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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    quinta-feira, julho 03, 2025

    Don't Call Me Nigger, Whitey




    Don't call me nigga, whitey Don't call me whitey, nigga IN MEMORIAM SLY STONE


     

    Patetas defendendo Patinhas



    NANDO MOTTA

     

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    Trump and the GOP Will Regret the Day They Passed This Sick Bill




    "Here’s the important question to ponder: Why is this happening? What kind of people want to close rural hospitals? What kind of people want veterans to stop being able to buy decent groceries? Answering these questions teaches us a lot about what’s become of the Republican Party over the last three-plus decades."

    read article by MICHAEL TOMASKY

    Trump and the GOP Will Regret the Day They Passed This Sick Bill | The New Republic

    The Musical Mysteries Brian Wilson Left Behind

     

     Brian Wilson, bearded, plays a bass guitar while standing before a microphone onstage.

    "Though Brian Wilson was one of pop’s most studied artists, he largely remained an enigma. The Beach Boys leader, whose death at 82 was announced this week, made music for the masses with an artisan’s eye for detail. While his biography was well known, questions about what drove him to the top of the charts — and ultimately deep into darkness — could never definitively be answered

    Even with the consistent release of music from the vaults, there are fascinating corners of Wilson’s oeuvre that have yet to see the light of day. Here’s a rundown." 

    The Musical Mysteries Brian Wilson Left Behind – DNyuz

    Fireworks, Lies, and Billionaire Grifts: The Real State of Trump’s America

     

     "And here’s the kicker: Trump didn’t even realize his own bill was slashing Medicaid, Medicare, and putting Social Security on the chopping block. In meetings with Republicans, Trump reportedly told them not to touch these programs, while his bill explicitly cuts them. The man demanding the bill be passed before the fireworks doesn’t even know what’s in it, only that he wants the “win.” It’s like watching a toddler scribble on a wall and call it legislation, except the scribbles will kill people."

    read stack by MARY GEDDRY  

    Fireworks, Lies, and Billionaire Grifts: The Real State of Trump’s America

    The Beach Boys - Good Vibrations



    I-I love the colorful clothes she wears
    And the way the sunlight plays upon her hair
    I hear the sound of a gentle word
    On the wind that lifts her perfume through the air
    I'm pickin' up good vibrations

    IN MEMORIAM BRIAN WILSON

    MiLes Davis - When Lights Are Low

    Maria Schneider and Last Tango in Paris..

     

     Schneider with Marlon Brando in Last Tango in Paris

    "This scene becomes your cross to bear. For your entire life you will have to endure unsavoury jokes and cruel pranks. Once, in a restaurant, a waiter asks with an obnoxious wink if you’d like some butter. On an airplane, a flight attendant puts a pat of butter on your plate when you haven’t asked for any. Without your permission, a dairy manufacturer puts your picture on their labels. In Rome, where you are filming René Clément’s Wanted: Babysitter, you’re insulted on the street. More than once you are physically attacked. Faced with this incredible psychological violence, you hide your pain behind a forced laugh and respond with a quip: “I only cook with olive oil.”"

    read the memoir by Vanessa Schneider 

    ‘There is so much more to you than your exposed body’: Ma...

    quarta-feira, julho 02, 2025


     

    Série sobre Raul Seixas derrapa frente à difícil missão de desvendá-lo

     

     O cantor Raul Seixas, sentado, mostrando relógio com as mãos

    Mauricio Stycer

    Nos 80 anos do nascimento de Raul Seixas (1945-1989), o mais original e influente roqueiro brasileiro, chega a uma plataforma de streaming uma série ficcional em oito episódios destinada a retratar a sua intensa trajetória pessoal e profissional. É um projeto ambicioso, com recursos fartos, mas com resultados confusos e, frequentemente, frustrantes.

    Uma produção da O2 Filmes para o Globoplay, "Raul Seixas: Eu Sou" reproduz uma infinidade de episódios vividos pelo músico, desde a infância, na Bahia, até a morte, aos 44 anos, em São Paulo. Os 360 minutos da série resultam, porém, mais numa colagem de esquetes e cenas do que numa cinebiografia.

