falar
    E nem deixou-a só num canto
    Pra seu grande espanto convidou-a pra rodar

    Café com fascistas



    TONI D'AGOSTINHO

     

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    jONATHAS



    NANDO MOTTA

     

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    Rolling Stones - It's all over now 1964



    Well, she used to run around with every man in town
    She spent all my money, playing her high class game
    She put me out, it was a pity how I cried
    Tables turn and now her turn to cry
    Because I used to love her, but it's all over now

    19 de fevereiro



    GALVÃO

     

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    Ele quer "melar" a eleição deste ano




    "O jornalista e diretor de redação do GGN Luís Nassif avalia que as perguntas enviadas por militares ao TSE sobre a segurança das urnas eletrônicas fazem parte de uma ofensiva para colocar em dúvida as próximas eleições presidenciais. E no comando da operação estaria o Ministro da Defesa, general Braga Netto, que foi interventor do Rio de Janeiro no governo Temer."

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    Ele quer "melar" a eleição deste ano - Pensar Piauí

    O xadrez de Putin


    ""Não está claro se Putin pretende ou pretendia de fato começar uma guerra com a Ucrânia. E se o Ocidente terá capacidade de dissuadi-lo por meio de sanções econômicas ou envio de armamentos a Kiev. O risco de um confronto de grandes proporções às portas da Europa levou a mídia ocidental, talvez com certo exagero, a descrever o impasse como o mais grave desde a crise dos mísseis de 1962, no auge da Guerra Fria. Os serviços de inteligência dos Estados Unidos fizeram circular a versão de que a invasão da Ucrânia tinha até data marcada, quarta-feira 16, motivo da agonia e do posterior “alívio” de Sadhoka e seus compatriotas. Diante da “informação”, o presidente norte-americano, Joe Biden, ameaçou “reagir sem hesitação” caso as tropas russas cruzassem a fronteira. Amedrontado, na versão de alguns, maquiavélico, segundo outros, Putin preferiu então mover as peças de modo a manter aberto o jogo diplomático sem produzir uma mudança substancial no tabuleiro. Os russos negam de coturnos juntos o intuito de iniciar uma guerra e justificam a longa marcha das tropas ora como parte de exercícios conjuntos com a aliada Bielorrússia, ora como um movimento de prevenção contra possíveis agressões da Ucrânia. De forma enigmática e com um estilo panfletário que lembra os camaradas redatores do lado de lá do Muro de Berlim, Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, ironizou a “histeria” do Ocidente em uma sucinta mensagem no Facebook: “15 de fevereiro de 2002 ficará na história como o dia do fracasso da guerra de propaganda ocidental.  Envergonhado e destruído sem disparar um tiro”."

    LEIA REPORTAGEM DE SERGIO LIRIO 



    Montanha Russa



    AMORIM

     

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    Zombie Love - The Jazz Butcher Conspiracy (IN MEMORIAM PAT FISH )




    Quatro capas

    Quatro capas com rostos em sombras.



    OCTAVIO ARAGÃO

     

    sexta-feira, fevereiro 18, 2022

    Ou Sérgio Porto adivinhava o futuro, ou é o Brasil que nunca saiu do passado

     colagem com pilha de livros imitando uma árvore de natal, com a cabeça do jornalista sérgio porto no topo, com uma estrela, e logo abaixo uma edição do livro a fina flor de stanislaw ponte preta

    Gregorio Duvivier


    Foi em Diamantina...", falei, e não consegui continuar, porque a frase bastou pra família inteira começar a cantar "...onde nasceu JK/Que a princesa Leopoldina arresorveu se casá". Aliás a família toda, não: só a velha guarda. A nova geração observava perplexa o transe coletivo. "Joaquim José/Que também é/Da Silva Xavier/Queria ser dono do mundo/E se elegeu Pedro 2º." Só pararam no refrão: "O, ô , ô, ô, ô, ô, O trem tá atrasado ou já passou".

