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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, abril 25, 2020

    Pilar



    LEZIO

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    Nina Simone - I Want A Little Sugar In My Bowl

    You been acting different
    I've been told
    Soothe me
    I want some sugar in my bowl
    I want some steam
    On my clothes
    Maybe I can fix things up so they'll go

    Como assim?


    IOTTI

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    Moraes Moreira é homenageado por cartunistas em exposição virtual;




    A Associação dos Cartunistas do Brasil organizou uma exposição virtual para homenagear Moraes Moreira, cantor e compositor brasileiro que morreu nesta segunda-feira (13).
    Com mais de 50 artistas participantes, como Claudio Duarte e Carlinhos Müller, a mostra "Cantare" celebra a carreira do fundador dos Novos Baianos, que fundiu riqueza popular brasileira com efervescência da contracultura.
    veja a GALERIA>>
    Moraes Moreira é homenageado por cartunistas em exposição virtual; VEJA | Música | G1

    Quarentena



    GALVÃO

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    Joe Biden, Pick Elizabeth Warren for Vice President


    Democratic presidential candidate Sen. Elizabeth Warren, D-Mass., second from left, speaks as fellow candidates businessman Tom Steyer, left, former Vice President Joe Biden and Sen. Bernie Sanders, I-Vt., right, listen, Tuesday, Jan. 14, 2020, during a Democratic presidential primary debate hosted by CNN and the Des Moines Register in Des Moines, Iowa. (AP Photo/Patrick Semansky)


    "You spent much of the primary campaign trashing her positions (and Bernie Sanders’s!), but you may need a progressive on your ticket come November. Klobuchar is to the right of you; Abrams isn’t so progressive on some economic issues; and Harris may have a very liberal voting record as a senator but was far from a “progressive prosecutor” in California.

    It’s Warren who is your bridge to the left of the party; she offers the ideological balance you need. Yes, need! There was a multiplicity of reasons for why Hillary Clinton lost in 2016. But the number of Sanders-to-Trump voters hurt her; the number of Jill Stein voters hurt her; the number of 2012 Obama voters who stayed home hurt her.

    How are you going to prevent any or all of that from happening again — by ignoring the left?"

    read article by Mehdi Hasan​

    Joe Biden, Pick Elizabeth Warren for Vice President

    Joe Biden, Pick Elizabeth Warren for Vice President


    Democratic presidential candidate Sen. Elizabeth Warren, D-Mass., second from left, speaks as fellow candidates businessman Tom Steyer, left, former Vice President Joe Biden and Sen. Bernie Sanders, I-Vt., right, listen, Tuesday, Jan. 14, 2020, during a Democratic presidential primary debate hosted by CNN and the Des Moines Register in Des Moines, Iowa. (AP Photo/Patrick Semansky)


    "You spent much of the primary campaign trashing her positions (and Bernie Sanders’s!), but you may need a progressive on your ticket come November. Klobuchar is to the right of you; Abrams isn’t so progressive on some economic issues; and Harris may have a very liberal voting record as a senator but was far from a “progressive prosecutor” in California.

    It’s Warren who is your bridge to the left of the party; she offers the ideological balance you need. Yes, need! There was a multiplicity of reasons for why Hillary Clinton lost in 2016. But the number of Sanders-to-Trump voters hurt her; the number of Jill Stein voters hurt her; the number of 2012 Obama voters who stayed home hurt her.

    How are you going to prevent any or all of that from happening again — by ignoring the left?"

    read article by Mehdi Hasan​

    Joe Biden, Pick Elizabeth Warren for Vice President

    Ao Roda Viva, Moro negou ‘qualquer interferência’ de Bolsonaro em investigações |





    Ao Roda Viva, Moro negou ‘qualquer interferência’ de Bolsonaro em investigações | Poder360

    Playtime \ Hora de brincar

    Playtime \ Hora de brincar

    Nerso, o Sinistro



    JOTA CAMELO

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    Carne Doce - Falo (ao vivo no Sofá em Chamas)


