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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, junho 04, 2022

    Sufoco



    CLAYTON

     

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    Festival da Guanabara


     

    Café com Fascistas



    TONI D'AGOSTINHO

     

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    Mark Ronson ft. Amy Winehouse - Valerie



    Cos, Since I've come on home,
    Well my body's been a mess
    And I've missed your ginger hair
    And the way you like to dress
    Won't you come on over
    Stop making a fool out of me
    Why don't you come on over Valerie?
    Valerie? Valerie? Valerie?

    Nos 100 dias de Guerra da Ucrânia, 100 personagens que marcam o conflito





    "Guerra da Ucrânia chega nesta sexta-feira (3) ao centésimo dia com algumas certezas. A invasão russa mudou a geopolítica, projetou líderes (para melhor ou pior), desencadeou crises humanitárias, tirou alguns dos piores fantasmas do armário e vai redesenhar a arquitetura de segurança global. A maior das certezas, porém, é também a maior dúvida: ninguém sabe dizer quando e como o conflito vai acabar."

    confira o levantamento feito por 

    Daigo Oliva , Gustavo Simon , Mayara Paixão , Igor Gielow , Lucas Alonso , Renan Marra e Flávia Mantovani


    Festival da Guanabara


     

    Eric Bibb2021-Whole World's Got The Blues feat Eric Gales



    Blues all in the papers
    Blues in the magazines
    Blues on the radio
    Blues on the TV screen
    Everywhere you turn
    You're looking at sad, sad news
    Seems like the whole world
    The world world's got the blues

    Junho



    QUINHO

     

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    YesSongs #5: YES - Close To The Edge



    in memoriam ALAN WHITE

    sexta-feira, junho 03, 2022

    HQ ilustrada por brasileiro reflete sobre relações sociais entre humanos e robôs

     




    "No futuro distópico da HQ “Nem todo robô”, cada família tem um autômato para chamar de seu. A máquina trabalha para os humanos, mas não em serviços domésticos. Os robôs são tão desenvolvidos que possuem inteligência artificial e são eles que trabalham fora, para obter o sustento dos donos

    Assim, as famílias se tornam financeiramente dependentes das máquinas, que reclamam publicamente da condição. Para as criaturas eletrônicas, nós, humanos, além de emotivos, precisamos de manutenção constante. E de três refeições por dia!

    “Ouvi falar que tem humano que dorme até oito horas por dia!”, comenta, surpreso, um robô em um programa de TV, ao vivo."

    leia reportagem de TELIO NAVEGA 

    Moradores de Demydiv inundaram aldeia para manter os russos longe de Kiev





    "Ao redor de Demydiv, uma aldeia ao norte de Kiev, os moradores estão enfrentando as consequências de uma forte inundação que, em circunstâncias normais, teria sido mais um infortúnio para um povo sob ataque.

    Desta vez, no entanto, ocorreu exatamente o contrário, tornando-se uma vitória tática na guerra contra a Rússia. Os ucranianos inundaram a vila intencionalmente, assim como uma vasta extensão de campos e pântanos ao seu redor, criando um atoleiro que frustrou um ataque de tanques russos a Kiev e deu ao Exército tempo precioso para preparar defesas.

    Rios de água verde engoliram muitas das casas de Demydiv — e seus moradores não poderiam estar mais satisfeitos."

    leia reportagem de ANDREW KRAMER

    Correio do Povo de Alagoas

    Festival da Guanabara


     

    Milton Gonçalves



    NANDO MOTTA

     

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    RONNIE HAWKINS with DUANE ALLMAN - DOWN IN THE ALLEY



    Down In The Alley Oh Baby Gee
    I Wake You Now And Dig You Later
    'Cause You're A Fine Sweet Potato
    We'll Have A Ball And That Ain't All

    Três anos depois, AlfaCon segue impune por ensinar tortura a futuros policiais




    "Nas aulas de Direito Penal e de Processo Penal, no entanto, colocando-se como “Professor Caveira”, exaltava ter feito chacinas quando era PM em São Paulo. Ele foi demitido da corporação em 2009, quando foi condenado por posse de cocaína no alojamento da Diretoria de Ensino da PM, época em que dava aulas de Direito aos militares. “Por isso quando eu entrava chacinando eu matava todo mundo: mãe, filho, bebê, foda-se! Eu já elimino o mal na fonte”, afirma em uma das aulas. Entre os ensinamentos do docente estão a tortura e a omissão de socorro.

