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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, novembro 06, 2021

    Crystal Palace


     

    Furando o Teto


     

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    How Is ‘Dune’ So Prescient About Climate Change? Thank This Native American Tribe.

     

     

     

    "How did Mr. Herbert foresee our predicament? The environmentalism of “Dune” had a source close to home. Native communities had suffered some of the worst environmental harms in the midcentury United States, and Mr. Herbert had close contacts among the Quileute and Hoh peoples of the Olympic Peninsula in Washington State. Indigenous environmentalists alerted him to how much damage industrialism had wrought. They warned him that it could become planetary in scope, a warning that he passed on in his influential novel."

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    NANI

     Em 2014, dentro das "celebrações" dos 50 anos do golpe de 64, montei em Brasília a exposição "Na Trincheira do Humor", com a história da Ditadura (principalmente os periodos de Médici a Tancredo) contada através de charges publicadas no Pasquim. 


    NANI, combatente nessa trincheira, colaborador constante do jornal, foi um dos mais presentes naquela exposição. 



    Marília Mendonça levou o feminismo ao fundão do Brasil

     May be an image of 1 person and standing

    CHICO ALVES
    A Intelectualidade adora detestar a nova geração da música sertaneja. Isso acontece porque, de um lado, muitos cantores e compositores do gênero repetem à exaustão uma mesma receita batida, pensando unicamente em fazer sucesso instantâneo.
    Mas essa rejeição também é causada pelo preconceito.
    Parte dos intelectuais só rende homenagem à música popular quando é considerada "de raiz" — aquela modalidade de composição que segue à risca o figurino ditado pela tradição. Quem pensa assim esquece que a cultura do povão não fica congelada como nos antigos livros de folclore, está sempre se reinventando.
    O preconceito está nessa idealização, que usa parâmetros da elite para classificar qual manifestação popular pode ser considerada como boa ou ruim.
    Fora a discussão estética, a música sertaneja deu nos últimos anos bons motivos para críticas. Não foram poucos os ídolos do gênero que se aliaram ao lixo político e ideológico que tomou o poder no Brasil. Muitos deles concederam entrevistas apoiando retrocessos democráticos e atacando avanços civilizatórios, entre eles o feminismo.
    Nesse contexto, é preciso destacar a importância das criações da cantora e compositora Marília Mendonça, que morreu ontem em acidente de avião, em Minas Gerais. No meio musical marcado pelo machismo, ela foi na contramão e criou uma coleção de sucessos que tiram as mulheres da posição submissa, onde boa parte dos sertanejos preferia mantê-las, para colocá-las no controle das ações.
    A começar por "Infiel", primeiro sucesso que emplacou na própria voz (por muito tempo ela foi apenas compositora). Na música, ao saber que foi traída a personagem não lamenta. Pelo contrário, fica aliviada: "No momento deve estar feliz e achando que ganhou/ Não perdi nada, acabei de me livrar".
    A sofrência com as perdas amorosas continuou — afinal, o romantismo exagerado é uma das marcas do sertanejo desde seus primórdios —, mas o vitimismo das mulheres nesse tipo canção ficou para trás.
    Na música "Eu sei de cor", a protagonista avisa ao amado que sua paciência tem limite: "Deixa/ Deixa mesmo de ser importante / Vai deixando a gente pra outra hora / Vai tentar abrir a porta desse amor / Quando eu tiver jogado a chave fora". Em "Ai como eu tô bandida" aparece uma mulher descolada, sem medo de ter relacionamentos descartáveis. "Não nasci pra compromisso / Não quero perturbação", diz a letra.
    Mensagens de emancipação feminina se tornaram comuns no funk, no hip hop e no samba, cujo público é urbano. O papel da obra de Marília Mendonça ganha mais relevância quando se leva em conta que as plateias que a idolatram são compostas pelo estrato mais conservador da população. Pregar o chamado empoderamento às mulheres do fundão do Brasil é muito mais difícil.
    Mas ela conseguiu. Mandou o recado através de suas composições e também o fez se posicionando na eleição de 2018, por entender que Jair Bolsonaro na Presidência República seria retrocesso em vários campos, inclusive quanto às lutas feministas. Gravou na época um vídeo em que falava "ele não " e, como de praxe, foi atacada pelas milicias bolsonaristas nas redes sociais.
    É preciso dizer com todas as letras que as músicas de Marília Mendonça têm, sim, importância política. Mesmo que alguns só atribuam essa qualidade a artistas como Chico Buarque (os mais velhos) ou aos rappers (os mais novos).
    Na linha esnobe, figuras que se dizem progressistas chegaram a perguntar nas redes sociais quem era Marília Mendonça, exibindo um estranho orgulho por desconhecer uma artista que caiu no gosto popular.
    Ninguém é obrigado a conhecer o trabalho dela, mas fazer questão de exibir esse desconhecimento é elitismo puro. Comportamento típico de gente que costuma falar em nome do povo mas não quer ser confundido com ele.
    Esses nem se deram conta de que, por causa das músicas de Marília, milhões de mulheres e homens do interior do país podem ter parado um pouco para repensar a condição feminina.
    Os supostos intelectuais talvez passem a tratar a cantora e compositora com mais deferência depois que o New York Times elogiou a sua obra e chegou a citar o neologismo "feminejo" para noticiar sua morte.
    Já para o público que há muitos anos canta sucessos como "Infiel", isso não faz a mínima diferença. A única coisa que importa agora é a dor pela perda tão precoce da artista... UOL