    Eu posso até rir
    Enquanto você conta uma piada que era minha
    Uma ideia que era minha
    Você descobre as coisas que eu já disse
    Que eu já disse quatrocentas vezes
    As vezes eu te odeio muito, às vezes
    Quem sabe eu tô naqueles dias
    Acho que tô naqueles dias
    Alimentando a fantasia
    De que ao falar farei justiça
    Se eu falo é me desculpa
    Se eu falo é com licença
    Se eu falo é obrigada

    Rachadinha de Flávio Bolsonaro financiou prédios da milícia



    Senador Flávio Bolsonaro durante cerimônia de posse do novo Ministro da Saúde Nelson Teich, no dia 17 de abril.


    "O esquema funcionaria assim:

    • Flávio pagava os salários de seus funcionários com a verba do seu gabinete na Alerj.

    • A partir daí, Queiroz – apontado no inquérito como articulador do esquema de rachadinhas – confiscava em média 40% dos vencimentos dos servidores e repassava parte do dinheiro ao ex-capitão do Bope, Adriano da Nóbrega, apontado como chefe do Escritório do Crime, uma milícia especializada em assassinatos por encomenda.

    • A organização criminosa também atua nas cobranças de “taxas de segurança”, ágio na venda de botijões de gás, garrafões de água, exploração de sinal clandestino de TV, grilagem de terras e na construção civil em Rio das Pedras e Muzema.

    • As duas favelas, onde vivem mais de 80 mil pessoas, ficam em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, e assistiram a um boom de construções de prédios irregulares nos últimos anos. Em abril do ano passado, dois desses prédios ligados a outras milícias desabaram, deixando 24 mortos e dez feridos.

    • O lucro com a construção e venda dos prédios seria dividido, também, com Flávio Bolsonaro, segundo as investigações, por ser o financiador do esquema usando dinheiro público."


    mais na reportagem de Sergio Ramalho​

    Rachadinha de Flávio Bolsonaro financiou prédios da milícia: O esquema funcionaria assim:

    Praça da Luz


    Galeria Moro/Bolsonaro (4)


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    Médico de emergência do Rio relata agonia de um plantão em que não há respirador para todos que precisam

    Cirurgião-geral Pedro Archer: “Nunca imaginei isso”



    "A sensação de frustração de quem jurou salvar vidas seguiu madrugada afora.

    — Nesse meio tempo, uma paciente bem idosa, com quadro complicado e prognóstico ruim, foi a óbito. A equipe decidiu não tentar fazer nenhuma manobra de ressuscitação para usarmos o respirador dela. Depois, com dez, 15 pessoas precisando do ventilador, como escolher quem terá acesso? Tentamos ser o mais racionais, na medida do possível. Escolher quem tem mais chance de sair. Entre uma pessoa com muitas comorbidades, um quadro incapacitante, e outro jovem, você acaba escolhendo o paciente jovem. Usamos aquele equipamento para outro paciente. Sem ele, naquela noite poderíamos ter tido três mortes por falta de ventilador. Já estamos nesse patamar de escolha, infelizmente. Isso mexe com o psicológico de todo mundo da equipe, nunca imaginei que iria passar com isso."
    ]
    reportagem de Felipe Grinberg

    Médico de emergência do Rio relata agonia de um plantão em que não há respirador para todos que precisam

    sexta-feira, abril 24, 2020

    O Moro dos Ventos Uivantes


    DALCIO

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    O Mundo Está de Ponta Cabeça: kARNAK


    O mundo tá de ponta a cabeça, todo mundo acredita em quem não pensa
    E quem pensa ninguém acredita, não tem como não ser pessimista
    O que existe foi inventado, nada nasceu pronto
    O que não existe vai existir, e ponto

