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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, julho 24, 2021

    Pinacoteca


     

    Quentinho


    GILMAR

     

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    Nouvelle Vague - Sweet and Tender Hooligan (Live)



    He was a sweet and tender hooligan, hooligan
    And he said that he'd never, never, never, never do it again
    Not until the next time

    Radio Saara


     

    A Arte



    PAULO BRUNO

     

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    Luisa Maita e Rodrigo Campos - Os olhos dela



    Foi de trem a Perus
    Num bar da estação
    Trombou Jadir e o Zé

    Se achegou no balcão
    E viu Mariana
    De frente
    Pediu um café

    Pinacoteca


     

    Delação de fachada?

     

     


    Familiares e amigos de
    Marielle Franco contestam a versão
    apresentada por viúva de miliciano


    POR MAURÍCIO THUSWOHL

    Fundos



    PELICANO

     

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    Centrão: Junto e Misturado

     

     

     Enquanto a CPI da Covid suspeita de rolos do PP na
    Saúde, Bolsonaro escolhe o presidente do partido para a Casa Civil

    POR ANDRÉ BARROCAL


    Quatro capas

    Quatro capas com fotos fora de foco.



    OCTAVIO ARAGÃO

     

    Atualizando a hierarquia na pandemia



    CUSTÓDIO

     

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    The Beatles - If I Fell (rare!)



    If I fell in love with you
    Would you promise to be true
    And help me
    Understand
    'Cause I've been in love before
    And I found that love was more
    Than just
    Holding hands

    sexta-feira, julho 23, 2021

    The Jam - English Rose



    No matter where I roam
    I will return to my English rose
    For no bonds can ever tempt me from she

    Nobody is Coming to Save Us From Climate Change | The Nib

    We can’t buy our way out of it. We’re going to need collective action on a global scale.

    No photo description available.
    read comic by :

    Nobody is Coming to Save Us From Climate Change | The Nib

    quinta-feira, julho 22, 2021

    Pinacoteca


     

    Discóbulo 2021

    charges, 

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    Mamelo Sound System - Morte & Vida Pequenina

     


    Quando Teresa brigou com Deus,
    resolveu se retirar da região dos seus domínios,
    desceu pro plano dos plebeus, terceiro mundo fundo,
    vários ateus. Pegou um par de pais, deixou o dever angelical.
    Aquele grau de amor incondicional ela nunca viu igual, não...

    El dilema de los militares brasileños: apoyar a Bolsonaro o a la democracia

     

    Jair Bolsonaro, el presidente de Brasil, el 12 de julio en Brasilia"

    Han sido tantas las líneas rojas cruzadas por el gobierno de extrema derecha en Brasil que es difícil percibir en qué momento se está frente a lo inaceptable. Pero este es ese momento."

    LEIA ARTIGO DE GASPARD ESTRADA 


    São Jorge




     

    Superministério da Economia

            

    GILMAR





     

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    Silvério Pessoa - O povo canta



    Quero ouvir o povo criador de som
    Quero ouvir a música dos balcãs
    Quero ouvir groovar didgeridoo
    Quero ouvir todos os harmônicos

    Forças Mamatas



    CUSTÓDIO 

     

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    Cartunistas Brasileiros

    de PAULO VITALE 

     Retrato do Custódio que integra meu ensaio manifesto com cartunistas brasileiros. Adoro trocadilhos... Custódio (José Custódio Rosa Filho), nascido em São Paulo em 1967, é cartunista, escritor e roteirista.

    Desde 1988 já fez charges, personagens, tiras e animações para agências de publicidade, sindicatos, revistas, jornais e canais de TV. Como diz Custódio "Na verdade, tudo dá charge, principalmente a tragédia. Para algo alegre dar charge, só quando o Brasil ganha a Copa do Mundo”.
    Para acompanhar um pouco do seu trabalho acesse:

    Paulovitale©All Rights Reserved
    #cartunista @paulovitale @custodionet @paulovitale #paulovitale #cartunista


    May be an illustration of 1 person

    Centrão dá golpe nos generais, assume governo e decidirá destino do "Mito"

     Braga Netto, o general que redige nota golpista; Luiz Eduardo Ramos, o general que vai deixar a Casa Civil, e Ciro Nogueira, o poderoso do centrão. Vai diminuir a comichão de alguns "patriotas" do golpismo? - Wilson Mendes/PR; Pablo Jacob/Agência O Globo