    Stanislaw Ponte Preta não foi um personagem nem um escritor, mas uma espécie de espírito zombeteiro que baixou em Sérgio Porto. Incorporado, realizou o sonho oswaldiano: serviu às massas o biscoito fino da autoironia. Devora-me ou devoro-me. Sua antropofagia começava por deglutir a si mesma.

    "Se Vinicius de Moraes não fossem muitos, se chamaria Vinicio de Moral" dizia a Tia Zulmira, heterônimo do Stanislaw Ponte Preta, que por sua vez era um heterônimo do Sérgio Porto. Sim, os heterônimos de Sérgio tinham, por sua vez, heterônimos. Quando falava sobre Vinicius, falava sobre si mesmo: devia se chamar Sergius Portos. Sérgio criou Stanislaw, que criou o Primo Altamirando, Rosamundo e Bonifácio, o falso patriota —um bolsonarista "avant la lettre".

    "Boêmio que gosta de ficar em casa", fazia jornada dupla. "Era, como quase todos os humoristas brasileiros, um trabalhador braçal", dizia o Millôr. Porto escreveu, por dois anos ininterruptos, duas crônicas diárias. Pra ser justo, dividia o trabalho com o Stanislaw: cada qual escrevia uma. O problema é que as duas almas ocupavam o mesmo corpo. Espaço não faltava: Sérgio Porto era alto e corpulento. Radialista e apresentador de tevê (antes de existir tevê) ocupava, nas horas vagas —tinham horas vagas?-- a função de goleiro do Lá Vai Bola, time de futebol de praia que contava, na linha, com Heleno de Freitas e João Saldanha.

    "O dia só tem 24 horas, e a vida, como ficou provado, apenas 44 anos" ainda o Millôr, sobre a morte do amigo. Sérgio não parou de trabalhar —até morrer, tão cedo, de trabalhar. Há quem cite também um envenenamento. Dias antes de morrer, tinha ido parar no hospital por causa de um café batizado —dizem que pela ditadura. Bem não fez.

    O Alvaro Costa e Silva acaba de lançar "A Fina Flor de Stanislaw Ponte Preta" --uma coletânea de crônicas que poderiam ter sido escritas hoje. Militares locupletados, moralistas de araque, tá tudo lá. Ou era o Sérgio Porto que adivinhava o futuro, ou é o Brasil que nunca saiu do passado.

    Joan Didion revela uma América sem maquiagem


    SERGIO AUGUSTO

    Rastejando até Belém, compilação de ensaios da jornalista e escritora Joan Didion que a Todavia acaba de lançar, tem duas epígrafes. A primeira, de 22 linhas, é um verso do poeta irlandês W.B. Yeats, que explica o título. A segunda é uma confissão da cantora Peggy Lee: “Aprendi sobre coragem com Buda, Jesus, Lincoln, Einstein e Cary Grant.”
    Um dos charmes dos escritos de Didion é a importância que ela dá à cultura pop, notadamente ao cinema. Nascida e criada na Califórnia (em Sacramento, capital do Estado), ela viveu os mais agitados anos de sua vida entre Los Angeles e São Francisco, fazendo jornalismo de excepcional qualidade (há quem lhe atribua a maternidade do que rotularam de “jornalismo literário”, não obstante a precedência de Lillian Ross no ramo), escrevendo ficção sobre sofridas almas interligadas por freeways, além de roteiros para cinema.
    Uma das três grandes damas do ensaísmo americano que vieram do Oeste para vencer em Nova York, Didion, ao contrário das outras duas (Pauline Kael e Susan Sontag), ousou deixar Manhattan para voltar à sua terra natal, não para a provinciana e modorrenta Sacramento, mas para instalar-se num bangalô debruçado sobre as areia de Malibu, a praia dos astros e estrelas de Hollywood.
    É este o bangalô que, alternando com o apartamento que ela mantém em Manhattan, aparece em parte das conversas que seu sobrinho, o ator Griffin Dunne (vocês o viram perdido na noite do Soho em Depois de Horas, de Martin Scorsese) filmou para o documentário Joan Didion: The Center Will Not Hold, produzido há três anos pela Netflix. Como ainda está disponível, recomendo que o vejam antes de iniciar a leitura de Rastejando Até Belém, se bem que a tia de Dunne dispense apresentações prévias para ser curtida em sua plenitude.
    O título do documentário, aliás, saiu da frase de abertura (“O centro cedia”) do ensaio que serviu de batismo à coletânea em pauta, que há meio século esperava uma tradução brasileira.
    O centro cedia, ou não aguentaria, porque os EUA eram, no final da primavera de 1967, um país de falência generalizada, assassinatos fortuitos, garotos e garotas foragidos mas não sequestrados, crianças criadas em lugares impróprios, lares abandonados, e vândalos semialfabetizados, que sequer sabiam escrever corretamente os palavrões que rabiscavam em muros e paredes.
    E nem havia uma revolução nas ruas. A América, ao contrário, respirava estabilidade, o PIB nas alturas, e no entanto...

