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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, outubro 08, 2022

    Maçonaria

     


    Elza Soares & João de Aquino - Canário da Terra



     

    IN MEMORIAM JOÃO DE AQUINO 

    Eu vim da lata virada
    E esta merda faz parte de mim
    Bomba de flit, baile no Elite, schinit
    Taí minha herança, e dela não abro mão
    Canário da terra é o meu coração
    Eu sou do Rio de Janeiro, Padre Miguel, brasileiro

    (Aldir Blanc) 

    A guerra do segundo turno

     "A onda Lula-PT, mais antiga, envelheceu? “Aburguesou-se”? Ou conserva o dinamismo original? É o que veremos nas próximas semanas. Como o PT e os demais setores da esquerda e da frente ampla se comportarão? Estarão à altura do desafio? •"

    LEIA COLUNA DE PAULO NOGUEIRA BATISTA JR

    Monica Salmaso - Bom Dia



    Madrugou, madrugou
    A mancha branca do sol
    Acordou o dia
    E o dia já levantou

    (Gil)

    Tempos destinados...



    ARTEVILLAR

     

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    sexta-feira, outubro 07, 2022

    Autorretrato na Maçonaria


     

    A República dos Bárbaros

     

     

    Os ares da casa-grande escravocrata ainda circulam nas camadas mais profundas da sociedade brasileira - Imagem: Jean-Baptiste Debret/Acervo Itaú Cultural

     "As rugas e cicatrizes vincadas no ros-
    to dos brasileiros conservadores revelam
    as heranças da casa-grande. A metafísica
    antissocial do “homem de bem” está escul-
    pida na figura do Senhor de Escravos, in-
    cumbido pela Natureza de discernir entre
    o justo e o injusto, o certo e o errado. Como
    bem diz meu amigo Mino Carta, os ares da
    casa-grande escravocrata ainda circulam
    nas camadas mais profundas da socieda-
    de brasileira. As cicatrizes da história es-
    tão riscadas nas faces dos ricaços, de mui-
    tos remediados e até mesmo dos desfavo-
    recidos que aspiram o amparo na crença.
    Não são outros os fundamentos da ideo-
    logia da direita brasileira, como revela o
    discurso de Bolsonaro e de seus asseclas.
    Atolados no pântano da grana ou do res-
    sentimento, esses fiéis, ricos, remediados
    ou pobres, estão convencidos das virtudes
    de suas crenças. No universo do conserva-
    dorismo brazuca, as instituições construí-
    das ao longo da história das sociedades, so-
    bretudo o Estado Moderno, com as garan-
    tias jurídicas e instâncias de controle da
    violência, são consideradas negacionistas
    das liberdades. Suas leis e seus métodos
    de punição são considerados insuficien-
    temente rigorosos pelos fanáticos da vir-
    tude autoalegada."

     

    leia artigo de LUIZ GONZAGA BELUZZO

    Brasil passa por mais um momento Gramsci

     



    Nelson Barbosa


    O Brasil passa por mais um momento Gramsci. Falo do historiador, filósofo e político italiano do século 20, que disse: "A crise consiste precisamente no fato de que o velho está morrendo e o novo ainda não pode nascer. Nesse interregno, uma grande variedade de sintomas mórbidos aparece".

    Começando pelo que está acabando, assim como em outras democracias ocidentais, a extrema direita ocupou o espaço da centro-direita no espectro político brasileiro.

    A nova composição do Congresso registrou grande avanço do bolsonarismo, espremendo a antiga centro-direita. A centro-esquerda e a extrema esquerda também cresceram, mas infelizmente menos do que a extrema direita.

    Em minha opinião de cientista político amador, o encolhimento da centro-direita deve-se a dois fatores mundiais: o fracasso do neoliberalismo em gerar crescimento para todos e o surgimento das redes antissociais.

    Na economia, a crise de 2008 e a estagnação que se seguiu, em parte derivada da hipótese de austeridade expansionista adotada em várias democracias ocidentais, desacreditaram o discurso neoliberal e os políticos a ele associados.

    Somem-se à crise neoliberal os temores da classe média branca sobre globalização e imigração em países avançados e sobre corrupção e falsa ameaça comunista em países como o Brasil, e você tem a avenida aberta para a extrema direita.

