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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, julho 19, 2025

    Joni Mitchell - Tin Angel



    Letters from across the seas
    Roses dipped in sealing wax
    Valentines and maple leaves
    Tucked into a paperback
    Guess I'll throw them all away
    I found someone to love today

    HA DEZ ANOS Junina 2015

     


    50% PRESO

    ADNAEL

     
     
     
    ALECRIM


    AROEIRA
     

     
     
     

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    REBEKAH DEL RIO "NO STARS" TWIN PEAKS (in memoriam)




    My dream is to go
    To that place
    You know the one
    Where it all began
    On a starry night
    When it all began

    Parece o roteiro de um filme-denúncia ruim e desprovido de nuances. Acontece que é pior.

     

     

    NELSON MORAES 

    Estava demorando.

    “The Late Show", premiadíssimo programa apresentado por Stephen Colbert - humorista de quem nada precisa ser dito a respeito de seu talento, e um dos maiores críticos da administração Trump -, teve seu cancelamento anunciado pela CBS.

    Qualquer disfuncional que consiga articular meio fonema já entendeu e ligou os pontos. A CBS, pertencente ao conglomerado Paramount/Skydance Media, cuja fusão precisou das bênçãos do governo federal pra se viabilizar, alegou "motivos financeiros" pro corte de Colbert. O mesmo Colbert que recentemente vinha se aprofundando nos comentários e atualizações a respeito do escândalo envolvendo Trump e seu long-time friend - e pedófilo profissional - Jeffrey Epstein. O mesmo Colbert que, por ocasião do corte, classificou o acordo Paramount/Casa Branca como "a big fat bribe" (um grande e gordo suborno).

    Já o pateta laranja se utilizou de sua, ahn, proverbial sutileza pra comemorar - perdão, comentar -: "Eu absolutamente adorei que Colbert tenha sido demitido. O talento dele era menor que sua audiência. Jimmy Kimmel será o próximo, e tem menos talento ainda. Greg Gutfeld (apresentador da Fox News, notório noticiário baba-ovo da direita gringa) é melhor que todos eles juntos, incluindo o idiota do Jimmy Fallon".

    Parece o roteiro de um filme-denúncia ruim e desprovido de nuances. Acontece que é pior. A América vive hoje um inacreditavelmente caricato sequestro de vozes e opiniões, ancorado pelo silenciamento via hegemonia financeira e chantagem política como não se via nem nos tempos de Richard Nixon. E, ao que tudo indica, nada está sendo feito a respeito.
    Colbert - sabemos agora - foi só o primeiro. E como ele prenunciou certa vez, “o fim do mundo pode até chegar, mas nunca antes do Natal. Isso quebraria a economia americana”.

    Ainda estamos em julho.  

    Kate Nash - Space Odyssey 2001



    Space Odyssey 2001Seriously, it's so fucking longGot to give it up sometime, though you know I put it all on the lineFought for what I thought was mine, but now I know, I was lyingI feel like I'm drunk but I'm not, my heart was broken, whoops, I forgotI'm gonna kiss you now I hope that it's not, the wrong move

    sexta-feira, julho 18, 2025

    HA DEZ ANOS Junina 2015


     

    Parlamento está desconectado da agenda atual mais urgente

     

     

    Flávia Oliveira

     

    Está em cartaz no Masp, em São Paulo, até fins de agosto, a exposição “A ecologia de Monet”. Hoje, o Museu do Amanhã, no Rio, inaugura a mostra “Claudia Andujar e seu universo — Sustentabilidade, ciência e espiritualidade”, com curadoria de Paulo Herkenhoff. São duas coletâneas que, cada uma a seu jeito, trazem a preservação da natureza para o mundo das artes, no ano em que o Brasil receberá a COP30, conferência do clima da ONU. Claudia Andujar nasceu na Suíça em 1931. Durante a Segunda Guerra Mundial, depois que o pai foi capturado e morto por nazistas num campo de concentração, exilou-se com a mãe em Nova York. Em 1955, mudou-se para o Brasil; fotógrafa, por sugestão de Darcy Ribeiro, passou a documentar sociedades indígenas. Dedicou quase toda a carreira aos ianomâmis, etnia que habita o norte da Amazônia; há uma década empresta o nome a uma galeria com 400 fotos no Instituto Inhotim, em Brumadinho (MG), do crime da Vale.

    O impressionista Claude Monet (1840-1926) é reconhecido pelas pinturas de paisagens. As 32 obras expostas em São Paulo — curadoria de Adriano Pedrosa, Fernando Oliva e Isabela Ferreira Loures — passeiam pela relação do francês com o meio ambiente em 50 anos de carreira. Chama a atenção a travessia entre as paisagens bucólicas de fins do século XIX e os cenários cortados pela fumaça dos trens e das chaminés das fábricas, em decorrência da industrialização. A série de quadros é documento histórico da transição para o mundo moderno e evidência de que o artista não a ignorou. O trabalho de Claudia Andujar, igualmente, registra a existência de um povo que, há um par de anos, enfrentava nova ameaça de extermínio no próprio território pela presença do garimpo, durante o governo Bolsonaro.