    Foi esse “no entanto” que instigou Didion a se mandar para São Francisco. Pois era na terra do sonho dourado que os garotos desaparecidos se juntavam, drogavam e viravam hippies. Era lá “o lugar onde as hemorragias sociais estavam dando as caras”. Foi observando, conversando e analisando com seu olhar aguçado o que os outros pareciam não ver, que ela pôs em foco uma América sem maquiagem, sem filtro solar, descrita com uma voz e um estilo genuinamente originais.
    Didion arriscou-se em todos os gêneros narrativos: ficção, ensaios, reportagens, críticas literárias, perfis, confissões—até na crítica de cinema exercitou sua versatilidade, evolução natural, pois o cinema sempre esteve presente em sua vida e até em seu bagalô, frequentado por atores, produtores e cineastas das vizinhanças. Warren Beatty encantou-se por ela, quando ainda jovem e bonita. Harrison Ford tornou-se um habitué da casa ainda nos tempos em que ganhava a vida como marceneiro e mestre de obras.
    Ao cobrir as locações, no México, do western Os Filhos de Katie Elder, Didion realizou um sonho infantil e uma fantasia adolescente: conhecer John Wayne em pessoa. E os leitores da revista The American Scholar ganharam um ensaio revelador, o segundo da coletânea. Não conversaram sobre política. Ainda bem. Em 1965, Didion ainda fechava com os Republicanos, uma tradição de família. Difícil imaginá-la votando no reacionário Barry Goldwater, mas ela votou, nas eleições de 1964, vencidas pelo democrata Lyndon Johnson.
    Não se fala disso em Rastejando Até Belém. Nem de suas atividades como crítica de cinema, iniciadas em 1964, na revista Vogue. Sontag também escreveu em revista mundanas numa boa. Ambas tornaram-se igualmente célebres no mundo da moda. Céline, a sofisticada marca de artigos de couro e prêt-à-porter francesa, fez de Didion sua garota propaganda, quando ela há muito já deixara de ser aquela impassível moça, naturalmente fashion e de óculos escuros, ao volante de um Corvette, sempre com um cigarro entre os dedos

