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Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.
JAMIL CHADE
"Walter Salles’ “I’m Still Here,”is not the typical home invasion movie. There are no violent assaults, stolen goods or damaged property. The film doesn’t feature any of the tropes that we’ve desensitized ourselves to. It is simply a tale of how easily our repose can be inverted into repulsion. And that’s what makes it all the more terrifying.
As Eunice, Torres subverts the image of a doting homemaker suffering in
the absence of her breadwinning patriarch. She doesn’t agonize or
tolerate her predicament, she endures. Torres’ fortitude brims from the
screen like sweet maternal comfort. Among all of the women in contention
for an Oscar this year, Torres’ work stands out as the warmest; a
wonderfully complex performance that spotlights the work mothers do, and
how often and innately they must bear the weight of the world in
silence to keep it from burdening their families."
READ REVIEW BY COLEMAN SPILDE
In "I'm Still Here," a remarkably stoic Fernanda Torres keeps the memory alive | Salon.com
"Rossellini, the model turned actress turned animal behaviorist (“ethologist” is the term she uses), was giving a tour of her operation, nestled on 30 acres in a village in the middle of Long Island, one bright afternoon last week. There were goats and ducks and 150 chickens, now kept safely in their coops to protect them from bird flu.
Before she picked me up at the train station, she had checked on the bees personally — “because everyone’s afraid of them,” she said — making sure they had food and were warm enough. “They have to keep themselves at 97 degrees, even if it is 20 outside,” Rossellini said. “They do like the penguins — they create a ball, and vibrate to create heat.”
Besides being a caretaker and trove of animal facts, Rossellini is also, at 72, a first-time Oscar nominee, as a supporting actress, for her small but pivotal role in “Conclave.” As Sister Agnes, an alert Mother Superior who holds her tongue until her morals lead her otherwise, Rossellini has some of the best lines in the movie. The Vatican-set dramatic thriller, about choosing a new pope, is also up for seven other awards, including best picture.
For Rossellini, who imagined that notable acting jobs were in her rearview, it was an unexpected, and overwhelming, recognition. She is now in the record books, as one of the few mother-daughter pairs to be nominated: Her mother, Ingrid Bergman, was up for seven Oscars and won three, starting in 1944. If Rossellini goes home with the prize, it would make them the first winning mother-daughter twosome in history. Rossellini’s father, the neorealist filmmaker Roberto Rossellini, also landed one nomination, in 1950."
more in the interview by Melena Ryzik
Isabella Rossellini: Model, actress, ethologist, Oscar nominee
"Seeking the media spotlight is nothing new for Mr. Trump. But in his second term, there is already a pronounced trend in how he and his allies are using imagery with an almost imperial aesthetic to project an air of ubiquity, authority and invincibility.
On TV news and social media, his immigration-enforcement raids are being packaged like mini reality-TV shows — complete with perp walks and even guest stars — to flood viewers with images of relentless action. His signing ceremonies are playlets of theatrical conquest. Even in his inaugural portrait, where he smiled in 2017, he now scowls."
read artile by James Poniewozik
In This Trump Presidency, the Domination Will be Televised – DNyuz
Os ataques públicos de Donald Trump contra Volodymyr Zelensky ocorrem dias depois de a diplomacia do republicano ter sido humilhada na ONU ao tentar impor sua proposta de paz na Ucrânia.
No início da semana, em Nova York, o governo Trump propôs uma resolução que pediria o fim da guerra. Mas sem acusar a Rússia de invadir o país vizinho, nem qualquer compromisso que significasse a retirada das tropas de Vladimir Putin.
Zelensky resolveu comprar briga. Apoiado por europeus, ele despachou para Nova York uma de suas vice-ministras e, na Assembleia Geral da ONU, criticou abertamente a Casa Branca.
O discurso abriu caminho para que outras delegações subissem ao palco para atacar o estilo de diplomacia de Trump, arrancando aplausos dos demais governos.
A diplomacia dos EUA sofria sua primeira grande derrota internacional. A proposta ucraniana foi amplamente votada e foi aprovada, denunciando a Rússia e rejeitando o plano de Trump.
Já a resolução americana foi alvo de emendas e ficou absolutamente descaracterizada. Nem o governo Trump acabou votando por seu texto original.
Horas depois, no Conselho de Segurança da ONU, EUA e Rússia fizeram valer seu veto, impediram que a proposta dos europeus prosperasse e aprovaram sua própria resolução.