    Os dois artistas escancaram ao Brasil a relevância da proteção ao meio ambiente e aos povos nativos, os riscos do progresso sem freio. São mensagens, tristemente, impermeáveis a parlamentares brasileiros, que, de novo, demonstram indiferença e desconexão com a agenda mais urgente dos tempos de hoje. Sensibilidade houvesse, a Câmara dos Deputados não teria escolhido a madrugada do Dia de Proteção das Florestas para empurrar goela abaixo dos brasileiros o Projeto de Lei que, nas palavras da ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, “quebra a coluna da proteção ambiental no país”. É arcabouço legal que, de uma só vez, “fragiliza regras e mecanismos de análise, controle e fiscalização”, como alertou em manifesto a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

    A entidade classifica a Lei Geral do Licenciamento Ambiental, aprovada por 267 votos contra 126, como “ameaça à Constituição Federal e aos direitos dos brasileiros”. É também “afronta à ciência produzida no Brasil e no mundo”, por ameaçar biomas e mostrar-se incompatível com os compromissos assumidos pelo país no Acordo de Paris e noutros atos internacionais. O Brasil estabeleceu como meta reduzir, até 2035, as emissões de gases de efeito estufa entre 59% e 67%, na comparação com 2005; e zerar o desmatamento ilegal nos próximos cinco anos. Desde 2023, o país conseguiu avançar, segundo a ministra Marina, na “desintrusão das terras indígenas” e reduzir o desmatamento em 46% na Amazônia, em 77% no Pantanal, em 25% no Cerrado, em 32% no país inteiro. Em nota, a organização ActionAid classificou a votação como “tragédia anunciada”:

    — Uma das agendas na COP30, que é a transição justa, se torna inviável diante do desmantelamento do licenciamento ambiental no país. O PL da Devastação ignora a crise climática, fragiliza instrumentos de proteção e institucionaliza a exclusão de populações historicamente vulnerabilizadas.

    A ameaça ao sistema de proteção ambiental alcança também o debate econômico. O Mercosul tenta avançar no acordo de livre-comércio com a União Europeia. Do outro lado do Atlântico, cláusulas ambientais aparecem como argumento para barrar produtos brasileiros. Daí a proposição da recém-regulamentada Lei da Reciprocidade Comercial, texto que Lula cogita usar contra as retaliações de Donald Trump. Nesta semana, os Estados Unidos anunciaram abertura de investigação contra práticas alegadamente desleais atribuídas ao comércio exterior brasileiro. Entre os alvos, o desmatamento ilegal, que afetaria madeira, carne e soja dos Estados Unidos. Ainda ontem, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, declarou que “a tolerância ao desmatamento ilegal e outras práticas ambientais coloca produtores, fabricantes, agricultores e pecuaristas americanos em desvantagem competitiva”. Não há momento mais inoportuno para o Parlamento devastador agir.

    GLOBO 

    Quem pariu o apoio de Trump deixa para Lula embalá-lo

     

    Maria Cristina Fernandes 

    O bolsonarismo deu sinais visíveis de arrependimento em relação ao pedido de ajuda a Donald Trump. Tarcísio Freitas começou a falar em colaborar com o Itamaraty, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou ter feito as pazes com o governador de São Paulo, a quem chamara de “subserviente servil às elites” e até seu pai passou a dizer que é o governo Lula que deve negociar com o governo americano e não ele.

    Tudo em vão. Trump está sem freio e quem pariu seu apoio agora se mostra incapaz de embalá-lo. A investigação aberta pelo escritório de representação comercial dos EUA mostrou que a defesa de Jair Bolsonaro foi apenas pretexto para destampar um pote até aqui de mágoas contra o Brasil. O escopo da investigação, do etanol ao desmatamento, passando pela pirataria, legislação anticorrupção e meios de pagamento, é a soma de embates ancestrais que tem, no arsenal de porretes de Trump, sua janela de oportunidades.

    A repercussão política imediata, por óbvio, recai sobre o ataque ao Pix, usado desde o flanelinha até dono do carrão, e à rua 25 de Março, maior rua de comércio popular do país. O governo, que começou seu declínio de popularidade a partir da falsa acusação do bolsonarismo da taxação do Pix e da real taxação das “blusinhas”, ganha de bandeja mais um presente para recompor sua popularidade. Por mais que Tarcísio e Bolsonaro agora queiram se dissociar do aliado, Trump não cansa de dizer que age em sua defesa.

    Se as pesquisas qualitativas sobre o tarifaço, até aqui, colhiam expressões como “mexeram com os ricos”, pelo desconhecimento do potencial de dano ao seu bolso da taxação de 50% sobre as exportações brasileiras aos EUA, a derradeira medida não poderia ser mais traduzível para o brasileiro comum. É com ele que Trump - e Bolsonaro - querem mexer.

    Se o dano à economia popular é evidente, a investigação do USTR abre ainda a possibilidade de o governo arrebanhar o setor financeiro, até aqui mais tímido que o industrial na frente ampla contra a chantagem americana.

