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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, setembro 11, 2021

    Paço Imperial


     

    Sim, mestre



    NANDO MOTTA
     

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    Ry Cooder - Everybody Ought to Treat a Stranger Right (Live in studio)

     
    Everybody ought to treat a stranger right, long ways from home
    Everybody ought to treat a stranger right, a long ways from home
    Be mindful of your speaking, careful how you go along
    You must always treat a poor stranger right and accept him in your home
     

    FILMES QUE ME IMPACTARAM - AGOSTO DE 2021

     

    E estes sao os filmes aos quais assisti mes passado e que me impactaram - se alguem estiver buscando por dicas , recomendo a todos, caso sejam acessíveis. 

    NOITES DE ALFACE - dir & rot Zeca Ferreira, bas Vanessa Barbara, Brasil, 2021 (Youtube)

    Filme delicado, emotivo, com um fio de suspense em torno de um incidente. A vida numa pacata cidade de interior e de um pacato casal, a dois, e depois a um, quando o outro se foi. A casa clara e bem arrumada e a casa escura se esvaindo. Um quebracabeça para o espectador ir montando - embora falte um peça. (Além de se filmado em Paquetá.) 

    THE PAINTER AND THE THIEF - dir Benjamin Ree,  Noruega, 2020 (Amazon)

    Aquelas histórias reais mais loucas que qualquer ficção. Sujeito rouba um quadro de uma pintora, que busca então se aproximar do sujeito e o transforma em modelo para seus quadros e pinta uma amizade entre eles.

    NO SUDDEN MOVE - dir Steven Soderbergh, rot Ed Solomon, EUA, 2021 (HBO Max)

    Soderbergh acerta neste thriller, daqueles filmes meio noir onde tudo dá sempre errado, nunca se sabe o que está realmente acontecendo, de onde vem a proxima traição e qual a reviravolta que o roteiro jogará de repente 

    ANG HUPA (The Halt) - dir & rot Lav Diaz, Filipinas, 2019 (Mubi)

    Não tão bom quanto os grandes (literalmente) filmes de Lav Diaz - e nem tão longo, tem "apenas" quatro horas e meia - mesmo assim interessante. É seu filme mais politico, sátira demolidora do Duterte (Bolsonaro do Pacífico) e sua ditadura violenta. Distopia onde fumaça de vulcão cobre toda a luz em Manila e pessoas morrem às pencas de uma epidemia. Ou mortos pela repressão. 

    KINGDOM: ASHIN OF THE NORTH - dir King Seong-hun, rot Kim Eun-hee, Coreia, 2021 (Netflix)

    Filme narrando as origens da doença que causa zumbizismo em orientais medievais, base da série Kingdom, um reino com ótimo roteiro, bela fotografia, produção caprichada e muita curtição.

    LOS TROIS COURRONES DU MATELOT - dir Raoul Ruiz, rot Ruiz & Emilio del Solar & François Ede, França, 1983 (Mubi) 

    Diretor chileno radicado na França e filmando em Portugal conta as aventuras de um marinheiro que vaga pelo mundo e por prostíbulos e portos e cabarés em busca de conseguir tres coroas para pagar um dívida neste clássico do cinema surreal. Personagens insólitos, belas canções e história onírica. 

    MARWENCOL - dir & rot Jeff Malmberg, EUA, 2010 

    É extremamente interessante, criativo, mas também de partir o coração, como o personagem deste documentário sobrevive ao seu trauma criando um mundo de histórias da II Guerra Mundial, a partir de bonecos tipo Barbie e Falcon e das maquetes que cria, um mundo que vai se desdobrando numa historia contínua à qual vai acrescentando peças e cenários, e pedaços de sua própria vida, desemborcando inclusive num museu. 
    ps - Hollywood fez um filme sobre isto, tem na Netflix, mas transformou a emoção num filme de ação. 

    THE SOUVENIR - dir & rot Joana Hogg, Inglaterra, 2019 (Netflix & Amazon)

    Jovem estudante de cinema se encanta por homem sofisticado e carismático e não percebe que... A filha de Tilda Swinton brilha neste filme (e sim, tem a própria Tilda Swinton), por uma diretora mestre em captar nuances e filmar relacionamentos amorosos e/ou familiares. 