Mas sem o respaldo global.
Nos bastidores, diplomata de alto escalão alertavam que aquela humilhação não iria sair barata.
Não ficou. E Trump esperou as câmeras de todo o mundo estarem voltadas para seu próprio "cercadinho" —no caso, o Salão Oval da Casa Branca— para humilhar Zelensky e rejeitar um acordo.
That's the time I feel like making love to you
That's the time I feel like making dreams come true
"Talvez sua declaração mais famosa seja esta: "Me preparei para ser ator, não uma estrela. Me preparei para interpretar papéis, não para lidar com fama, agente, advogados e imprensa.""
leia obit por INACIO ARAUJO
Discreto, Gene Hackman soube fazer qualquer papel ao seu alcance | Diario de Cuiabá
"Após a estreia no Festival de Cannes, em maio passado, advogados de Trump mandaram uma carta aos produtores repleta de ameaças para impedir a distribuição do filme. “O Aprendiz” demorou meses para encontrar uma distribuidora, teve estreia modesta nos cinemas e hoje está disponível para streaming. Stan disse que não pôde participar de um segmento de vídeo com a revista Variety porque nenhum agente de Hollywood liberou seus atores para gravar uma conversa com ele.
O elogiado documentário “Union”, que esteve na pré-lista de indicados, ainda não conseguiu um distribuidor. O filme mostra a luta de um grupo de empregados que tentam organizar um sindicato num depósito da Amazon. O mesmo destino teve “Sem Chão”, aclamado pela crítica, que documenta a resistência de uma comunidade palestina à expulsão da Cisjordânia."
LEIA COLUNA DE LUCIA GUIMARAES
"Ao vivo, o americano ameaçou o ucraniano, dizendo que os EUA "estarão fora" se ele não aceitar uma trégua com Vladimir Putin, que invadiu o vizinho há três anos."
Jeffrey St. Clair>>
Pope Francis had sent a letter to US bishops decrying mass deportation and rejecting “any measure that tacitly or explicitly identifies the illegal status of some migrants with criminality.” The actual “ordo amoris,” he writes, is the ethos of the Good Samaritan. When MAGA attacks Francis (they already refer to him derisively as “Mr. Pope”) for this powerful restating of Jesus’s teachings, will AG Pam Bondi’s “anti-Christian bias” commission investigate? Or write him off as “not a real Christian” because he doesn’t own an AR-15?
Perhaps Bondi could begin her investigations into “anti-Christian bias” with Trump’s Border Czar Thomas Homan, the man credited with inventing the child separation policy: “I’ve got harsh words for the Pope. Pope ought to fix the Catholic Church. He wants to attack us securing our border? He has a wall around the Vatican, does he not? So he has a wall to protect his people and himself, but we can’t have a wall around the United States?”
+ Does Homan not realize that 97% of the people ICE will be dragging out of churches are devout Catholics and thus part of the Hippie Pope’s flock? More likely he just doesn’t give a shit. But imagine the outrage if someone in the Biden adm had told the Pope to shut up about abortion?
+ By the way, there is an ancient wall around the Vatican. Still, the gates are wide open, and anyone can enter regardless of faith, ethnicity, or country of origin–no passport is needed, not even one of those much hated but rarely seen vaccine passports.
+ In anticipation of housing thousands of migrants swept up in ICE raids, Damon Hininger, CEO of private prison outfit Core Civic, told investors this week: “I’ve worked at CoreCivic for 32 years, and this is truly one of the most exciting periods in my career … We’re anticipating .. The most significant growth in our company’s history.”
"Ministra iniciou resgate do SUS após devastação bolsonarista e lançou políticas inovadoras. Mas seu rigor não combinava com governança baseada em acertos com Centrão. Padilha terá trabalho árduo para evitar lógica do balcão de negócios"
por GABRIELA LEITE
LEONARDO SAKAMOTO
Desde que o papa Francisco passou a lutar pela vida no hospital Gemelli, em Roma, devido a um grave quadro respiratório, há um rosário de autointitulados cristãos torcendo por sua morte (incluindo requintes de crueldade) nas redes sociais. Provando que a ultrapolarização derreteu os miolos de muita gente, acusam Francisco de ser “comunista” e pedem para que sua vida seja ceifada.