      "Jair Bolsonaro arrendou o governo para o PP na esperança de continuar ao menos como síndico incompetente do edifício. Em vez de apostar no "esquema militar" de Braga Netto, vociferando ameaças golpistas, preferiu o esquema de Arthur Lira e Ciro Nogueira, numa costura feita por Fábio Faria, o crescentemente ambicioso ministro das Comunicações. Bolsonaro está de olho na reeleição? O presidente, por ora, fez um seguro para não cair. O governo acabou. Começou a gestão Ciro Nogueira-Arthur Lira. Ah, sim: como se nota, não vai mesmo ter golpe. Diria até que o centrão golpeou os generais."

     

    leia coluna de REINALDO AZEVEDO

    Centrão dá golpe nos generais, assume governo e decidirá destino do "Mito" - 22/07/2021 - UOL Notícias

    2051, Brasil



    LAFA

     

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    Braga Netto precisa confirmar ameaça de golpe

     

    Braga Netto com Bolsonaro, em live tomando sopa em Brasília - Reprodução/Facebook 

    "Esse golpismo é tentativa de intimidar as instituições para que todos possam fugir da polícia. Essa turma compreendeu que vai ser difícil arrumar outra anistia para crimes de militares como aconteceu no fim da ditadura."

    leia coluna de Kennedy Alencar​

    Braga Netto precisa confirmar ameaça de golpe

    Propina é pelado na piscina


    MIGUEL PAIVA

     

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    Weezer - Happy Together



    I can't see me lovin' nobody but you
    For all my life
    When you're with me, baby the skies'll be blue
    For all my life

    Queerness Has Always Been Part of Life in the Middle East





    "Modern critics with an agenda would smear Islam as homophobic – but the historical record shows those ideas were introduced by colonialism."

    read the comics: 

    Queerness Has Always Been Part of Life in the Middle East | The Nib

    quarta-feira, julho 21, 2021

    Um pombo pousa na igreja de são jorge


     

    MARTA



    GILMAR

     

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    Thom Yorke feat. Radiohead - Creep (Very 2021 Rmx)



    what the hell am i doing here?

    Meritogatinha


    HELO D'ANGELO

     

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    Imprensa erra: crítica à 3ª via diferencia - E NÃO UNE - Lula e Bolsonaro

     Reprodução

    "Li em praticamente todos os veículos noticiosos nesta terça, com ligeiras diferenças de acento, que Lula e Bolsonaro se uniram na crítica à chamada "terceira via", o que despertou alguns ânimos analíticos para a constatação de que a Terra é redonda e de que existe a Lei da Gravidade. Chegou-se à conclusão, horrível para alguns — oh, meu Deus, como pode??? — ,que nem um nem outro querem que se viabilize um nome alternativo a isso que chamam impropriamente de "polarização".

    Que é isso, gente??? Estou chocado!!! Que coisa absurda!!! Então tanto o atual presidente como o ex evidenciam, vamos dizer, desinteresse no surgimento de uma alternativa??? Que coisa... Digam-me cá: por acaso, o normal seria que ambos aplaudissem, para citar Drummond, esse J. Pinto Fernandes que hoje pode se chamar Ciro Gomes, João Doria, Mandetta, Eduardo Leite... Até Sergio Moro voltou a rondar, todo pidão, esse lugar da terceira via...


    Esperavam o quê? Que um e outro dissessem ser chegada a hora de aparecer um terceiro nome que possa, afinal de contas, vencê-los? Um curso nível "Massinha I" de política diria que esse não é exatamente papel daqueles que lideram as pesquisas — e um deles, o petista, com uma vantagem imensa. Portanto, nada de novo há sob o céu quando candidatos tentam se mostrar os mais aptos a vencer a batalha."


