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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, abril 03, 2021


     

    Coroa de Espinhos

    LEZIO




     

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    sexta-feira, abril 02, 2021

    Mensagens Diabólicas



    JOTA CAMELO

     

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    Lafayette - Medley Dançante (Anos 60's, 70's e 80's) | IN MEMORIAM LAFAYETTE

    Diários do Isolamento



    FABIO MOON

     

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    Paquetá


     

    Ditadura militar foi empreendimento de ódio ao povo brasileiro

     May be an image of outdoors

    Silvio Almeida

    São várias as mentiras contadas sobre a ditadura militar que mergulhou o Brasil em caos e sangue por 21 anos. Algumas dessas mentiras são mais conhecidas, outras menos.

    Das mais conhecidas, destaco duas: 1) a de que o golpe de Estado e a ditadura que se seguiu foram os únicos meios de defender o Brasil de uma suposta “ditadura comunista”; 2) A de que na ditadura militar não houve corrupção.

    Sobre isso, além da corrupção primordial que foi o próprio ato de tomar à força as instituições, rasgar a Constituição e trair o povo brasileiro, os golpistas —militares e civis— se envolveram em diversos casos de desvio de dinheiro público e favorecimento pessoal

    Além dessas, há outras mentiras sobre o golpe militar de 1964, menos reproduzidas, provavelmente porque ultrapassam as justificativas morais do golpe. Refiro-me às inverdades que envolvem as consequências politicas e econômicas da ditadura. Com isso, não quero dizer que os aspectos morais não devam ser considerados. A ditadura é em muito responsável pela degradação moral do país.

    Está na conta dos golpistas e seus apoiadores a normalização de um padrão de sociabilidade que faz da corrupção, da tortura, do autoritarismo e da desigualdade parte integrante da vida social. Definitivamente, ao apoiador do golpe, da ditadura militar e da tortura —praticada, inclusive, em crianças— não cabe denominação outra que a de aberração moral.

    Mas é importante que a conformação política e econômica do golpe militar seja destacada, pois o silêncio sobre esses pontos é que permite que mentalidades e práticas oriundas da ditadura continuem infectando nosso cotidiano.

    Ademais, o foco específico na moralidade permite que alguns dos antigos e dos novos apoiadores do regime militar continuem na cena pública apenas inserindo as palavras “democracia” e “legalidade” no meio de um discurso. É com esse expediente retórico que podem, sem sujar as mãos, continuar fornecendo suporte aos dois pilares da ditadura: desigualdade social e entreguismo.

    Não foi a delirante ameaça comunista nem a defesa da família que motivou o golpe, mas sim interesses econômicos e políticos contrários à soberania nacional. Pesquisas sobre a economia brasileira têm demonstrado que aquilo que mais orgulha os próceres da ditadura militar, o tal “milagre econômico”, período de significativo crescimento, foi também o momento em que as desigualdades sociais se acentuaram.

    Ao final da ditadura militar, como nos mostra o pesquisador Pedro Ferreira de Souza, o 1% mais rico da população detinha 30% de toda a renda do país. Para que a equação crescimento econômico e concentração de renda pudesse funcionar foi necessário temperar a exploração do trabalho com intensa violência politica contra trabalhadores, sindicatos, movimentos sociais e opositores em geral.

    Por fim, a ideia de que os golpistas eram nacionalistas e patriotas é outra grande balela. O que se viu em 1964 foi a devastação da soberania nacional e a quebra do dever de lealdade para com o povo brasileiro. Colocou-se a economia a serviço de ricos e estrangeiros, destruiu-se a democracia, conspurcou-se a Constituição.

    Com o golpe militar foram destruídas as esperanças de um Brasil altivo e soberano. E como bem lembrou Octávio de Barros em seu Twitter, o golpe foi também contra a inteligência brasileira, contra a ciência, contra a universidade, contra o desenvolvimento nacional, resultando no exílio ou assassinato de muitos professores ou cientistas, casos de Anisio Teixeira, Mario Schenberg, Celso Furtado, Florestan Fernandes, Luiz Hildebrando Pereira da Silva, Ruy Mauro Marini, Vladimir Herzog, Ana Kucinski, Iara Iavelberg, Alberto Guerreiro Ramos, Abdias do Nascimento, Álvaro Vieira Pinto, Luiz Roberto Salinas Fortes e tantos outros.

    Não chegamos até aqui à toa: centenas de milhares de mortos, fome, desemprego, desmonte do sistema de proteção social, um governo incompetente e irresponsável. A ditadura militar de 1964 foi um empreendimento de ódio ao povo brasileiro. Por isso, que não pairem dúvidas sobre como pensa e o que quer para o Brasil quem celebra uma ditadura que nos mergulhou em tantas tragédias.