Não irei citar o nome dos santos, apenas trazer trechos dos seus milagres, para não acender vela para quem não merece: “Vou festejar muito o dia em que esse papa for para o inferno”, “papa comunista tem que morrer”, “todo sofrimento do mundo é pouco para essa desgraça”, “espero que morra agonizando”, “nunca foi papa, foi um vagabundo comunista que adora terrorista”, “logo este papa comunista vagabundo sem vergonha que cagou no trono de Pedro vai comer capim pela raiz”, “vou rezar para que ele morra logo”.
O comportamento desse naco violento conseguiu juntar políticos e influenciadores da esquerda à extrema direita, que alertam que, independentemente de se concordar ou não com as posições de Francisco, não é admissível alguém que se intitula cristão e, especificamente, católico, torça pela morte de alguém, ainda mais um líder religioso conhecido por pregar a solidariedade.
A acusação de “comunista” não é novidade. Ele mesmo tratou do assunto em uma entrevista ao canal C5N, da TV argentina, em 2023: “Padre, você é comunista? Minha carta de identidade é Mateus 25. Leia Mateus 25 e veja se quem escreveu não era comunista. Tive fome e me deste de comer, tive sede e me deste de beber, estive nu e me vestisse. Essa é a regra de conduta”.
Isso me lembra de uma citação atribuída ao já falecido Hélder Câmara, arcebispo de Olinda e Recife, que lutou contra a ditadura e esteve sempre ao lado dos mais pobres: “Se falo dos famintos, todos me chamam de cristão, mas se falo das causas da fome, me chamam de comunista”.
Mas uma coisa é tachar o papa é comunista, outra é desejar e defender a sua morte, o que reforça a escalada do ódio, a banalização da violência e a eliminação do outro como instrumento de debate social
UOL
O bilionário Elon Musk, um dos principais nomes do governo de Donald Trump, sugeriu nas redes sociais que poderia defender o confisco de bens do ministro do STF Alexandre de Moraes. Numa postagem, ele questionou se o brasileiro conta com propriedades nos EUA.
"Moraes não possui propriedades nos EUA?", perguntou o empresário e aliado do presidente americano.
Seu comentário foi feito como resposta a uma publicação na rede X indicando um discurso de Alexandre de Moraes, no final de semana, acusando as plataformas digitais de adotar uma "ideologia fascista".
A pergunta de Musk foi respondida por Paulo Figueiredo, neto do último ditador do regime militar, João Figueiredo (1979-1985), e que foi investigado pela Polícia Federal por envolvimento na tentativa de golpe de Estado no Brasil.
Figueiredo, que mora nos EUA, sugeriu que Moraes sequer precisaria ter ativos nos EUA, já que a inclusão de seu nome na lista de pessoas sob sanção permitiria que bancos nos EUA vetassem qualquer abertura de contas em seu nome.
Musk respondeu: "Interessante".
A ideia de sanções contra Moraes já faz parte da consideração do governo americano. O UOL apurou que o tema está no gabinete de Donald Trump.
Nesta quarta-feira, uma lei que permitiria a adoção de sanções contra pessoas que atuem a favor da censura contra empresas e pessoas nos EUA será votada numa das comissões do Congresso americano. O projeto deve ser aprovado, diante da maioria republicana no órgão. Mas apenas se transformará em lei quando chegar à plenária.
Um dos focos da lei é Moraes, diante de sua ação contra a plataforma X, ainda em 2024.
Ainda que nos EUA ele esteja sendo qualificado como um "operador da censura", a ofensiva omite as violações cometidas pelas empresas no Brasil. A suspensão ocorreu depois que a X se recusou a indicar um representante legal no país, uma exigência da legislação nacional.
Mas as sanções contra o ministro brasileiro também foram sugeridas no processo da Rumble e das empresas de mídia de Donald Trump contra Moraes.
Manipulando dados e fatos no documento apresentado às cortes na Flórida, as duas empresas insistem que Moraes repetiu o mesmo comportamento do Tribunal Penal Internacional ao ameaçar os interesses de cidadãos e empresas americanas. A corte internacional foi alvo de sanções e seu procurador-geral teve seus bens confiscados nos EUA.
Para diplomatas e interlocutores em Washington ouvidos pela reportagem, o palco de uma crise política entre Donald Trump e o Brasil está sendo montado.