    O Pix é uma parceria tecnológica entre sucessivas gestões do Banco Central com o sistema financeiro. Não apenas invadiu o mercado de cartões de crédito como expandiu a bancarização no país, caindo no gosto do povo pela ausência de taxas. Hoje 60 milhões de brasileiros que não têm cartão de crédito usam Pix. Cerca de 800 instituições financeiras o utilizam, movimentando, por mês, R$ 2,5 trilhões, com 860 milhões de chaves cadastradas.

    O Pix atingiu de cara dois mercados, o dos cartões de crédito e dos meios de pagamento digitais. O Brasil é o segundo maior mercado mundial de ambos - 35% do consumo se dá por cartão de crédito no país que tem 147 milhões de usuários de WhatsApp, aplicativo cujo meio de pagamento teve sua autorização atrasada pelo BC em função da operação do Pix.

    A postergação foi conduzida pelo presidente do BC que, escolhido por Bolsonaro, pôs o Pix na rua. Hoje Roberto Campos Neto é vice-presidente do conselho de administração do Nubank, uma das instituições financeiras mais agressivas na oferta de produtos a partir do Pix. Todas essas instituições terão que se unir aos esforços coordenados pelo Estado brasileiro - Itamaraty, Ministério da Indústria e Comércio e Banco Central - contra a ofensiva trumpista.

    Grassa nesses setores a decepção com Tarcísio. Até a investigação do USTR havia esforços como o do presidente da Cosan, Rubens Ometto, que, à saída da reunião de Tarcísio com empresários, buscou levantar o moral do governador - “Ele e Lula querem a mesma coisa”. Intramuros, porém, a percepção é a de que, entre a racionalidade e Bolsonaro, Tarcísio optou pelo segundo.

    Um interlocutor chegou a recolocar o nome de Luciano Huck na praça, mas a palavra de ordem é pragmatismo. Nas finanças ou no agronegócio a decepção com o bolsonarismo repaginado de Tarcísio não se traduz em adesão ao palanque lulista, vide a nota da Confederação Nacional da Agricultura - “O governo atual é muito culpado também”. O fato incontestável, porém, é que lideranças empresariais e financeiras precisaram se aproximar de um governo do qual já buscavam distância.

    No Palácio do Planalto a ordem também é a do pragmatismo. A reação traçada por Lula para recuperar as cartas no jogo dos Três Poderes ganhou concretude com as manifestações de apoio à negociação brasileira vinda dos presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin. Nomeações nas agências reguladoras e nos bancos estatais, inclusive com a criação de novas diretorias, escoarão as mágoas acumuladas.

    E, finalmente, Lula também colheu vitórias na recomposição com o Supremo Tribunal Federal, que também foi agraciado com nomeações, a partir da validação, por Alexandre de Moraes, do decreto do IOF que o próprio ministro havia suspendido no início do mês.

    Não há nenhuma vantagem assegurada nesse jogo. Era esperado que até fim desta quarta-feira, o presidente vetasse o aumento no número de deputados aprovado pelo Congresso e rechaçado por 85% dos brasileiros segundo a Genial/Quaest. Na jogada mais arriscada até aqui, Lula resolveu aumentar o cacife para quem quiser permanecer no jogo.

     VALOR

     

     

    Strike provocado por tarifaço de Trump começou pela direita bolsonarista

     

    Malu Gaspar 

    Ainda não dá para cravar se Donald Trump imporá mesmo aos produtos brasileiros uma tarifa de importação de 50%, de 20% ou nenhuma, mas não há dúvida sobre o tamanho do estrago do tarifaço na direita nacional. Os primeiros prejudicados foram os Bolsonaros — Jair, cujo processo no Supremo Tribunal Federal (STF) foi usado como pretexto, e It, que pedia sanções contra Alexandre de Moraes e acabou levando à retaliação contra o país inteiro.

    Depois do anúncio, ficou sepultada qualquer esperança do ex-presidente de um alívio no processo sobre a trama golpista no Supremo ou da aprovação no Congresso de anistia aos presos do 8 de Janeiro. Eduardo, ao buscar se cacifar como articulador da medida, deu ao STF motivos para processá-lo por obstrução de Justiça — além de demonstrar que seu patriotismo acaba quando começam os interesses da família Bolsonaro. Se voltar ao Brasil, poderá ser preso ou se tornar inelegível.

    O governador de São PauloTarcísio de Freitas (Republicanos), que ensaiou apoiar Trump contra Lula — e ainda foi ao Supremo propor a devolução do passaporte a Bolsonaro para ir aos Estados Unidos negociar —, perdeu em um dia todo o trabalho com que tentava convencer a elite empresarial de que, caso venha a ser candidato a presidente em 2026, não será para agir como capacho do ex-chefe.

