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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, maio 03, 2025

    NANA

    KLEBER

     
     
     
    BAPTISTÃO
     

     
    AMARILDO
     
     

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    detalhes pela casa ! details round the house


     

    Ben L'Oncle Soul - Soulman



    J'ai pas le regard de Spike Lee J'ai pas le génie de De Vinci J'ai pas les pieds sur terre La patience de ma banquière J'ai pas ces choses-là

    J'ai pas la sagesse de Gandhi L'assurance de Mohamed Ali J'ai pas l'âme d'un gangster La bonté de l'Abbé Pierre Ni l'aura de Guevara
    Je n'suis qu'un soulman

    MAIO

    LAERTE
     

     

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     An American soldier looking on as a Vietnamese woman cradles a small child.

    "There are so many ways to describe what photography from the Vietnam War captured and revealed, but maybe it boils down to what Tim O’Brien shared in “The Things They Carried.”

    “I survived,” he wrote in one of the book’s stories, “but it’s not a happy ending.”

    The war, which formally concluded on April 30, 1975, still elicits grief for all that was burned into memory and reinforced on film.

    The most memorable photographs of that era, with its grisly, muddy, cruel jungle war, were shot by a brave global crew with a wide range of political views and backgrounds."

     SEE THE GALLERY AND TEXT BY DAMIEN CAVE

     

     The body of a young girl in the back of a pickup truck. A boy, her brother, is leaning over the rail and crying.

    I’m the Canadian who was detained by Ice for two weeks.

     


     "Thirty of us shared one room. We were given one Styrofoam cup for water and one plastic spoon that we had to reuse for every meal. I eventually had to start trying to eat and, sure enough, I got sick. None of the uniforms fit, and everyone had men’s shoes on. The towels they gave us to shower were hand towels. They wouldn’t give us more blankets. The fluorescent lights shined on us 24/7.

    Everything felt like it was meant to break you. Nothing was explained to us. I wasn’t given a phone call. We were locked in a room, no daylight, with no idea when we would get out."


    read the report by JASMINE MOONEY

    I’m the Canadian who was detained by Ice for two weeks. It felt like I had been kidnapped | US immigration | The Guardian

    Cristina Buarque - Carro de Boi (Manacea)



    Vai buscar meu boi, vai buscar meu boi, menino
    Vai buscar meu boi pintado, lá no curral
    Meu carro de boi não pode ficar, no lamaçal

    Dia do Trabalhador

    CAZO

     
    FRAGA
     

     
     
    JBOSCO
     

     

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    Nana Caymmi - Medo de Amar / TVE 1984



    Vire essa folha do livro
    E se esqueça de mim
    Finja que o amor acabou
    E se esqueça de mim

    Você não compreendeu
    Que o ciúme é um mal de raiz
    E que ter medo de amar
    Não faz ninguém feliz

    Agora vá sua vida
    Como você quer
    Porém, não se surpreenda
    Se uma outra mulher

    Nascer de mim
    Como no deserto uma flor
    E compreender que o ciúme
    É o perfume do amor

    (Vinicius de Moraes)

    sexta-feira, maio 02, 2025

    Show us your papers!

     

     


    JEFFREY ST. CLAIR

    American citizens are being routinely caught in Trump’s deportation dragnet, detained, jailed, and threatened with deportation, even a four-year-old with cancer and a pregnant mother who would have given birth to an American citizen. When ICE’s “mistakes” are revealed, usually through the presentation of a birth certificate days after the false arrest, the typical response has been to blame the victims. That’s if they haven’t already been deported.

    Take the case of 19-year-old Jose Hermosillo, who was detained by Border Patrol outside Tucson on April 8 and held for 10 days in the privately run Florence Correctional Center before being released. Hermosilla, who has a learning disability, told his jailers he was an American citizen. They told him to tell his lawyer. At that point, Jose Hermosillo didn’t have a lawyer. Two days later, Jose told an immigration judge the same thing. Federal prosecutors requested a week-long delay in the case. And Jose, who is the father of a six-month-old American citizen, was held for another seven days until his family could finally present the court with his birth certificate.

    After his release, DHS smeared Hermosillo, blaming him for his own arrest and detention. In a post on Twitter (of all places), DHS said: “Hermosillo’s arrest and detention were a direct result of his own actions and statements.” In trying to cover their own cruel blunders, DHS officials alleged “that Jose Hermosillo approached Border Patrol in Tucson, Arizona, stating he had ILLEGALLY entered the U.S. and identified himself as a Mexican citizen.”