    “Bandido ferido é inadmissível chegar vivo ao pronto-socorro. Só se você for um policial de merda. Você vai socorrer o bandido, como?! Com esta mão, você vai tampar o nariz e, com esta, a boca. É assim que você socorre um bandido”, explica em um dos vídeos. Em outro, Norberto se vangloria de sua ficha de “baixas”: “São 28 [homicídios] assinados, um embaixo do outro, mais uns 30 que não assinei [risos]. Vai se foder, já prescreveu tudo! Foda-se, não estou nem aí”."

    mais na reportagem de Jennifer Mendonça 

    Três anos depois, AlfaCon segue impune por ensinar tortura a futuros policiais - Ponte Jornalismo

    Creem Returns With Website and Quarterly Print Magazine




    "Founded in Detroit, Michigan, Creem earned a reputation throughout the 1970s and ’80s as an irreverent tastemaker and foil to its main competitor Rolling Stone, helping promote local artists like the Stooges, MC5, and Alice Cooper. Contributors to the the magazine included Lester Bangs, Robert Christgau, Patti Smith, Cameron Crowe, eventual Pitchfork contributor Greil Marcus, and Dave Marsh, an early Creem editor who is credited as the first to use the term “punk rock” in a 1971 article on Question Mark & the Mysterians. “Having a certain sense of humor in the rock’n’roll culture–Creem nailed it in a way that nobody else has. It informed a lot of people’s sensibilities,” Thurston Moore said in a statement.

    Creem’s digital archive, which comprises 224 issues & 69,000 photos, articles and reviews, can be accessed with a 30-day free trial until August, when it will be bundled with subscriptions to the print magazine."

    read more>> 

    Creem Returns With Website and Quarterly Print Magazine | Pitchfork

    Tatuagem Anal



    GEUVAR

     

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    Festival da Guanabara


     

    Jubileu



    FRAGA

     

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    "Faded Love" - Delaney and Bonnie and Friends (Motel Shot)



    As I look at the letter you wrote to me
    It's you I'm thinking of
    as I read the lines oh here's what you said to me
    I remember our faded love

    Calamidade



    AROEIRA

     

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    3 de junho



    GALVÃO

     

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    Ronnie Hawkins and the Hawks my girl is red hot - 1959 (in memoriam)



    My gal is red hot
    Your gal ain't doodly squat
    Yeah, my gal is red hot
    Your gal ain't doodly squat
    Well, she ain't got no money
    But man, she's a-really got a lot


    quinta-feira, junho 02, 2022

    The Claypool Lennon Delirium - Captain Lariat



    Have you seen Captain Lariat as he saunters round the room
    Chasing spiders with a broom fending off impending doom
    Have you seen Captain Lariat, he's bounding round the bend
    With his band of salty men he's at it once again
    Captain Lariat he's a dentist on the side
    And a little dash of nitrous helps to send him on his ride

    Milton Gonçalves

     



    AROEIRA

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    Bandidos mortos, bandidos vivos

      A máxima "bandido bom é bandido morto" surgiu na conversa pública brasileira em 1986, logo após o fim da ditadura militar. Era o slogan da campanha à Assembleia Legislativa fluminense do delegado José Guilherme Godinho Ferreira, o Sivuca.

    A princípio não deu certo. Embora fosse uma estrela no submundo policial carioca e um dos principais nomes da Scuderie Detetive Le Cocq, mais conhecida como Esquadrão da Morte, Sivuca passou longe de se eleger. A mensagem não estava madura.

    Dois anos depois, ele moderou sua ambição e concorreu à Câmara Municipal do Rio. O mesmo slogan, o mesmo fiasco: com 6.057 votos, classificou-se apenas como quinto suplente do PFL na casa.