    Diários do isolamento #11: Jarid Arraes : Eu ainda consigo cantar





    "Pela primeira vez desde que entrei em isolamento, fui até a varanda, encostei a testa na rede de proteção e reparei nas ruas. Vários carros, pessoas caminhando, fazendo exercício, portão levantado, petshop aberta. É um bairro onde mais mora gente do que se vende coisas e, ainda assim, tudo está sendo barganhado. Perceber que o fluxo das ruas quase não mudou causa um chiado na minha mente. Será que passou, não passou, não está nem perto de passar, queria gritar daqui de cima ei, por que está tudo normal nas ladeiras, por que me sinto sozinha no isolamento, só eu estou isolada perto desse shopping, entre brinquedos para animais, ouvindo o vizinho do prédio da frente, que é longe, cantar uma música que tentei entender, mas não consegui. Não de quem, por quem. Mas é um desafinado que me joga uma linha com um copo preso na ponta e parece dizer, feito criança, não é só você, não é só você."
    leia o texto de Jarid Arraes​

    Diários do isolamento #11: Jarid Arraes - Blog da Companhia das Letras

    Pinacoteca


    Resumo do discurso


    Tem mais um


    DASSILVA

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    Moro enterra governo, dá senha para impeachment de Bolsonaro e vira candidato ~





    "A anomia, por óbvio, ultrapassa o caso de Moro. O presidente está isolado e sob pressão. O dólar rumando aos R$ 6, Guedes cada dia mais fora do governo, a pandemia cobrando vidas e sobrecarregando o sistema de saúde. Sem apoio contratado no Congresso ou boa vontade no Supremo, Bolsonaro deu um salto no escuro."

    leia analise de IGOR GIELOW  

    Moro enterra governo, dá senha para impeachment de Bolsonaro e vira candidato ~ Portal Freelance 24 horas:

    Details round the house | Detalhes pela casa

    Details round the house | Detalhes pela casa

    Adesão à aliança liberal-miliciana de Bolsonaro degringola


     Adesão à aliança liberal-miliciana de Bolsonaro degringola - 24/04 ...


    "Um misto de "wishful thinking" e antiesquerdismo arraigado e patológico tentou sustentar a duras penas, até há pouco, o raciocínio enviesado de que o presidente não passaria de um ator quase folclórico e até mesmo inofensivo, uma vez que perfeitamente controlável pelas instituições."

    leia o artigo de Marcos Augusto Gonçalves

    Marcos A. Gonçalves Adesão à aliança liberal-miliciana de Bolsonaro degringola - Titulos.com.ar

    Galeria Moro/Bolsonaro (2)



    LAERTE

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    A posse do verdadeiro Bolsonaro


    Details round the house | Detalhes pela casa


    quinta-feira, abril 23, 2020

    Assalto em tempo de coronavirus



    AMORIM

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    Lia De Itamaracá - Meu São Jorge

    Oh meu São Jorge
    Quando entro em sua casa
    De pé descalço
    E te vejo no altar

    Estação da Luz


    Miinistério da Saude adverte


    de RAFAEL CARDOSO

    de Rafael Cardoso

    Peguei do zap do meu primo que é amigo da nora do sobrinho do novo ministro. Fonte segura. Parece que vão soltar essa semana:

    MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:

    Com o intuito de proteger a população brasileira do novo coronavírus (Covid-19) e, ao mesmo tempo, resguardar a pujança da economia nacional, o Ministério da Saúde formulou as seguintes recomendações, todas baseadas em critérios técnicos objetivos.

    1. É SEGURO SAIR DE CASA, a menos que você pertença a um dos seguintes grupos de risco: maiores de 70 anos; portadores de doenças respiratórias, cardio-vasculares, autoimunes, diabetes, transtorno obsessivo-compulsivo ou síndrome do pânico; pessoas que possuem um pingo de bom senso.

    2. O coronavírus NÃO AFETA JOVENS E CRIANÇAS, com exceção daqueles que o contraem, os quais podem vir a adoecer e mesmo falecer. Mesmo entre IDOSOS e GRUPOS DE RISCO, a incidência de óbito é igual ou inferior à de quem já morreu.

    3. O coronavírus pode ser transmitido por PESSOAS ASSINTOMÁTICAS, mas somente quando elas estão doentes. Se você não sabe se está doente, mas quer se prevenir, o jeito é partir para a automedicação (ver item 11).
    4. O coronavírus pode ser TRANSMITIDO PELO AR, mas só se você respirar usando o nariz ou a boca. Portanto, é bom prender a respiração, sempre que possível.