    Quem foi Raul Seixas? Com a missão de responder a essa pergunta, a série criada e dirigida por Paulo Morelli parece acreditar que a soma das muitas partes resultará numa resposta. Pode ser. Mas fiquei com a impressão de que não há uma ideia clara sobre quem é o personagem que está sendo retratado.

    A missão não é simples. Em sua vida artística, Raul deixou 312 canções registradas. Pelo menos cinco de seus LPs, quatro em parceria com Paulo Coelho e um com Claudio Roberto, são obras de referência na década de 1970: "Krig-Ha, Bandolo!" (1973), "Gita" (1974), "Novo Aeon" (1975), "Há Dez Mil Anos Atrás" (1976) e "O Dia em que a Terra Parou" (1977).

    Raul foi casado de forma oficial e/ou informal com cinco mulheres e teve três filhas. Existe uma imensa mitologia a seu respeito, com muitas mentiras impressas como verdade e fatos ainda mal esclarecidos.

    Há dezenas de livros e trabalhos acadêmicos sobre diferentes aspectos da produção artística e da vida de Raul. Nenhum deles é creditado na série. Morelli optou por fazer a sua própria pesquisa. Imagino que seja menos custoso do que adquirir os direitos de algum dos livros existentes. O diretor afirmou ter entrevistado mais de 20 pessoas ligadas ao artista.

    Nos créditos, depois dos roteiristas (Paulo Morelli, Denis Nielsen, Marcelo Montenegro e Lívia Gaudêncio), os nomes das três filhas de Raul constam como colaboradoras da pesquisa. Sylvio Passos, criador do fã-clube de Raul, aparece como "consultor sobre Raul".

    São sinais de que há algo de chapa-branca no projeto. Mas a proximidade com a família não impede a série de mostrar os tropeços do músico, seu mergulho no álcool e nas drogas, nem o seu machismo e egocentrismo. Há, porém, uma nítida dificuldade em arriscar ideias sobre o que levou Raul a descer a ladeira em alta velocidade na década de 1980.

    Os momentos oníricos da produção, como o avistamento de um disco voador, o encontro com um guru esotérico e as conversas de Raul com Don Quixote, Lampião e Jesus dentro de um elevador, são constrangedores. O maluco beleza fala frases que parecem tiradas de algum almanaque: "Artista tem que ser radical. Se eu matar essa vontade que tem dentro de mim, eu morro junto com ela".

    Ravel Andrade defende com coragem o protagonista, mas o texto engessado e pomposo que é obrigado a dizer afeta a credibilidade do personagem. Já João Pedro Zappa faz uma imitação de Paulo Coelho num tom que a faz resultar estranhamente cômica.

    A série abraça a ideia de que eles brigaram por ciúmes de Paulo. "Eu sou responsável por pelo menos a metade desse mito Raul Seixas", afirma o letrista. Raul ri e fala: "Então pega a metade que lhe cabe e leva com você".

    Em todo caso, o relacionamento da dupla é o ponto melhor desenvolvido. Acredito até que seria um bom recorte e suficiente para traçar um retrato de Raul Seixas.

    FOLHA  

     

     

     

     

    Direita tem sido melhor para captar atenção

     

    RUI TAVARES

    Para responder à pergunta que todo o mundo faz —como pode a esquerda enfrentar a vaga das direitas— precisamos de uma teoria da atenção, uma teoria da mobilização, uma teoria da mudança e uma teoria da memória. Todas juntas, chamo-lhe de teoria dos objetos de desejo político.

    É nela que penso ao olhar para os últimos eventos desta luta global, das primárias que levaram à eleição de Zohran Mamdani como candidato democrata à Prefeitura de Nova York às brigas pela reforma do Imposto de Renda que Fernando Haddad vem travando no Brasil. A ocasião para coligir alguns desses pensamentos soltos foi o convite para fazer um discurso de abertura numa reunião da Fundação Verde Europeia, mas a validade deles é transversal a geografias (e talvez até a épocas) diferentes.