    KANDISHA - dir Julien Maury & Alesandre Bustillo, rot Jerome Cohen-Olivar, França, 2021

    Um terror fora do eixo - inclusive é frances - numa história de vingança incorporando o colonialismo e identidades culturais. E muito bem feito. 

    THE GREEN KNIGHT - dir & rot David Lowery,  Irlanda,

    A lenda arturiana de Sir Gawain e o Cavaleiro Verde, contido inicialmente num poema medieval, recriado de maneira bem fiel ao original e ao mesmo tempo expandindo-o numa viagem visual, como num encantamento de magos. 


     (pela ordem em que foram vistos)






















    Desmatamento na Amazonia aumenta 51%


    BRUM

     

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    Cartunistas Brasileiros

     


    de PAULO VITALE

    Retrato do cartunista Brum que integra meu ensaio manifesto com cartunistas brasileiros.

    Formado em publicidade pela ESPM com especialização em direção de arte e redação. Questionador e provocador por natureza, por isso mesmo a charge falou mais alto nos seus traços. Discípulo de Daniel Azulay e fã de carteirinha da Laerte, Angeli e Henfil. Começou no mercado de cartuns fazendo charges ao vivo em eventos. Atualmente mora em Natal (RN), onde passou por diversos jornais do Estado e hoje faz as charges diárias do jornal Tribuna do Norte, do jornal do Sindicato dos Bancários do RN e do jornal televisivo Bora RN (TV Band-RN). Participante de diversos salões de humor e exposições nacionais e internacionais.
    Além de chargista, atua como diretor de arte e ilustrador há mais de 25 anos, tendo ilustrado diversos livros infantis e para clientes como a Petrobras, Renato Aragão Produções, BBC Brasil, Metrô Rio dentre outros. Ex colaborador da revista MAD. Autor das tiras Brummmmm !!!, Barriga de Rato e O Menino da Laje 8, tendo lançado diversos livros quadrinhos e charges, dentre eles o TRIBRUMNA,

    Vencedor do prêmio Angelo Agostini como melhor cartunista de 2015; vencedor do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos em 2016 e 2018 na categoria artes, segundo lugar no concurso de cartoon “Nova Previdência Social: Melhor para quem?” em 2019, um dos 10 selecionados para o edital de cartuns anti-racistas promovido pela ARTIGO 19 e Coalizão Negra por Direitos em 2020 e um dos vencedores do “Prêmio de Destaque Vladimir Herzog Continuado” em 2020 com o movimento #somostodosaroeira.

    @rabiacosdobrum
    Paulovitale©All Rights reserved.


    Focinheira



    AROEIRA

     

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    O contragolpe da elite. Por Eugênio

     

     

    "Bolsonaro que foi útil para derrotar a esquerda em 2018 estava se tornando um estorvo não só na condução do país, mas sobretudo na perspectiva das eleições presidenciais de 2022. Quanto pior governasse, mais o campo da esquerda ia se robustecendo, não deixando espaço para um conservador liberal do mercado se tornar ungido nas urnas. Sabedores de que mais um mandato para Bolsonaro seria um desastre para o país que consideram só seu, os representantes do capital também não estariam dispostos a embarcar na canoa da oposição progressista. Ao mesmo tempo, as chances de uma “terceira via” pareciam muito remotas. Precisava-se, pois, neutralizar Bolsonaro para enfrentar a esquerda.

    E o estamento militar? Um curioso silêncio tomou conta dos eloquentes fardados de outros momentos. Sabem muito bem que a briga agora é de cachorro grande. Não estão mais antagonizando com a turma da esquerda civilizada. A casa grande soube fazer valer sua autoridade. Afinal, não se dá conta, neste país, de qualquer episódio de rebeldia de capitães do mato contra os senhores. Os militares sabem muito bem que a alternativa ao acordo – ou contragolpe – é a vitória das forças progressistas em 2022. Se querem evitá-la – e o querem muito mais até do que uma vitória de Bolsonaro – precisam deixar agora os profissionais trabalhar. E isso passa pela neutralização do capitão-presidente, para que a improvável “terceira via” se torne primeira e, quiçá, consiga derrotar, num confronto direto, o bicho de sete cabeças, o ex-presidente Lula.