    Ainda que tenha recuado rapidamente para defender os interesses dos empresários e produtores rurais paulistas, principais afetados pelo tarifaço, a reação atabalhoada despertou a suspeita de que lhe falta musculatura para liderar a direita radical, em vez de ser levado a reboque por ela. Terá trabalho para voltar ao ponto em que estava antes de sair correndo para prestar vassalagem a Bolsonaro.

    Nada disso, porém, torna a situação de Lula mais confortável. O presidente acertou ao não se expor a um bate-boca com Trump, ao convocar o empresariado para elaborar propostas conjuntas e ao delegar a função de negociador ao vice, Geraldo Alckmin. Mas a patente falta de canais azeitados com o governo americano e a carência de perspectivas de solução mostram que será preciso elaborar um plano B para impedir que os efeitos do tarifaço provoquem graves danos eleitorais.

    As pesquisas de opinião divulgadas até agora revelam que, embora a atitude de Trump seja rechaçada pela grande maioria da população, as coisas mudam de figura quando se trata de como reagir. De acordo com a Genial/Quaest, 53% são a favor de aplicar a reciprocidade aos produtos americanos, mas 39% não querem retaliação.

    Segundo a Atlas Intel, 44,8% acham que a reação do governo Lula é adequada, enquanto 27,5% a consideram agressiva demais e 25,2% fraca. A Atlas também mostra que aumentou desde novembro a proporção dos que aprovam a política externa de Lula — de 49,6% para 60,2% —, mas quase 40% ainda não a aprovam, e 48% acham que o Brasil está “menos próximo do que deveria” dos Estados Unidos.

    Cada pesquisa tem uma metodologia, e os resultados variam conforme o tipo de pergunta que se faz, mas o quadro geral demonstra que Lula só tirará resultados eleitorais relevantes desse imbróglio se conseguir uma saída satisfatória no exíguo prazo de duas semanas, já que em tese as tarifas entram em vigor no início de agosto.

    O anúncio da abertura de uma investigação pelo governo Trump por práticas ilegais no comércio levou a uma discreta e cautelosa comemoração no Itamaraty. Mesmo tratando-se de uma geringonça que mira do Pix ao etanol, passando pela leniência com a corrupção e por restrições às big techs, a iniciativa tira a discussão do campo ideológico e a leva ao técnico e econômico, em que ao menos se pode negociar. Sem contar que processos desse tipo levam meses, até anos, o que poderia postergar o desfecho para depois de 2026.

    Há, porém, quem ache que a investigação não impediria que Trump aplicasse o tarifaço e ainda poderia servir como forma de retomá-lo caso seja derrubado por alguma das ações em curso na Justiça americana. Se for esse o caso, a iniciativa atestaria que Trump pretende fazer valer seu plano a todo custo, seja à força e imediatamente, seja alegando razões técnicas mais adiante.

    Lula precisa se mover rápido e em conjuntura adversa, já que Trump não tem nenhuma vontade de conversar com o líder de um país que responde por apenas 1,3% de suas importações e ainda trabalha, junto aos países do Brics, pela adoção de uma moeda alternativa ao dólar. Questionado sobre o porquê do tarifaço, o presidente americano respondeu “Porque eu posso”.

    Com as coisas postas nesses termos, será difícil evitar que Lula também seja afetado pelo strike de Trump.

    GLOBO

     

    James Brown - Mother Popcorn (Pt. 1 & 2)



    Do the popcorn and do the horseShow everybody where you at!You got-ta be bossThe way you do your little thingStep in a small ringAnd jump back baby!James Brown gonna do his thing!

    HA DEZ ANOS Junina 2015


     

    ‘As pessoas estão desaparecendo. Estamos apavorados’, conta imigrante brasileira nos EUA

     

     Brasileiros vivem armadilha migratória nos EUA desde que Donald Trump tomou posse em seu segundo mandato

    JULIANA ANDRADE
     
    "Sou empresária e trabalho com moda e cosméticos, tenho empresas no Brasil e em Nova Jersey, onde vivo de forma legal com minha família. Embora a comunidade brasileira estivesse apreensiva desde janeiro, quando o presidente Donald Trump retornou à Casa Branca, tínhamos fé de que só seriam levadas de nosso convívio pessoas com problemas sérios na Justiça. Era o que a propaganda republicana nos garantira. Mas, a partir do fim de maio, as pessoas começaram a ser pegas nas ruas de Newark pelos agentes da Imigração de forma aleatória — bastava que fossem fisicamente parecidas com a ideia que eles tinham do que é um brasileiro. E elas não reapareciam mais.
     
    No dia 4 de junho, o marido de uma funcionária recebeu uma mensagem no celular. Aparentemente, era de uma ONG que ajudava pessoas sem documentos a encontrar maneiras legais de continuar trabalhando provisoriamente aqui. Era um pedido para que ele fosse a um determinado local para participar de uma reunião com o objetivo de agilizar o processo de regularização de sua situação nos EUA. O endereço não era o da Corte de Imigração, e aquilo o deixou ressabiado. Ele consultou o advogado que cuidava do caso dele. O especialista o alertou sobre a possibilidade de ele ter recebido um ultimato para sair do país. Lamentou não poder acompanhá-lo e o aconselhou a ir para entender do que se tratava. Ele concordou, afinal a ONG sempre o ajudou. Mas, ao entrar no local informado, contou depois, já da prisão, percebeu que não tinha ninguém da ONG. Eram todos agentes da Imigração.
     