    Mesmo derrotado, porém, Sivuca viu as coisas começarem a mudar. Seu lema ganhava circulação na sociedade, adotado pelo baixo jornalismo sensacionalista (Ratinho foi um dos primeiros a pular a bordo), por motoristas de táxi e tiozões de churrasco.

    Outro sinal de virada: na mesma campanha de 1988, entrava na Câmara carioca um capitão do Exército recém-reformado após um nebuloso julgamento por suspeita de ato terrorista —um certo Jair Bolsonaro.

    Quando, dois anos depois, Jair saltou da Câmara Municipal para a Federal, Sivuca conquistou finalmente um mandato de deputado estadual, que renovaria em 1994. "Bandido bom é bandido morto", a mensagem, começava sua trajetória vitoriosa.

    Não se pode atribuir ao delegado a autoria propriamente dita da máxima. Tudo indica que se trata de uma criação coletiva, provérbio germinado num pântano moral carioca em que chapinhava bastante gente.

    De todo modo, foi ele quem colou a frase na testa como policial e político. Morreu em agosto do ano passado, numa pacífica cama, de Covid, aos 90 anos, e seu legado está mais vivo do que nunca.

    Quando bate palmas para a chacina da Vila Cruzeiro e tergiversa sobre o assassinato de Genivaldo de Jesus Santos por policiais rodoviários, lamentando que a mídia "sempre tem lado, o lado da bandidagem", o presidente da República se confirma fiel à sua origem no mesmo brejo moral de onde saiu a frase —uma origem da qual sempre se orgulhou.

    Ao glorificar a execução extrajudicial —ou seja, bandidagem— de bandidos, a máxima do Esquadrão da Morte é atravessada por uma contradição insolúvel. Isso não a impede de contar com forte apoio popular numa sociedade em que a segurança pública é uma ferida aberta e infeccionada.

    Seu sucesso tem raízes históricas profundas. Desde o Império, as classes dirigentes do país sempre mobilizaram as forças de segurança contra o povo com grande ferocidade, tentando controlar a violência que, mais do que previsível, é inevitável quando se cultiva uma desigualdade social tão obscena quanto a nossa.

    É por isso que, para a turma do "bandido bom é bandido morto", nem importa saber quantos dos chacinados na Vila Cruzeiro eram mesmo bandidos ou que Genivaldo, definitivamente, não o era. Eram pretos, pardos, pobres? Basta. Sempre bastou.

    Quando caíram os últimos defensores do arraial de Canudos, "um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente 5.000 soldados" (Euclides da Cunha, "Os Sertões"), já pairava no ar, latente, o slogan de Sivuca.

    Essa competente peça de comunicação expressa uma doença brasileira ancestral e só deixará de eleger oportunistas de extrema direita no dia em que nosso apartheid for coisa do passado. Um dia que não se vê no horizonte.

        FOLHA


    fotoArmas apreendidas em operação na Vila Cruzeiro, no Rio - Eduardo Anizelli/Folhapress

    Festival da Guanabara


     

    A whistle, then a deadly barrage. Ukraine’s soldiers are under relentless fire.

     Medical staff at a hospital in Sloviansk stabilize a Ukrainian soldier wounded by shrapnel from a Russian artillery strike near Izium, on Wednesday.


    "Though much of the world’s focus in the war has been on Russia’s disorganized and flawed campaign, Ukraine, too, is struggling. Ukraine’s army has suffered heavy losses, shown signs of disarray and, step by step, fallen back from some long-held areas in Donbas, the eastern region that is now the war’s epicenter.

    The momentum Ukraine generated after pushing Russian forces back from Kyiv, the capital, and Kharkiv, the second-largest city, has given way in the east to weeks of give-and-take over villages, heavy shelling — and a stream of Ukrainian dead and wounded from the battlefields.


    Ukraine’s troops now face a Russian force that has shifted strategy from the hasty, reckless advances of the early weeks of the war to a creeping, grinding march enabled by massive artillery bombardments."