    MAS VAMOS AO CENTRO DA QUESTÃO :"

    Imprensa erra: crítica à 3ª via diferencia - E NÃO UNE - Lula e Bolsonaro - 21/07/2021 - UOL Notícias

    mais na coluna de REINALDO AZEVEDO

     

    Conquista Espacial


    FRAGA

     

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    Brasil já é semipresidencialista; Lira quer dar golpe "limpinho"

     

    "Presidente da Câmara, Arthur Lira - Pablo Valadares/Câmara dos Deputados 

    A população se manifestou claramente, mas o assunto sempre vem à baila quando há possibilidade de vitória de um candidato que desagrada a elite conservadora. Foi o que aconteceu em 1961 para amputar os poderes de Jango. Foi o que ocorreu em 1993 para tentar mitigar os poderes de uma eventual chegada do PT ao poder."

    leia a coluna de Kennedy Alencar​

    Brasil já é semipresidencialista; Lira quer dar golpe "limpinho" - 20/07/2021 - UOL Notícias:

    Sao Jorge


     

    PASQUIM 52 ANOS (in memoriam)

     

    Em 1982 Jaguar, eu e Belchior criamos o Projeto MPB Independente, uma reedição do projeto Disco de Bolso desenvolvido dez anos antes pelo Pasquim e por Sérgio Ricardo. 

    O disco (LP) trazia os quatro fonogramas dos lançamentos originais e oito faixas atuais, com curadoria do Belchior, e com a maioria dos artistas pertencentes à vanguarda paulista. 

    Acompanhado de uma revista, com artigos sobre música e um levantamento da produção independente brasileira (até aquele momento). 
    E de um poster com todos os artistas participantes do disco. 

    Quem desenhou o poster foi MARIANO. 






    BaianaSystem Bola de Cristal




    No tempo que a pedra lascada fazia o papel de bala de metal
    Não tem diferença do homem moderno pro de neandertal

    Paquetá


    Paquetá 

     

    Delegações chegam a Toquio



    AMORIM
     

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    Arab Strap - Another Clockwork Day (Official Audio)

    IMG4329, the flushed flesh of new love in summer
    The couples drawn, the sun secluded and a gift that fits
    IMG4378, fastening the strap of a sharpened shoe on a hotel table
    The puckish promise of a bended knee
    IMG4398, a borrowed hoodie and a bruised thigh
    The absent eyes of afternoon afterglow and the suspense of more to come
    IMG4457, wearing nothing but a new postcode
    Statuesque on bedspread plinth and reddened room
    As family smiles from fresh IKEA frames
    IMG4564, the sleeping venus in a half-painted kitchen
    As hopeful spermatozoa race to an ovum's open arms
    IMG4382, an internet closeup of a solitary act
    Sent like a love letter long, long ago
     

    Os empreendedores


    TONI D'AGOSTINHO

     

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    Brasil queria ter recebido a mesma atenção que Bolsonaro deu a seus soluços

     

    Celso Rocha de Barros

    Tudo que o Brasil queria, durante a pandemia, era ter recebido a mesma atenção que Jair Bolsonaro deu a seus soluços.

    Para tratar seus soluços, Bolsonaro não foi atrás de um gabinete paralelo de médicos estelionatários. Foi a um dos melhores hospitais de São Paulo.

    Quando era o dele na reta, Bolsonaro contrariou uma previsão de Osmar Terra, que tuitou que os soluços provavelmente não eram nada. Talvez Terra achasse que, se Bolsonaro soluçasse mais, desenvolveria imunidade de rebanho.

    Todo o tratamento a que Bolsonaro se submeteu na última semana foi baseado em protocolos médicos publicados nos melhores journals acadêmicos.

    Nada daquelas picaretagens de cloroquina publicadas em revistas desconhecidas, nada escrito por vagabundos como o francês Didier Raoult, nada que o senador Heinze defenda na CPI para desviar atenção sempre que alguém pega a turma do Bolsonaro roubando dinheiro de vacina.

    Não há qualquer notícia de que Bolsonaro tenha, para descobrir e tratar a origem de seus soluços, se recusado a utilizar medicamentos ou equipamentos médicos de origem chinesa.

    Fez bem: a China é o grande parque industrial do mundo contemporâneo, e empresas do mundo todo fabricam seus produtos, ou insumos para seus produtos, em solo chinês.

    Se Bolsonaro tivesse se recusado a utilizar medicamentos ou equipamentos chineses para se tratar, teria arriscado sua própria vida com irresponsabilidade suicida. A vida dele, pelo menos, ele não arriscou.