    Nos dois casos, o surgimento das redes antissociais, onde todos falam e quase ninguém escuta, permitiu a aglutinação de movimentos minoritários, mas ruidosos, de extrema direita. Existem também doidos de extrema esquerda (o pessoal que defende stalinismo), mas esses são minoria da minoria.

    A maioria da minoria doidivana de rede antissocial está na extrema direita, em que vários "homens de bem" acharam a oportunidade de extravasar suas frustrações em racismo e misoginia, sempre com a desculpa: "Eu estava brincando". Bolsonaro é a versão nacional de um fenômeno mundial.

    E os sintomas mórbidos previstos por Gramsci? Há vários. Na economia, discurso fiscalista com prática populista, basta ver o pacote eleitoral de Bolsonaro e a crise atual no Reino Unido. Na política, judicialização crescente de todo e qualquer assunto, com paralisia administrativa. Nas relações sociais, crescimento do porte de arma e discussões pessoais que acabam em tragédia.

    Os sintomas mórbidos continuam na saúde pública, educação, meio ambiente e outras áreas, mas paro por aqui para não desanimar os leitores.

    Do lado positivo, a frente ampla construída por Lula é um sinal positivo do que pode aparecer. Do PSOL a eminentes tucanos, várias pessoas constataram que é preciso se juntar para barrar o bolsonarismo enquanto isso é possível, mas falta definir o que fazer depois.

    Apesar de o "novo" ainda não ter nascido, é possível antever dois princípios para que ele tenha sucesso: 1) de nada adianta responsabilidade fiscal com paz de cemitério e 2) o crescimento econômico tem que ser para todos, em vez de para poucos. É por esses dois motivos que Lula ganhou o primeiro turno das eleições presidenciais. Convém escutar o que ele tem a dizer.

    Do meu lado, digo apenas que há várias formas de reequilibrar o orçamento público com geração de emprego e redução de desigualdades, desde que petistas e ex-antipetistas concordem com uma pauta mínima de estímulos de curto prazo e reformas de longo prazo, mas hoje isso virou "detalhe" para depois das eleições.

    Agora a prioridade é apoiar o santo guerreiro contra o dragão da maldade, por isso é Lula de novo com a força do povo!

    FOLHA 




    Nhambuzim - Sagarana (Paulo Cesar Pinheiro - João De Aquino)



    A ver, no em-sido
    Pelos campos-claro: estórias
    Se deu passado esse caso
    Vivência é memória
    Nos Gerais


    in memoriam JOAO DE AQUINO

    ‘Não basta apoio de artistas ou acadêmicos, é preciso sair às ruas’, diz Chomsky sobre o PT

     Para linguista Noam Chomsky, população em geral não reconhece ações feitas por governos Lula e Dilma

     O linguista Noam Chomsky fez uma série de críticas ao modo como o PT tem realizado suas campanhas e, principalmente, ao modo como os eleitores são abordados. O americano cita, como um dos principais pontos, a ausência da ocupação de espaços públicos. Para ele, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) reúne multidões por onde passa, o mesmo não o ocorre com Lula (PT) e com a esquerda de um modo geral, que já foi marcada justamente por essa presença ostensiva em grandes manifestações de rua.

    —Não basta ter artistas do seu lado, ou ter acadêmicos, é preciso sair às ruas e se organizar para realmente ter forças populares reais ali — diz. — A gente conversa com as pessoas, e as pessoas não sabem que se beneficiaram dos programas que o Lula criou, não sabem que ele foi o responsável por seus filhos poderem entrar na faculdade, por terem conseguido abrir um pequeno negócio. É Deus, é sorte, ou algo assim. Não o PT — acrescentou Chomsky em entrevista à BBC.

    Ele ainda criticou a reação do partido ao desempenho de Bolsonaro no primeiro turno, quando ficou em segundo lugar, mas acima do apontado pelas pesquisas pré-eleitorais:

    — [O PT vai fazer] uma grande reunião do partido para tentar responder ao que aconteceu [no primeiro turno], uma reunião na universidade, onde estarão artistas e escritores. Enquanto isso, as pessoas comuns dizem: ‘Nos livramos dos bandidos’.