    Naquele tempo...



    GALVÃO

     

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    Manifesto dos presidenciáveis: 5 dos 6 votaram em Bolsonaro

     

    May be an image of 6 people

    Bernardo Mello Franco                              

    Seis presidenciáveis divulgaram um manifesto “pela consciência democrática”. O texto não cita Jair Bolsonaro, mas afirma que a democracia está “ameaçada” em seu governo. “Cabe a cada um de nós defendê-la e lutar por seus princípios e valores”, conclama.

    A carta exalta o movimento das Diretas, que “uniu diferentes forças políticas no mesmo palanque”. “O autoritarismo pode emergir das sombras, sempre que as sociedades se descuidam”, alerta. Curiosamente, os signatários se descuidaram quando o país elegeu um candidato que exaltava a ditadura e ameaçava “fuzilar” adversários.

    Dos seis autores do manifesto, cinco pediram voto para Bolsonaro em 2018. Em São Paulo, João Doria chegou a mudar o próprio nome: passou a se vender como “Bolsodoria”. Seu padrinho político, Geraldo Alckmin, definiu a metamorfose como atitude de “traidor”.

    O tucano Eduardo Leite também surfou a onda de extrema direita para se eleger no Rio Grande do Sul. Há oito meses, ele disse não sentir remorso pelo apoio ao capitão. “Não tenho arrependimento porque, dadas aquelas circunstâncias, acho que seria muito ruim o retorno do PT ao poder”, justificou.

    O discurso é idêntico ao de João Amoêdo. “Não me arrependi porque não tinha opção. Achava pior votar nulo ou no PT”, disse no ano passado o ex-candidato do Novo. Não foi a única declaração que envelheceu mal.

    Às vésperas do segundo turno, o apresentador Luciano Huck informou, em vídeo: “No PT, eu jamais votei e jamais vou votar. Isso é fato”. Em defesa de Bolsonaro, ele disse que “as pessoas podem amadurecer”. “Tem uma chance de ouro, né? De ressignificar a política no Brasil”, empolgou-se.

    Henrique Mandetta não se limitou a fazer campanha: virou ministro de Bolsonaro. Ciro Gomes viu seu partido apoiar Fernando Haddad no segundo turno, mas preferiu voar para Paris. Depois disse que o capitão não oferecia nenhum risco à democracia.

    Nos últimos tempos, cobrou-se que o PT fizesse uma autocrítica dos escândalos de corrupção. É justo, mas também seria bom pedir aos signatários do manifesto que expliquem por que ajudaram o atual presidente a chegar lá.

    O sexteto também deveria informar o que fará num possível duelo entre Bolsonaro e a esquerda em 2022. Sem isso, o apelo à “consciência democrática” pode soar como marketing de ocasião.

    PASQUIM HÁ 50 ANOS

     

    Ricky Goodwin
    No mutirão de solidariedade ao Pasquim, mantendo o jornal vivo enquanto seus editores estavam presos, Jorge Amado abriu exceção e lhe concedeu uma longa entrevista.


     

    Quero Que Vá Tudo Pro Inferno - Roberto Carlos (IN MEMORIAM LAFAYETTE)

    Ibirapuera


     

    Pela sombra (Nelson Sargento e Nei Lopes) – Mestre Marçal



    Vá com Deus... boa viagem e seja feliz
    Em matéria de amor, você provou que é uma boa atriz

    Vacinas Privadas



    AMORIM

     

    ibirapuera


     

    Bruce Springsteen - I'm On Fire (Nico Pusch Remix) [Deep House] HQ



    Hey little girl, is your daddy home?
    Did he go away and leave you all alone? Mhmm
    I got a bad desire
    Oh oh oh, I'm on fire

    quinta-feira, abril 01, 2021

    1º de abril



    CELLUS

     

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    Grupo Rumo - Ladeira da Memória



    Olha as pessoas descendo, descendo, descendo
    Descendo a Ladeira da Memória
    Até o Vale do Anhangabaú
    Quanta gente!
    Vagando pelas ruas sem profissão
    Namorando as vitrines da cidade
    Namorando, andando, andando, namorando

    O céu ficou cinza e de repente trovejou
    E a chuva vem caindo, caindo, caindo
    Prendendo as pessoas nas portas, nos bares
    Na beirada das calçadas
    Quanta gente!
    Com ar aborrecido olhando pro chão
    Pro reflexo dos edifícios e dos carros
    Nas poças d'água

    E pros pingos, pingando, pingando, pingando
    Olha as pessoas felizes, felizes, felizes
    Felizes por que a chuva que caía agora pouco
    Essa chuva que caia agora pouco já passou

    Nada para comemorar



    BRUM

     

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    Ibirapuera




     

    Bolsonaro Day



    VITOR TEIXEIRA

     

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    Saudades do Pazzuello?