    Tampouco há qualquer notícia de que a ida de Bolsonaro para o hospital tenha sido retardada até que algum hospital oferecesse suborno a militares bolsonaristas, bolsonaristas do centrão, reverendos bolsonaristas ou qualquer um desses personagens que a CPI vem descobrindo na roubalheira das vacinas.

    Bolsonaro não colocou sua saúde a leilão como colocou a saúde do resto do povo brasileiro. Se a Pfizer tivesse oferecido a Bolsonaro a cura de seus soluços, teria sido respondida já no primeiro email.

    Bolsonaro fez política com a internação, do mesmo modo que fez política com a pandemia: postou uma mensagem em que atribuía seus problemas de saúde (até agora mal explicados) à facada de Adélio Bispo.

    Aproveitou para mentir que PSOL e PT teriam alguma coisa a ver com o atentado, hipótese que a polícia federal, sob comando do próprio Bolsonaro, já desmentiu.

    Porém, na hora do soluço, Bolsonaro não politizou nada que colocasse a própria vida em risco.

    Se a única mentira que Bolsonaro tivesse contado durante a pandemia fosse que Adélio criou a Covid-19 a mando do Lula, ou, sei lá, do Jean Wyllys, seria mentira, mas seria uma mentira que mataria menos gente do que as mentiras que Bolsonaro contou sobre cloroquina, vacina ou isolamento social.

    Ao que parece, Bolsonaro começou sua crise de soluços como começou sua gestão da pandemia: negando sua gravidade. Entretanto, quando sentiu uma forte dor abdominal, Bolsonaro mudou de ideia e aceitou ser tratado.

    Se Jair Bolsonaro tivesse sentido a dor do povo brasileiro sendo intubado sem anestésico com a mesma intensidade que sentiu suas dores abdominais, talvez tivesse mudado de ideia a tempo de impedir o meio milhão de mortes.

    Desejo ao presidente melhoras, porque um hospital não é a instituição estatal em que ele tem que terminar seus dias.

    FOLHA

    Baixas temperaturas



    ANDRÉ VILÉ

     

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    Para Bolsonaro, disputar a eleição nas urnas é só um plano B


    Bruno Boghossian

    Jair Bolsonaro fez uma exibição pública de seu arsenal golpista ao longo da última semana. Pressionado por suspeitas de corrupção e pela perspectiva de uma derrota nas urnas, ele renovou suas ameaças explícitas à democracia e disse, despreocupadamente, que o país pode não ter eleições no ano que vem.

    O presidente desfila com a certeza da impunidade. Bolsonaro espalha suspeitas falsas de fraude nas urnas eletrônicas há mais de um ano e avisa a quem quiser ouvir que está disposto a comandar um levante se for derrotado nas próximas eleições. Praticamente ninguém o incomodou ao longo dessa campanha.

    Até aqui, Bolsonaro teve o consentimento de personagens que têm a chave para sua sobrevivência imediata. O procurador-geral da República, que deveria investigá-lo, não viu nada de errado em mais essa coletânea de ataques. Já o presidente da Câmara e os bem alimentados parlamentares de sua base acreditam que tudo deve continuar como está.

    Graças a essa boa vontade, Bolsonaro operou nas bordas do autoritarismo ao longo do mandato. Se não cruzou a fronteira, não foi por desinteresse, mas por falta de força política. Agora, é seu enfraquecimento que o empurra para o outro lado. Na prática, o presidente já abandonou o território democrático.

    A movimentação de Bolsonaro surgiu no radar de duas autoridades na última sexta-feira (9). O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, afirmou que agir para impedir as eleições é crime de responsabilidade. O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM), classificou como "inimigo da nação" aquele que patrocina retrocessos dessa natureza.

    Na articulação golpista, Bolsonaro usa a desculpa de que está em busca de "eleições limpas". As eleições, no entanto, deixaram de ser limpas no momento em que o presidente da República passou a ameaçá-las, com a guarida dos comandantes militares.