    Chomsky também faz uma comparação entre o PT e o Partido Democrata dos Estados Unidos, que teria se afastado do trabalhador e da população mais pobre, “abraçando” agendas neoliberais e perdendo a “conexão histórica com seu eleitorado”.

    Para ele, esse processo teria aberto espaço para que a “direita radical” conseguisse capturar essa fatia do eleitorado. Chomsky aponta também o que chama de “falta de capilaridade de base do PT e da esquerda brasileira” como fundamental para explicar o êxito da propagação de fake news contra o candidato, o partido e a esquerda de modo geral durante a campanha.

    — Se você tivesse um partido político ou qualquer organização geral defendendo os trabalhadores e os pobres, eles poderiam reagir a isso na base, via organização local. Os democratas não têm. E acho que não existe nada parecido no Brasil. O PT simplesmente não está se organizando na base, no chão de fábrica — explica. — Eles precisam começar a se organizar entre a população em geral. Não basta ter artistas do seu lado, ou ter acadêmicos, é preciso sair às ruas e se organizar para realmente ter forças populares reais ali.

    O linguista, que é aposentado pelo Instituto de Tecnologia de Massachussets, mas atua como professor na Universidade do Arizona, aponta que pautas como o aborto e o armamento civil são “estratégias diversionistas” para desviar o foco dos mais pobres em relação às políticas econômicas.

    Contudo, ele aponta, ainda, que o “pior crime de Bolsonaro é destruir a Amazônia”, o que pode pôr em risco a sobrevivência da humanidade. Chomsky também enxerga uma série de paralelos entre a política nos EUA e no Brasil, incluindo pesquisas eleitorais que não medem com exatidão o desempenho de populistas de direita ou o risco de acontecer algo como a invasão do Capitólio nos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021. Na ocasião, grupos trumpistas tentaram impedir a certificação da vitória de Joe Biden.

    — Bolsonaro fez declarações alegando possíveis fraudes tão extremas que a comunidade diplomática internacional se opôs fortemente. Então eu acho que eles vão se abster desse tipo de movimento. Mas é perfeitamente possível que eles possam replicar o 6 de janeiro. Lembre-se, o 6 de janeiro chegou muito perto de um golpe e só não o foi porque meia dúzia de pessoas decidiram diferente — conclui.

    O GLOBO 

     

    Jack na praia


     

    Tu entrou no ônibus agora e já quer sentar na janela, irmão?

     de Gabriel Trigueiro 

    1. Uma frente pra lá de ampla 

    Pedro Doria, Vera Magalhães e Carlos Andreazza prestes a salvar a democracia brasileira

    Leio agora que o cineasta José Padilha chamou o Moro de burro e que Miguel Reale Jr., autor do impeachment de Dilma, anunciou apoio a Lula. Até a Cora Rónai participou do meme dos 13 livros vermelhos. Carlos Andreazza se reinventou como uma oposição conservadora sensata e democrática durante os anos Bolsonaro. Alguém aí se esqueceu que foi esse cabra que transformou o Olavo de Carvalho em fenômeno editorial? Como meu amigo e conformer Arnaldo Branco falou em outra rede social “Tá na hora da frente ampla começar a cobrar entrada”.

    Veja, eu sei que um problema histórico da esquerda é o de se comportar como um porteiro da Studio 54: a gente trata o nosso campo político como um clube exclusivista e fica do lado de fora barrando gente na fila, só porque a roupa não combina ou não é cool o suficiente. Isso é um erro e um problema. Também sei que o fascismo se derrota com coalizão. Jamais esqueço de “O Exército das Sombras”, o filme de Jean-Pierre Melville (ele mesmo um gaullista, repara só) sobre a Resistência Francesa, no qual somos apresentados à amizade de dois partisans: um padre católico conservador e um garoto comunista.