    Fez-se o silêncio

     

    "Quando Nelson se sentava ao piano para executar as peças dos grandes compositores românticos – Chopin, Rachmaninov, Brahms e Schumann estavam entre os seus prediletos –, ele conseguia magnetizar a atenção de cada um dos músicos de orquestra, levando-nos, literalmente, para uma viagem que continuava na memória mesmo meses e anos após a noite do concerto."

    LEIA O TEXTO DE EMANUELLE BALDINI, spalla da OSESP

    sexta-feira, novembro 05, 2021

    Sleater-Kinney - Favorite Neighbor



    My my, shoulda seen it coming
    Drownin’ in the gold
    And soakin’ in the honey
    Oh my, we didn’t see it coming
    Built ourselves a fortress
    And now the walls are tumblin’

    Marilia Mendonça



    GILMAR

     

    Finados


     

    Medalha ao Déficit Cognitivo



    FRAGA



     

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    Alice Coltrane - Turiya and Ramakrishna

    quinta-feira, novembro 04, 2021

    FINADOS


     

    Câmara aprovou na prática corte do auxílio emergencial, dinheiro para centrão e bomba fiscal

     Image

    Nelson Barbosa

    Analisar política fiscal é um desafio ao raciocínio lógico. A oposição parlamentar ao presidente Jair Bolsonaro, que é contra o atual teto de gasto, votou contra a PEC (proposta de emenda à Constituição) dos precatórios que, em teoria, flexibiliza o teto de gasto. Como entender? A resposta tem pelo menos quatro partes.

    Primeiro, nos precatórios, o governo Bolsonaro propõe empurrar mais da metade da despesa de 2022 para 2023 e assim em diante. A medida tem precedente, pois o próprio Judiciário já estabeleceu ordem de pagamento no passado, bem como modulou acerto de contas entre União, estados e munícipios. Onde está, então, o problema da oposição?

    Do jeito proposto, o adiamento de precatórios prejudicará pagamentos de pequeno valor, para pessoas de baixa renda, e criará bola de neve de dívida para os próximos governos, aumentando a incerteza fiscal.
    Para piorar, a proposta do governo também ampliou as formas de pagar precatórios, facilitando a liquidação de patrimônio público (terrenos, ações de estatais e outros itens) para quitar tais obrigações.

    Seria menos arriscado pagar precatórios com emissão de dívida pública, pois precatório atrasado nada mais é do que dívida pública.

    Segundo, nas transferências de renda, em outubro, 34 milhões de pessoas receberam o auxílio emergencial, de R$ 300/mês. De agora em diante essas pessoas poderão contar com o Auxílio Brasil (novo nome do Bolsa Família) de R$ 400/mês. Se o valor aumentou, qual é a chiadeira da oposição? Simples, como o governo prevê atender 17 milhões de pessoas no Auxílio Brasil, os 17 milhões restantes perderão transferência de renda a partir deste mês (estimativas mais pessimistas chegam ao potencial de 22 milhões de desassistidos).

    A equipe econômica aposta que a economia decolará, que quem perdeu auxílio emergencial encontrará rapidamente emprego no setor de serviços. Pode acontecer, mas hoje o cenário mais provável é desaceleração do PIB (Produto Interno Bruto), com risco de recessão. Neste contexto seria melhor manter o auxílio emergencial em 2022, com eventual aumento de valor, que é a proposta da oposição.