    Quando Robert Silvers, um dos funddores e editor da New York Paris Revue morreu, em março de 1917, Joan Didion, transformada por ele numa grande repórter, escreveu:
    "When I heard that Bob had died, I felt that the bottom had dropped out of my world. I was unprepared for it. I should have been prepared, but I wasn’t, because it seemed impossible. People like Bob don’t die; we need them too much".
    “Gosto de filmes e os abordo com uma tolerância tão afetuosa que pode lhes parecer simplória”, confessou numa das primeiras e pequenas resenhas sobre cinema para a Vogue. “Para que prenda minha atenção, um filme não precisa ser um clássico de seu gênero, nem precisa ser A Aventura, Rio Vermelho, Casablanca ou Cidadão Kane; peço apenas que tenha bons momentos”.
    Detestou A Pantera Cor-de-rosa, tinha simpatia por aquelas comediotas de jovens surfistas californianos, tão em voga na primeira metade da década de 1960. Como alternava a coluna com outro crítico, perdeu diversos filmes de maior envergdura para o colega, e, um pouco em função disso, entediou-se e foi buscar outro pouso para textos mais amplos, variados e consistentes.
    Encontrou-o na revista Saturday Evening Post; mas o que ela mais desejava (cobrir a guerra no Vietnã) nem na New York Review of Books conseguiu. De todo modo, Robert Silvers, editor da NYReview, despachou-a para as pequenas guerras, também patrocinadas pelo governo americano, no Caribe. Foi aí que a californiana confessadamente “fraca, preguiçosa e despreparada para qualquer coisa além daquilo que sou paga para fazer, que é sentar sozinha e teclar com um único dedo”, desabrochou por completo. E deu uma guinada de 180º para a esquerda.
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    Idade das Trevas



    TONI D'AGOSTINHO

     

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    Chordettes - Lollipop (IN MEMORIAM BEVERLY ROSS )

    Nouvelle Vague - Love Will Tear Us Apart (Joy Division)





    IN MEMORIAM OLIVIER LIBAUX

    Give peace a chance



    VACCARI

     

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    Moacir Santos - Coisa Nº 4

    Josephine Baker: Dancer. Icon. Spy. | The Nib





    The vaudeville star was at the height of her fame in Europe when WWII struck and used her status for the allies.

    read the comics story
    by @bianca xunise

    Josephine Baker: Dancer. Icon. Spy. | The Nib

    Moro e as viúvas da Lava Jato




    "Lideranças do União Brasil simpáticas a Sergio Moro e expoentes do próprio Podemos estão cada vez mais pessimistas quanto à viabilidade da pré-candidatura do ex-juiz à Presidência da República. Nos últimos dias, as conversas sobre alianças deram lugar às conversas sobre como - e quando - cancelar a aposta em Moro ao Planalto.

    O que mais preocupa esses aliados é o que não pode ser resolvido por terceiros: o carisma - ou a falta de carisma - de Moro perante um eleitorado mais amplo do que as "viúvas da Lava Jato", como definiu jocosamente um líder prestes a abandonar o projeto. "Ele não é candidato para 2022. Pode ser a outra coisa. (Mas) não para presidente. Não consegue apresentar nada, apanha o tempo inteiro e ainda fala bobagem quando é atacado", diz esse político experiente. "É só notícia ruim.""

    leia mais 
    Moro e as viúvas da Lava Jato – O Bastidor

    Um comandante sem granadeiros




    "Ao contrário do que sugere constantemente, o presidente Jair Bolsonaro não tem apoio firme da cúpula das Forças Armadas, segundo alguns dos próprios integrantes dela fazem questão de ressaltar. Falam reservadamente, para minimizar a quebra de hierarquia aparente nesse tipo de comentário.

    Esses militares mandaram - mais uma vez - essa mensagem a ministros do Supremo e do TSE. A posição é relevante. Mina a estratégia de Bolsonaro em usar o capital político das Forças para lançar dúvidas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas."

    leia artigo de Diego Escosteguy 

    Um comandante sem granadeiros – O Bastidor

    Instalaram um chip no DNA



    FRANK

     

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    Moreninha da Tijuca ou Paquetá - Almirante

    Justiça por Jonathas

     


    THIAGO LUCAS


     

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    18 de fevereiro


    GALVÃO

     

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    DJ Koze - Bodenweich

    Olavo de Carvalho vira alma penada



    JOTA CAMELO

     

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    quinta-feira, fevereiro 17, 2022