    This was a convenient concoction, a fiction. Hermosilllo hadn’t been in Mexico and he’s not a Mexican citizen. To support their self-serving claim, DHS said Hermossilo signed a transcript of an alleged interview attesting to this version of events. But Hermosilla can’t read or write. He can only scratch out his name, according to his girlfriend.

    What really happened is quite different, tragic even. Hermosillo lives in Albuquerque and had traveled to Tucson with his girlfriend to visit her family. While in Tucson, he suffered a seizure and was taken by ambulance to the hospital. He was treated and released, unsure exactly where he was or how to return to his girlfriend.

    Hermosilla flagged down what he thought was a police car to ask for directions. It turned out to be Border Patrol. He told the officer he was staying in Tucson but was lost.

    The BP officer responded harshly, “You’re not from here. Where are you from?

    “New Mexico,” Hermosilla said.

    “I don’t believe you,” the BP cop said. “Show me your papers?”

    Hermosilla told him he’d left his New Mexico ID at his girlfriend’s family’s place.

    “I’m not stupid,” the cop told him. “I know you’re from Mexico.”

    Then the cop arrested Hermosilla, told him to sign some papers, and then deposited him in a cell with 15 other men, where he was served cold food and denied his medications for the next 10 days.

    “I told them I was a US citizen,” Hermosillo told Arizona PM. “But they don’t listen to me.”


     

    Andy Bey - Bridges (Milton Nascimento) IN MEMORIAM

    quinta-feira, maio 01, 2025

    ATÉ HOJE NÃO VOLTOU (Geraldo Pereira/J.Portela), por Ciro Monteiro, 1946.



    Eu fui buscar uma mulher na roça
    Que não gostasse de samba
    E nem gostasse de troça
    Uma semana depois que aqui chegou
    Mandou esticar os cabelos
    E as unhas dos pés pintou
    Foi dançar na gafieira
    E até hoje não voltou

     


    Puxando o saco


     

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    RIP LAM



    MARIO BAGG

     

    STF homenageia o trabalhador brasileiro

     

     - Conrado Hübner Mendes 

     Nesse 1º de maio de 2025, trabalhador, o STF gostaria de lembrar o que fez por você nos últimos anos.

    A Constituição de 1988 garantiu, no artigo 7º, direitos como salário mínimo, férias, décimo terceiro, licença-maternidade, proteção contra acidentes, proibição da discriminação. Decorrem da pedra fundamental do direito do trabalho: a relação de emprego, que supõe subordinação e continuidade.

    Para esvaziar a Constituição sem mudar o texto da Constituição, o tribunal premiou você, trabalhador, com a eliminação gradual de garantias elementares da sua vida econômica. E incentiva fraudes ao conceito de "relação de emprego".

    No seu dia, trabalhador, vale recordar dez prêmios que lhe foram concedidos:

    1. O STF inventou a prevalência da negociação sobre a lei. Patrão e empregado podem entrar num "acordo" contra a lei. Permitiu que esse acordo assimétrico tenha tratamento de contrato civil qualquer. A lei trabalhista torna-se facultativa.

    2. Inventou também a prevalência do contrato sobre a realidade. Se o trabalhador assinou um papel, mas na realidade pratica atividades diferentes do combinado, prevalece o que estava escrito.

    3. O STF ampliou conceito de terceirização previsto na reforma trabalhista. A lei definia requisitos como a autonomia na prestação de serviços terceirizados. Foram abolidos.

    4. O STF equiparou terceirização, em que ainda restam ao trabalhador certos direitos, a pejotização, na qual o trabalhador vira uma empresa. E eliminou a isonomia entre trabalhadores terceirizados e empregados.

    5. O STF atribuiu aos terceirizados do serviço público o ônus de provar que a administração pública não fiscalizou empresas contratadas.

    6. Rumo à era pré-moderna, o STF permite ao direito civil regular relações de trabalho. E veja só: com a proposta de reforma do Código Civil, essa relação pode perder até a proteção do contrato civil (como o equilíbrio do contrato, a boa-fé e a premissa de cooperação entre as partes), e se tornar uma figura nova, o "contrato empresarial".

    Agora você é empresário, trabalhador. Suas relações são de igual para igual.