    Terceiro, a proposta de Bolsonaro também abre recursos para emendas de relator, aquela parte do Orçamento alocada sem transparência ou garantia de efetividade econômica e social

    lém de emendas individuais e de bancada, que fazem parte do funcionamento da democracia, teremos mais R$ 16 bilhões de gasto alocados pelo relator do Orçamento para atender aos interesses de reeleição do centrão. Seria melhor focar estes recursos em programas centralizados de saúde, educação e infraestrutura. Vem daí a resistência da oposição à medida.

    Por fim, a elevação do teto de gasto em 2022 prevê a volta do arrocho fiscal após um ano. Foi assim em meados 2020 e início deste ano. Fura-se o teto de gasto com a promessa de que será por pouco tempo, de que a economia melhorará rapidamente permitindo corte gasto dentro de 6 a 12 meses. Como a realidade insiste em não obedecer aos prognósticos do governo, ninguém mais acredita que o atual teto de gasto é sustentável.

    Dado que o gasto extra previsto para 2022 não resolveu a incerteza fiscal de 2023 em diante, a resposta veio em depreciação cambial, aumento da inflação e elevação do juro. Desde 2019 a oposição a Bolsonaro defende resolver a incerteza de uma vez por todas, revisando a regra de gasto. Mais uma vez o governo ignorou o problema.

    No final das contas a Câmara aprovou uma bola de neve nos precatórios, corte do auxílio emergencial para 17 milhões de pessoas, recursos extra para reeleição do centrão e manutenção da incerteza orçamentária.

    FOLHA

    Privatizando o Lixo



    JOTA CAMELO

     

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    Chopin: Nocturne No.2 in E flat, Op.9 No.2



    IN MEMORIAM NELSON FREIRE

    In my garden | No meu quintal


     

    NANI

     

     Em 2014, dentro das "celebrações" dos 50 anos do golpe de 64, montei em Brasília a exposição "Na Trincheira do Humor", com a história da Ditadura (principalmente os periodos de Médici a Tancredo) contada através de charges publicadas no Pasquim. 


    NANI, combatente nessa trincheira, colaborador constante do jornal, foi um dos mais presentes naquela exposição. 



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    Depois de 111 anos, Marinha açoita memória de João Cândido

     

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    Bernardo Mello Franco A Comissão de Educação e Cultura do Senado aprovou a inscrição de João Cândido Felisberto no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria. O marujo morreu há 52 anos, foi anistiado duas vezes e é reconhecido como um ícone da luta contra o racismo. Ainda assim, a Marinha tenta barrar a homenagem.

    Filho de escrava, João Cândido liderou a Revolta da Chibata, movimento de marinheiros que parou o Rio em 1910. Os rebeldes tomaram quatro navios na Baía de Guanabara e apontaram os canhões para a cidade. Ameaçavam abrir fogo se as punições físicas não fossem abolidas.

    Às vésperas do motim, o marujo Marcelino Rodrigues Menezes havia sido castigado diante da tripulação do encouraçado Minas Gerais. Foi amarrado ao mastro e levou 250 chibatadas.

    A rebelião mobilizou 2.379 praças aos gritos de “Viva a liberdade” e “Abaixo a chibata”. Em mensagem ao presidente Hermes da Fonseca, eles protestaram contra a rotina de maus-tratos:

    “Pedimos a V. Exª. abolir a chibata e os demais bárbaros castigos pelo direito da nossa liberdade, a fim de que a Marinha brasileira seja uma Armada de cidadãos, e não uma fazenda de escravos que só têm dos seus senhores o direito de serem chicoteados.”

    A Lei Áurea, assinada em 1888, ainda não havia chegado aos navios de guerra. Os marinheiros, quase todos negros, continuavam a ser açoitados pelos superiores, quase todos brancos.

    O motim instalou o pânico na então capital da República. Os rebelados mataram seis oficiais que tentaram reprimi-los. Um tiro de advertência matou mais duas crianças no Morro do Castelo.

    A imprensa defendeu os marujos e apelidou João Cândido de Almirante Negro. No Senado, Ruy Barbosa cobrou o fim dos castigos e exaltou “o homem do povo, preto ou mestiço, que veste a nobre camisa azul da nossa Marinha”.