    LAPA


     

    Daniel Lanois - "Time On" (feat. Rocco DeLuca)

    Quarentena



    GALVÃO

     

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    Moscou revelou que Bolsonaro faz seus eleitores de trouxas, diariamente

     

    JAMIL CHADE

    Isolado e com a necessidade de mostrar a sua base que ainda tem aliados, Jair Bolsonaro abriu mão de alguns de seus slogans preferidos, de algumas de suas estratégias mais repetidas e de algumas de suas crenças para conseguir uma foto ao lado de um líder internacional, Vladimir Putin.  

    Ao chegar à capital russa, o presidente usou uma máscara, um item que ele já chegou a arrancar do rosto de crianças no Brasil. Um item de proteção que ele afirma ser "proibido" em seu entorno. Um instrumento que poderia ter salvo milhares de vidas, inclusive de sua base mais radical.  

    Bolsonaro também foi obrigado a passar por uma bateria de testes anticovid, aqueles mesmos que ele desprezou e ignorou ao montar a suposta estratégia brasileira para lidar com a pandemia.

    A liberdade do não vacinado Bolsonaro - tanto pregada pela extrema-direita fanática - parece que encontrou um limite em Moscou. Suas saídas foram limitadas e os russos exigiram que ele permanecesse dentro de uma "bolha", criada justamente para não oferecer riscos para a população.  

    Não precisou nem dos herdeiros da KGB para saber que, quando passaram por Nova York, os membros da delegação brasileira deixaram um rastro de casos positivos. 

     Era um presidente irreconhecível e distante daquele que chamou governadores de ditadores, ao adotarem medidas de distanciamento social por conta da pandemia. Agora, quando esteve ao lado de um autocrata de verdade, chamou de "meu amigo". 

     Se no auge da crise entre Brasília e Nicolas Maduro o Itamaraty era ciente de que o regime venezuelano apenas se sustentava graças ao apoio de Putin, Bolsonaro parece que usou de uma memória seletiva ao conversar com o russo. O tema sequer entrou no comunicado final emitido pelos dois governos. Em seu lugar, uma perspectiva de uma aproximação militar entre os países.  

    Em Moscou, Bolsonaro cumpriu o que lhe foi estipulado. Não havia outra opção, se ele quisesse a foto de mãos dadas com Vladimir Putin, além de dar sinalizações aos grupos bolsonaristas mais radicais e ao agronegócio. 

     Contrariando tudo o que disse desde o começo de seu governo sobre sua aliança com os EUA, Bolsonaro insinuou com uma palavra cuidadosamente colocada que pode se afastar de um esforço americano no cenário internacional.  

    As contradições não demoraram para aparecer, com o ex-ministro Ernesto Araújo denunciando a aproximação do Brasil ao projeto sino-russo. Justamente aquele chanceler que apostou em Bolsonaro para "salvar" o Ocidente, sob as orientações de Donald Trump.  

    Ironia da história, Bolsonaro ainda prestou homenagem a um soldado soviético que lutou na Segunda Guerra Mundial. Um soldado de um governo comunista, aquela ideologia que ele quer proibir e aniquilar.  

    Ao final de uma viagem que mais revelou a falta de estratégia da diplomacia brasileira, fica uma pergunta evidente. Afinal, qual é o Bolsonaro real? O que viajou para Moscou e seguiu como um soldadinho todos os protocolos estabelecidos, ou aquele do cercadinho? 

     Ou nenhum deles?


    UOL


    Dinheiro esquecido


    AMORIM

     

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    Bolsonaro faz fake news se passar por meme, e comunismo, por nazismo

     

    Renato Terra

    Vacina é ruim. Agrotóxico é bom. Nazismo é igual a comunismo. Há racismo reverso. Armas promovem a paz. Rachadinha não é corrupção. Meritocracia é ser filho do presidente.