    Comecemos pela atenção. As direitas globais têm, nos últimos anos, sido incomparavelmente melhores do que as esquerdas a captar e manter a atenção do público. E essa vantagem é decisiva porque, se queremos o voto, o dinheiro, a mobilização, ou a opinião de alguém, primeiro temos de ter a sua atenção.

    O primeiro problema é então convencer a esquerda de que precisa de uma teoria da atenção. O segundo problema é explicar-lhe que não pode ser a mesma teoria da direita.

    A direita é extraordinariamente eficaz em captar e manter a atenção por meio da indignação, do escândalo, do rumor e do rancor. A esquerda pode tentar o mesmo, mas não só as pessoas esperam coisas diferentes dela como a atenção captada por meio da indignação e do escândalo muitas vezes não serve para fazer as coisas que a esquerda quer fazer. É mais fácil usar o escândalo para impedir qualquer coisa de se fazer; se quisermos explicar o plano para qualquer coisa que queremos fazer, a atenção se perde.

    É aqui que entram os objetos de desejo político. Eles devem ser concretos como objetos, coletivamente conquistados para serem políticos, e devem ser desejáveis.

    Muito se falou do projeto de Mamdani para fazer mercearias públicas em Nova York, uma mera experiência de meia dúzia de lojas, que não chega nem de longe à complexidade de uma reforma do Imposto de Renda. Mas são objetos de desejo político. A reforma de um Imposto de Renda é um meio para atingir o fim. Por que não falar logo daquilo para que se quer usar o dinheiro?

    Com objetos é mais fácil conseguir o tipo de mobilização de que a esquerda precisa. Um exemplo histórico é a jornada de oito horas conquistada pela luta dos trabalhadores ou o voto para as mulheres conquistado pelo movimento feminista. Ninguém se juntou aos sindicatos ou às sufragistas por gostar de fazer greve ou apanhar da polícia, mas antes por desejar aquele objeto.

    Depois da atenção e da mobilização, é preciso garantir que a mudança aconteça mesmo, para não se cair num ciclo de frustração, ressentimento e rancor. E depois, finalmente, a memória: se não ficar gravado como foi conseguida aquela vitória, e por quem, perde-se a capacidade de fazer novas mobilizações por novos objetos.

    A polarização com a direita é assimétrica. A esquerda tem de se lembrar como polarizar generosamente, voltando a ser o partido do futuro entusiasmante.

    FOLHA  

     

    Trump abre prisão para imigrantes cercada por jacarés e amplia deportação

     

    Jamil Chade

     O presidente dos EUA, Donald Trump, fez um tour e inaugurou o que será uma prisão cercada por pântanos e dedicada a receber 5.000 estrangeiros a serem deportados. Os primeiros imigrantes começarão a ser colocados na unidade, localizada na Flórida, a partir de amanhã. O espaço foi apelidado de "Alcatraz Jacaré".

    A abertura do novo centro de detenção também foi usada para o presidente ampliar a ofensiva contra imigrantes, após criar centros em Guantánamo, mandar estrangeiros para prisões em El Salvador e de prometer a maior operação de deportação da história. E o novo local para manter os estrangeiros será cercado por jacarés, mosquitos e pântanos.

    A prisão fica num aeródromo isolado de Everglades. O anúncio reabriu, nesta semana, a polêmica sobre o destino que os republicanos e aliados de Donald Trump querem dar aos estrangeiros indesejados.

      Em um evento na nova prisão, Trump insistiu que está expulsando "monstros" dos EUA, enquanto seu governo aponta que o novo centro erguido em apenas oito dias será usado como "exemplo" para outros estados. O presidente ainda insistiu em elogiar a localização do presídio.

    Talvez seja tão bom quanto a prisão de Alcatraz em termos de segurança. Pode ser um pouco polêmico. Mas eu não ligo. Foi uma escolha brilhante
    Trump

    O entorno repleto de ameaças ainda foi instrumentalizado pelo governo para ampliar as ameaças aos estrangeiros. "Dou aqui um recado aos imigrantes: vocês podem voltar para casa por conta própria. Se não fizerem isso, podem acabar aqui. Essas são as consequências de violar a lei. Somos um pais de leis. Vamos deportar e você nunca mais poderá voltar", alertou a secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem.