    Escritório de fachada
     
    O marido da minha funcionária tem 27 anos e trabalhava na área de beleza e estética. É uma pessoa muito querida na comunidade, evangélico, orador na igreja, trabalhador dedicado. Eles chegaram aqui há um ano e meio, após se casarem em Minas Gerais. Do escritório falso, ele ainda conseguiu enviar para a mulher a mensagem de que tinha caído numa armadilha. Também a alertou de que provavelmente não iria mais voltar para casa. Não iria mais vê-la tão cedo.
     
    Como ele não tinha ficha na polícia, tínhamos esperança de que seria enviado rapidamente de volta para o Brasil. A deportação seria uma dureza, mas depois resolveríamos como a família deles, que inclui um adolescente, filho da minha funcionária, e enteado dele, se reuniria. Mas não foi o que aconteceu.
    Entre idas e vindas às cortes migratórias, minha funcionária conseguira o direito de seguir trabalhando aqui por um período de quatro anos. Algo que nunca foi estendido ao marido dela. Nunca soube o porquê da diferença. A próxima audiência dele estava marcada para o fim do ano. Mesmo assim, ele caiu na armadilha. Ninguém sabia na comunidade da existência do escritório de fachada. De lá, ele foi levado para uma delegacia e depois para uma prisão, onde estão vários outros imigrantes sem documentos, alguns com histórico criminal e transtornos mentais.
    Na delegacia, a confusão era enorme. Como ele não fora registrado, nos mandaram voltar para casa. Ele nos ligou depois e explicou que estava em uma prisão, perto do Aeroporto Internacional de Newark, pois ouvia o barulho dos aviões. Descobrimos o endereço, mas nos repetiram que não havia registro da entrada dele. Ele parecia não estar em lugar nenhum.
     
    Meu marido, que é americano, então entrou no circuito. Obteve a resposta de que o número de funcionários na burocracia federal tinha sido reduzido drasticamente, ao mesmo tempo que chegavam mais e mais imigrantes. Que tivéssemos paciência até ele ser cadastrado no bendito sistema.
    Isso demorou mais de 48 horas e aí entramos imediatamente com o pedido de visita. Mas no dia seguinte parte dos presos iniciou uma rebelião e alguns fugiram do presídio. A visitação foi cancelada por tempo indeterminado. Do lado de fora, um policial nos disse ter ouvido que muitos dos detidos sem ficha criminal acabariam soltos, pela falta de verba para deportar tanta gente. Que contratássemos logo um advogado especializado. Fizemos isso. E descobrimos que, no caso dele, não havia possibilidade de fiança ou apelo. Ele tentara entrar nos EUA, anos atrás, pela fronteira, com os pais, foi pego e deportado para o Brasil.
     
    ‘A frustração é enorme’
     
    Os sogros da minha funcionária haviam entrado, ele não. Todos agora viviam juntos em Newark, mas não sabíamos do fato, anterior ao casamento dos dois. Reincidente, nos informou o advogado, não tem jeito. A batalha seria outra. A de que ele fosse logo deportado para o Brasil.
    Parte substancial da comunidade brasileira em Newark apoiou Trump. Desejava que imigrantes que tivessem cometido crimes comuns fossem embora. Seria bom para os que ficassem. Seria feito com critério. Mas nada disso aconteceu. A frustração é enorme. Meus clientes, quando têm coragem de sair de casa para fazer compras, invariavelmente contam que alguém da família foi pego. Uma tivera há poucos dias o marido detido quando ia para o trabalho, mesmo com medo, para bancar a casa. Ela agora estava sozinha com a filha de 2 meses. As pessoas estão desaparecendo. Todos os dias volto para casa do trabalho passando mal. Estamos apavorados.
     
    Muitos americanos, como a família do meu marido, nos consolam. Dizem que Trump não os representa. Que não são assim. E não são mesmo. Mas parecem impotentes, e o cenário é desolador. Muitos clientes, com razão, não querem passar pelo mesmo que o marido da minha funcionária. Muitos retornaram ao Brasil com o que tinham no bolso. Outros estão atrás dos US$ 1 mil, além da passagem, oferecidos pelo governo para se autodeportarem, mas temem ser mais uma armadilha. No meu caso, não há solução a não ser otimizar minhas vendas on-line e investir na clientela americana. O verão chegou, e os brasileiros estão escondidos, não gastam com nada além do básico para sobreviver.
     
    Minha funcionária, sem o marido, não conseguiu bancar sozinha o aluguel. Passou a morar no sofá da sogra. Estão todos destroçados. O sonho dela acabou. Ela só quer que ele saia da prisão e volte ao Brasil. Especialmente após ele revelar o que passava lá. Não havia comida para todos. Passava dias apenas com uma porção de pão com mortadela. Havia brigas constantes entre os presos. Quando conseguia contatá-lo, pedia, pelo amor de Deus, para a gente tirar ele de lá o mais rapidamente possível. Procurei os melhores advogados de imigração da Costa Leste dos EUA e todos disseram não haver o que fazer, só esperar.
     