    Bolsonaro pode até vencer nas urnas (o que parece cada vez menos provável), mas ter mais votos do que seus adversários é só um plano B.


    terça-feira, julho 20, 2021

    Bolsonaro faz exames



    MARTINEZ
     

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    Primal Scream - Big Jet Plane (The Original Memphis Recordings)



    Fly me home on a big jet plane
    Fly me home through the thunder and rain
    Fly me home to the healin' hands
    Fly me home to the promised land

    Esqueci a carteira



    GALVÃO

     

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    Bilionários jogam dinheiro para o espaço num mundo de pandemia

     

    "Sem qualquer propósito científico, o capricho dos bilionários deliberadamente joga dinheiro para o espaço quando aqui ele é questão de vida ou morte, máscara ou contaminação, leito ou vacina, comida ou fome, trabalho ou miséria. Como diz o bordão criado pela atriz Ilana Kaplan, que fez sucesso na internet ironizando a ostentação em tempos pandemias: “é de bom tom? Não é de bom tom”.

    O constrangimento deveria ser ainda maior diante da revelação da agência jornalística americana ProPublica, no início de junho, de que os revezadores do pódio dos mais ricos do mundo têm feito manobras legais para pagar menos impostos do que o restante dos mortais."


    leia artigo de Ana Carolina Amaral​

    Bilionários jogam dinheiro para o espaço num mundo de pandemia

    Pica das galaxias


    BETO

     

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    Caguei

     

    Maria Homem

    Um homem forte, lindo e poderoso, um homem imorrível, imbroxável e incomível disse, do alto de sua segurança, “caguei”. Como quem diz “não tô nem aí”. Como quando estamos no quarto ano da escola e você fica nervoso quando a menina chega perto. Aí tira a carta da manga: “você não me atinge”. Você, do baixo da sua insignificância, sua reles mortal, não atinge o deus soberano que plana acima de tudo, acima de todos. Caguei.

    Acontece que uns dias depois esse homem foi parar no hospital. E por quê? Justamente porque não estava conseguindo cagar. Por mais que quisesse, por mais que tentasse, por mais que sofresse. Mesmo fazendo direitinho o seu papel "superior messiânico", a verdade apareceu nua e crua, seu corpo berrava e o país inteiro descobriu: não estou conseguindo cagar. Olha que curioso: “não caguei”. Ou seja, a verdade é que estou cagando de medo. Medo da punição por eventuais crimes cometidos, passiva e ativamente –negligências, vacinas, tributos, fundões eleitorais, que boiada você quer para hoje?

    Aqui a polissemia da língua portuguesa não muito culta nos ajuda a interpretar as variantes possíveis do medo e da coragem, uma vez que “caguei” é o oposto de “caguei de medo”. Para variar, nosso homem dizia uma coisa e fazia o seu contrário. Essa a metodologia predileta, sua e dos seus. Ao invés do macho potente, encontramos o garoto acuado cujo corpo desmentia seu “protesto viril”, para usar a inspirada expressão de Alfred Adler, discípulo de Freud.

    Aqui temos uma aula maravilhosa de psicanálise aplicada, com direito a incursões no estilo coaching, como “o corpo fala” ou “o poder da palavra”. Poderíamos também falar sobre o fio do significante para o qual Lacan nos chamou a atenção, demonstrando que o inconsciente é estruturado como uma linguagem e que real, simbólico e imaginário se entrelaçam. Mas estamos em uma coluna de jornal, só aponto e sigo adiante.

    Como infelizmente estamos cansados de saber, a lista de referências ligadas a cagadas é vasta: cocô, cocozinho, cu, merda, bosta, xixi e demais escatologias. Nosso personagem não cessa de brincar nessa seara. Em defesa dele, devemos lembrar que o universo “anal” é muito importante de ser atravessado, inclusive para a constituição da moralidade. Ele faz a passagem da lógica oral, de mistura e entrelaçamento com o outro, para uma dinâmica de maior separação, do limite e da lei. Por quê?

    A criança, quando começa a operar o controle dos esfíncteres, se dá conta de algo muito importante: há o dentro e o fora, o eu e o outro, o agora e o depois. Há a delimitação e o território. Tem que fazer cocô aqui nesse penico (e não na pele/fralda; e muito menos pela casa toda). Sei que é difícil a angústia de separação mas vou te ajudar, vamos “falar tchau pro cocô”. É sério, tem até livrinho para criança nos ensinando a ensiná-las a dar esse grande passo que é poder se separar de seu primeiro produto e grande objeto, o cocô.

    Estamos falando também do longo processo de ritualização das “boas maneiras”, a linha da polidez, da higiene, da limpeza, e da introjeção dos afetos do asco e da vergonha. Norbert Elias também nos brindou com uma análise detalhada do processo histórico.