    Há apenas uma estrada de acesso, e a única saída é um voo só de ida; é isolada e cercada por vida selvagem perigosa e terreno implacável. Essa é uma maneira eficiente e de baixo custo para ajudar a realizar a maior campanha de deportação em massa da história dos Estados Unidos
    porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt

    Sem dar detalhes ou as fontes das informações, o governo norte-americano anunciou que a saída de estrangeiros por conta própria já soma mais de 1 milhão de pessoas. O próprio Trump emitiu um aviso sobre a vida selvagem ao redor da instalação antes de deixar a Casa Branca na terça-feira. "Vocês sabem que as cobras são rápidas, mas os jacarés... vamos ensiná-los a fugir de um jacaré, OK? Se eles escaparem da prisão, como fugir. Não corram em linha reta", disse Trump aos repórteres. "Suas chances aumentam em cerca de 1% - o que não é bom."

    Em coletiva de imprensa hoje, o presidente explicou que o local vai acolher "alguns dos maiores criminosos do mundo". "A única saída é a deportação", disse. "Dei uma olhada lá fora e não é um local que eu queira dar um passeio", completou o presidente.

    Trump usou a inauguração para voltar a criticar a política de fronteiras abertas por parte de Joe Biden. Manipulando dados, ele ainda destacou que os recursos usados para a obra foram desviadas de projetos que, até o ano passado, eram dedicados a receber imigrantes em hotéis em Nova York.

    A obra de US$ 450 milhões faz parte de uma ofensiva de aliados de Trump para ampliar a infraestrutura para manter esses estrangeiros, antes que sejam deportados. Hoje, os EUA contam com cerca de 41 mil camas para imigrantes, em centros de detenção espalhados pelo país. A meta é a de abrir novos locais para que a capacidade atinja 100 mil camas em poucos meses.

    A constatação é de que o ritmo de prisões de estrangeiros pelas ruas das cidades americanas apenas não aumentou ainda mais por conta da falta de locais para alojar esses estrangeiros.

    Internamente, o governo brasileiro considera que esse é um dos sinais mais evidentes de que a ofensiva contra os imigrantes s apenas vai aumentar e que o volume de pessoas deportadas sofrerá um incremento até o final do ano.


    5.000 lugares e a "Mãe Natureza" como muro

    O novo local fica menos de 80 quilômetros de Miami e deve receber 5.000 presos. As autoridades da Flórida consideram que a ideia atende a duas necessidades urgentes do país: ser uma obra de baixo custo e ser uma detenção que seria equivalente a um local de segurança máxima. As barreiras "naturais" impediriam a fuga dos imigrantes, sem que isso eleve o custo com a instalação de tecnologia.

    Um dos principais artífices da política contra os estrangeiros na Flórida é o procurador-geral do estado James Uthmeier, que por anos foi o chefe de gabinete do governador republicano e ultraconservador Ron DeSantis. "Não precisamos construir muito tijolo e argamassa. E, felizmente, a Mãe Natureza faz muito no perímetro. Realmente não há para onde ir. Se você for alojado lá, se for detido lá, não há como entrar nem sair", disse Uthmeier, em uma recente entrevista.


    "Alcatraz Jacaré"

    Chamada de "Alcatraz Jacaré", numa alusão à famosa prisão de segurança máxima, a obra está sendo alvo de denúncias. Enquanto Trump abria o local, manifestantes protestavam nas proximidades da prisão.

    Alex Howard, ex-porta-voz do Departamento de Segurança Interna durante o governo Biden, descreveu o projeto como "a pequena Guantánamo de Desantis no pântano". "Transformar o Everglades em um campo de detenção para migrantes financiado pelo contribuinte é uma mistura grotesca de crueldade e teatro político", disse.

    "Não se resolve o problema da imigração fazendo as pessoas desaparecerem em tendas protegidas por jacarés. Resolve-se a questão com processamento legal, infraestrutura humana e políticas reais - não com uma encenação de US$ 450 milhões no meio da temporada de furacões", disse ele.