A declaração de Musk nas redes também foi vista como uma demonstração de que o governo Trump poderia estar disposto a entrar em uma crise diplomática e política com o Brasil, por conta de Jair Bolsonaro.
Os ataques de Musk são, em parte, fruto de uma articulação da extrema direita mundial e das repetidas viagens de Eduardo Bolsonaro aos EUA. Foram três em menos de um mês.
Já na semana passada, em uma série de publicações nas redes sociais, os republicanos e seus aliados reforçaram ataques contra o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, contra o STF e repetiram a narrativa de que existiria uma suposta censura sendo aplicada no Brasil.
Em todas as postagens, é omitido a tentativa de golpe de estado no Brasil, a difusão de desinformação e os ataques bolsonaristas contra as instituições.
No Palácio do Planalto e entre diplomatas brasileiros, o temor é de que o bolsonarismo tente atrair o governo Trump para a eleição em 2026, no país. Embaixadores experientes também admitiram que essa relação entre as alas mais radicais desses movimentos populistas nos EUA e no Brasil pode abalar os esforços do governo de usar canais tradicionais para negociar com a Casa Branca.
Suspensão da Rumble
Na semana passada, Moraes suspendeu plataforma Rumble depois de a empresa não indicar um representante legal no Brasil. Era a oportunidade que bolsonaristas e a base do governo de Donald Trump esperavam para manipular uma justificativo de uma eventual ação contra o juiz brasileiro.
Em dezembro de 2023, a plataforma foi fechada no Brasil. Oficialmente, a empresa indicou que, por discordar de uma decisão de Moraes de remoção de conteúdo do influenciador Monark, ela optou por deixar o país. Outras plataformas simplesmente seguiram as sentenças do Judiciário.
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Mas a companhia retomou suas atividades em fevereiro de 2025, indicando que a vitória de Trump na eleição nos EUA teria facilitado essa decisão.
Com seu retorno, contas que tinham sido banidas como a de Allan dos Santos e que disseminavam desinformação sobre o sistema eleitoral nacional foram retomadas.
A armadilha estava montada. O CEO da empresa, Chris Pavlovski, indicou que não cumpriria as decisões do STF e, caso seja suspensa, observadores nos EUA e no Brasil apontam que o banimento pode se transformar numa crise diplomática.
Trump usa a Rumble como plataforma para sua própria rede social e um ataque contra a empresa seria considerado como um ataque contra os aliados da Casa Branca.
Precedentes de sanções
Para os advogados da Rumble e das empresas de Trump, as "táticas extrajudiciais do juiz Moraes também estão em conflito direto com política pública dos EUA, conforme articulado na Ordem Executiva 14203, emitido pelo presidente Trump no início deste mês". O decreto se opõe a "excessos judiciais estrangeiros que buscam impor jurisdição a entidades dos EUA sem consentimento".
"Ao coagir a Rumble a nomear advogados brasileiros e ameaçando com ações punitivas se ela não cumprir, as ações do ministro Moraes espelham o tipo de conduta extraterritorial condenada pela Ordem Executiva", afirmam no processo contra o brasileiro.
"Suas ordens também visam contornar a determinação prévia do governo dos EUA, ameaçando a soberania da lei dos EUA e minando a cooperação internacional", diz.
Para a defesa de Trump, "os paralelos entre as ações do Tribunal Penal Internacional condenadas na Ordem Executiva 14203 e a conduta do juiz Mores são impressionantes".
"Ambas envolvem atores judiciais estrangeiros que pretendem afirmar jurisdição extraterritorial sobre indivíduos e entidades além de seu alcance legítimo ou sem o consentimento dos EUA", afirmam.
Assim como o decreto de Trump descreve as investigações de Haia e os mandados de prisão contra cidadãos americanos como ilegítimos e ameaçadores, "as ordens de mordaça do ministro Moraes buscam impor leis de censura brasileiras a empresas sediadas nos EUA, infringindo o discurso protegido pela constituição e operando fora dos limites permissíveis da autoridade judicial", afirmam.
Segundo eles, as ordens de Moraes "seguem o mesmo padrão de exagero: visam empresas sediadas nos EUA como Rumble e TMTG, essas ordens exigem a remoção de conteúdo legal conteúdo que não viola a lei dos EUA".