    Notícias, no entanto, não esperam. E elas têm sido especialmente ruins. Outro dia chegou a de que Trump agora poderia legalmente enviar imigrantes para países que não os de suas nacionalidades. Os advogados nos acalmaram, disseram que seria apenas no caso de nações que se recusassem a receber seus cidadãos, jamais o Brasil. Mas como acreditar, a essa altura, que as coisas seriam tratadas ao pé da letra, sem truculência e erros?
     
    A insegurança é tamanha que pessoas com green card também lotam escritórios de advocacia para virar cidadãs mais rapidamente, pois perceberam que o documento não é garantia de nada. Quem precisa dirigir, o faz com medo de se envolver em qualquer acidente de trânsito, por menor que seja, e mesmo que a culpa seja do outro motorista, pois teme ser identificado e deportado. É assim que se vive em Newark. Tenho vontade de chorar ao contar a história dessas duas pessoas que estimo tanto sem saber como terminará. A esperança é de que este momento tenebroso passe, mas quem estiver cogitando, ainda assim, vir para cá sem documento, repense. E dê meia-volta.”
     
    Pesadelo para trás
     
    Na primeira semana de julho, após ficar 30 dias preso, o marido da funcionária da empresa de Newark foi finalmente deportado. Sua mulher enviou uma mensagem ao GLOBO:
    “Ele está bem, mas com muito medo por mim, não quer que eu passe pelo que ele passou. Os agentes destruíram a carteira de motorista americana na frente dele, mas o que mais doeu foi não devolverem os pertences que carregava ao ser pego, entre eles nossa aliança de casamento. Quando os questionou, eles só disseram: “Vá embora.” Ele agora busca trabalho no Brasil, e se eu tivesse dinheiro guardado, iria embora já para o acolher. O que mais queria era abraçá-lo de novo. Mas, infelizmente, nos desfizemos de nossos móveis no Brasil quando viemos para cá, teremos de comprar tudo de novo. Se Deus permitir que continue em Newark até o fim do ano, guardarei dinheiro para a gente comprar o básico para nossa nova vida. Aí eu volto. E deixarei o pesadelo americano para trás.”

    O GLOBO

     

    Mandingo Griot Society - Sounds From The Bush (1978)



    IN MEMORIAM FOFAY MUSA SUSO

    quinta-feira, julho 17, 2025

    DJONGA • FOME



    É que eu ainda tenho fome, mano

    HA DEZ ANOSj Junina 2015


     

    Quem comprou o Congresso?

    BRUM
     

     
     
     
    KLEBER
     

     
     
     
    GENILDO
      

     

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    The Blues For Johann Sebastian by Lalo Schifrin (in memoriam)

    quarta-feira, julho 16, 2025

    HA DEZ ANOS Junina 2015


     

    Boa, Trump!



    NANDO MOTTA

     

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    Queixa dos EUA contra Pix está ligada ao lançamento do WhatsApp Play

     

    MARIANA BARBOSA


    A investigação aberta pelo USTR, o departamento de comércio dos Estados Unidos, sobre serviços de pagamento eletrônico é uma resposta às barreiras impostas pelo Banco Central na época do lançamento do WhatsApp Pay, o meio de pagamento do aplicativo de mensageria da Meta, dona também do Instagram e do Facebook.

    O WhatsApp Pay foi lançado em junho de 2020, cinco meses antes do lançamento previsto para o Pix pelo Banco Central. Mas o BC, e também o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, suspenderam o serviço imediatamente, levando a críticas de que seria uma forma de proteger o Pix e os grandes bancos.

    Na época, o BC justificou a medida dizendo que a ferramenta poderia gerar "danos irreparáveis ao sistema brasileiro de pagamentos, notadamente em relação à competição, eficiência e privacidade". O BC negou que fosse para proteger o Pix da concorrência.

    Segundo especialistas, a natureza dos arranjos do Pix ou do Whatsapp Pay, que funcionam em uma "economia de rede", conectando fornecedores e clientes, dá uma ampla vantagem competitiva para quem sai na frente. O Banco Central acabou antecipando o lançamento do Pix para agosto daquele mesmo ano.

    O Whatsapp Pay foi liberado de forma limitada e progressiva a partir de novembro de 2020. Em março de 2021 foi liberado o pagamento entre pessoas. E só em março de 2023 foram liberadas as compras entre pessoas físicas e estabelecimentos comerciais.

    Para o advogado Luciano Timm, ex-chefe da Secretaria Nacional do Consumidor e diretor da Associação Brasileira de Liberdade Econômica, o Banco Central "abriu flanco para o ataque americano" ao atuar como um player do mercado. "Não há dúvidas de que o Pix é um case de sucesso do ponto de vista de adesão. Não tenho dúvidas de que o BC tem poder de regulação, mas não sei se tem poder de atuar no mercado", diz.