    AROEIRA

     

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    Nothing to See Here!

     












    By Tom Tomorrow

    O QUE SERÁ DE MIM - Augusto Martins & Claudio Jorge ( Ismael Silva, Nilton Bastos e Francisco Alves)



    Se eu precisar algum dia
    De ir pro batente
    Não sei o que será
    Pois vivo na malandragem
    E vida melhor não há

    Exaustão

     

    Monica de Bolle

    São 300 mil mortos, e estamos todos exaustos. Há um ano, era previsível que chegaríamos a 300 mil mortos, e estamos todos exaustos. Em 2018, já era possível antever o horror que seria o governo de Jair Bolsonaro, e estamos todos exaustos. Temos ainda meses duros pela frente e estamos todos exaustos. A angústia nos asfixia, e estamos todos exaustos. O medo nos oprime, e estamos todos exaustos. Mas exaustão não é sinônimo de tudo poder fazer. A exaustão não implica insensibilidade. A exaustão não pode determinar como tratamos pessoas que sequer conhecemos ou que mal sabemos como são e como pensam.

    Como economista, estou exausta. Exausta de alertar, junto a outras vozes, que o Brasil estava caminhando para a tragédia dos corpos empilhados e asfixiados, das covas comuns e dos contêineres para os mortos, dos entubados nos corredores amarrados às macas sem sedativos, dos parentes aos prantos nas portas dos prontos-socorros. Das pessoas que morrem sozinhas, ainda que a realidade seja a de que todos nós, um dia, também vamos morrer sozinhos. A morte não permite acompanhantes, seja em que condições for. Sei disso, vivi isso junto ao leito de morte de meu pai há 30 anos, em um hospital, segurando sua mão. Ali estava ele, sozinho.

    Tudo isso é muito duro. Tudo isso resulta da combinação entre o vírus, o descaso e as políticas intencionais do governo de fazer morrer. Como já escrevi neste espaço, essas políticas incluem a pauta econômica de Paulo Guedes, a pauta que é sempre poupada perante o descalabro. Tivemos, mais uma vez, o vislumbre de como se protege a pauta mesmo diante do colapso — começou no domingo e adentrou a semana a repercussão da carta que acertou e se esquivou em igual medida.

    A dureza do momento não justifica a falta de civilidade no trato, a ausência da gentileza e da empatia. Ela tampouco justifica a frieza da economia perante os mortos. A economia conforme praticada no Brasil, que resolveu até o último instante se omitir, terá de ser dissecada no futuro para que seu papel nessa catástrofe seja plenamente compreendido. Afinal, não foram poucos os economistas que se omitiram. Muitos falaram, muitos sofreram, quiçá muitos tenham perdido amigos e entes queridos. Mas a economia como praticada no Brasil hipnotiza muitos de seus praticantes e os torna zumbis do custo-benefício, do cálculo diante de uma crise humanitária. O cálculo da dívida que cresce, do déficit que engorda, da inflação que sobe. Até que esses cálculos esbarram na realidade da morte. Da morte ao lado, pois os hospitais já não têm mais leitos e o dinheiro não permite que dela se salve. A paúra.

    É grande a paúra quando nos defrontamos com a inevitabilidade de nossa transitoriedade. E talvez isso explique por que a economia, tal qual praticada no Brasil, não tenha capacidade de dar conta, de fazer a conta, da morte.

    Durante esses últimos 12 meses, falei da morte. Não de forma aberta, mas implícita. A chamada de atenção para a morte, ou melhor, para como evitar os falecimentos desnecessários, esteve em cada palavra que escrevi e proferi. Esteve no que disse logo no início da pandemia: será longa, será dolorosa, preparem-se. Esteve em minha defesa do auxílio emergencial como medida de saúde pública. Esteve nas repetições infindáveis das mesmas ideias, com palavras distintas a cada vez. Contudo, nada é mais forte do que um governo que não apenas não se importa com as mortes evitáveis, mas as abraça. Disso faz parte o Estado Mínimo de Guedes. Disso faz parte a recusa em renovar o auxílio emergencial no ano passado. Disso faz parte a negação de que o Brasil sofreria uma nova onda da pandemia pior do que a primeira. Disso faz parte a tentativa de desmontar o SUS e de deixá-lo subfinanciado. Disso faz parte a insistência na votação da autonomia do Banco Central antes da aprovação do auxílio. Disso faz parte a tentativa de atrelar o auxílio a uma PEC cujos problemas são muitos. Sobre isso a carta dos economistas cala.