    2. Anistia de cu é rola

    I used to love Romário, I even had the bandaninha da Nike

    Tá tudo muito bom, tá tudo muito bem, mas essa grande anistia informal tem um custo alto no longo prazo. E aí esse negócio se torna um problema de história, de memória e de identidade nacional. Da mesma forma que algumas décadas após a derrota dos nazistas o colaboracionismo francês havia magicamente sumido do mapa e todo coroa sentado na Praça Concorde era capaz de falar horas e horas sobre as suas memórias heróicas combatendo os nazistas, hoje no Brasil parece que todo formador de opinião usava uma estrela vermelha do PT pendurada na fralda quando ainda estava na maternidade.   

    Veja, eu mesmo já pesei muito a mão com o PT. Algumas vezes, estava certo. Na maioria, bizarramente errado. Mas em minha defesa eu diria que a minha reavaliação não aconteceu da noite pro dia: mas pelo menos ao longo dos últimos dez anos. Com muita leitura, vivência e algum sentido de escala e proporção. Também nunca fingi que não estive politicamente equivocado inúmeras vezes. O que me incomoda nessa galera aí é o gaslighting da coisa: ninguém jamais se responsabiliza por nada do que falou e do que escreveu. O bolsonarismo se tornou um instrumento conveniente de lavagem da própria reputação. Quer moleza, meu diplomata? Senta no pudim.

    Então, assim, quer colar com a gente na oposição ao bolsonarismo? Demorou, geral é bem-vindo e tal. Vamos eleger logo o Lula no primeiro turno: essa, é claro, é a nossa prioridade. Mas não pensem que daqui a gente não enxerga com clareza esse rebranding oportunista de gente que enxergou uma mudança de zeitgeist para a esquerda, viu o vento soprando para outra direção, e mudou de time com a bola já em campo. 

    Como dizia Bob Dylan: “You don't need a weatherman to know which way the wind blows”. Mas também como uma vez disse o Romário, o Romário da década de 1990, na época em que a gente ainda gostava dele, “Tu entrou no ônibus agora e já quer sentar na janela, irmão?”.

    CONFORME SOLICITADO.
    Assine a newsletter>
    https://conformesolicitado.substack.com/

     


     

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    Tim Maia - O Caminho do Bem

    Calma, respira...

     

     

    Foto: Ricardo Stuckert

      "Confesso a vocês que domingo quase enfartei. Não conseguia desgrudar os olhos da tela e me sentia naquele estado meio catatônico, meio letárgico de quem esperou tanto por algo e se sente como barata lerda e atordoada quando o momento tão ansiado chegou. Acho que não respirei  até Lula passar à frente de Bolsonaro. Na verdade, acho que não respirei até o término da apuração."

     

    LEIA COLUNA DE ESTHER SOLANO 

     

    Jesus ou Maçonaria


    JORGE O MAu


     

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    Invocando Satanas



    LAFA

     

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    Putin tá saindo sem pagar


     

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    quinta-feira, outubro 06, 2022

    A serpente está viva

     

    Alvo de constantes ataques nos últimos sete anos, a ex-deputada decidiu não disputar as eleições deste ano, mas não por causa das ameaças. “Essa narrativa dá vitória a eles. Não tiveram e não têm” - Imagem: Clauber Cléber Caetano/PR e Redes Sociais  
     "A violência faz parte do bolsonaris-
    mo, é algo intrínseco. Desde o seu início,
    está no seu DNA, o centro da sua identi-
    dade é o ódio. O ódio ao PT, à esquerda, às
    mulheres, aos negros e negras, aos LGBTs,
    aos indígenas, o ódio ao Brasil travestido
    de um falso nacionalismo. O bolsonaris-
    mo é violento e não mudará o seu compor-
    tamento com a nossa vitória. Ele mante-
    rá o padrão. Fisicamente, minha filha apa-
    nhou pela primeira vez de um bolsonaris-
    ta. Como que vou imaginar que esse pen-
    samento vai ficar dócil depois do resulta-
    do da eleição? Não vai. Temos de estar pre-
    parados para essa tentativa de desestabili-
    zação social, porque eles funcionam a par-
    tir da ativação de lobos solitários e, assim,
    eles nunca assumem a responsabilidade
    pelos ataques, até por ser uma contribui-
    ção indireta. Mas o discurso de ódio sem-
    pre traz consequências reais, não fica no
    plano da imaginação. Eles serão uma for-
    ça de oposição relevante, diferente das que
    lidamos no passado. Será uma oposição na
    ofensiva. É uma direita forjada na rua, al-
    go incomum para o Brasil. É preciso de-
    volver ao Brasil a ideia de que existem re-
    gras no jogo.
     LEIA ENTREVISTA DE MANUELA D'AVILA
    CONCEDIDA A FABIOLA MENDONÇA