    A segurança de que a esquerda não volta ao poder, para o estamento militar, vale até a perda de umas boquinhas. "


    mais no artigo de Eugenio Aragão

    O contragolpe da elite. Por Eugênio Aragão

    No meu quintal | In my garden


     

    Bombeiros na vida do genocida



    GILMAR

     

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    Cainn Cainnn


    LAFA

     

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    Náusea

     

     


    ESTHER SOLANO

     Nojo, repulsa, asco. Nunca pen-
    sei que pudesse ter esses sen-
    timentos em dose tão gigan-
    tescas. Tenho. A cada vez que vejo uma
    foto ou assisto a uma live do monstro
    no poder, meu corpo sofre uma reação
    física instantânea. Náusea. Sinto a ne-
    cessidade imediata de vomitar, como
    se tivesse de expulsar de forma ime-
    diata o que acabo de ver ou de ler. Co-
    mo se o rosto do monstro fosse tóxico,
    infecto, substância contaminante que
    não pode permanecer no meu organis-
    mo, pois me fará adoecer. Um câncer,
    no fim das contas. Um câncer em me-
    tástase no corpo e na mente de um país.
    Mente e corpo, ao uníssono, rejeitam o
    que se passa no Brasil. É podre demais.
    É pútrido demais, pestilento demais.
    Mentes e corpos daqueles que não são
    fascistoides não estão preparados para
    esta quantidade de putrefação. Tirar o
    monstro no poder é questão de vida, de
    morte, de saúde coletiva, de saúde men-
    tal, de bem-estar, de presente, de futu-
    ro, de dignidade.

    MAIS NA COLUNA DE ESTHER SOLANO

    Calor do momento



    NANI



     

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    Baby Bozo


     

    Un Million - Yelle & Me Leva - Tuyo



    Se passasse uma estrela cadente
    E pudesse me dar um presente
    Eu pedia: Me leva

    Remembering 9/11: Rob Sheffield on Haunted NYC, Music After Attacks

     

    NEW YORK CITY - SEPTEMBER 13: A view of lower Manhattan through a damaged car. (Photo by Jonathan Wiggs/The Boston Globe via Getty Images)

     

    Rolling Stone’ writer Rob Sheffield moved to New York in 2000, settling near the World Trade Center. After the towers fell, he navigated a haunted city with a Walkman full of Dylan and other heroes

    Remembering 9/11: Rob Sheffield on Haunted NYC, Music After Attacks - Rolling Stone: ‘

    sexta-feira, setembro 10, 2021

    Palácio Tiradentes


     

    Promessas & juras


    PIETRO


     

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    ‘Vergonha’, ‘decepção’ e ‘covardia’: base bolsonarista se indigna nas redes com recuo de Bolsonaro em declaração à nação

     

     Jair Bolsonaro em solenidade do Dia Nacional do Voluntariado

     ""Deixei minha familia para ir a Brasília lhe apoiar. Briguei com minha esposa, ela já se encontra com outro e a e agora me deparo com este pedido de desculpas"

    leia reportagem de Filipe Vidon​

    ‘Vergonha’, ‘decepção’ e ‘covardia’: base bolsonarista se indigna nas redes com recuo de Bolsonaro em declaração à nação

    PASQUIM 52 ANOS (in memoriam Nilson Lage)

     

    O PASQUIM vivia sua fase brizolista - a cúpula do PDT botava uma grana pra sustentar o jornal que andava ruim das pernas e com isto o jornal tornou-se um portavoz do partido - sob a editoria de José Maria Rabello, jornalista das antigas, criador de um dos primeiros jornais alternativos de resistência á ditadura, o Binômio. Rabello, companheiro de Brizola das antigas, na época era o editor do Cadernos do Terceiro Mundo. Trouxe para escrever no Pasquim outros jornalistas pedetistas, como o professor Nilson Lage. 