    5. O USO DE MÁSCARAS só é recomendado para quem tiver contato direto e prolongado com um doente ou alguém que tenha testado positivo para o coronavírus (ver item 9), assim como para quem mora em cidade, usa transporte público, come com talheres ou bebe em copo ou xícara.

    6. A DISTÂNCIA SOCIAL eficaz para evitar propagação do vírus é de 150 centímetros, com exceção de pessoas que tenham altura inferior a 1m50. Neste caso, o raio pode ser diminuído proporcionalmente (extrapolando a medida do corpo estendido sobre uma maca ou mesa, sem contar as velas).

    7. É aconselhável EVITAR AGLOMERAÇÕES de gente, a menos que seja em igrejas ou carreatas em apoio ao governo. Nesses casos, Deus protege.

    8. É mínima a TRANSMISSÃO do coronavírus por meio de SUPERFÍCIES, com exceção daquelas constituídas pelos seguintes materiais: cartão, papelão, madeira, metal, couro, plástico, isopor, espuma, borracha, látex, poliuretano, papiê machê, feltro, macramê, renda de bilro, outros tecidos, pedra, tesoura, papel. Em caso de dúvida, o uso de LUVAS é indicado, a menos que sejam feitas a partir de qualquer desses materiais. O coronavírus só sobrevive por mais de 24 horas se você acredita nele.

    9. A APLICAÇÃO DE TESTES de coronavírus é desaconselhada, visto que existe correlação direta entre o número de testes aplicados e o total de casos relatados. Quanto mais testes, maior a incidência do Covid-19.

    10. Na hipótese improvável de contrair o coronavírus, o cidadão NÃO deve PROCURAR MÉDICO, posto de saúde ou hospital, de jeito nenhum. Tal atitude implica igualmente na inflação das estatísticas de incidência do Covid-19 (ver item
    9)

    11. Quem desconfiar que estiver com Covid-19, pode se adiantar e buscar a cura por meios como água sanitária diluída, limão com alho e gengibre, vermífugos variados, Vick vaporub, pomada Minâncora, biotônico Fontoura, elixir de inhame e garrafada de catuaba, espinheira-santa e buchinha do norte. Dentre outros remédios disponíveis, a CLOROQUINA é ALTAMENTE RECOMENDADA, a menos que o cidadão prefira morrer da doença em vez da cura.

    12. Sob suspeita de infecção por coronavírus, DEVE-SE TRABALHAR mesmo assim, visto que, se a economia parar, o cidadão vai morrer de fome mesmo, o que é mais lento e sofrido.

    13. Em vista de todas as considerações acima, o governo federal recomenda que o COMÉRCIO DEVE ABRIR, o que é totalmente seguro, menos para as atividades comerciais que envolvem troca de saliva, sangue, suor, lágrimas, dinheiro ou mercadorias.

    14. Não há necessidade para PÂNICO, nem para esse ponto, mas não convém deixar o número de itens em treze. Aliás, por falar nisso, quem, senão eles, são os responsáveis por importar essa praga de vírus produzido pelo PARTIDO COMUNISTA CHINÊS com o propósito estratégico de derrubar nosso grande líder e mito? Hein, hein?

    O Brasil acima de todos e Deus acima de tudo.

    São Jorge

    São Jorge

    Cenas ao vivo do Governo Bolsonaro


    Rodrigo Maia se omite



    BIRA DANTAS

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    Details round the house | Detalhes da casa

    Details round the house | Detalhes da casa

    quarta-feira, abril 22, 2020

    Spooky- Joan Osborne

    In the cool of the evening when ev'rything is gettin' kind of groovy,
    I call you up and ask you if you want to go and meet and see a movie,
    First you say no, you've got some plans for the night,
    And then you stop, and say, "All right."
    Love is kinda crazy with a spooky little girl like you

    Quarentena



    GALVÃO

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    Companhia Nacional de Tecidos


    Re-Open Amity Beach!