    7. O STF liberou grandes corporações como Uber e iFood para contratar esse empresário de si mesmo sem responsabilidade trabalhista ou previdenciária.

    8. A Justiça do Trabalho tornou-se, por arte do STF, Justiça a ser combatida, não aperfeiçoada. E o STF, sua instância revisora, mesmo que não haja controvérsia constitucional.

    9. Se almeja reconhecer vínculo empregatício, trabalhador, a porta da Justiça do Trabalho foi fechada.

    10. Para a mulher trabalhadora-empresária, o STF acabou de lhe tirar proteção à maternidade e contra o assédio. Relação horizontal, afinal, não tem assédio.

    Todas as estratégias empresariais de fuga do direito do trabalho foram validadas pelo STF. E, para deixar mais claro de que lado estão, ministros do tribunal frequentam reuniões lobísticas com empresas dispostas a patrocinar encontros dentro ou fora do país.

    Enquanto isso, o ministro do STF, esse empreendedor individual das decisões monocráticas, dos pedidos de vista, desimpedido de julgar causas de seus parentes-advogados, desapegado do decoro e dos rituais de imparcialidade, rejeita toda regulação de seu regime de trabalho. Um emprego sem igual.

     FOLHA 

    A Nation in Freefall: Deportations, Meme Coins, and the Cult of Incompetence

     

     

     

     
    "Good morning! After a week drenched in chaos, cruelty, and absurdity, we find ourselves surveying a battlefield littered with broken institutions and bruised reputations, all courtesy of the Trump-Musk wrecking ball currently swinging through what remains of American governance.
     
    We begin with the deportation of two-year-old U.S. citizen V.M.L., whose tragic removal underscores the Trump administration’s ironclad commitment to cruelty over constitutionality. "
     
    read article by MARY GEDDRY

     A Nation in Freefall: Deportations, Meme Coins, and the Cult of Incompetence

    Pablo Casals - 1. Prelude from Cello Suite No.2 in D minor, BWV 1008,

    Max Romeo - Wet Dream - 1968 (in memoriam)



    Every night me go to sleep, me have wet dreamsEvery night me go to sleep, me have wet dreamsLie down girl let me push it up, push it up, lie downLie down girl let me push it up, push it up, lie down

    quarta-feira, abril 30, 2025

    AUMENTA QUE ISSO AÍ É ROCK & ROLL!






    in memoriam
    luiz antonio mello

    Tratamento Alternativo


     

     


     FRED MELO PAIVA

    OLÁ! ESTAS SÃO AS NOTÍCIAS
    DO HOSPÍCIO! Um apanhado
    das surras mais bem dadas no
    bom senso e no decoro durante a última
    semana. As notícias que reafirmam
    a suspeita de contaminação do Aquífero
    Guarani por ácido lisérgico. A prova
    de que o melhor analista da conjuntura
    política sempre foi o Luciano Huck:
    “Loucura, loucura, loucura”.


    E ATENÇÃO! BOLETIM MÉDICO!
    TUBO NASOGÁSTRICO DE BOZO EVITA
    PENETRAR AS NARINAS! Em vídeo
    veiculado pelo próprio Bolsonaro, a sonda
    que deveria alimentá-lo aparece apenas
    COLADA ao seu nariz de Pinóquio, de forma
    que o caminho dos suprimentos até o
    estômago parece improvável. Suspeita-se
    que o tubo possa ter recorrido a um desvio
    de rota, um atalho a valer-se do buraco
    inativo de algum piercing que tivesse antes
    sido marchetado em sua cara de pau.


    Mais impressionante ainda, no “tratamento
    alternativo” a que Bozo se submete,
    é o fato de alimentar-se com uma
    colher ao mesmo tempo que usa o tubo
    nasogástrico. Algo como uma pessoa entubada
    com um Marlboro amarelo entre
    os dentes. A cena também é parte do esquete
    gravado na suposta UTI do suposto
    hospital onde supostamente se encontra
    internado depois de suposta cirurgia.


    E o set de filmagem, quer dizer, a suposta
    UTI? Há um claro problema de figurino.
    Todo mundo sem máscara, nem tiveram o
    cuidado de vestir de branco um japonês de
    preto que está na figuração. E a Micheque
    com um jaco do Flamengo? Creio que, nesse
    ponto, a culpa tenha sido mais do roteirista,
    que perdeu a oportunidade de deixá-la
    falar em outras línguas enquanto se dava,
    em plena Páscoa, o milagre da Ressureição.