    Assim, em 1983, Nilson Lage foi um dos colaboradores do Pasquim, escrevendo principalmente sobre os meios de comunicação. 



    Dancem a macarena!



    FRANK

     

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    Palacio Tiradentes


     

    Como evitar o impeachment



    CLAUDIO

     

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    Alessandra Leão - Abre a Porta / Boiada de 31

    No meu quintal | In my garden : Cacau


     

    Minhas palavras decorreram do calor do momento



    MARTINEZ

     

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    Trajano: "Neymar é mau caráter. Não aprendeu e é um mimado" -




    "O Neymar é mau caráter. Ficou comprovado mais uma vez que ele é uma pessoa má, de má índole. Aliás, ele não está jogando rigorosamente nada. Tem um lampejo ou outro. Não é aquele que nos acostumamos a ver com grandes jogadas. Arrumou um cartão amarelo para ficar fora do próximo jogo contra a Venezuela. Sempre quer briga com os zagueiros. Não aprendeu, não cresceu. É um mimado. Enquanto o Messi faz três gols, ele fica brigando com os zagueiros do Peru", criticou Trajano, comparando a atuação de Neymar à de Messi, que fez todos os gols da vitória por 3 a 0 da Argentina sobre a Bolívia, também na quinta (9)."

    leia mais>> 
    Trajano: "Neymar é mau caráter. Não aprendeu e é um mimado" - 10/09/2021 - UOL Esporte

    Crime organizado, continuado e patrocinado...



    AROEIRA

     

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    Almirante & Bando de Tangarás - Vamos Falar Do Norte

    Vem aí: bolsonarismo sem Bolsonaro

     

    Image

    Um caubói caminhoneiro acaba de chamá-lo de frouxo. Um dia, toda criatura se volta contra o criador     

    Ruy Castro

    Faixas abertas por seguidores de Jair Bolsonaro nas arruaças de 7 de setembro faziam ameaças aos seus inevitáveis desafetos: STF, TSE, CPI, TV Globo, petistas, governadores, jornalistas, intelectuais, artistas, cientistas, povos indígenas, ecologistas, feministas, negros, gays, usuários de máscara e demais comunistas. Até aí nada demais, eles odeiam o mundo. O surpreendente foi a aparição em algumas faixas de dois nomes tachados de "cânceres": o deputado Arthur Lira e o senador Rodrigo Pacheco, presidentes das casas do Congresso. Mas como? Por quê? É assim que os bolsonaristas agradecem a quem tanto os ajuda —voltando-se contra eles?

    Sim, assim como se voltaram contra Sergio Moro, que lhes deu numa bandeja a eleição de Bolsonaro, e contra todos os que por algum motivo desertaram da matilha. A diferença é que, até há pouco, esperavam pelo chefe para saber a quem odiar. Agora já escolhem por conta própria os inimigos a destruir. Era inevitável: de Adão aos robôs da ficção científica, a história está cheia de criaturas que se libertaram de seus criadores.

    Nas manifestações em Brasília, eles atacaram uma equipe da TV Record —que mandamento do bolsonarismo ela terá desrespeitado? Augusto Aras, passador-de-pano-geral da República, ousou dizer no dia seguinte que a Constituição nunca poderá ser afrontada —por acaso saberá o que está fazendo? E o mocho ministro Kassio Marques que ouse votar com os liberais numa sessão do STF para ver o que lhe acontece.

    Bolsonaro é destrambelhado e estúpido demais, e os bolsonaristas logo precisarão de alguém melhor. Um indício de que já começaram a se mover sozinhos é a classificação de "frouxo" dada publicamente a ele por um patético caubói caminhoneiro, por Bolsonaro ter ordenado a dissolução da greve da categoria.

    Hoje sabemos que o bolsonarismo já existia antes de Bolsonaro. O trágico é descobrir que talvez sobreviva a ele.