    Nesses 12 meses me senti, ao mesmo tempo, impotente e capaz. Nestes 12 meses sofri ataques e ridicularizações de colegas de profissão. Não foram discordâncias sobre o que expunha, mas adjetivos que continuam guardados: “Macroeconomista de jornal”; “Tudóloga”; “YouTuber”. Teve também “essa daí é muito burra” e afins. Estou exausta da economia no “Brasil”.

    Choro pelo Brasil, mas não deixarei de escrever. Tampouco de ficar exausta por todas as pessoas que merecem minha exaustão e pelo punhado que jamais a mereceu.

    quarta-feira, março 31, 2021

    310 000



    MONTANARO

     

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    Nova Cepa



    MARTINEZ

     

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    PASQUIM HÁ 50 ANOS

     

    Ao sair da prisão, PAULO FRANCIS publicou um artigo no Pasquim descendo a porrada no Roberto Marinho.


    O motivo imediato para tamanha ira foi o episódio da lista com as pessoas que seriam trocadas por um embaixador sequestrado e que seriam então enviadas para o exílio no exterior. 

    Quando estavam presos a Turma do Pasquim recebeu a notícia de que seus nomes estavam nessa lista. Sairiam da cadeia direto para um avião que os levaria para algum país no exterior. Sem nem poderem se despedir da família. 


    Caiu como uma bomba e o desânimo foi profundo. Se por um lado era um alento, não seriam executados, ou jogados ao mar, por outro teriam que deixar o país, as pessoas, suas vidas, para vaganças incertas. 
    E seria o fim do PASQUIM. 

    O Globo, por intermediário desavisado da notícia ou por participante do terror psicológico, foi quem publicou a lista. Que era falsa. Para assustar, de sacanagem. 

    O título do artigo é UM HOMEM CHAMADO PORCARIA. 












    Laura Lavieri - Estrada do Sol (Sessions)



    Já tenho coragem, já estou em vantagem O medo me afasta de ti O amor foi quem me fez assim Buscava uma estrada, estrada da vida Em vez de encontrar o amor, me achava perdida E agora que sinto que essa busca se acaba

    O assunto está superado



    LAERTE
     

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    Elizete Cardoso - Na cadência do samba (Ataulfo Alves - Paulo Gesta)

    Quero morrer numa batucada de bamba
    Na cadência bonita de um samba

    Ibirapuera



     

    Bom dia realidade



    NANI

     

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    New Book Details the Lives of Vincent van Gogh's Sisters Through Their Letters

     

     L to R: Anna, the eldest van Gogh sister; Elisabeth, or Lies; and Willemien, the youngest, who was better known as Wil

    "“The youngest van Gogh sister spent the remaining four decades of her life in a psychiatric facility, where she was fed artificially and “barely spoke for decades,” according to the museum. She died in 1941 at the age of 79"
     
    At that time, it meant that you had to be sent to an asylum,” the scholar says. “She stayed there half her life. That’s the sad thing.”
     
    He adds, “But the beautiful thing is she had 17 paintings that Vincent made for her and her mother and the sale was used to pay for her.”
     
    The fact that Vincent’s paintings commanded relatively high prices so soon after his death is a “startling revelation,” as the painter himself had died penniless, writes Caroline Goldstein for Artnet News."
     
    Read more::

     New Book Details the Lives of Vincent van Gogh's Sisters Through Their Letters | Smart News | Smithsonian Magazine

    Ministério das Queimações Exteriores


     

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    Imprensa dá voz à farsa de que generais se descolam de Bolsonaro

     

    "Que loucura extrema é essa que Bolsonaro queria fazer e que nossos valerosos militares impediram? Ninguém sabe. Mas o tom laudatório foi recebido com festa pelos militares que desejam ver esta versão, e somente esta, tatuada na opinião pública. Eles conseguiram vender integralmente (em off, claro) a imagem que gostariam que a imprensa levasse ao público. O problema é que essa versão não sobrevive à realidade."
     