    Metida no abrigo do Mengão, o papel que
    lhe coube ficou reduzido ao da esposa que
    acabara de sair do Cooper. Afora essas questiúnculas,
    havia papagaios de pirata e gen- 

    te saindo pelo ladrão. É o que se pode chamar,
    no literal, de uma UTI humanizada.
    “Médicos” e “enfermeiros” certamente
    necessitam de aulas de reforço na Escola
    Wolf Maya, mas, entre mortos e feridos,
    os canastrões me parecem recuperáveis.
    A música ao estilo Tema da Vitória é, sem
    dúvida, um acerto. Surge enquanto Bozo
    caminha pelo corredor com a face sofrida
    do esfaqueado crônico, o bucho encapado
    e as tetas de fora. Puro Cronenberg!


    E ATENÇÃO PARA O NOVO BOLETIM
    MÉDICO! Ex-presidente apresenta
    “sinais efetivos de movimentação intestinal”,
    o chamado cocô. Flato é que,
    em entrevista ao SBT, desde a “UTI”, o
    concatenar de suas ideias já indicava que
    tal movimentação se encontrava em curso,
    embora o produto final ainda estivesse
    sendo evacuado por via oral. NH estima
    que a massa fecal possa desembarcar
    em segurança nos países baixos, de
    modo que o ex-presidente possa sair da
    moita diretamente aos tronos da Papuda.


    E AGORA NOSSO CORRESPONDENTE
    NA PRAÇA DE SÃO PEDRO!
    HOMEM QUE TENTOU MATAR O
    PAPA JOÃO PAULO II PEDE PERMISSÃO
    PARA PARTICIPAR DO FUNERAL
    DE FRANCISCO. Ao contrário do turco
    Mehmet Ali Agca, Milei está confirmado.
    O presidente argentino já disse que
    Francisco era “o representante do maligno
    na Terra”. Depois que o papa morreu,
    “foi uma honra conhecê-lo, apesar
    das diferenças”.


    THAT’S ALL, FOLKS! Voltamos a
    qualquer momento com novas informações,
    a fumaça branca ou os sinais efetivos
    de novas movimentações. •

     

    CARTA CAPITAL 

    Cristina Buarque* | Flor da Lapa (César Brasil e Wilson Baptista)



    Estão vendo aquela mulher
    Bebendo, bebendo de mesa em mesa
    Já foi a flor da lapa
    A rainha da beleza
    Os homens brindavam seu corpo
    Bebendo champanhe
    Hoje acaba o cabaré
    Ela não tem quem lhe acompanhe

    Foi a flor mais perfumada
    Teve a lapa noturna a seus pés
    Iludiu gigolôs
    Arruinou coronéis
    Carrega hoje um enorme desgosto
    Foge sempre do espelho

    Pra não ver a verdade no rosto

    Shopify CEO says no new hires without proof AI can’t do the job

    >

    "‘Before asking for more Headcount and resources, teams must demonstrate why they cannot get what they want done using AI.’"

    Shopify CEO says no new hires without proof AI can’t do the job | The Verge

    terça-feira, abril 29, 2025

    Juçara Marçal - Damião



    Dá neles, Damião!
    Mira no meio da cara
    Dá com pé, com pau, com vara
    Bate até virar a cara da nação

    Sangue e suor pelo vão
    Sentir mais a dor, vingar
    Ver respingar o pavor
    Quem bateu, levar

    Golpe Errado - Cristina Buarque (Geraldo Pereira / David Nasser / Cristóvão de Alencar)



    Lá vem ele com seu terno branco engomado
    trazendo outra morena a seu lado
    E a nega dele na casa da branca se acabando
    E ainda leva o jantar embrulhado


    É... um golpe errado
    todo mundo diz que é...
    um golpe errado

    Trump’s 100 Days in 100 Seconds

     

    Zeteo

    "The second Trump term is officially 100 days old today. And yes, it does indeed feel more like 100 weeks, or even 100 months, have passed since the convicted felon was sworn into office on Capitol Hill for a second time. (Trump years are like dog years!)