    Bandeira Paraolímpica



    DALCIO MACHADO

     

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    Scott Walker - Big Louise



    She's a haunted house
    And her windows are broken
    And the sad young man's gone away
    Her bathrobe's torn
    And tears smudge her lipstick
    And the neighbors just whisper all day

    Didn't time sounds sweet yesterday?
    In a world filled with friends
    You lose your way

    Halloween Temporão






    ALVES
     

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    quinta-feira, setembro 09, 2021

    Meritogatinha



    HELO D'ANGELO

     

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    Palácio Tiradentes


     

    Scott Walker - Montague Terrace (in blue)

    The little clock's stopped ticking now
    We're swallowed in the stomached rue
    The only sound to tear the night
    Comes from the man upstairs
    His bloated belching figure stomps
    He may crash through the ceiling soon
    The window sees trees cry from cold
    And claw the moon
     
    But we know don't we
    And we'll dream won't we
    Of Montague Terrace in blue

    quarta-feira, setembro 08, 2021

    How Yves Klein’s “Leap into the Void” Changed Photography


    "Saut dans le Vide"


    "On a brisk morning in November 1960, Parisians were greeted with a special four-page newspaper placed alongside the weekly Le Journal du Dimanche. It was not a paper known to anyone, and its front page featured a smartly dressed man frozen in curvilinear form, having just flung himself from a second-story roof onto the cement sidewalk below. “A man in space!” the headline proclaimed, announcing the newcomer’s victory over the heated international space race. “The painter of space leaps into the void!”

    read more>> 

    How Yves Klein’s “Leap into the Void” Changed Photography - Artsy

    MICO


     

    Flopou


        QUINHO

     

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    10,000 Maniacs - Like the Weather



    The color of the sky as far as I can see is coal grey.
    Lift my head from the pillow and then fall again.
    With a shiver in my bones just thinking about the weather.
    A quiver in my lips as if I might cry.

    7 de Setembro: a República prostrada

     

    "Neste 7 de Setembro, Bolsonaro, com uma apoio social em declínio, mobilizou mais gente do que as esquerdas. Menos do que a expectativa criada, é verdade. Mas as mobilizações golpistas não foram desprezíveis. As esquerdas continuam mostrando que têm baixa capacidade de convocação. Não têm força organizada para resistir a um golpe de grupos bolsonaristas violentos e armados. As esquerdas continuam jogando quase paradas… esperando as eleições de 2022. Este caminho pode ser trágico."

    leia artigo de ALDO FORNAZIERI

     7 de Setembro: a República prostrada, por Aldo Fornazieri - GGN

    Pascal Campion’s “9/11: Then and Now”



    Pascal Campions 911 Then and Now

    "In his cover for the twentieth anniversary of the September 11th attacks, Pascal Campion depicts two people, likely too young to have experienced the day firsthand, sharing a moment of comfort and consolation on the rebuilt site of the World Trade Center. “Emotions can often be difficult to express in words,” Campion said. “But I’m a visual artist and, in my chosen medium, emotions can transcend words.” Behind the couple, the memorial reflecting pools, the footprints of the old Twin Towers; the wing-like silhouette of the Oculus, Santiago Calatrava’s gleaming shopping-mall-cum-transportation-hub; and the illuminated office towers that make up the present-day skyline. Life has gone on. And yet, almost two decades later, the surroundings remain imbued with the memory of the events that took place on that day and by the absence of what was."

    read about the covers selected by Francoise Mouly​

    Pascal Campion’s “9/11: Then and Now” | The New Yorker

    O cumplice vendido


     

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    Nobody's Fault But Mine - Ry Cooder



    Nobody's fault but mine, nobody's fault but mine
    If I don't read my soul will be lost
    Nobody's fault but mine

    Quatro capas

    Quatro capas ilustradas sobrecarregadas de informação e cores quentes.



    OCTAVIO ARAGÃO

     

    Independencia ou Morte



    CRIS VECTOR

     

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    O golpe começou

     Manifestantes apoiadores de Jair Bolsonaro na avenida Paulista no último 7 de setembro.  