    Leia artigo de Rafael Moro Martins e Leandro Demori 

    Amazon Twitter Army Handpicked for “Sense of Humor”

     


     

    "Anticipating criticisms of worker conditions at their fulfillment centers in particular, Amazon designed Veritas to train fulfillment center workers chosen for their “great sense of humor” to confront critics — including policymakers — on Twitter in a “blunt” manner. The document, produced as part of the pilot program in 2018 and marked “Amazon.com Confidential,” also includes examples of how its ambassadors can snarkily respond to criticisms of the company and its CEO. Several examples involve Sen. Bernie Sanders, a longtime critic of the $1 trillion firm who has been targeted by it in recent days. It also provides examples of how to defend Bezos."


     

    read more>> 

    Document: Amazon Twitter Army Handpicked for “Sense of Humor”

    NILE RODGERS and CHIC - I Dance My Dance (from It's About Time) [2018]



    Livin my life like it's now or never

    terça-feira, março 30, 2021

    Djonga - Esquimo (Clipe Oficial)



    Tome cuidado, minha mente é um campo minado
    Andam dizendo que eu preciso ser estudado
    E eu pensando, eles precisam ser assassinado
    Aquele cheque precisa ser assinado
    Quem tá com a moral em cheque, precisa ser perdoado
    Aquele jab precisa ser desviado
    O policial precisa ser confrontado
    Sujeito homem fala, não manda recado
    Lei do cuidado, onde conversa fiado
    Onde tem quem acha graça zoar viado
    Eu acho engraçado um racista baleado
    Eu sou macumba, o rival amaldiçoado
    Largando linhas, pra nem morto ser calado
    Largando linhas, pra nem morto ser calado

    A crise...


    AROEIRA

     

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    PASQUIM HÁ 50 ANOS

    Após sair da prisão, JAGUAR retomou suas tiras do CHOPNICS,
    que tinham como personagem principal o Sig, mascote do PASQUiM.
    Na sua ausencia, as tiras vinham sendo feitas por Henfil e
    Miguel Paiva
    .
    Aqui está a sequencia com MIGUEL devolvendo a página para Jaguar reassumir no final.


     

    ADEUS, JORGE SOM !


     