    A lot of you may be feeling overwhelmed, exhausted, and disoriented by the sheer number of horrors, crimes, and abuses of power that Trump and his acolytes have committed in their first three months in office. But that’s the goal - “to flood the zone with sh*t,” as Steve Bannon once put it."

    watch the video>

    Trump’s 100 Days in 100 Seconds - by Mehdi Hasan - Zeteo

    da minha janela

     


    CRISTINA BUARQUE - Sou Eu Que Dou As Ordens

     

    1


    Sou eu que dou as ordens pra escola de samba sair Sou eu que abre a roda pra moçada se divertir Lá no morro quando é noite de luar O samba é no terreiro até o sol raiar

    segunda-feira, abril 28, 2025

    Documentos revelam ação dos EUA nos bastidores do Vaticano contra esquerda

     


     ". Estabelecer uma relação com o Vaticano, dizia o informe, permitiria que "fontes valiosas de informação seriam disponibilizadas para nós, bem como a oportunidade de utilizar, por meio de persuasão, o considerável recurso político e a influência do Vaticano em apoio aos objetivos da política externa americana"."

     LEIA REPORTAGEM DE JAMIL CHADE 


    MAX ROMEO - Chase The Devil (1976) in memoriam



    I'm gonna put on a iron shirt and chase Satan out of EarthI'm gonna put on a iron shirt and chase the devil out of EarthI'm gonna send him to outa space to find another race

    PAQUETÁ: A ILHA DA FANTASIA


     PAQUETÁ: A ILHA DA FANTASIA – Agenda do Poder

    Now Trump is bleating weakly at Putin

     "Trump won the presidency by assuring his base that he was a strong leader who could impose his will on the country and the world. Now he is bleating weakly at Putin.

    Trump was the logical outcome of the myth of cowboy individualism embraced by the Republicans since President Ronald Reagan rose to the White House by celebrating it. In that myth, a true American is a man who operates on his own, outside the community. He needs nothing from the government, works hard to support himself, protects his wife and children, and asserts his will by dominating others. Government is his enemy, according to the myth, because it takes his money to help undeserving freeloaders and because it regulates how he can run his business. A society dominated by a cowboy individual is a strong one."


    read more >

    April 24, 2025 - by Heather Cox Richardson

    domingo, abril 27, 2025

    Duas mulheres

     world press photo winner Mahmoud Ajjour (9), who was injured during an Israeli attack on Gaza City in March 2024, finds refuge and medical help in Qatar. Doha, Qatar, 28 June 2024.

     

     

    – Dorrit Harazim  

     Uma está viva. Samar Abu Elouf, de 26 anos, mãe de três filhos, é fotojornalista veterana. Conseguiu ser retirada de Gaza nos primeiros meses da guerra e trabalha como freelancer para o New York Times em Doha, no Catar. Seu trabalho documental tem a força de silenciar quem o vê. As imagens são absolutas, sem retórica, por isso machucam tanto. O foco de Samar está nos poucos palestinos de Gaza que conseguem autorização de Israel para sair do enclave e buscar sobrevida longe da brutalização em curso.

    Dez dias atrás uma das imagens de Samar foi premiada com o prestigioso troféu 2025 World Press Photo of the Year, pinçada entre 59.320 concorrentes. A cerimônia, realizada sob as arcadas góticas da Nieuwe Kerk, uma igreja em Amsterdã, costuma ser festiva, mas neste ano precisou aguardar até a vencedora conseguir discursar — seu rosto era um espelho de lágrimas silenciosas. A seu lado, a imagem premiada de um garoto palestino, Mahmoud Ajjour, de 9 anos, sem os dois braços. O retrato em tons de pintura flamenga é respeitoso, não grita, apenas pede reflexão. O menino tem o torso coberto por uma camiseta regata e posa com os tocos à mostra. Seu olhar parece perdido num abismo — abismo de toda uma geração de crianças palestinas moídas pela guerra.

    — Quero que esta foto faça alguma diferença, que ajude a acabar com esta guerra. Se não conseguir isso, qual o propósito do nosso trabalho? — indaga Samar.

    A segunda mulher do título está morta. Fatima Hassouna, também fotojornalista, tinha 25 anos e planejava achar um pedaço de chão ainda verde e intacto para seu casamento em agosto. Palestina, nunca pôde sair de Gaza. Na terça-feira dia 15, recebeu chamada de vídeo da cineasta iraniana Sepideh Farsi, exilada em Paris. As notícias eram alvissareiras: o documentário em que vinham trabalhando havia mais de um ano, centrado no cotidiano de Fatima nestes 18 meses de guerra, seria exibido agora em maio, no âmbito do programa Acid do Festival de Cannes. Sigla de Associação do Cinema Independente para sua Difusão, a Acid é uma espécie de versão cult da programação oficial. Está na 33ª edição, teve 650 concorrentes neste ano e costuma revelar talentos. Por meio de videoconversas regulares com a cineasta, Fatima é a cara, a alma, o espírito e a força de “Put your soul on your hand and walk (em tradução literal, “ponha sua alma na mão e caminhe”), título do documentário.