    READ REPORT BY ANDREW KRAMER

    Original Charlie Parker Quintet - Out of Nowhere

    A culpa é do STF


    MIGUEL PAIVA

     

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    Monica Lewinsky’s Verdict on the Johnny Depp–Amber Heard Trial: We Are All Guilty

     

     

    "This blurring of public figures and private lives can do a number on us—as bystanders, as an audience. We end up being torn between our parasocial relationships with celebrities (we identify with them; we pretend that, gee, we actually know them) and our need to see public personalities taken down a notch or two—and taken down publicly—so as to make our wounded selves feel better in comparison. As Aldous Huxley put it in Brave New World, we are hooked on soma, a drug that we think is making us feel better but is actually numbing us. (Huxley, of course, wouldn’t blame us as we go about braving our new world of COVID variants, monkeypox, Ukraine, politics, and mass murders.)

    And courtroom porn does just the trick."

    read article ny MONICA LEWINSKY

    Summit of the Americas



    LATUFF

     

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    quarta-feira, junho 01, 2022

    1 de junho



    GALVÃO

     

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    Festival da Guanabara


     

    Três anos depois, AlfaCon segue impune por ensinar tortura a futuros policiais

    "De volta aos noticiários, a AlfaCon é uma velha conhecida da Ponte. Desde 2019 denunciamos a atuação da escola que ensina técnicas de tortura e assassinatos a futuros policiais, métodos semelhantes ao usados por agentes da PRF no assassinato de Genivaldo de Jesus. Siga o fio "

    Thread by @pontejornalismo on Thread Reader App – Thread Reader App

    Meet Henry Darger, the Most Famous of Outsider Artists, Who Died in Obscurity, Leaving Behind Hundreds of Unseen Fantasy Illustrations and a 15,000-Page Novel


    "Reclusive hospital custodian Henry Darger spent his early years, after both parents died, in an orphanage and the Illinois Asylum for Feeble-Minded Children. He spent his almost completely solitary adult life in a second-floor room on the North Side of Chicago, attending Mass daily (often several times a day), before passing away in 1973 in the same old age home in which his father died. He had one friend, left only four photographs of himself, and his few acquaintances were never even sure how to pronounce his last name (it’s a hard “g”). In his last diary entry, New Year’s Day, 1971, Darger wrote, “I had a very poor nothing like Christmas. Never had a good Christmas all my life, nor a good new year, and now… I am very bitter but fortunately not revengeful, though I feel should be how I am.”"


    read more and watch the video

    Meet Henry Darger, the Most Famous of Outsider Artists, Who Died in Obscurity, Leaving Behind Hundreds of Unseen Fantasy Illustrations and a 15,000-Page Novel | Open Culture

    MIlton Gonçalves



    DALCIO MACHADO

     

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    Luedji Luna - Banho de folhas (clipe)



    Foi em uma quarta-feira
    Saí pra te procurar
    Andei a cidade inteira
    Mas, cadê você
    Cadê você
    A cidade é grande
    As pessoas muitas

    Just another typical week in america



    TOM TOMORROW

     

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    Doug Mastriano, Christian Nationalism, and the Cult of the AR-15




    "Rev. Sean Moon derived his church’s unusual name from Revelation 2:27, “he shall rule them with a rod of iron.” He takes the rod to be the AR-15, a weapon he thinks Christians are bound by duty to wield to secure dominion and defend their homes—but his interpretation is not quite novel. As reported in 2013, retired U.S. Army Lieutenant General Jerry Boykin similarly claimed that Christ will return wielding the AR-15 specifically. It is a weapon that appears to both mythologize and sacralize itself in Christian nationalist communities, where established religious doctrine and tradition are no longer determinative for the beliefs of adherents. One might ask Rev. Sean Moon if his golden AR-15 is made from the melted-down jewelry of his followers."

    "Mastriano’s résumé hits all the main points of today’s bog-standard MAGA candidate template. He’s an insurrectionist who ginned up enthusiasm for the attempted coup as a featured speaker for Jericho March’s rally in December 2020 before participating—by his own admission—in the “Stop the Steal” rally on January 6, 2021. (He bused Trump supporters to Washington and although he claimed that he and his wife did not cross police lines at the U.S. Capitol, they were caught on video doing just that.) The House Jan. 6th Committee subpoenaed him for being part of a plan to send pro-Trump electors to Congress, and he responded with loyal silence.