    Bolsonaro adoraria o Exército nas ruas, mas ficará satisfeito com tuítes

     Bolsonaro em ato a favor de intervenção militar em 2020 - Evaristo Sa/AFP

    LEONARDO SAKAMOTO

    Jair Bolsonaro quer o Exército participando daquilo que, na sua opinião, é a guerra mais importante da história do país. Evitar milhares de mortes por covid-19? Não, mais importante: a autopreservação de sua família. Para isso, deseja subordinados que não tenham medo de postar comentários não-republicanos nas redes sociais, como adiantei aqui ontem. E de celebrar, sem pudores, o aniversário do golpe militar de 1964, produzindo imagens para circular em aplicativos de mensagens.
    Por mais que ele sonhe com uma tentativa de autogolpe de Estado (o que não pode ser descartada em uma situação de perda de eleição no ano que vem, buscando sucesso onde Donald Trump falhou), sabe que não há conjuntura favorável neste momento.
    Com isso, o bolsonarismo deve ter um reforço no seu principal ambiente de disputa, a internet, com a demissão de Fernando Azevedo e Silva, do Ministério da Defesa, ocorrida nesta segunda (29), e a troca de Edson Pujol, do comando do Exército.
    Quando o presidente reclama que falta "demonstração de apreço do Exército", ele está se referindo, principalmente, a engajamento digital.
    Bolsonaro sempre exigiu um tributo de seus subordinados, que é a defesa dele na mídia e nas redes sociais. Ressente-se que o Exército não faça isso com a frequência de ministros militares, como o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno.
    Um tuíte de um comandante do Exército que se meta indevidamente em uma discussão civil tem mais poder do que horas de robôs contratados para flodar com fake news o debate público. Até por que, por trás desse tuíte, há divisões de infantaria e um país com uma cicatriz semiaberta por 21 anos de ditadura militar.
    Basta lembrar a interferência do então comandante do Exército, general Villas Bôas. Em abril de 2018, ele pressionou o Supremo Tribunal Federal, pelo Twitter, a negar um habeas corpus para Lula - o que veio a acontecer. O ex-presidente acabou preso, o que influenciou nas eleições daquele ano. Em entrevista publicada em forma de livro neste ano, Villas Bôas conta que o tuíte foi previamente discutido no comando da força.
    Ou seja, quem despreza a força da propagação do medo pelas redes sociais não entendeu ainda que elas não apenas são uma camada do cotidiano, mas atuam como amplificadores e catalisadores de processos que seriam atenuados se acontecessem offline. E tudo isso alimenta os seguidores fiéis do presidente e ajuda a desestabilizar, a seu favor, a disputa de narrativa da sociedade.
    Ao mesmo tempo, Bolsonaro quer alguém que se disponha ao papelão de celebrar o aniversário do golpe de 1964, o que serve tanto como demonstração de força quanto para a formação de recrutas e novos oficiais que não viveram aquela época. E é no chão dos quartéis, militares e policiais, que está um dos bastiões de apoio a esse governo. E onde um autogolpe de Estado teria mais apoio.
    Vale lembrar, como já comentei aqui, que o Congresso Nacional precisaria chancelar a decretação de um Estado de Defesa (restrição de direitos e aumento dos poderes do presidente em casos de calamidade) por parte de Bolsonaro. Ou seja, pode interrompe-lo em seu nascedouro.
    E deputados e senadores devem autorizar previamente o Estado de Sítio (suspensão de direitos e garantias constitucionais), podendo impedir que ele venha a entrar em vigor. Essas tentativas de Bolsonaro de interferir nas liberdades teriam que contar com o aval do Congresso, sem contar o do Supremo Tribunal Federal - uma vez que a decisão seria rapidamente judicializada. Na atual conjuntura, não estão no horizonte de eventos.
    Mas Bolsonaro quer garantir que a ameaça disso paire sobre a cabeça de governadores e prefeitos para dissuadi-los de adorarem medidas de isolamento social, O que, na avaliação dele, retardaria a retomada da economia e colocaria em risco sua própria reeleição. Os milhares de mortos decorrentes desse processo? Como ele mesmo disse, "todo mundo morre um dia".
    Acuado em março de 2020 com a covid, o presidente apoiou quem apoiava o autogolpe. Um ano depois, usa novamente o golpe sobre o autogolpe para afastar tentativas de removê-lo do poder. É sinal de fraqueza, mas também de estratégia.
    Desde que assumiu, o presidente vem comendo instituições. Receita Federal, Coaf, Procuradoria-Geral da República, Polícia Federal, de acordo com a necessidade de autopreservação e de seu clã. Agora, é mais um passo nesse sentido, com pessoas mais próximas a ele nas Forças Armadas atuando na construção simbólica desse medo.
    Afinal de contas, ele é o presidente, mas não um líder. Governa na base do grito, não pelo respeito. Esgarça limites ao invés de respeitar a Constituição. E não conta com os fatos reais como aliados, mas com cortinas de fumaça - que usa, sistematicamente, para que o resto do país esqueça seus 315 mil mortos e as denúncias de desvios de recursos públicos envolvendo seu clã.


    Encalhado



    MOR

     

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    Deixa os adultos trabalharem



    IOTTI

     

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    Santana - She's Not There



    Well, no one told me about her, the way she lied
    Well, no one told me about her, how many people cried
    But it's too late to say you're sorry
    How would I know, why should I care?
    Please don't bother tryin' to find her
    She's not there

    segunda-feira, março 29, 2021

    The Ink Spots - Don't Get Around Much Anymore (Duke Ellington / Bob Russell)



    Missed the Saturday dance
    Heard they crowded the floor
    Couldn't bear it without you
    Don't get around much anymore
    Though I'd visit the club
    Got as far as the door
    They'd have asked me about you
    Don't get around much anymore


     

    Arriscar a vida



    PIETRO

     

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    Sympathy for the Devil (Neptunes Remix) - The Rolling Stones

    Dorrit Harazim: Altos e baixos

     

    Dorrit Harazin - assinatura

     

    "Em comum entre a aplicação do coquetel da morte nos EUA e o recurso para salvar vidas de brasileiros necessitados de entubação, apenas os dois ingredientes cruciais que aliviam a agonia: sedativos e o bloqueador neuromuscular. Na ausência de uns ou outro, o suplício físico de quem vai morrer ou de quem espera viver é semelhante. A diferença maior está no estender dos braços para a injeção. A maioria dos condenados à morte teve tempo para amadurecer seu medo, pois passou em média mais de 10 anos em cela solitária. O infectado em estado grave pela Covid-19 não teve nenhum preparo para se conciliar com o medo de não mais acordar."

     

    mais na coluna de DORRIT HARAZIM

    Lockdown de 10 dias no Rio de Janeiro



    AMORIM

     

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    Signatários de carta terão de ver em Lula o mais capaz de bater Bolsonaro

     Janio de Freitas

     

    "O noticiário exibiu e falou de um Bolsonaro apressado para dizer-se, na TV, sempre adepto e praticante das providências mencionadas na carta. Mentiu como nos melhores momentos do seu cinismo.