    O deputado Maxwell Frost chamou o uso de jacarés como medida de segurança de "espetáculo cruel". "Donald Trump, sua administração e seus facilitadores deixaram uma coisa brutalmente clara: eles pretendem usar o poder do governo para sequestrar, brutalizar, matar de fome e prejudicar todos os imigrantes que puderem - porque eles têm um profundo desdém pelos imigrantes e os estão usando como bode expiatório para os graves problemas enfrentados pelos trabalhadores", disse Frost.

    UOL 


    Sly & The Family Stone - Everybody Is A Star



    Everybody is a star
    Who can rain, chase the dust away
    Everybody wants to shine
    Ooh, come out on a cloudy day
    'Til the sun that loves you proud
    When the system tries to bring you down
    Every hand to shine tonight
    You don't need darkness to do what you think is right

    IN MEMORIAM SLY STONE 

    saudades do claudio marcelo


     

    Por que Flávio Bolsonaro está solto?

     

    Celso Rocha de Barros 

    Flávio Bolsonaro disse à Folha que em 2026 Jair Bolsonaro só apoiará um candidato a presidente se ele prometer dar um golpe de Estado quando o STF disser que anistiar golpista é inconstitucional.

    Ou seja, se Jair Bolsonaro apoiar um candidato a presidente em 2026, você já sabe: o sujeito prometeu ao Jair um golpe de Estado.

    Flávio Bolsonaro não é Carluxo nem Eduardo. Não tem reputação de maluco. Disse o que disse por cálculo e disse por ordem do pai.

    entrevista à Folha foi o primeiro serviço prestado por Flávio Bolsonaro à democracia brasileira em uma vida cujos destaques até agora haviam sido um desmaio em debate, o Queiroz e uma mansão comprada com dinheiro vivo.

    O que Flávio deixou claro é que, se o sujeito for apoiado por Bolsonaro, não interessa se tem verniz de moderninho ou aquela reputação de competência técnica que o sujeito adquire automaticamente assim que o mercado resolve votar nele.

    Não interessa se discursa sobre "centro" ou "fim da polarização" e se os líderes religiosos milionários de sempre vão jurar que ele é um bom menino.

    Ninguém é moderno, ninguém é moderado, ninguém é centrista ou bom menino se seu primeiro compromisso de campanha é soltar os caras que planejaram matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes, que destruíram a Praça dos Três Poderes, que tentaram roubar o voto dos eleitores pobres de Lula, que planejavam matar, censurar e prender seus adversários políticos.

    Se a família Bolsonaro fosse de esquerda, a entrevista de Flávio teria sido o centro da agenda política nacional na semana passada.

    Tarcísio, Caiado, Zema e Ratinho Júnior não conseguiriam abrir a boca sem que alguém lhe perguntasse se, afinal, eles vão prometer o golpe que Jair quer.

    O Congresso Nacional, ao invés de aumentar a conta de luz, teria organizado uma CPI para investigar o novo plano golpista. E Flávio Bolsonaro teria sido preso em flagrante.

    Não teve nada disso.

    Mesmo assim, Tarcísio de Freitas ou algum dos outros três presidenciáveis de direita poderia ter vindo a público dizer que, olha, Jair, eu sou de direita, sou muito de direita, mas não vou dar golpe de Estado nenhum porque tenho vergonha na cara. Eu fingi que não vi o golpe que você tentou, Jair, eu fingi que não vi as pessoas que você matou na pandemia, Jair, mas essa linha eu não vou cruzar. Eu posso fingir que não vi seus crimes, mas não vou eu mesmo cometê-los.

    Nada. Tarcísio só disse "ihuuu".

    Imaginem o que teria acontecido se, em 2018, Gleisi Hoffmann tivesse dado uma entrevista à Folha dizendo que o então candidato petista, Fernando Haddad, teria prometido a Lula que daria um golpe militar se não conseguisse anistiá-lo.

    Haddad teria sido capaz de dar uma única entrevista, de participar de um único evento público, sem ser obrigado a falar no assunto?

    Quantos dias passariam até que uma CPI fosse instalada? Quantas horas passariam até aparecer um mandado de prisão para Gleisi para que as próprias Forças Armadas viessem a público rechaçar a ideia?