    UOL 

    Wander Wildner UM ÍNDIO (caetano veloso)



    Um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante
    De uma estrela que virá numa velocidade estonteante
    E pousará no coração do hemisfério sul
    Na América, num claro instante

    Helio Delmiro & Augusto Martins - Sinal Fechado (Paulinho da Viola)



      IN MEMORIAM HELIO DELMIRO 

    LULUC - EMERALD CITY



    Back in the city again
    Like a fish caught on a thread
    Tumble and twist all the night
    Too much in my head
    Playing it over and over
    Goddamn ache in my shoulder
    Finally sleep takes the wheel
    But then the story just gets wilder

    Will the Epstein Story Hurt Trump in MAGA-Land? Wake Up—It Already Has

     Donald Trump answers questions while departing the White House.

     "Conason discussed an appearance Michael Wolff made recently on a podcast hosted by Sid Blumenthal and Sean Wilentz. Wolff, who has closely chronicled the lives both Trump and Epstein, told his hosts that Epstein once showed him some photographs of Trump with girls “of an uncertain age” at Epstein’s Palm Beach house. Two showed topless girls sitting on Trump’s lap, and one showed girls pointing and laughing at a visible stain on 45-47’s pants.

    There may well be no “client list” per se. But there is almost assuredly a trove of evidence that was seized by the FBI when they raided Epstein’s estate. Are those photos in the FBI’s possession? Are others? What additional information might the bureau be sitting on pertaining to Epstein and Trump? "


    read article by MICHAEL TOMASKY  

    Will the Epstein Story Hurt Trump in MAGA-Land? Wake Up—It Already Has | The New Republic

    terça-feira, julho 15, 2025

    Train Song by Lisa Knapp & Gerry Diver



    Church clockHomesteadPastureSeedheadGraveyardOld stoneWire fenceTree alone

    Texas floods predictable and avoidable

     

     
     
     
    Jeffrey St. Clair>
     
    While offering his “thoughts and prayers” for the families of those drowned in the Texas floods, JD Vance referred to the killer torrents that swept away more than 100 people, including dozens of children, as “an incomprehensible tragedy.”
     
    “Incomprehensible?”
     
    Only if you ignore the fact that the Girls Camp was allowed to be built and continue operating in one of the most flood-prone valleys in the US, that the climate crisis is making these floods much more frequent and then in order to give more tax breaks to billionaires you gutted the staff of the National Weather Service that could have given these vulnerable children warning of the imminent danger that would claim their lives …If you don’t ignore these facts, this tragedy was both entirely predictable and avoidable.
     
    Trump put his own self-exculpating spin on the floods, saying they were impossible to foresee: “Nobody expected it. Nobody saw it.” In fact, almost anyone who knew the slightest thing about the area known as “Flood Alley” saw it coming. Because it had already come, more than once. Previous recent floods had killed 10 people in 1987, 31 people in 1998 and 26 people in 2015. 
     
    The hill country of central Texas contains some of the most flood-prone valleys in the United States. The Guadeloupe River was so flood-prone that the Kerr County sheriff had recommended installing a flash flood warning system back in 2016. And the Obama administration agreed to the request, only to have the Texas Division of Environmental Management refuse the offer. 
     
    Climate change has made the extreme rainfall episodes that have plagued this region of Texas for decades even more frequent and more lethal. In central Texas, the intensity of extreme rainfall events has increased by 19% since 1985. “Generally, extreme rainfall is intensifying at a rate of 7 percent with each degree Celsius of atmospheric warming. But recent studies indicate that so-called record-shattering events are increasing at double that rate,” Dr. Daniel Swain, a climate scientist at UCLA told the New York Times. 
     
    On July 3, remnants of Tropical Storm Barry, which had whacked the gulf coast of Mexico earlier in the week, settled over central Texas, eventually dumping four months of rainfall on the Texas Hill Country (about 1.8 trillion gallon) in the next three days. That afternoon, the depleted ranks of the National Weather Service issued its first alert, warning of flash floods in the Guadalupe River valley, predicting rainfall totals of more than 6 inches in 12 hours. The predictions were made by a seriously understaffed NWS office in San Antonio, which lacked both a chief meteorologist and a warning coordination meteorologist.
     
    It’s not just the National Weather Service that finds itself overworked and understaff as the warming climate unleashes stronger and stronger storms. The senseless slashes to NOAA’s budget and staffing are going to dangerously degrade accurate and timely predictions of the threats posed by tropical storms, cyclones and hurricanes. According to Dr. Frank Marks, a 45-year hurricane veteran, the staff needed to fly NOAA Hurricane Hunter aircraft is down by 50% this year.
     