    Vinte e quatro horas depois de a notícia viralizar, o impacto de um míssil israelense estraçalhou a casa de Fatima no bairro de Tuffah, em Gaza. A fotojornalista e nove membros da família, inclusive uma irmã grávida, morreram na hora. Coincidência, dirão alguns. Coincidência, perguntarão outros? Vale lembrar que, três semanas depois de receber o Oscar de melhor documentário, o codiretor palestino de “Sem chão”, Hamdan Ballal, foi sequestrado e severamente surrado por colonos israelenses extremistas na Cisjordânia Ocupada.

    Desde o início da guerra de asfixia contra Gaza, em retaliação ao ataque terrorista do Hamas a Israel de outubro de 2023, a Federação Internacional de Jornalistas computa mais de 160 jornalistas e trabalhadores de meios de comunicação mortos nos escombros do enclave. Relatórios de entidades locais sugerem que o número real pode ser bem superior. Segundo a organização Médicos Sem Fronteiras, Gaza simplesmente tornou-se uma vala comum para os palestinos e para aqueles que os ajudam.

    Com sua câmera e imensa lente zoom colada ao corpo, Fatima Hassouna fazia uma narrativa visual personalíssima do enclave que morria e renascia todos os dias.

    — Ela era os meus olhos em Gaza, combativa e cheia de vida — diz a cineasta com quem dialogava. — Filmei suas gargalhadas, lágrimas, esperanças e depressão.

    Por testemunhar de perto o prolongado massacre de sua gente, Fatima tinha motivos para se desolar diante do apagamento de tantas vidas, muitas vezes em minutos. Jamais compreendeu a covardia do mundo islâmico nem a cumplicidade envergonhada das democracias ocidentais — a matança, simplesmente, continua à luz do dia. Com presença notável nas redes sociais e colaborações para o jornal The Guardian e a plataforma Mondoweiss, Fatima fazia barulho em vida. E quis barulho quando morresse. Embora, em Gaza, as mortes em geral sejam ruidosas, pois brotam da máquina de guerra, a quase totalidade das mais de 51 mil vítimas fatais computadas até agora partiu anônima, soterrada no esquecimento mundial.

    — Quanto à morte inevitável, quero uma morte barulhenta, não me quero num flash de notícia urgente, ou [embutida] num número coletivo. Quero uma morte que seja ouvida pelo mundo. Um rastro que dure para sempre e imagens imortais que nem o tempo nem o espaço possam enterrar — escreveu numa postagem de 2024.

    Quem sabe, talvez, quiçá. A humanidade tem sido cruel com sua história ultimamente.

     

    Pere Ubu - 30 Seconds Over Tokyo



    IN MEMORIAM DAVID THOMAS

    By city streets crawling through my sights,
    Sprouting clumps of mushrooms like a world surreal
    This dream won't ever seem to end,
    And time seems like it'll never begin
    30 seconds,
    And a one way ride
    30 seconds,
    And no place to hide
    30 seconds over tokyo


     

    'The last of us' volta com força e com virada radical

     Pedro Pascal, Bella Ramsay e Kaitlyn Dever/The last of us


     

    Valeu a espera. A segunda temporada de “The last of us” chegou à Max fazendo o público grudar de novo na tela. Esta noite, o serviço liberará o terceiro episódio (serão sete). A aventura baseada num videogame segue ardida, cheia de fúria e de ritmo. Recomendo vivamente. E como é muito difícil escrever sobre essa trama sem cair no spoiler, fica aqui o aviso para quem ainda não assistiu.