"Assim como as ações do Tribunal Penal Internacional descritas no decreto, as ações do Ministro Moraes desconsideram a soberania dos Estados Unidos ignorando os canais legais apropriados para cumprir e fazer cumprir tais ordens, aplicando unilateralmente ordens legais estrangeiras a entidades e atividades americanas que estão em total conformidade com a lei dos EUA", completam.
De acordo com a denúncia, a ordem executiva "enfatiza ainda que o excesso judicial estrangeiro não é uma questão meramente processual, mas uma ameaça substantiva aos Estados Unidos".
Ou seja, há uma margem para que medidas políticas sejam tomadas.
Em outro trecho, uma vez mais os advogados fazem a comparação entre a entidade sob sanções americanas e Moraes.
"A ordem executiva tem como alvo ações que interferem na conduta legal de acordo com a legislação dos EUA. As Ordens de Mordaça do Ministro Moraes obrigam a remoção de discursos lícitos dos EUA discurso legítimo dos EUA que é totalmente protegido pela Primeira Emenda e protegido por imunidades estatutárias", insistem.
O decreto, segundo eles, "rejeita explicitamente os esforços do TPI para reivindicar jurisdição sobre estados não consentidos ou seus cidadãos, enfatizando o princípio de que a soberania não pode ser prejudicada por ações judiciais unilaterais".
"Da mesma forma, as ações do ministro Moraes representam uma extensão ilegítima poder judiciário brasileiro nos Estados Unidos, visando empresas sediadas nos EUA e e suas operações globais, contornando os canais legais", argumentam.
Para completar, a defesa de Trump faz um alerta:
"A ordem executiva 14203 adverte sobre o precedente estabelecido quando tribunais internacionais ou estrangeiros que reivindicam autoridade sobre nações que não consentiram com sua jurisdição. As ações do ministro Moraes, se não forem controladas, criarão um
precedente perigoso pelo qual tribunais estrangeiros poderiam rotineiramente impor suas leis às empresas americanas se elas decidissem ignorar os canais legalmente estabelecidos".
UOL
“No more tunnels, no more fear,” a voice sings over a dance beat. “Trump Gaza is finally here!”
"Welcome to Romance Week on Severance. Love is in the air. Maybe it’s not love, actually. What do you call it when a group of people who’ve had experimental brain procedures start dealing with the ramifications of that by having intercourse at work and dining awkwardly with their secret-work-boyfriend’s partner and sharing hugs with the wife they only just recently met? Because that’s in the air, whatever it is.
Also in the air: mysteries, as always. We have new ones about Burt’s past and Helena’s intentions and Miss Huang’s skill set as a practitioner of emergency medicine. We also don’t know what Cobel has been up to or why Milchick appears to be having a full-on breakdown over his performance review. There are only a few episodes left in the season to start providing answers to all of these, or at least some of them.
But while we wait for those answers, as always, we have some questions that need to be asked …"
"I’ve been watching movies about political oppression, and scenarios like this one, for most of my life. But in all that time, I can honestly say that I’ve rarely experienced such a bone-chilling reaction as the one I had watching “I’m Still Here.” The movie itself, especially the first hour, is powerful. But that’s not what it was; I’ve seen plenty of powerful political films. What felt new to me — and intensely disquieting — was taking in a saga of repression like this one and wondering if it now had the potential to happen in America. I felt as if it was a question I’d never had to ask myself before"
READ ARTICLE BY OWEN GLEIBERMAN
Within just the last week or so, Elon Musk’s DOGE hit team of mostly young, almost exclusively male engineers and executives have done the following:
That’s just a sampling. It doesn’t include the damage born of purging thousands of workers across multiple government agencies, the consequences of which will reverberate in both obvious and unexpected ways for a generation—not to mention the near-term impact that arbitrarily spiking the unemployment rate will have on the US economy. It doesn’t include the opportunity cost of tossing hundreds of government contracts and programs into a bonfire.
This is just the truly dumb stuff, the peek behind the veil of DOGE, the confirmation that all of this destruction is, in fact, as specious and arbitrary as it seems. When in doubt, tear it all down, see what breaks, assume you can repair it—maybe with AI? It’s the federal government; how hard can it be?
This is incompetence born of self-confidence. It’s a familiar Silicon Valley mindset, the reason startups are forever reinventing a bus, or a bodega, or mail. It’s the implacable certainty that if you’re smart at one thing you must be smart at all of the things.