    Mastriano also has an increasingly familiar religious profile. He has described the Gulf War, in which he served in 1991, as a “holy” war—a belief reflected in his bizarre 2002 graduate thesis, “Nebuchadnezzar’s Sphinx.” He has attended events of the Charismatic Christian dominionist movement known as the New Apostolic Reformation. He shares anti-Muslim memes, hangs out with militia members to guard Confederate statues at Gettysburg, and constantly hits all the main themes of Christian nationalist discourse in his speeches and other activities. In one particularly tasteless moment, he announced his gubernatorial candidacy while wearing a tallit and blowing a shofar—symbols that Christian nationalists have appropriated from the Jewish tradition and use to declare apocalyptic spiritual war."

    read article by Thomas Lecalque

    Doug Mastriano, Christian Nationalism, and the Cult of the AR-15 - The Bulwark

    Sertanejo estelionatário



    DUKE

     

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    Mariupol: The 80 days that left a flourishing city in ruins






    "Daily life was being stripped down to bare essentials.

    "We lived like primitive people," he told the BBC from Lviv, where he has now fled. "We broke trees, made fires, cooked food on fires. I even heard of people eating pigeons."

    He watched as order gradually broke down all around him. He kept a vivid diary, later published online.

    "The Stone Age has arrived," he says in his 6 March entry.

    But is this, he wonders, how the fittest survive? After a while, each day became a "combat mission"." 

    read more and see the gallery 

    Mariupol: The 80 days that left a flourishing city in ruins - BBC News

    By Paul Adams in London and Hugo Bachega in Dnipro













    Cuzão tatuado



    LAFA

     

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    Duende de Bolsonaro ataca Padre JUlio



    GILMAR



     

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    The Band & Ronnie Hawkins - Who Do You Love (Bo Diddley)



    IN MEMORIAM RONNIE HAWKINS

    terça-feira, maio 31, 2022

    Sufocados estamos

     