    Pink Floyd - Astronomy Domine



    Lime and limpid green, a second sceneNow fights between the blue you once knewFloating down, the sound resoundsAround the icy waters undergroundJupiter and Saturn, Oberon, Miranda and TitaniaNeptune, Titan, stars can frighten

    Canibal Confesso


     

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    Pink

     

    Pink

    quarta-feira, outubro 05, 2022

    Paquetaenses


     

    Thread by @rudaricci on Thread Reader App – Thread Reader App

     

     

     
    "A cultura interiorana no Estado é country: ostentação, crença no sucesso individual, valores ultraconservadores ou reacionários
     
    Enfim, o lulismo não perdeu as eleições, mas não consegue se achar no centro-sul do país, onde o bolsonarismo cresce. Não consegue dialogar com esta cultura da ostentação, do self-made man e da vergonha de ser pobre. "
     
    leia a análise de RUDÁ RICCI

    Thread by @rudaricci on Thread Reader App – Thread Reader App:

    🤑 O maior escândalo de corrupção da história




    "Chamam de “Orçamento Secreto”.
    Na imprensa, virou “Pacote de Bondades”.
    Está na hora de rebatizar essa criança. Seu nome é “Compra de Votos”.

    Assim mesmo, à luz do dia, estão roubando seu dinheiro. Dá pra dizer que legalizaram os batedores de carteira, que acabaram de se reeleger.

    E se engana quem diz que o orçamento secreto “ao menos é investido em prol da população”, ao contrário de outros escândalos, como direi, mais clássicos. Esse dinheiro, que deveria ser gasto pelo Executivo com bases técnicas, está sendo usado para matricular alunos fantasmas na base eleitoral do ministro da Casa Civil, para roubar dinheiro da Saúde e da Educação no curral eleitoral do presidente da Câmara, para arrancar dentes inexistentes e faturar com fraudes, e para outras tantas barbaridades. Como o critério é a simples compra de votos, pouco importa como tudo será gasto.

    Porque desemboca em um só lugar: na compra de votos. É uma fraude eleitoral de manual proporcionada por um Governo fraco que precisou do esquema para não tomar um impeachmente. E, agora, usou do mesmo esquema para sequestrar votos e chegar no segundo turno. Enquanto isso, cidades “inimigas” ficam sem verba, e a população que pague pelos pecados de Brasília."

    Leia artigo de LEANDRO DEMORI

    🤑 O maior escândalo de corrupção da história

     

    Untitled

    Clube do Livro



    JEFFERSON PORTELA

     

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    A Flor e o Espinho | Maria Bethânia (Nelson Cavaquinho - Guilherme de Brito - Alcides Caminha)



    Tire o seu sorriso do caminho
    Que eu quero passar com a minha dor
    Hoje pra você eu sou espinho
    Espinho não machuca a flor
    Eu so errei quando juntei minha alma a sua
    O sol não pode viver perto da lua

    Neymaroto


     

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    Yin Yang


    BENETT

     

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    terça-feira, outubro 04, 2022

    Ciro Gomes de Schrodinger



    LAFA

     

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    Paquetaenses


     

    Vampire Weekend - Hold You Now ft. Danielle Haim



    I know the reason why you think you gotta leave
    Promises of future glory don't make a case for me
    I did my best and all the rest is hidden by the clouds
    I can't carry you forever, but I can hold you now

    Eleição consolida bolsonarismo purificado e decantado

     

     Foto em preto e branco de mulher com cabelos longos

      "Durante esses anos fazendo essas pesquisas, a gente observou o seguinte fenômeno. Uma parte desse eleitorado do Bolsonaro se transformou em bolsonarista convicto e se cristalizou. Mas uma outra parte ficou decepcionada, até mesmo arrependida de ter votado nele, principalmente por conta do desempenho na pandemia.