    Flávio nos contou que na agenda da família Bolsonaro o próximo golpe já está marcado para 2027. Se você vai ganhar a vida ano que vem argumentando que um aliado deles é moderado, essa é uma boa hora para pedir aumento.

    FOLHA  

     

     

    Não há idiotas na familia Bolsonaro


     

    O novo herói do Brasil

     

    Bernardo Mello Franco 

    O deputado Hugo Motta acusou o governo de fomentar a “radicalização social” e o discurso do “nós contra eles”. Ecoou a velha conversa de que Lula incita pobres contra ricos, ouvida desde os tempos em que ele vestia macacão e liderava greves no ABC.

    O presidente da Câmara se elegeu com apoio do Planalto. Nas últimas semanas, passou a tabelar com a oposição para torpedear o pacote fiscal. A guinada não parece ter sido motivada por divergências sobre o conceito de luta de classes.

    Motta recebeu Fernando Haddad e saiu festejando uma “noite histórica” de entendimentos entre Congresso e governo. Dois dias depois, rasgou o acordo e abriu fogo contra as medidas que havia elogiado. A ofensiva culminou na derrubada de um decreto presidencial, o que não ocorria desde 1992.

    Atropelado pelo Legislativo, Lula decidiu recorrer ao Supremo. Agora os aliados de Motta o acusam de declarar guerra ao Congresso, mas não se lembram de dizer quem deu o primeiro tiro.

    O presidente já foi derrotado na tentativa de frear o avanço dos parlamentares sobre o Orçamento. Se abrir mão do poder de editar decretos, terá pouco a fazer até o fim do mandato.

    Na campanha de 2022, Lula martelou a promessa de “colocar os pobres no Orçamento e os ricos no Imposto de Renda”. O Congresso tem o direito de discordar dessa agenda, mas não pode se dizer surpreendido.

    Além de expor o conflito distributivo, a disputa mostra que a sucessão presidencial já está na rua. Motta é filiado ao Republicanos, partido ligado à Igreja Universal. A estrela da sigla é o governador Tarcísio de Freitas, cotado para concorrer com apoio de Jair Bolsonaro. Quem acredita que o presidente da Câmara não pensa em 2026 deve crer no compromisso do Centrão com o equilíbrio das contas públicas.

    Horas depois de divulgar o vídeo em que tachou Lula de radical, Motta foi homenageado em jantar com políticos e empresários na mansão de João Doria. O repasto reuniu a fina flor do conservadorismo paulista, engajado na candidatura de Tarcísio. Em discurso, o anfitrião chamou o deputado de “herói do Brasil”.

     

     

    Pesque-Pague



    RICO

     

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    Paz entre nós, guerra aos senhores - uma tradição rebelde de alianças

     

     

    "A lista de rebeliões populares no Brasil com aliança de povos é imensa. Quando Euclides da Cunha escrevia que o “sertanejo é, antes de tudo, um forte”, Carlos Estevão de Oliveira respondia que “o sertanejo é, antes de tudo, um índio”.

    leia ensaio por Erahsto Felício e Joelson Ferreira 

    Paz entre nós, guerra aos senhores - uma tradição rebelde de alianças

    Bad Company - Rock 'n' Roll Fantasy



    in memoriam MICK RALPH

    Put up the spotlights, one and all
    And let the feelin' get down to your soul
    The music's so loud, you can hear the sound
    Reachin' for the sky, churnin' up the ground
    It's all part of my rock 'n' roll fantasy
    It's all part of my rock 'n' roll dream, oh, yeah

    terça-feira, julho 01, 2025

    Sparks - Edith Piaf (Said it Better Than Me)



    Edith Piaf said it better than me"Je ne regrette rien"Pretty song, but not intended for meTime to put some muzak on
    Live fast and die youngLive fast and die young

    segunda-feira, junho 30, 2025

    The Beach Boys - I Just Wasn't Made For These Times



    IN MEMORIAM BRIAN WILSON

    Every time I get the inspiration
    To go change things around
    No one wants to help me look for places
    Where new things might be found
    Where can I turn when my fair weather friends cop out
    What's it all about


    e o blog0news continua…
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