    Uma insurreição nunca precisou da maioria da população para impor sua vontade. Ela precisa de uma minoria substantiva, aguerrida, unificada e intimidadora, pois potencialmente armada

     Vladimir Safatle
    El País

    Quem conhece a história do fascismo italiano sabe a quantidade inumerável de vezes que Mussolini, em sua ascensão ao poder, foi dado como politicamente morto, isolado, acuado, fragilizado. No entanto, apesar das finas análises de comentaristas da vida política italiana, apesar das sutis leituras que pareciam ser capazes de pegar as mais inusitadas nuances, Mussolini, o bronco Mussolini chegou onde queria chegar. Isso ao menos deveria servir para lembrarmos da existência de três erros que levam qualquer um a perder uma guerra, a saber, subestimar a dedicação de seu oponente, subestimar sua força e, por fim, sua capacidade de pensar estrategicamente.

    O mínimo que se pode dizer é que a oposição brasileira é exímia em praticar os três erros contra Bolsonaro e seus adeptos. Ela parece animada pela capacidade de tomar seus desejos por realidade, de justificar sua paralisia como se fosse a mais madura de todas as astúcias. Agora, a isso ela acrescentou uma patologia que, nos antigos manuais de psiquiatria, chamava-se “escotomização”, ou seja, a capacidade de simplesmente não ver um fenômeno que ocorre na sua frente. Mesmo tendo 600.000 mortes nas costas por negligencia de seu governo em relação à pandemia, Bolsonaro conseguiu um 7 de setembro para chamar de seu, com mais de 100.000 pessoas na Paulista e quantidade semelhante na Esplanada dos Ministérios.

    Ele se colocou como o líder inconteste de uma singular sublevação do governo contra o estado, afirmando que não reconhece mais a autoridade do STF. Ou seja, ele assumiu para o mundo que está em rota de colisão com o que restou da institucionalidade da vida política brasileira. Seus apoiadores saíram desse dia com sua identificação reforçada e compreendendo-se como protagonistas de uma insurreição popular que de fato está a ocorrer, mesmo que com sinais trocados. Uma insurreição que mostra a força do fascismo brasileiro.

    De nada adianta falar que essa manifestação “flopou”, que estavam presentes apenas 6% do esperado. Uma insurreição nunca precisou da maioria da população para impor sua vontade. Ela precisa de uma minoria substantiva, aguerrida, unificada e intimidadora, pois potencialmente armada. Bolsonaro tem as quatro condições, além do apoio inconteste das Polícias Militares e das Forças Armadas, que por nada nesse mundo, mas absolutamente nada irá deixar um governo que lhe promete salários de até 126.000 reais.

    Aqueles que se comprazem acreditando que o verdadeiro apoio de Bolsonaro é 12% são os que normalmente fazem de tudo para que nós não façamos nada. Mas para quem quiser de fato encarar o que está a ocorrer no Brasil, não há nada mais a dizer do que “o golpe começou”. A manifestação do 7 de setembro marcou uma clara ruptura no interior do governo Bolsonaro. De fato, acerta quem diz que o governo acabou. Mas isso significa apenas que Bolsonaro pode agora abandonar a máscara de governo e assumir a céu aberto o que esse “governo” sempre foi, desde seu primeiro dia, a saber, um movimento, uma dinâmica de ruptura que se serve da estrutura do governo para ampliar-se e ganhar força.

    Assim, ele pode fortalecer seu núcleo duro, transformar eleitores em fieis seguidores sem precisar ter entregue nada que um governo normalmente entregaria, sequer a proteção contra a morte violenta produzida por uma pandemia descontrolada. Nunca um presidente falou ao povo, em seu momento de maior tensão, que partilhava abertamente o desejo de romper e ignorar uma institucionalidade que é simplesmente a representação dos clássicos interesses oligárquicos das elites brasileiras.