    Só que esses decepcionados, ao mesmo tempo em que falavam "o Bolsonaro não é tudo aquilo que eu imaginei, fez coisas que não achei legais", também diziam "não quero votar no Lula e no PT, então vou esperar uma alternativa". E muitas dessas pessoas diziam: "Se não aparecer nenhuma alternativa, provavelmente vou votar no Bolsonaro como menos pior". E a terceira via não decolou.

    Tem gente que fala em voto envergonhado. Eu acho que é um voto silencioso."

     leia ENTREVISTA DE CAMILA ROCHA

    concedida a UIRÁ MACHADO

    Why did the Brazil election pollsters get Bolsonaro’s vote so wrong?

     

     One expert says many surveys overrepresented poor voters, and far-right supporters may just not respond

    Why did the Brazil election pollsters get Bolsonaro’s vote so wrong? | Brazil | The Guardian

    Ele pode até vencer...



    carol cospe fogo

     

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    Você nao presta, Jair



    LAFA

     

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    Ralador-Roque Ferreira e Amélia Rabello (Roque - Paulo César Pinheiro)



    Pra dor de amor eu não faço sala
    Amor me deixa outro amor me embala
    Eu sou um coco que seu ralador não rala

    Brazilians shocked as Bolsonaro’s strong election showing defies expectations

     

    ]A man looks at Brazilian newspapers at a newsstand showing headlines a day after the general elections in Rio de Janeiro.

    "Tears filled Beatriz Simões’s eyes as she digested Jair Bolsonaro’s startlingly strong performance in Sunday’s Brazilian election.

    Hours earlier the 34-year-old publicist had been convinced a hope-filled dawn was coming with the election of Luiz Inácio Lula da Silva as Brazil’s next leader.

    But as she stood outside São Paulo’s museum of art – where Lula had come to insist his fight for power was alive – Simões wept as she pondered how loved ones had helped Brazil’s far-right incumbent surpass the predictions of pollsters.

    “How can it be that my friends, my relatives, people who know me – who know that I am a black woman – still support the kind of thing Bolsonaro supports?” Simões asked as she and three friends grappled with the far right’s seemingly profound grip on society."

    READ REPORT BY TOM PHILLIPS

    Brazilians shocked as Bolsonaro’s strong election showing defies expectations | Brazil | The Guardian:

    segunda-feira, outubro 03, 2022

    Brasil Fascista



    GILMAR

     

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    A questão não é mais sobre os evangélicos

     

     Ronilso Pacheco

    1. Não adianta mais discutir os evangélicos, porque a questão não é mais sobre eles. A questão é sobre a consolidação do Nacionalismo cristão, reacionário, que emergiu como ideologia política de extrema-direita global descolada do fascismo tradicional. E o Brasil tá nisso.
     
    2. Não há erro de pesquisas, mas muito erro de leitura e interpretação. Jornalistas, analistas politicos, comentaristas, se apegaram a uma forma arcaica de leitura das pesquisas, presos à variáveis tradicionais que cruzavam com os dados e pronto. Acho que não funciona mais.
     
    3. Mesmo “evangélicos” custou para ser uma “variável” levada à sério, e quando passou a ser, tudo se resumia basicamente à “pauta moral”, “ausência do estado”, e “influência das lideranças evangélicas midiáticas”. No máximo, “evangélicos não são um grupo monolítico”.
     
    4. Sem profundidade, não por incompetência, mas pela limitação imposta por um tema complexo do qual se sabia pouco ou nada, os analistas não saíram do trivial. Mas já não era mais sobre os evangélicos. Era sobre o país num movimento de nova ascensão de extrema-direita global.
     
    5. Era sobre como Eduardo B. costurou relações com a extrema-direita dos EUA; como o governo se juntou ao “círculo de Viktor Orban”; como recuperaram o Israel reacionário idealizado como “Nação escolhida”; como tudo isto estava envolto no nacionalismo cristão como ideologia.
     