    This initial forecast proved to be a fatal underestimation and the emergency alert, urging residents to evacuate to higher ground (though how high that ground was and whether it was high enough remains unclear) didn’t come out until 4:30 in the morning. By 6:AM, it was too late, the river was already flowing at record flood levels. More than 20 inches of rain would fall on the Guadalupe Valley watershed in the next three days, causing the river to surge from 3.5 feet to 34.29 feet in less than an hour and a half, sweeping away houses, bridges, barns, roads, farm animals and at least 120 people (173 remain missing), including as many as 27 young girls and counselors at Camp Mystic, the summer camp for evangelical girls. Most of the cabins at the camp, run for years by Conservative Christians, were located in flood zones, some in areas label “extreme risk.”
     
    In 2019, the owners of the camp completed a multi-million dollar renovation. But instead of moving the most vulnerable cabins out of the flood zone, it built more cabins inside it. Anna Serra-Lobet, a flood risk researcher at the University of California at Berkeley, told the New York Times that allowing these cabins to be built in extreme risk “floodways” was “like pitching a tent in a highway. It’s going to happen, sooner or later. A car is going to come or a flood is going to come.”
     
    Texas Governor Gregg Abbott didn’t waste much time in urging a socialist response to the disaster, as he begged Trump for immediate help. The emergency aid wasn’t quick in coming, however. Indeed, FEMA’s response to the Texas floods was crippled by cost controls imposed on the agency by DHS head Kristi Noem, who didn’t authorize FEMA’s deployment of Urban Search and Rescue teams until Monday, more than 72 hours after the flooding began. Still Abbott rejected calls for an investigation into the lack of warnings and the bungled rescue operations, calling it “words of losers.” He presumably wasn’t talking about those who “lost” their lives and loved ones, though who knows given the hair-chested rhetoric he customarily deploys.
     
    Days went by, as the death toll continued to mount, without a single word from Trump and Noem’s pick to head FEMA, David Richardson, prompting a FEMA staffer to denounce Richardson for showing “a lack of regard in disaster response, and a lack of care for communities that suffer through these disasters.”
     
    As for Noem, she fired contract workers at FEMA emergency centers a day after the flooding started, leaving thousands of calls for help unanswered in the middle of the crisis…
     
    At his press conference in Texas, Trump said that anyone who criticized the response to the floods was a “bad person.” So, Heckuva job, Puppy Slayer!
     

    segunda-feira, julho 14, 2025

    Federico Aubele feat. Melody Gardot ~ Somewhere Else

    ‘The Bear’ Is Back, but Where’s the Beef?

     A man and woman in shite shirts and blue aprons confer at a kitchen counter

      "The new season of “The Bear” is the story of a struggling restaurant and a successful restaurant. They are both the same restaurant.

     The restaurant’s business challenge in Season 4 — balancing comfort food and haute cuisine — is also a metaphor for the show’s creative issues."

     READ REVIEW BY JAMES PONIEWOZIK 

    domingo, julho 13, 2025

    HA DEZ ANOS Junina 2015

     


    Beuford Smith, Photographer Who Chronicled Black Life

     

     A black-and-white photo of a man in a plaid shirt and a dark-colored cap. His arms are folded and he rests his chin on his right hand, which holds a cigarette. He has a mustache and wears glasses.

     He was a prominent member of the Kamoinge Workshop, a collective that nurtured Black photographers at a time when they were marginalized by the mainstream.

    "On April 5, 1968, the day after Dr. King was killed in Memphis, Mr. Smith brought his camera to Harlem. One photo he took that day was of a Black man enveloped in darkness, weeping as a white delivery man was being beaten on 125th Street. In an interview with the Cincinnati Art Museum in 2022, Mr. Smith said that the anguished man in Harlem was saying, “Please don’t attack him, leave him alone.”
     

    Mr. Smith’s picture of the crying man, which he called one of his favorites, was part of a series taken that day. Among the others were images of a white police officer grabbing a Black man by the shoulder as he pushes him forward during the violence that erupted after the assassination; an officer, in silhouette, watching a fire burn on the street; a branch of the Black-owned Freedom National Bank, with a portrait of Dr. King resting on a funeral wreath behind the front window; and a Black man, shown from behind, holding a bag of groceries and leaning on a mailbox, appearing possibly staggered by the news.

    Other of his notable images from the 1960s and ’70s include a little girl, her face in shadows, posing defiantly against a wall; a little boy holding an umbrella that has lost its canopy; and an eager-looking man clutching a small bouquet of roses, perhaps a gift for someone."  

     read the obit 
    and see the gallery  
     
     

     A woman peering down from a window on the second floor of an apartment building, with a wrinkled American flag hanging from the window next to hers.

     

    Que tipo de mundo...

    FRAGA
     

     

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    The Deeper Reason That Trump Is Raging Against Brazil Right Now

     

     Trump shouting

    "It’s not just about defending his buddy Jair Bolsonaro or protecting social-media companies from Brazilian laws. It’s much bigger than that: Trump’s grievance is global."

    read analysIS by Andre Pagliarini 

    The Deeper Reason That Trump Is Raging Against Brazil Right Now | The New Republic

    Mark Snow - The X-Files Theme (in memoriam)

    The Jimi Hendrix Experience - Voodoo Child (Slight Return)



    I'm a Voodoo Child baby
    I don't take no for an answer


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