    Infelizmente, que o “povo” em questão era a massa dos que sonham com intervenções militares, que amam torturadores, que abraçam a bandeira nacional para esconder sua história infame de racismos e genocídios, isso era algo que poucos poderiam imaginar. Por outro lado, por mais que certos setores do empresariado nacional simulem desconforto com sua presença, o que realmente conta é que Bolsonaro entrega a eles tudo o que promete, sabe preservar seus ganhos como ninguém, luta por aprofundar a espoliação da classe trabalhadora sem temer o que quer que seja.

    Não por outra razão, seu 7 de setembro foi precedido por manifestos de empresários defendendo a “liberdade”: nova senha para o “direito” de intimidação e de ameaça. Enquanto isso, a oposição brasileira acha que ainda estamos no terreno dos embates políticos. Ela prepara-se para eleições, finge sonhar com frentes amplas esquecendo que, desde o fim da ditadura, sempre fomos governados por frentes amplas e vejam onde chegamos. Todos os governos eram alianças “da esquerda à direita”. Não foi por falta de frente ampla que estamos nessa situação. O cálculo simplesmente não é este. A esquerda precisa entender de uma vez por todas a natureza do embate, ouvir aqueles mais dispostos ao confronto, esses que não tiveram medo de ir para a rua hoje, e assumir uma lógica de polarização. Isso implica que ela precisa mobilizar a partir da sua própria noção de ruptura, em alto e bom som. Uma ruptura contra outra. Não há mais nada a salvar ou a preservar nesse país. Ele acabou. Um país cuja data de sua independência é comemorada dessa forma simplesmente acabou. Se for para lutar, que não seja para salvá-lo, mas para criar outro.


    Xadrez das saídas possíveis para Bolsonaro,

     

     

    "O relacionamento de Bolsonaro com sua base exige uma radicalização progressiva. Não pode haver recuo, não pode demonstrar nenhum sinal de fraqueza, sob risco da base debandar. E aí entra em uma armadilha com apenas um desfecho possível."

    leia artigo de Luis Nassif​

    O xadrez que pode levar ao impeachment de Bolsonaro

     Image

    Malu Gaspar

    O silêncio no zap das autoridades em Brasília depois do discurso de Jair Bolsonaro indicava que o que tinha acabado de acontecer havia mexido com os cálculos políticos de todos eles. Indicava, também, que vai começar uma nova etapa na longa crise vivida pelos poderes. Mas, para saber se ela será capaz de levar ao impeachment, vai ser preciso ver como os líderes do Judiciário e do Congresso, especialmente o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), vão se entender nos bastidores.

    Os magistrados interpretaram o discurso da Paulista como um ataque não a alguns ministros, mas ao próprio Judiciário. "Ou tiramos ele, ou ele implanta a ditadura", me disse um interlocutor dos togados.

    Todos sabem, porém, que a saída não se dará por canetada de juiz e sim pela política. Para isso precisam de Lira, que nunca teve interesse em afastar Bolsonaro. Pelo contrário. Cada pedido de impeachment só amplia seu poder. Sua cota bilionária do orçamento secreto é a expressão mais concreta disso.

    É verdade que desde 2020, quando Bolsonaro anunciou no QG do Exército que "acabou a patifaria, agora é o povo no poder", sua situação se deteriorou bastante. Naquela época, o empresariado ainda o apoiava, a inflação não era um problema e a pandemia não havia matado mais de 580 mil pessoas.

    Mas, políticos experientes que são, Lira e os líderes do Centrão não desprezam o apoio recebido pelo presidente nas ruas. Também não vão abrir mão de Bolsonaro antes da aprovação do Orçamento de 2022 e do fundo eleitoral.

    Acontece que um processo de impeachment pode levar meses, e nesse tempo serão decididas questões importantes que dependem da Justiça e podem inviabilizar o governo – como o enrosco dos precatórios, os inquéritos contra o bolsonarismo e ações contra o orçamento secreto.

    Tais decisões podem ajudar a convencer Lira e o Centrão de que eles têm mais a perder ficando com o presidente do que jogando-o ao mar. Resta saber se a solução das togas e da oposição será politicamente mais eficaz do que a caneta do presidente da República.

    Em defesa da fome e morte



    GILMAR

    sobre foto de Sarah Teofilo 

     

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