    6. Esses elementos passaram batidos, faltou análise (houveram poucas) e espaço para análise. Em nenhum lugar do mundo, um grupo nesse nível de reacionarismo fascista entra fácil no Senado em uma única eleição. O “espírito” foi soprado antes ( e tem lavajatismo e antipetismo aqui)
     
    7. Mas grande parte da imprensa (aquela preocupada com a democracia, claro) prefiria os “insights” de seus comentariastas. Assim, “extrema-direita”, “nacionalismo cristão”, “reacionarismo”, “alt-right”, “fundamentalismo transnacional”, “algorítimos”, nunca entraram na análise.
     
    8. No entanto, no Brasil, mostrou-se muito ineficaz e assertivo olhar pesquisas e analisar política sem que esses novos marcos fossem considerados. A mobilização de votos e convencimento estavam atravessados por isso sim. E não apenas para evangélicos. É a sociedade brasileira.
     
    9. Os esforços de organizações e fundações de fortalecimento de democracia que investiram financeiramente em iniciativas evangélicas progressistas foram realmente louváveis. Mas o que elas fariam sem referencial teórico, formação, mapeamento, cruzamento de dados? Nada. Bolhas.
     
    10. “Conversar com os evangélicos” não surtirá efeito agora. Tem que conversar com e para a sociedade e desarmar essa ideologia reacionária, desfazer a captura do sentido da vida pela extrema-direita. Por que raios as pessoas estão se conectando com, e legitimando essa gente ?
     
    11. Por último, minha impressão é que esse 6 milhões de diferença não garante nada. Extrema-direita tem capacidade de mobilização, máquina e rede. Eu acho que a campanha de Lula vai ter de correr muito, muito mesmo. Vai ter meu voto e meu esforço, mas o cenário não é tranquilo.

     

    laurie anderson & kronos quartet / everything is floating

    And after the storm, I went down to basement. And everything was floating. Lots of my old keyboards. Thirty projectors. Props from old performances. A fibreglass plane. A motorcycle. Countless papers, and books. And I looked at them floating there on the shiny dark water. Dissolving. All the things I'd carefully saved all my life – becoming nothing but junk

    And I thought: 'How beautiful. How magic. And how... catastrophic.'

    Obrigado, Brasil!



    RICO

     

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    A democracia na encruzilhada

     A EXTREMADIREITA CRESCE NO VÁCUO DA
    INCAPACIDADE DOS LIBERAIS E DOS PARTIDOS
    DE CENTROESQUERDA DE RESOLVER
    PROBLEMAS BÁSICOS DAS SOCIEDADES

     
    p o r A L D O F O R N A Z I E RI

    2 2 C A R T A C A P I T A L . C O M . B R
    Todas as eleições presidenciais são históricas. No entanto, as deste ano
    agregam uma singularidade a mais pelas circunstân-
    cias em que ocorrem. Os anos recentes
    são marcados por ameaças às democra-
    cias em vários países. O Brasil não fugiu
    disso: o governo Bolsonaro representa a
    mais grave ameaça ao Estado Democrá-
    tico no período pós-ditadura.

     
    Circula a tese de que governos de ex-
    trema-direita que governam países de-
    mocráticos não se reelegem. Foi o caso
    de Donald Trump nos EUA e será o caso
    de Jair Bolsonaro no Brasil. Mas há ex-
    ceções: Viktor Orbán, na Hungria, está
    em seu quarto mandato. A Europa está
    coalhada pela ascensão de partidos de
    extrema-direita. A Itália deverá ser go-
    vernada por uma coalizão de inspiração
    fascista, liderada por Giorgia Meloni. Na
    Suécia, o partido extremista Democratas
    Suecos tornou-se o segundo maior e inte-
    gra um governo de direita. A extrema-di-
    reita consolida-se ainda na França, Ale-
    manha, Áustria, Espanha, Polônia, Bul-
    gária e República Tcheca.

     
    Os destinos da extrema-direita no Bra-
    sil dependem, em boa medida, do resulta-
    do das eleições: se Bolsonaro for derrotado
    no primeiro turno e eleger uma bancada
    pequena de deputados e senadores, ela te-
    rá dificuldade de operar na oposição. Con-
    sidere-se que o Centrão não se subordina-
    rá à liderança de Bolsonaro. Nessas condi-
    ções, para ter autonomia, a extrema-direi-
    ta teria de formar um partido próprio ou
    hegemonizar um dos partidos existentes.