    O governo ofereceu uma anistia para encerrar o movimento, mas descumpriu o trato e expulsou a maioria dos rebeldes. João Cândido foi preso e confinado numa solitária. Absolvido, passou a sobreviver como estivador e vendedor de peixes na Praça XV. Na velhice, morava numa rua sem luz e sem asfalto na Baixada Fluminense.

    “Ele comeu o pão que o diabo amassou”, conta o historiador Álvaro Pereira do Nascimento, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

    Morto em 1969, João Cândido (foto ao lado) viraria herói popular. Inspirou músicas, peças de teatro e desfiles de carnaval. O Congresso aprovou uma nova anistia há 13 anos, mas os chefes militares insistem em açoitar sua memória.

    Nos últimos dias, a Marinha tentou convencer os senadores a desistirem da homenagem. Em nota, definiu a Revolta da Chibata como “um péssimo exemplo e um episódio a ser lamentado”. “A Marinha não reconhece o heroísmo das ações daquele movimento e o considera uma rebelião”, sentenciou. O texto admite que os castigos físicos não eram “corretos”, mas condena a “ruptura do preceito hierárquico”.

    A proposta foi aprovada na sexta-feira e seguirá para a Câmara, onde a pressão deve recomeçar. “Os militares querem apagar a História. João Cândido morreu há 52 anos e continua a ser perseguido”, critica o professor Nascimento. Somando o tempo de banimento em vida, já são 111 anos de perseguição. GLOBO

    Bolsonaro num Cartum de Nãufrago



    DUKE

     

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    Bolsonaro não tem soluções para a economia porque segue a doutrina do caos


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    Quando caminhoneiros ameaçavam bloquear estradas em protesto contra a disparada do preço do diesel, em 2018, Jair Bolsonaro assumiu o papel de padrinho político do movimento. Então pré-candidato ao Palácio do Planalto, ele disse que só uma paralisação poderia "forçar o presidente da República" a dar uma resposta aos motoristas.

    Bolsonaro enxerga as questões econômicas pela lente do caos e das soluções mágicas. Naquela época, ele incentivou um ato que provocaria desabastecimento, acreditando que o governo seria obrigado a baixar o preço dos combustíveis numa canetada. Depois de chegar ao poder, o presidente mostrou que não tem outra doutrina para encarar os problemas que surgem pela frente.

    O diesel voltou a incomodar os caminhoneiros, e Bolsonaro recorreu mais uma vez ao tumulto. Primeiro, inventou uma briga com governadores pelos impostos cobrados sobre o combustível. Depois, ameaçou intervir na Petrobras, defendeu privatizar a companhia e, no fim, voltou atrás. Para completar, prometeu aos motoristas um subsídio que o governo ainda não tem como pagar. O presidente também apostou no caos quando a fome deu as caras, no início da pandemia. Bolsonaro disse que as medidas de distanciamento levariam a saques em supermercados e divulgou um vídeo falso de desabastecimento numa central de distribuição de alimentos.

    Uma baderna generalizada durante a crise era o sonho de um presidente que anseia por manobras autoritárias no lugar de planos para atenuar a miséria da população. Bolsonaro, afinal, sempre tratou programas sociais como medidas eleitoreiras e só decidiu recorrer a elas quando sua própria reeleição entrou em perigo.

    O programa econômico e social do governo não é uma bagunça por acaso. Bolsonaro opera nessa frequência porque percebeu que consegue extrair dividendos políticos sem muito trabalho. Não há como esperar resultados diferentes –com ou sem uma versão improvisada do Bolsa Família, com ou sem Paulo Guedes.


    Café com Fascistas


    TONI D'AGOSTINHO
     

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    Lembranças da CPI



    PELICANO

     

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    Bakersfield Boogie Boys - Get off My Cloud (1980) Jagger/Richards



    He says, it's three a.m., there's too much noise
    Don't you people ever wanna go to bed?
    Just 'cause you feel so good, do you have
    To drive me out of my head

    Auditing The Earth

     

     

     

    Auditing The Earth | The Nib

    quarta-feira, novembro 03, 2021

    NANI

     Em 2014, dentro das "celebrações" dos 50 anos do golpe de 64, montei em Brasília a exposição "Na Trincheira do Humor", com a história da Ditadura (principalmente os periodos de Médici a Tancredo) contada através de charges publicadas no Pasquim. 