    O pequeno ser evolui na conquista do seu próprio contorno e da existência da alteridade, assim como da distinção entre o banheiro e a sala, o privado e o público. E também da gênese do comportamento moral. Afinal, estamos falando de limite, de pactos, de lei. O que pode e o que não pode. Assim se funda a civilização.

    Limite, alteridade, civilização, verdade.

    O teatro da virilidade vai durar até quando? Está ficando curioso dizer “caguei caguei”, ficar posando de macho viril (ou de mártir) e ao mesmo tempo cagar no pau.

    Para fechar com a chave de ouro que por vezes a vida nos oferece: um dia, o filho primogênito do nosso herói estava no meio do tiroteio mental de um debate político e o que conseguiu foi cagar nas calças. Literalmente.

    Enfim, a família definitivamente tem problemas com cocô, limite e a lei.

    Agra (Billy Strayhorn) – Duke Ellington Orchestra

    São Jorge


     

    Obstrução


    MOR

     

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    Renato Braz : Força Estranha (Caetano)



    Eu vi um menino correndo
    Eu vi o tempo brincando ao redor
    Do caminho daquele menino
    Eu pus os meus pés no riacho
    E acho que nunca os tirei
    O sol ainda brilha na estrada
    E eu nunca passei
    Eu vi a mulher preparando outra pessoa
    O tempo parou pra eu olhar para aquela barriga
    A vida é amiga da arte
    É a parte que o sol me ensinou
    O sol que atravessa essa estrada
    Que nunca passou
    Por isso uma força me leva a cantar
    Por isso essa força estranha
    Por isso é que eu canto, não posso parar
    Por isso essa voz tamanha

    Quatro capas

    Quatro capas com tesouras.




    OCTAVIO ARAGÃO 

     


     

    José Luís Fiori: ''Bolsonaro não terá sucesso caso tente sabotar as eleições de 2022''



    "Hoje o verdadeiro problema militar é outro, e tem a ver com o fracasso dos militares na condução do governo Bolsonaro para o qual forneceram mais de 6 mil quadros e do qual seguem sendo os seus principais avalistas. E, como consequência, a cada dia que passa, aumenta ainda mais a distância entre as expectativas depositadas pelos setores da sociedade brasileira que acreditavam no mito da superioridade técnica e moral das FFAA, e o desempenho concreto e frustrante destes milhares de oficiais da ativa e da reserva que tomaram conta da maioria dos postos estratégicos deste governo.

    Donde vai ficando cada vez mais claro para a população brasileira que estes senhores de farda e de pijama não foram preparadas nem estão capacitados para administrar políticas públicas, e muito menos ainda para fazer política partidária ou parlamentar. A sua própria formação hierárquica e autoritária – como já vimos – os impede de se desempenharem com proficiência nestas funções, fora dos seus quartéis.

    A começar pelo caso patético do próprio presidente, que é capitão da reserva, e que fez sua formação intelectual na escola militar, e que até hoje não consegue formular uma ideia que tenha início, meio e fim, para não relembrar o seu ex-ministro da Saúde que não sabia nem mesmo onde ficava o Hemisfério Norte, não conhecia o SUS e nunca conseguiu entender o que fosse uma pandemia, ou planejar uma campanha nacional de vacinação adequada. E o que dizer de um Gabinete de Segurança Institucional que não conseguiu identificar um pacote de 39 quilos de cocaína dentro do avião do presidente da República, que se tivesse sido uma bomba já poderia ter levado a vida do próprio presidente; ou do hilário “ministro astronauta”, da Ciência e Tecnologia, que está assistindo a liquidação da pesquisa científica no Brasil como se estivesse dando um passeio de satélite;; ou ainda, do ministro de Minas e Energia, que não conseguiu prever nem sanar o problema do apagão energético em Amapá e Roraima, nem tampouco impedir o aumento do preço da energia, que vai onerar pesadamente o orçamento doméstico dos brasileiro, nesta segunda metade do ano de 2021.. E assim por diante, numa lista interminável de militares da ativa e da reserva que foram alçados a suas posições governamentais graças – em última instância – à ingenuidade do homem comum desesperado e desamparado depois do fracasso do governo de Michel Temer, e que acabou depositando suas esperanças na intervenção explícita desses senhores de uniforme ou de pijama."