    Desobediencia Senil






    " Por que será que os idosos estão mais rebeldes? Uma empresa de inteligência artificial chamada Cyberlabs monitorou a circulação de pessoas nas vias públicas de sete bairros do Rio de Janeiro entre os dias 23 e 26 de março e constatou que havia mais gente nas ruas em Copacabana (de conhecida concentração de idosos) do que nos demais bairros. A pesquisa não aferiu o motivo da desobediência senil, mas eu dou uma pista: vontade de aproveitar a vida que nos resta."

    leia o relato de Elvira Lobato

    Diários do isolamento #9: Elvira Lobato - Blog da Companhia das Letras

    Em análise



    LEZIO

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    Impeachment de Bolsonaro depende de acordo entre direita e esquerda


     Marcos Nobre, filósofo e professor da Unicamp.

    "Politicamente, o que mudou nesta crise foi que Bolsonaro perdeu a autoridade para continuar a ser presidente. São muitas as condições para que o seu impeachment seja um movimento de regeneração da democracia e não uma iniciativa que apenas agrave o colapso institucional que já vivemos.

    A condição mais fundamental de todas é a decisão política de buscar a convergência mais ampla possível. Só essa convergência pode produzir as condições para que Bolsonaro seja devidamente responsabilizado e afastado. E buscar essa convergência é um movimento que pode e deve começar desde já."

    leia artigo de Marcos Nobre​

    Impeachment de Bolsonaro depende de acordo entre direita e esquerda | Política Livre:

    Ciencia?



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    PASQUIM 50 ANOS

    Já que nao se pode mais mais sair de casa para ir ver a exposição PASQUIM 50 ANOS no Sesc-Ipiranga (São Paulo)
    aqui vai uma imagem da expo para curtir o seu conteúdo:


    Barry Adamson - Jazz Devil


    I fell way down it seemed
    Into a bottomless pit
    A sign saying Hotel Hades
    Was the only thing a'lit
    Beezelbub was hanging
    But he wouldn't cut no slack
    He told me the Big Cat has spoken
    I'm afraid you're going back
    As the Jazz Devil
    Full and greedy
    I'm the Jazz Devil
    Libido needy
    I'm the Jazz Devil
    Flymeat in the mix
    Where you can call me Agent Double O 666

    Dominó




    BOLIGAN

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    ��Santo & Johnny - Sleep Walk (1959)

    Ministro hardcore



    JEFFERSON

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    Diários do isolamento #6:




     " Desde o início da quarentena, tenho pensado nas dificuldades daqueles primeiros anos — na forma como eu quicava da rua para a quitinete, da quitinete para a rua, sem sentir-me bem em nenhum dos dois lugares. Entre os muitos paradoxos de nosso tempo está o de sermos solipsistas que não conseguem ficar sozinhos. Parecemos viver o meio-termo exato entre não ter um senso coletivo e nem um senso individual pleno. A cada ano, a concentração para tarefas contemplativas se torna mais difícil; a cada ano, a articulação coletiva que a criação de bens públicos demanda parece mais distante. “Neste ano li menos livros do que no ano passado; no ano passado, li menos que no ano anterior; no ano anterior, menos que no ano que vinha antes”, Geoff Dyer escreve — isso porque ele é escritor. Uma das estranhezas do coronavírus é que ele parece talhado para o nosso tempo. É uma ameaça que parece quase levar em conta o sentido literário de forma — um desafio que engloba a absolutamente todos, testando a nossa capacidade de articulação coletiva, e que ao mesmo tempo isola absolutamente todos, testando a nossa capacidade de lidar com o eu, com as dificuldades da reclusão e da contemplação."
    leia texto de Alejandro Chacoff


    Diários do isolamento #6: Alejandro Chacoff - Blog da Companhia das Letras

    In my garden | No meu quintal

    No meu quintal | In my garden

    terça-feira, abril 21, 2020

    A sinistralidade do critério



    MARIANO

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    Cat Power - Moonshiner

    I've been a moonshiner
    For seventeen long years
    I've spent all my money
    On whiskey and beer


    Chuva que é bom...