    NANI, combatente nessa trincheira, colaborador constante do jornal, foi um dos mais presentes naquela exposição. 





    G Vintinho



    CRIS VECTOR

     

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    Caetano Veloso - Soy Loco Por Ti, América (Gil - Capinan)



    Sorriso de quase nuvem
    Os rios, canções, o medo
    O corpo cheio de estrelas
    O corpo cheio de estrelas
    Como se chama amante
    Desse país sem nome
    Esse tango, esse rancho
    Esse povo, dizei-me, arde
    O fogo de conhecê-la
    O fogo de conhecê-la

    'The Freak Brothers' Premiere Date Set on Tubi Free Streaming Service - Variety

    The-Freak-Brothers-Tubi


    “The Freak Brothers” follows four cannabis-loving characters — Freewheelin’ Franklin Freek (Harrelson), the paranoid Phineas T. Freakers (Davidson), man-child Fat Freddy Freekowtski (Goodman) and their cat Kitty (Haddish) — who wake up from a 50-year nap after smoking a magical strain of weed in 1969. In the show, they must learn to adjust to life with a new family in present-day San Francisco."

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    Late, Late Capitalism







    By Tom Tomorrow 

     

    A diplomacia miliciana de Bolsonaro

     

    Presidente brasileiro foi a Roma durante o G20 para brigar na rua

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    Elio Gaspari

     

    As cenas da passagem da comitiva de Bolsonaro por Roma foram um aperitivo do que pode acontecer durante a campanha eleitoral do ano que vem. Ganha uma viagem a um garimpo ilegal da Amazônia quem souber de uma ideia apresentada pelo capitão durante sua passagem pela cidade e pela reunião do G20.

    Pisou no pé da chanceler alemã Angela Merkel, teve uma conversa desconexa com o presidente turco, conversou com garçons e, por não usar máscara nem tomar vacina, ficou sem o aperto de mão do primeiro-ministro Mário Draghi.

    Bolsonaro aproveitou a viagem para seguir um roteiro sentimental e na segunda-feira foi a Pádua. Lá aconteceu um choque de manifestantes com a polícia que bloqueou uma marcha. Quem viu as cenas testemunhou um encontro de militantes organizados, e mesmo agressivos, com forças da ordem civilizadas. A polícia usou o canhão de água e cassetetes para conter a passeata. Uma só manifestante foi detida. Usou-se a força sem violência indiscriminada. Isso em Pádua.

    Em Roma, na véspera, milicianos agrediram jornalistas com socos na barriga, empurrões intimidadores e a clássica apropriação indébita de um aparelho celular. Como bem disse um jornalista agredido: "Tá maluco?"

    Bolsonaro foi à Itália com cinco ministros e preferiu bispar a reunião da COP26 de Glasgow. Se tivesse recorrido a um aluno do primeiro ano do curso de formação de diplomatas, teria conseguido uma agenda mais robusta, ainda que vaga. Para isso existem os diplomatas. Em 1971 o presidente Emílio Médici foi a Washington com uma agenda declaradamente vazia, porém cerimonialmente dignificante.

    É verdade que 15 chefes de Estado foram à Fontana di Trevi para uma cena ridícula durante a qual jogaram no laguinho suas moedas da sorte. Logo naquele delírio barroco celebrizado na cena noturna de Marcello Mastroianni com Anita Ekberg no filme "La Dolce Vita".

    A agenda romana do capitão poderia ter dispensado seu momento miliciano. As manifestações contra Bolsonaro são organizadas, as dos seus apoiadores, com balões verdes e amarelos, também. É o jogo jogado, mas uma senhora bolsonarista foi jogada no chão pela milícia.

    A ação de milicianos em manifestações públicas tem tudo para vir a ser um ingrediente tóxico na campanha eleitoral do ano que vem. A existência dos celulares será um inibidor dessas práticas, desde que as autoridades policiais estejam dispostas a reprimir violências. É sempre bom lembrar que ao terrorismo de esquerda, disparado no Recife em 1966, juntou-se, em 1968, o terrorismo de direita contra teatros, tripulado por agentes do Estado.

    Assim como o ministro Alexandre de Moraes tornou-se o xerife da legislação eleitoral no controle das milícias eletrônicas, a imprensa e o Judiciário poderiam buscar uma fórmula para conter as milícias urbanas.