    Leia entrevista com José Luis Fiore
    Feita por Rodrigo Martins

    José Luís Fiori: ''Bolsonaro não terá sucesso caso tente sabotar as eleições de 2022'' - Carta Maior

    Propina é pelado na piscina



    AMARILDO

     

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    Earl Sweatshirt - December 24 (Legendado)



    I told you, these niggas passin' like the Citgo
    We passin', niggas know we keep the gas inside the spliff roll
    The wind get the ashes in the end, bro
    We been took your pass and your credentials, uh
    Bad apple, daily clashin' with my kinfolk
    Bad acid did damage to my mental
    Show you right, it took some passages to get grown
    They been called me savage from the get go

    República de Rio das Pedras: Bolsonaro e a cultura das milícias

     

                     Bernardo Mello Franco                              

    Jair Bolsonaro levou a cultura das milícias para o Planalto. Antes de chegar lá, o capitão já defendia a solução de conflitos no grito e nas armas. Eleito, transformou o autoritarismo e a truculência em modo de governar.

    Não é preciso ir a Caracas para entender o projeto bolsonarista. Basta passar em Rio das Pedras, a três quilômetros em linha reta do condomínio Vivendas da Barra. A favela foi o berço das máfias que se infiltraram na polícia e na política fluminenses. Quando o esquema da rachadinha veio à tona, foi lá que se escondeu Fabrício Queiroz, o faz-tudo da família presidencial.

    No livro “A república das milícias”, Bruno Paes Manso sustenta que o milicianismo está na raiz da extrema direita no poder. Ele desenvolve a tese no ensaio “República Federativa de Rio das Pedras”, que será publicado na próxima edição da revista “Serrote”.

    O texto traça semelhanças entre o modelo econômico das milícias e as práticas do governo atual. Nas favelas, os paramilitares começaram extorquindo moradores com a conivência das autoridades. Depois passaram a contrabandear mercadorias, negociar drogas e invadir áreas verdes para construir à margem da lei.

    Em escala nacional, o bolsonarismo também incentiva um capitalismo predatório e sem controle. Estimula a destruição de florestas e a invasão de terras indígenas, favorece o garimpo ilegal, protege grileiros e madeireiros. “Tudo em benefício do lucro de quadrilhas simpáticas aos valores milicianistas, sempre passando por cima do interesse das minorias ou de valores coletivos democráticos”, escreve o pesquisador.

    Na cabeça do miliciano, as instituições só atrapalham. A fiscalização ambiental atravanca o progresso. A imprensa e a sociedade civil querem se meter no governo. O Legislativo e o Judiciário impedem o presidente de trabalhar. Quem contesta os desmandos do capitão é comunista ou inimigo do país.

    “Bolsonaro não interpreta o revoltado: ele acredita em sua raiva e a remói em tempo integral”, escreve Paes Manso. Ele lembra que o presidente passou 28 anos no Congresso, mas nunca se se dedicou ao debate de políticas públicas. “No máximo, voltava a obsessões que parecem sinceras: armar a população, deixar a polícia mais livre para matar, explorar o nióbio, relaxar o controle sobre o garimpo”, afirma.

    O descaso com a pandemia espelha essa visão de mundo. Bolsonaro incitou os brasileiros a enfrentarem o vírus “de peito aberto”. Chamou a preocupação com a doença de “mimimi” e coisa de “maricas”. A novidade da CPI da Covid foi mostrar que o boicote às vacinas não foi ditado apenas pelo negacionismo. Havia civis e militares interessados em faturar com o morticínio.

    O derretimento nas pesquisas gerou um impasse para o governo miliciano. Se as eleições fossem hoje, o “Mito” seria derrotado no primeiro turno. Isso explica a escalada golpista que dominou o noticiário nos últimos dias.

    A cúpula das Forças Armadas atacou a CPI. O capitão xingou um ministro do Supremo e ameaçou impedir a realização das eleições de 2022. Bolsonarista de carteirinha, o novo comandante da Aeronáutica mostrou que também segue o estilo Rio das Pedras. Em tom de ultimato, avisou que “homem armado não ameaça”.

    GLOBO

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    segunda-feira, julho 19, 2021

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