     
    A extrema-direita cresce no vácuo da
    incapacidade dos liberais e dos partidos
    de centro-esquerda de resolver proble-
    mas básicos das sociedades: desempre-
    go, estagnação da renda, pobreza e de-
    sigualdade, saúde, educação, habitação,
    imigração, inflação, preços da energia e
    dos alimentos e crise ambiental. É certo
    que esses problemas foram agravados pe-
    la pandemia e pela guerra, mas existiam
    antes das mesmas.

     
    Os partidos liberais e de centro-es-
    querda, no poder, costumam se insular
    em relação às sociedades, constituem eli-
    tes que se servem dos privilégios públi-
    cos e da corrupção e só recorrem ao povo
    na hora do voto. Seu maior esforço con-
    siste em promover políticas compensa-
    tórias que criam uma falsa sensação de
    distributivismo que disfarça os sistemas
    tributários regressivos.

    Esses partidos não conseguem reter a
    lealdade eleitoral das massas e os partidos
    de centro-esquerda perdem até mesmo a
    lealdade dos trabalhadores, que se deslo-
    cam para as legendas de extrema-direi-
    ta. Com discursos nacionalistas e mora-
    listas, com a defesa de valores conserva-
    dores e apelos a Deus e à religião, essas si-
    glas se revestem de roupagem antissiste-
    ma e prometem soluções heterodoxas que
    combinam ações de Estado, políticas po-
    pulistas e liberdade de mercado.

     
    A extrema-direita, com fórmulas sim-
    ples e vazias de conteúdo, procura via-
    bilizar-se por uma estratégia fideísta
    agregando fidelidades pelo moralismo e
    o conservadorismo. Essas agremiações
    estão ainda numa fase inicial de forma-
    ção e de amadurecimento ideológico. O
    seu agrupamento mais desenvolvido e
    coeso parece aninhar-se no Partido Re-
    publicano dos Estados Unidos.

     
    Tudo indica que a estratégia fideísta vi-
    sa preparar contingentes para uma futura
    “guerra santa”, com o objetivo de assaltar o
    poder e estabelecer regimes autoritários.
    Esse é o desdobramento natural e previsí-
    vel das estratégias fideístas. Os grupos re-
    ligiosos extremados – evangélicos, católi-
    cos e judeus ortodoxos – constituem con-
    tingentes, por excelência, mobilizáveis por
    essa extrema-direita neonazista.
    Orisco potencial de regi-
    mes autoritários e tota-
    litários sempre será uma
    ameaça latente nas zonas
    sombrias da alma huma-
    na. A ideia iluminista da infinita per-
    fectibilidade da humanidade revelou-se
    uma falácia. Assim, precisamos dar razão
    a Kant: “Não é do interior da moralidade
    que surge a boa Constituição do Estado.
    É da boa Constituição que se pode espe-
    rar a boa formação moral de um povo”.
    Não basta Lula vencer as eleições e o
    bolsonarismo colher uma dura derrota.

     
    Da mesma forma, não basta reconstituir
    as instituições e as premissas democrá-
    ticas arruinadas por Bolsonaro. Não é
    suficiente, ainda, implementar políti-
    cas compensatórias de mitigação da po-
    breza e da desigualdade e de recuperação
    do emprego e da renda para dignificar os
    brasileiros mais pobres. Será necessário
    realizar reformas estruturantes, que eli-
    minem os mecanismos que produzem a
    desigualdade e a concentração de renda
    numa perspectiva de longo prazo.

     
    Existem duas tarefas ainda mais di-
    fíceis. A primeira consiste em favore-
    cer a organização e a participação polí-
    tica do povo como forma efetiva de con-
    quista e garantia de direitos. A segun-
    da, imbricada com a primeira, consiste
    em criar afetos, fidelidades, uma adesão
    espiritual a um projeto de país, de na-
    ção e de humanidade. As formas vazias
    da república e da democracia precisam
    ser superadas pelo calor comunitário da
    participação e da mobilização, orienta-
    das por valores universalistas da cons-
    trução de um destino comum para a hu-
    manidade em nosso planeta.

    CARTA CAPITAL  

     



     

     


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