    Em junho do ano passado, quando o inesquecível general Eduardo Pazuello resolveu mexer nas estatísticas da pandemia, a pronta e inédita formação de um consórcio de veículos passou a computar diariamente os números que o negacionismo queria manipular. Deu certo e ninguém pergunta quais são os dados do pelotão sanitário de Brasília, atualmente comandado pelo "coronel" Marcelo Queiroga, aquele que pretende passear na Haia para debochar da CPI.

    folha

    ‘Nós é a guerra’: Crime organizado avança sobre os garimpos ilegais da Amazônia

     

     Criminosos exibem armas de grosso calibre em reserva Yanomami com referência à sigla de organização criminosa Foto: Reprodução/Dicap

    "A Divisão de Inteligência e Captura (Dicap) do sistema prisional de Roraima tem uma lista de dez foragidos vinculados a uma facção criminosa paulista que teriam se refugiado em garimpos na selva. Armados com pistolas, escopetas e fuzis, eles começaram a ganhar dinheiro fazendo a segurança dos garimpeiros contra indígenas e piratas, até que uma de suas lideranças, Dheys Vieira da Silva, decidiu tomar o controle de um campo de extração de ouro na região do Rio Uraricoera, no início deste ano. As informações chegaram ao Dicap por meio de um bandido capturado em julho e duas denúncias anônimas feitas em setembro que relatavam que o grupo de Dheys "estava forte" no local.

    Num vídeo que circulou em grupos de WhatsApp, ele aparece junto com um grupo de dez bandidos armados com fuzis e balaclavas subindo o rio Uraricoera e distribuindo ameaças aos indígenas.

    — Hoje vocês vão ver quem manda no bagulho. Nóis é a guerra, neguinho — diz um dos comparsas na gravação."


    leia reportagem de Eduardo Gonçalves e Aline Ribeiro 

    ‘Nós é a guerra’: Crime organizado avança sobre os garimpos ilegais da Amazônia » EntornoInteligente

    Rachmaninoff - Prelúdio Op.32 No.12 em sol# menor (Nelson Freire, piano)

    Lembranças da CPI



    QUINHO



     

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    Van Morrison - Astral Weeks



    If I ventured in the slipstream
    Between the viaducts of your dream
    Where immobile steel rims crack
    And the ditch in the back roads stop
    Could you find me?
    Would you kiss-a my eyes?
    To lay me down
    In silence easy
    To be born again
    To be born agai

    terça-feira, novembro 02, 2021

    Quatro Capas

     

    Quatro capas com os “bonequinhos” em fundo branco (ou quase)



    OCTAVIO ARAGÃO


    Finados


     

    Isabel Lustosa: Meus mortos e sua geografia


    "Tem uma esquina na rua Voluntários da Pátria, onde, sempre que por ela passo me lembro de meu falecido amigo Luis Carlos Saroldi. Apenas porque ali, uma ou duas vezes o peguei, eu dirigindo meu carro para irmos a algum lugar. Saroldi voltara a morar ali junto com mãe de seus filhos depois que tivera um câncer. Tratara-se e parecia curado pois também o  via nas manhãs na Lagoa fazendo seus exercícios. Numa das vezes em que o encontrei na Voluntários e fomos a algum lançamento de livro de amigo comum, falamos da morte. Eu falei da morte e do medo da morte. Como se tanto a morte quanto o medo dela tivessem sido espantados da vida dele. Homem da poesia, da música, do teatro e do rádio que o acaso fizera meu amigo, deixou saudosos a mim e a uma legião de outros tantos amigos.
    ...
    Também me lembro de Plínio Doyle sempre que passo pelo Jardim de Alah, em Ipanema. Era ali que ficava seu apartamento, com sala ampla o bastante para reunir toda a confraria do Sabadoyle. Muitos dos que tinham sido os primeiros freqüentadores daquelas reuniões singelas já tinham desaparecido mas a tradição se mantinha por determinação do dono da casa. Era bom saber que todos os sábados de tarde naquele ponto do Jardim de Alah estava o Plínio reunido com seus amigos, em animada conversa, seguida da cerimônia de leitura da ata e do cafezinho com biscoitos. "

    mais na coluna de Isabel Lustosa​

    Isabel Lustosa: Meus mortos e sua geografia (8/2/14)

    Halloween 2021



    DUKE

     

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