    Bolsonaro tinha mais do que pressa, aliás. Tinha pânico desde que soube da carta. Ao Congresso chegaram informações sobre seu estado, e isso se refletiu no passo vindouro: a reunião para constituir-se um pretenso comitê dos Três Poderes contra a pandemia. Não adiantou que só se selecionassem simpatias para o encontro: não deu para disfarçar o fracasso. Mas deu para comprovar o grau de desorientação vigente."

     LEIA COLUNA DE JANIO DE FREITAS

    Signatários de carta terão de ver em Lula o mais capaz de bater Bolsonaro. Por Janio de Freitas | Combate Racismo Ambiental

    PASQUIM HÁ 50 ANOS

     

    Ao sair da prisão, FORTUNA também retomou o seu espaço no Pasquim, danto continuidade aos seus personagens Madame e seu Bicho Muito Louco. 


    Aliás, com uma das melhores sequencias dessa série em quadrinhos. 



    Quatro capas

     

    Quatro capas com flor de lis.




    OCTAVIO ARAGÃO


    Ibirapuera


     

    300 000


        VITOR TEIXEIRA

     

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    Bill Evans "Peace Piece"

    Em Brasília, quando governo não quer resolver problema, cria-se comissão

     

    KENNEDY ALENCAR

    Em Brasília, quando o Executivo não quer resolver um problema, cria-se uma comissão lotada de gente para tratar do assunto. O comitê de autoridades anunciado por Bolsonaro após reunião no Palácio da Alvorada é um exemplo típico dessa tradição candanga.

    Parece piada o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), falar em "supervisão do presidente da República" para combater a pandemia de coronavírus.

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    A supervisão de Jair Bolsonaro é a responsável pelo agravamento da tragédia no país. Mais gente adoeceu e morreu devido à política sanitária negligentemente assassina do atual governo. O genocida apostou o tempo todo numa imunidade de rebanho terraplanista, dizendo que todo mundo pegaria o coronavírus e que não podia fazer nada, não era coveiro etc.

    O Brasil não tem governo. Tem a turma mais despreparada da nossa História em posições de comando.

    Lira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), encenaram hoje a farsa do pacto de união nacional com Bolsonaro, aquele que joga na divisão e no obscurantismo o tempo todo. Pacheco, com trejeito de quem faz sustentação oral em tribunal, mencionou o pacto. Lira e Pacheco, que se acumpliciaram com Bolsonaro, pregaram a despolitização da pandemia. Os estadistas disseram ser a hora de desarmar os espíritos.

    Sério?

    Políticos falando em despolitizar a maior tragédia sanitária do país num momento em que o número de mortes é recorde?

    Desarmar os espíritos?

    É hora de armar os espíritos e cobrar de Bolsonaro a devida responsabilidade por ter conduzido o país a um desastre sanitário que assusta o planeta.

    Deliberadamente, Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidade. Todo criminoso precisa responder por seus atos perante a lei. É o que precisa acontecer com Bolsonaro.

    Lira está segurando uma pilha de pedidos de abertura de processo de impeachment. Pacheco se recusa a criar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar os crimes de responsabilidade de Bolsonaro e seus auxiliares. Ambos se omitem e devem ser responsabilizados pela covardia institucional com que agem.

    É preciso muito óleo de peroba para falar em coordenação com governadores excluindo quase todos eles do encontro.

    Não se ouviu uma palavra sobre quando o país terá mais vacinas o mais rapidamente possível? Quando haverá medida para ajudar pequenos empreendedores? Que medicamentos estão sendo encomendados para o abastecimento hospitalar? O auxílio emergencial será estendido e elevado? Nada foi dito a respeito desses temas.

    Mas o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), deu a grande notícia do dia. Todos ali concordaram que a prioridade é salvar vidas. Não se sabe se chegaram a um consenso sobre a água encanada ou se ainda há muita polêmica a respeito desse ponto.

    O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, se uniu à dupla de violinistas de Titanic do Congresso e falou em "esperança".

    Primeiro a discursar, Bolsonaro voltou a mencionar o tratamento precoce. E ainda tem gente achando que talvez o presidente possa mudar sua atitude.

    Do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, melhor não dizer nada. Ele é o próprio nada.

    Brasília viveu hoje uma cena típica de enrolação política. Houve uma reunião com um presidente genocida, um ministério de negacionistas, meia dúzia de governadores amigos e presidentes de Poder que não têm lealdade às instituições que comandam. Esse teatro do diálogo e união é uma ofensa a quem está adoecendo e morrendo por culpa de Bolsonaro e seus cúmplices. E hora de atos, não de palavras. É preciso pressão e cobrança, não união e harmonia.