    Ilustração representando dois botões, em cada um dos quais está escrito "fake news" e "meme"

    Ilustração publicada em 17 de fevereiro - Débora Gonzales

    É oficial. O bolsonarismo misturou tudo numa pasta disforme para que não se possa distinguir o que é fato do que é narrativa. O que é tchauzinho do que é uma saudação nazista. O que é um símbolo de "OK" com os dedos ou um sinalzinho para os supremacistas.

    Ou então: o que é meme e o que é fake news.

    Esta semana, por ocasião da viagem de Jair Bolsonaro à Rússia, o ex-ministro Ricardo Salles postou uma imagem com a logomarca da CNN e a manchete: "Putin sinaliza recuo na Ucrânia, presidente Bolsonaro evita a Terceira Guerra Mundial".

    A CNN se apressou em publicar: "CNN não noticiou que presidente Bolsonaro evitou guerra". Embaixo da manchete, pôs um selo de "fake news" na imagem propagada por Salles. Pressionado, o ex-ministro alegou que se tratava de um "meme".

    O humor pode se tornar um álibi confortável para quem quer espalhar mentiras. E isso pode apontar (mais um) caminho perigoso nestas eleições. "Ah, era um meme". "Ah, era uma piada". "Ah, o que eu disse foi tirado de contexto". "Ah, eu tava bêbado".

    A confusão faz parte da estratégia. Enquanto o mundo real se move, no Telegram a manchete circulou: "Putin sinaliza recuo na Ucrânia, presidente Bolsonaro evita a Terceira Guerra Mundial".

    Num discurso oficial, Jair Bolsonaro aumentou a confusão: "Mantivemos a nossa agenda. Por coincidência, ou não, parte das tropas deixou a fronteira", disse. A declaração do presidente também circula nas redes de Telegram, nas redes sociais, em todo lugar. Quem quiser pode juntar as coisas e acreditar. Afinal, acreditaram na mamadeira de piroca. Acreditaram que a vacina implantava um chip.

    A pasta informe criada pelos bolsonaristas desacredita a imprensa, desacredita os veículos de checagem. Já não se sabe o que é realidade, o que é fake news, o que é piada. Nessa confusão propositalmente criada, as pessoas acreditam no que querem acreditar.

    Raul Seixas cantou a pedra: "É na cidade de cabeça pra baixo/ A gente usa o teto como capacho/ Ninguém precisa morrer/ Pra conseguir o paraíso no alto/ O céu já está no asfalto". Ou foi Regina Duarte quem disse isso? Foi o Morgan Freeman? Era uma música? Raul era de esquerda? Era de direita? Morreu de Covid?


    FOLHA

    LAPA


     

    Muuuucrania



    JORGE O MAU

     

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    17 de fevereiro



    GALVÃO

     

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    NARA LEÃO & TAMBA TRIO - O Trem Atrasou



    Patrão, o trem atrasou
    Por isso estou chegando agora
    Eu trago aqui um memorando da Central
    O trem atrasou meia hora
    O senhor não tem razão pra me mandar embora!

    O Terno - Culpa



    Parece que eu fico o tempo todo culpado
    Com culpa eu não sei do quê
    Quem vai me desculpar se eu não fiz nada de errado?
    Que mais que eu posso fazer?

    quarta-feira, fevereiro 16, 2022

    Radiohead's Jonny Greenwood on his film scoring career:





    "Casting out the baggage of traditional orchestration from so many costume dramas, on Spencer he actively demolishes the sounds of a traditional baroque ensemble. “One at a time, while they were playing, the idea was to substitute the musicians with free-jazz players. So the music would mutate slowly, gradually shifting from one world into the next. You hear these familiar sounds – harpsichords and trumpets and kettle drums – but they’re being played by jazz musicians. "

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    Radiohead's Jonny Greenwood on his film scoring career: "Getting access to an orchestra means you're suddenly in a band with 48 people" | UNCUT

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