It doesn’t work like that. Michael Jordan is the best basketball player of all time; when he turned to baseball in 1994, Jordan hit .202 in 127 games for the AA Birmingham Barons. (For anyone unfamiliar with baseball stats, this is very bad. Embarrassing, honestly.) Elon Musk is the undisputed champion of making money for Elon Musk. As effectively the CEO of the United States of America? Very bad. Embarrassing, honestly.
Just look at all of those firings. DOGE has targeted so-called probationary employees first, often without regard for their skill or the necessity of their roles. Do you know what a probationary employee is? It’s people who have been in their position for less than a year, or in some cases less than two years. That means new hires, sure, but also experienced workers who recently transferred departments or got promoted.
Not only does DOGE not seem to understand this, it has given no indication that it wants to understand. These are the easiest employees to fire, legally speaking, so they’re gone. It even changed the length of the probationary period—from one year of service to two—in order to super-size its purge of the National Science Foundation.
It takes a certain swashbuckling arrogance to propel a startup to glory. But as we’ve repeatedly said, the United States is not a startup. The federal government exists to do all of the things that are definitionally not profitable, that serve the public good rather than protect investor profits. (The vast majority of startups also fail, something the United States cannot afford to do.)
And if you don’t believe in the public good? You sprint through the ruination. You metastasize from agency to agency, leveling the maximum allowable destruction under the law. DOGE’s costly, embarrassing mistakes are a byproduct of reckless nihilism; if artificial intelligence can sell you a pizza, of course it can future-proof the General Services Administration.
Worse still, none of this will actually help DOGE make a dent in its purported mission. What’s efficient about firing people you have to scramble to hire back? What are the cost savings of a few thousand federal employees compared to the F-35 program? What are we even doing here, actually?
There are two possible explanations for this mess. One is that Musk and DOGE have no interest in the government, or efficiency, but do care deeply about the data they can reap from various agencies and revel in privatization for its own sake. The other is that a bunch of purportedly talented coders have indeed responded to a higher civic calling but are out here batting .202.
Musk did have a rare moment of self-awareness late last week, during an Oval Office appearance with his 4-year-old son and President Donald Trump. “We will make mistakes,” he said, “but we'll act quickly to correct any mistakes.”
So far he’s half right.
JEFFREY ST. CLAIR>
+ As we bear first-hand witness to the evisceration of “democracy” in our own country by the billionaire class, it’s perhaps helpful to consult what the Greeks now think about the failure of what’s considered–rightly or wrongly–the first democracy, the one that briefly bloomed in fifth century BC Athens before being crushed and supplanted by a dictatorship of oligarchs and eventual imperial occupation, first by the Macedonians, then the Romans. Here’s the view of contemporary Greek political philosopher Takis Fotopoulos:
The final failure of Athenian democracy was not due, as it is usually asserted by its critics, to the innate contradictions of democracy itself but, on the contrary, to the fact that the Athenian democracy never matured to become an inclusive democracy. This cannot be adequately explained by simply referring to the immature “objective” conditions, the low development of productive forces and so on—important as may be—because the same objective conditions prevailed at that time in many other places all over the Mediterranean, let alone the rest of Greece, but democracy flourished only in Athens.
+ The word that leaps out at me from Takis Fotopoulos’s post-mortem is “inclusion,” now being elided anywhere it’s found in the federal government here, with consequences that would surely be familiar to Demosthenes.
+ Keeanga-Yahmatta Taylor: “It is easy to dismiss D.E.I. programs as ineffectual, because in many ways they have been. But that raises the question of why the right is so determined to undermine and dismiss them.”
But he just kept right on
Strumming my pain with his fingers
Singing my life with his words
Killing me softly with his song
Killing me softly with his song
Telling my whole life with his words
Killing me softly with his song
BRUNO CARAZZA
“Tribunal de Rondônia garante salários acima de R$ 400 mil a juízes”. “Em Minas, 32 magistrados receberam salários de mais de R$ 300 mil em 2024”. “Todos os juízes do Tribunal de Justiça de Sergipe receberam salários acima do teto”. “Tribunais usam ‘dezembrada’ para pagar benefícios e penduricalhos milionários a juízes”. “Ministério Público de São Paulo autoriza penduricalho de até R$ 1 milhão a promotores”.