    AMORIM

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    Isolados, ilustradores desenham além de suas janelas;



    Mesmo quem trabalha sozinho, como os ilustradores, está sentindo a ansiedade subir na quarentena.

    Um não vê a hora de voltar ao futebol de fim de semana, especialmente
    ao terceiro tempo de cerveja com amigos. Outra está se aperfeiçoando no
    ioiô e irritando os vizinhos com a caneta laser. O terceiro reclama
    que, com a família em casa, o reino encantado do cartunista egoísta
    erudito foi invadido pela anarquia e leveza de um jardim de infância
    improvisado.

    Dois deles estão cuidando das mães idosas. A preocupação aumenta quando pensam que mundo vão encontrar quando essa pandemia passar.

    Enquanto isso, a pedido da Folha, desenham o que veem de onde estão.




      Daniel Kondo, 49, em Punta del Este (Uruguai) “Temos enfrentado a quarentena com muita paciência. A divisão das tarefas domésticas e as alternativas para evitar o tédio estão em alta. O trabalho está bastante inspirador, porque é um momento de profundas reflexões e de produções de conteúdo mais maduras e contundentes. Tenho o privilégio de olhar o mar e o horizonte infinito, o que não significa que ele não seja povoado por personagens da literatura e seres fantásticos.”
      André Dahmer, 45, em Nova Friburgo (RJ) “Fui pego de surpresa. Vim buscar minha filha para voltar ao Rio, mas meus pais, que já estavam na quarentena, julgaram que seria mais seguro ficarmos na serra, onde estou há 16 dias. O comércio fechou e eu só tenho 300 folhas de papel para desenhar. Quando acabar, terei que ir para outra cidade comprar material. Estou passando uma quarentena, dentro do possível, tranquila, com as crianças correndo pelo jardim do sítio.”​
      João Montanaro, 23, no Bom Retiro, São Paulo (SP) “Da janela da casa da minha namorada, vejo o Bom Retiro. Famoso pelo seu comércio popular, o bairro agora tem as ruas vazias e apenas mercados e farmácias permanecem abertos. Foi improvisado um espaço para eu desenhar. Dentro do escritório dela, colocamos uma mesa inclinada, uma cadeira da sala e um tablet. Quando não estamos trabalhando, cozinhamos, limpamos a casa e, entre uma ou outra briga, tentamos terminar um quebra-cabeça de duas mil peças.”
      Angelo Abu, 45, em Santo André (BA) ​“Há alguns anos eu vinha exercendo um modelo de vida seminômade que minha profissão permitia. Com o sedentarismo repentino que as circunstâncias impuseram, acabei optando por ficar perto de quem precisaria mais de mim. Minha mãe, de 72 anos, vive no sul da Bahia e aluga quartos para turistas no fundo do quintal. Ocupei um deles e hoje cumpro a função de ser seu intermediário com o mundo externo. A natureza ao redor às vezes dá a ilusão de que tudo segue como era antes se não fossem as janelas sempre abertas dos meios de comunicação, que a todo instante não me deixam esquecer de onde estamos: não apenas isolados, mas também mais voltados para nossas discrepâncias sociais, para a comunidade em que vivemos, para nossos pais e principalmente, para dentro de nós mesmos.”
      Benett, 46, em Curitiba (PR) “Percebi que a minha ansiedade aumentou consideravelmente. Meus dois filhos e a minha esposa invadiram minha solidão silenciosa. Enquanto leio notícias, a trilha sonora de fundo é Peppa Pig. O reino encantado do cartunista egoísta erudito e politizado foi invadido pela anarquia e leveza de um jardim de infância improvisado. A vida acelerou dentro de casa, apesar de que, vendo pela janela, o mundo parece se mover em câmera lenta.”
      Galvão, 42, em Florianópolis (SC) “Tenho a sorte de morar numa casa com quintal. Ao mesmo tempo em que esse espaço parece diminuir com o passar dos dias, alguns medos tomam forma e aparecem sorrateiramente entre os arbustos. Tem sido um exercício uma rotina com as crianças e a sanidade para seguir acreditando que lá fora o mundo voltará ao normal algum dia. Tenho produzido bastante. É uma maneira de desafogar as paranoias e tirar alguma risada em meio ao fim do mundo.”