    Bolsonaro é o escorpião que picará o Congresso-tartaruga que o carrega

     de Olga Curado


    Bolsonaro é o escorpião que picará o Congresso-tartaruga que o carrega

    O capitão junta autoridades em volta da mesa para escutar o que não quer ouvir e falar o que nega ter dito. O que é falado pelas autoridades: é preciso coordenar, com competência, planejamento e distribuição de insumos, de medicação, de vacinas; é preciso respeito à ciência, com máscaras, distanciamento e restrição de circulação. O que o capitão escuta: estamos bem!

    Escorpião é escorpião. E pica a tartaruga depois que atravessa o rio montado nas costas dela. Não foge à própria natureza.

    Bolsonaro faz de conta que muda para ficar tudo igual e tenta enrolar todo mundo no discurso negacionista, agora com o tom de quem aceita a vacina. Cria uma retórica meio envergonhada, mas que trai a si mesma quando fala ainda - e continua falando - em "tratamento precoce" e defende - pasme! - a vacinação.

    Mas a cerimônia do dia, de mais uma comissão instalada para organizar saídas para a tragédia, é uma sinalização de que nada está acontecendo. Senão vejamos: quem, sentado naquela mesa palaciana, tem poder para mudar a realidade da falta de vacinas? O capitão e o Araújo, o pseudo-diplomata que é o chefe do Itamaraty, e o novo-meio ministro Queiroga. Todos cumpridores de ordens do capitão.

    E o que prevalece é o que acredita o capitão reformado. Ele anuncia, sem ruborizar, sua convicção na importância da vacina.
    Mas diz que a situação hoje se deve a uma "nova doença".
    Vergonha alheia ao escutar o presidente do Senado, o Pacheco, endossando que há sim "uma nova doença", como disse o capitão, para justificar a rapidez de contágio e da pilha de mortos e a sobrecarga dos hospitais.

    Não contaram para o Pacheco e talvez não tenham contado para o presidente da Câmara, o Lira, que a disseminação desgovernada do vírus se dá exatamente porque o vírus ficou solto pela inépcia da gestão da pandemia. O vírus se transforma para se adaptar ao organismo que ataca, na medida em que se multiplica, e daí surgem as variantes. Daí o Brasil ter a pecha internacional de celeiro da covid-19.

    O capitão está muito assustado. Mas isso não quer dizer que lhe caiu a ficha sobre a catástrofe que provocou. Ainda está tentando colorir a realidade com as tintas da ignorância. De nada vale a Associação Médica Brasileira divulgar carta aberta - mais uma - condenando o uso de medicação prescrita pelo capitão-cientista. A natureza negacionista é mais forte, está no DNA do capitão. Ele quer, sim, o direito dos médicos de prescreverem o remédio, mesmo sem que haja comprovação científica do seu benefício.

    Agora temos diante de nós, os perplexos brasileiros, o destemor do capitão. Manda convite seletivo para o convescote, para anunciar um pacto nacional de enfrentamento da pandemia. Criou-se uma comissão. E todos sabemos qual o destino das comissões quando há uma crise. A função é acalmar os ânimos e enrolar as pessoas que estão cobrando providências imediatas.

    Não ficou claro, depois do convescote, a trilha das soluções. É mais uma torcida para que o capitão tenha mudado. É uma súplica feita em coro para que se mude o rumo. Não ficou claro, depois da reunião da comissão, que há providências que respondam à tragédia brasileira. Mais um exercício de propaganda para que a responsabilidade pelo caos seja socializada.

    Às cobranças simples faltam respostas.

    Na prática, o que o país está cobrando é: cronograma realista de vacinação com mais vacinas. O que o país está cobrando é coragem política para assumir decisões que contrariam o senso negacionista do capitão.

    O capitão não quer renunciar ao protagonismo, quer o palco, e sobre si todas as luzes. Embora, é preciso lembrar, tenha confessado publicamente estar castrado. Que seja isso um fato, assim a comissão-comitê fará sentido.

    Se o capitão-escorpião quiser se manter no lugar de prescrever tratamento precoce "off label" e ainda continuar de mãos dadas com o chanceler que bombardeia as pontes diplomáticas essenciais para que o Brasil obtenha vacinas, a tal comissão é perfumaria. E não cheira bem.

    E não é possível esquecer que, depois de atravessar o rio nas costas da tartaruga, o escorpião mata o bicho que o salvou.


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