Apesar de todas essas evidências factuais, coletadas em manchetes de jornais publicadas apenas no último mês, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal, mais uma vez minimizou os absurdos remuneratórios no Poder que dirige. No discurso de abertura do ano judiciário, Barroso declarou que “é preciso não supervalorizar críticas que muitas vezes são injustas ou frutos da incompreensão do trabalho dos juízes”.
Dados do Conselho Nacional de Justiça informam que os cerca de 18 mil magistrados brasileiros receberam em 2023 um total de R$ 9,76 bilhões em subsídios - o que representa uma média de R$ 41,9 mil mensais, incluindo o 13º. No entanto, houve ainda um montante de R$ 8,44 bilhões em pagamentos eventuais e indenizatórios, os famosos “penduricalhos”. Feitos os descontos de imposto de renda, previdência social e outros abatimentos, o magistrado médio brasileiro levou para casa, líquidos, R$ 742,2 mil naquele ano - uma média mensal de R$ 57,1 mil.
Para além do custo fiscal, que Barroso relativizou argumentando que o Judiciário brasileiro é um dos mais produtivos do mundo (mesmo tendo 80 milhões de processos pendentes), há um risco muito maior decorrente da ganância e da insensibilidade social que grassa entre juízes, desembargadores, promotores e procuradores.
Empunhando uma motosserra como símbolo de campanha, Javier Milei teve ascensão meteórica na Argentina prometendo desbancar a “casta” - expressão repetida à exaustão para designar a classe de políticos e outras autoridades que sangram os cofres públicos em proveito próprio.
Há mais de um ano no poder, o presidente argentino não moderou o discurso. Em entrevista à revista The Economist, Milei descreveu o Estado como “uma violenta organização criminosa que vive de uma fonte coercitiva de renda, chamada imposto, que é um remanescente da escravidão”.
Essa visão extremamente negativa sobre o setor público também orienta as ações de Elon Musk à frente do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) nas primeiras semanas da presidência de Donald Trump nos Estados Unidos.
Os conflitos de interesses na atuação governamental de Musk são inúmeros. Além dos contratos que sua empresa de exploração espacial, a SpaceX, possui com agências governamentais como Nasa e Pentágono, a Tesla é impactada por decisões de outras duas áreas sensíveis na nova gestão de Trump: a política ambiental e as tarifas comerciais com a China, ambas fundamentais para a prosperidade de seus negócios com veículos elétricos. Para completar, a ofensiva dos executivos do DOGE para ter acesso a sistemas administrativos e de pagamentos do governo americano beneficiam diretamente a xAI, empresa de inteligência artificial do homem mais rico do mundo. Ainda assim, Musk goza de imenso prestígio junto a Trump e sua equipe recebeu livre acesso para acessar bases de dados, analisar as contas e implementar ações para reduzir as despesas.
Em nome do ajuste fiscal ou da eficiência governamental, tanto Milei quanto Musk têm revisado contratos, fechado órgãos, eliminado serviços públicos e transferências governamentais e dispensado servidores públicos. Para além da economia de gastos visada, porém, há uma clara orientação política nas decisões tomadas.
“Meu desprezo pelo Estado é infinito”, provoca Milei. Nas primeiras ações tomadas pelo DOGE de Musk, os principais alvos são servidores e programas não alinhados ideologicamente com o trumpismo. As vítimas, em ambos os casos, são as populações marginalizadas, até então beneficiadas por políticas públicas, transferências de renda e ações afirmativas que estão sendo drasticamente reduzidas ou mesmo desativadas.
O que vem acontecendo nos Estados Unidos e na Argentina deveria servir de alerta para os agentes do Judiciário brasileiro. Ainda na fala de abertura no STF, Barroso disse que a legitimidade dos magistrados é a formação técnica e a imparcialidade na interpretação das leis para decidir questões mais complexas e divisivas da sociedade.
O presidente do STF, porém, se nega a reconhecer que a cada manchete noticiando pagamentos de centenas de milhares ou até mesmo milhões a seus integrantes, o próprio Poder Judiciário mina sua credibilidade e o respeito que ainda recebe do cidadão brasileiro.
Essa desconexão com a realidade do brasileiro comum, assalariado ou microempreendedor, para quem cada penduricalho supera uma vida de suor e trabalho, cria o caldo de cultura que permite a ascensão de Mileis e de Trumps com seus Musks a tiracolo.
Quando a motoserra chegar, palavras bonitas não protegerão a casta.
VALOR
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