    DORRIT HARAZIM

    Maya Angelou sabia das coisas. Sabia o que fazer com a própria vida — tanto que morreu oito anos atrás como a mais celebrada poeta e escritora negra dos Estados Unidos. “Eu sei por que o pássaro canta na gaiola” e “A vida não me assusta” são apenas alguns de mais de 30 títulos que compõem sua obra. Ainda no início de 2022, Angelou se tornou a primeira mulher negra cuja efígie é estampada numa moeda americana (o popular quarter de 25 centavos de dólar). Recebeu essa última honraria não só pelo que escreveu, mas pela tenacidade com que escolheu combater a discriminação racial ao longo de sua vida cívica. Criança, conhecera na carne o elenco de medos e misérias decorrentes do racismo. Jovem e adulta, lutou lado a lado de Malcolm X, o líder ativista assassinado em 1965, marchou de braço cerrado com Martin Luther King e seguiu marchando junto aos que lhe sucederam. Madura, concluiu:
    — Aprendi que as pessoas esquecem o que você disse, esquecem o que você fez, mas jamais haverão de esquecer o que você as fez sentir.
    Wallison de Jesus é sobrinho de Genivaldo de Jesus Santos, o sergipano de 38 anos abordado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) numa estrada enlameada de Umbaúba. À luz do meio-dia, Wallison viu o tio levantar a camisa e erguer os braços, mostrando aos agentes não estar armado. Trazia consigo apenas os medicamentos para esquizofrenia que lhe permitiam viver em paz. Viu o tio ser derrubado à força, debater-se, ser imobilizado, amarrado e socado no camburão. Com a cabeça, o tronco e parte das pernas do tio enfiados na viatura, o sobrinho ainda viu que os pés e as canelas finas de Genivaldo impediam o fechamento da porta. Por fim, viu os agentes jogarem spray de pimenta e gás lacrimogêneo no interior do camburão. Lufadas de nuvens tóxicas puderam escapar pelas frestas do porta-malas. Genivaldo, não. Morreu de asfixia ali dentro.
    O Brasil inteiro tornou-se testemunha desse crime hediondo graças aos vídeos feitos por moradores de Umbaúba, que a tudo assistiram em agonia, desespero, horror. E resignação diante de um poder sem freios. Como exigir que interviessem, que impedissem? Um dia antes, uma operação deflagrada pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar do Rio, em conjunto com a PRF, havia deixado um rastro de pelo menos 23 cadáveres na Vila Cruzeiro, favela da Zona Norte da capital fluminense. Os relatos de execuções, torturas, tiros de fuzil no rosto dessa chacina cega por parte do Estado do Rio talvez já tivessem chegado a Umbaúba quando o tio de Wallison foi abordado. Como então não ter medo sendo apenas um cidadão civil e negro?
    Vale lembrar que Genivaldo foi abordado e morto por dirigir moto sem capacete perto de sua casa. Alguma vez algum agente da PRF ou de outra unidade policial cogitou abordar o presidente da República pelas infrações que gosta de cometer país afora, em terra ou mar? Ou um único integrante de suas motociatas? A pergunta é simplória. Mas a brutalidade policial brasileira também é.
    A jornalista Jeniffer Mendonça, do site Ponte Jornalismo, teve acesso ao primeiríssimo boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil de Umbaúba sobre a morte do sergipano. O documento é aterrador pelo que deixou de dizer e fazer. Os quatro policiais envolvidos nem precisaram prestar depoimento ao delegado Gustavo Mendes Ribeiro — foram ouvidos “informalmente” e, portanto, não estão citados nominalmente. A ocorrência, registrada como “morte a esclarecer, sem indício de crime”, fala em “crime de resistência” por parte de Genivaldo, “desobediência às ordens” e necessidade de “algemação para resguardar a integridade física dos policiais envolvidos”. Outro documento, um boletim interno da PRF divulgado pelo Intercept Brasil, com o depoimento e a identidade dos quatro agentes, atribui a morte do abordado a “uma fatalidade desvinculada da ação policial legítima” e “mal súbito”.
    O Brasil está reduzido a picos de indignação, em intervalos cada vez menores. Está difícil respirar diante da sucessão de barbáries nacionais. Mas proclamar indignação a peito aberto, mesmo com sinceridade e arrojo, é fácil, quase uma desculpa. Difícil e trabalhoso é o caminho do combate diário por algum sentido coletivo de humanidade no Brasil bolsonarizado. Sem jamais esquecer o que este governo e seus acólitos nos fazem sentir.
    GLOBO
    ilustração MARCELO

    Festival da Guanabara


     

    DatAroeira



    AROEIRA

     

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    Ella Fitzgerald Savoy Truffle (Lennon - McCartney)



    Creme tangerine and Montelimar
    A ginger sling with a pineapple heart
    Coffee dessert, yes, you know it's good news
    But you'll have to have them all pulled out
    After the Savoy truffle

    Combatendo o crime em Gotham City



    CAIO GOMEZ

     

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    Will Biden Accept a Leftist President of Colombia?



    "As the election nears the Colombian ruling class has become increasingly hysterical, with much of the wealthy-owned media accusing Petro of being a “communist” who plans to turn Colombia into Venezuela, a punch that partially lands because around 3 million economic refugees from Venezuela are living in Colombia

    How will Colombia’s oligarchs react to a Petro Presidency, assuming he is allowed to govern? Will there be a capital-strike in response to Petro’s progressive policies? In reality the strike started a month ago, as investors began to accept that Petro was bound to win: the Colombia peso has been dropping precipitously, which should be considered a warning shot: “go left and we (the oligarchy/US banks) destroy the economy.”

    Is the Colombian oligarchy overreacting to a Petro Presidency? Not at all. They will have lost their grip on political power after 200 years, and his policies are too Left for Colombia’s wealthy and the US establishment to bear.