      Fabiane Langona, 35, em Santos (SP) “Gosto de ver os idosos passeando com seus cães (ou os cães passeando com seus idosos). Também temos um céu enorme, irritantemente azul. Irritante porque me inclino da janela do 11º andar para sentir a brisa gostosa do mar, que entra como um convite, sacudindo as cortinas e plantas. O que se vê da janela vai além dos sentidos. O mais solitário numa quarentena é não ter imaginação para ver além da matéria, do exposto logo em frente.”
      André Stefanini, 30, em Itapevi (SP) “Estou bem sobrecarregado e isso tem sido muito ruim porque acabo não tendo um respiro. Fico o dia todo no quarto, trabalhando ou dormindo. Não estou com tanta facilidade de produzir porque a criatividade não está fluindo tão bem quanto antes. Está bem mais desgastante. Estou encarcerado, não tenho contato com o mundo afora, mas ao mesmo tempo temos a internet e a produção ainda continua muito ativa.”
      Adão Iturrusgarai, 55, em Villa Carlos Paz (Argentina) “De certa forma minha vida mudou pouco. Trabalho em casa, caminho pelo pátio, me exercito e, às vezes, com todo o cuidado, vou às compras. Só sinto falta do futebol semanal com os amigos e na sequência o ‘terceiro tempo’ regado a vinho ou cerveja. As ideias e o vírus estão no ar dividindo o espaço, o que afeta a inspiração. Eu preferia estar fazendo piadas da Aline, mas, neste momento, a coisa perdeu um pouco a graça.”
      Claudio Mor, 39, em Itaim Paulista, São Paulo (SP) “Estou isolado com a minha mãe, que tem 75 anos, para cuidar dela na quarentena. Onde moro não falta alimento, mas juízo nas pessoas, que parecem estar de férias e enxergam a pandemia como uma grande piada. No momento tenho conseguido pagar minhas contas, mas e amanhã? No mundo pós-pandemia, com a economia mundial em frangalhos, o quão essencial será ter um cartunista ou ilustrador na sua folha de pagamento? O que me deixa mais assustado é não saber se haverá um mundo lá fora para o qual eu poderei voltar.”
      Lucas Viotto, 33, em Santa Cecília, São Paulo (SP) “Fui impactado pelo coronavírus, pois trabalho principalmente com cartazes para divulgação de festas e artes para DJs e músicos. Como tudo parado, fico sem clientes. No desenho, estão minhas filhas Elisa, 1, e Nina, 4. Às vezes, digo para a mais velha contar quantas pessoas estão na rua ou quantas estão de máscara porque ela está aprendendo matemática. As duas estão livres para ficarem nuas em casa, mas presas e com essa vista horrível, sem conseguir enxergar muita coisa além de prédios e janelas.”
      Estela May, 19, em Santa Cecília, São Paulo (SP) “As músicas que eu escuto têm determinado o que eu sinto, que muda aproximadamente a cada três minutos. Só tenho assistido filmes com personagens que tem meu nome, assim eu finjo que faço parte de algum plot maior. Eu era ruim no ioiô, mas agora sei fazer ele subir e descer por dois minutos ininterruptos. Tenho a sensação estranha que os vizinhos me odeiam. Usei minha caneta laser pra irritar alguns. A inspiração continua surgindo em pequenos detalhes, tipo a maçaneta feia do quarto da minha irmã. No mais, tá uma merda.”
      Luciano Salles, 45, em Araraquara (SP) “Geralmente passo bastante tempo dentro de casa, no estúdio, mas o fator pandemia afetou meu trabalho, aumentou a ansiedade. Traçar linhas sempre foi natural pra mim, mas o desenho tem exigido muito esforço e percebo uma sutil diferença na peça final. Estava desenhando meu novo trabalho em quadrinhos e, desde a reclusão, não consegui dar continuidade. Procuro me controlar com meditação e me concentrando na respiração.”
      folha de são paulo


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