    He wants to raise taxes heavily on the richest 4000 Colombians; he wants to end new oil exploration; he wants to end the very basis of the US-Colombian relationship by stopping the drug war, via phased legalization.

    He has spoken to Colombia’s youth and the working class very convincingly, and the many public debates have sharpened ideas and agitated existing issues for millions of people, i.e. there has been a dangerous level of democracy in this election in the minds of the oligarchy. Ultimately they fear how the Colombian working class will respond to a Petro Presidency, since under a capitalist oligarchy the system only “runs smoothly” when the working class is quiet and obedient.!

    more in the analysis by Shamus Cooke

    Will Biden Accept a Leftist President of Colombia? - CounterPunch.org

    PALAVRAS : AI WEI WEI

     


    Toda obra de arte, se relevante, é política.

    Do caso contrário, serve apenas para decoração ou para ganhar dinheiro.

    -AI WEI WEI 

    31 de maio



    GALVÃO

     

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    Night Sky": a FC da terceira idade



    "Na ficção científica tudo se cria, na medida em que tudo se transforma. E toda vez que utilizamos a tradição – temas que já existem, situações já exploradas, ambientes já descritos – nosso dever e nosso desafio é fazer com que essa parte da nossa história, a parte tradicional, familiar, já-conhecida, seja a parte menos relevante. A parte mais interessante tem que ser o que o autor traz de novo, de seu, de único, de peculiar – mesmo que seja apenas a receita na recombinação dos elementos antigos, como faz um chef de cozinha.
     
    Na culinária, como na arte da narrativa, é meio raro alguém inventar um ingrediente. Tudo está na recombinação, naquela mistura única entre uma dúzia de ingredientes, entre um milhão de combinações possíveis. E no estilo de cada um, a “mão” da cozinheira.
     
    O seriado Anos Luz (“Night Sky”, 2021) está com sua primeira temporada em streaming no Amazon Prime. Concebida e coordenada por Holden Miller, a série é uma agradável recombinação de temas antigos e recentes. Vou citar os que me vieram à mente enquanto assistia; outros espectadores, claro, terão lembrado de outras referências."

    mais na coluna de Braulio Tavares​

    Mundo Fantasmo: 4828) "Night Sky": a FC da terceira idade (30.5.2022)



    FRAGA

     

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    2005: Ronnie Hawkins Tribute Video - IN MEMORIAM

    Quarentena



    GALVÃO

     

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    Oh joy, a Patriot Act

     

     Oh, joy, a Patriot Act for you, me and our pets: “Democrats are vowing to push through domestic terrorism legislation to improve intelligence sharing and coordination between law enforcement agencies following the mass shooting in Buffalo — despite growing Republican opposition.”

    + Remember how Bill Clinton exploited the Oklahoma City bombing to push through his Comprehensive Anti-Terrorism and “Effective Death Penalty Act”, which Biden escorted through the senate? It did nothing to suppress the growth of racist violence in the US. In fact, it seems to have fertilized it. But it did gut habeas corpus, expand the surveillance state, create joint FBI “terror” task forces that manufactured crimes which they used to entrapped unwitting, often mentally disabled, people, placed severe limits on asylum requests from refugees fleeing political repression, and expanded the death penalty to crimes not involving murder. None of this had the slightest effect on “terrorism”, as the country learned the hard way four years later…

    + The Patriot Act didn’t materialize out of Dark Lord Cheney’s head fully formed like Athena after 9/11. Most of it was already sitting on the shelf, the key provisions having been drafted by Clinton’s Justice Department…

    + Murder was a crime before the 10 Commandments. Terrorism has always been a crime. New more punitive laws will not stop murders or terrorism. What terrorist is going to think twice because they might get 3 life terms instead of 2, if they’re white & survive their mass slaughters? New laws create new crimes. But they don’t stop crimes from taking place. They will however be used to harass, surveil and disrupt any political movement (environmental, antiwar, civil rights, animal rights, Palestinian rights, abortion rights, homeless, religious minorities) that criticizes the policies of the government or the corporations that suborn the people who run the government.

    JEFFREY ST. CLAIR






    e o blog0news continua…
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