    Reencontramos Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey) cinco anos mais tarde. Eles estão instalados na comunidade de Jackson, no Wyoming. O lugar é gerido por um conselho do qual o irmão e a cunhada de Joel, Tommy (Gabriel Luna) e Maria (Rutina Wesley), fazem parte. Nos primeiros episódios, os personagens estão mergulhados num inverno rigoroso (e quem não se lembrar de “Game of Thrones” que atire a primeira pedra). É uma vida tranquila e aparentemente protegida dos infectados. A cidadezinha parece um lugar de filme de faroeste e fica isolada, cercada por uma paliçada e por aramados. Seus moradores fazem treinamentos para a eventualidade de um ataque e há patrulhas regulares.

    bella ramsay/the last of us — Foto: Divulgação
    bella ramsay/the last of us — Foto: Divulgação

    O cotidiano é pacífico, tanto que o enredo se abre para conflitos alheios às urgências da pura sobrevivência. Ellie se tornou adolescente e sua relação com Joel está conturbada graças à rebeldia natural dessa fase. Esse afastamento deles puxa a narrativa no início. A série, nesse ponto, abandona momentaneamente o apocalipse e mergulha em nuances psicológicas, explorando os ressentimentos acumulados.

    Pedro Pascal/The last of us — Foto: HBO
    Pedro Pascal/The last of us — Foto: HBO

    No fim do primeiro episódio, surge Abby (Kaitlyn Dever, a atriz maravilhosa de “Vinagre de maçã”). Ela observa Jackson à distância, de binóculos, e jura vingança. É o prenúncio de uma grande tragédia.

    Até que vem um plot twist radical. Quando isso acontece, o público é lembrado de que “The last of us” não é água com açúcar. Ao contrário. Trata-se de uma história ambientada num mundo inóspito e cruel. Esse recado fica explícito a partir do segundo episódio. É quando o coração do enredo — a conexão de amor filial entre Ellie e Joel — se parte.

    Os zumbis, que na primeira temporada eram praticamente figurantes, agora ganham uma centralidade. Eles “ficaram mais inteligentes”. Abby é uma antagonista poderosa. O ódio entre ela e Ellie vai puxar o enredo daqui para a frente.

    O elenco — sobretudo Pedro Pascal, Bella Ramsey e Kaitlyn Dever — tem carisma de sobra. A passagem de tempo é um ótimo truque para a narrativa pular a morosidade dos cinco anos de paz. A coragem do roteiro de cortar na própria carne, prometendo apresentar novos trunfos, é devastadora, mas serve para surpreender e manter o espectador atento.

    Muito bem filmada e com ótimo uso de efeitos de computador, “The last of us” é grandiosa. Suas cenas de batalha foram incendiadas por qualidade técnica e horror em doses equivalentes. A HBO já anunciou que fará a terceira temporada. Merece.

    O GLOBO


    Se estivesse vivo, PC Farias se envergonharia de Collor

     O ex-presidente Fernando Collor em entrevista ao GLOBO, em 2019

     Bernardo Mello Franco

     O Congresso estava abarrotado. Em clima de festa. Depois de quase três décadas, o país voltava a ter um governo escolhido por voto direto. Recebido com aplausos, o presidente eleito acenou para as galerias, fez o V da vitória e prestou juramento. No discurso de posse, proclamou o início de uma era de “reconstrução nacional”.

    “Nada repugna mais ao espírito de cidadania que a corrupção”, bradou. Em tom solene, ele anunciou uma “luta pela moralidade” e decretou o fim do uso do Estado como “instrumento de ganho pessoal”. Herdeiro de duas oligarquias, disse carregar no sangue o “sentimento da vida pública como dever e como missão”. “Não viver da política, mas viver para a política”, pontificou.

    Lido em 15 de março de 1990, o falatório marcou o início da presidência de Fernando Collor. Em dois anos e meio, o orador seria varrido do Planalto, acusado das mesmas práticas que prometia combater.

    O ex-presidente perdeu o cargo, mas não perdeu a pose. Nem a liberdade. Denunciado por corrupção passiva, foi absolvido em 1994 por um Supremo Tribunal Federal que não sabia o que era mandar réus ilustres para o xadrez.

    Após um autoexílio em Miami, Collor retornou à política. Apesar da folha corrida, conseguiu se eleger duas vezes senador. Em 2014, voltou a ser absolvido por rolos da República de Alagoas. A lentidão do processo constrangeu a cúpula do Judiciário. Quando o julgamento começou, dois dos três crimes descritos na denúncia já estavam prescritos.

    “Punir alguém em 2014 por fatos ocorridos em 1991 seria quase como punir outra pessoa”, protestou o ministro Luís Roberto Barroso. “Isso é um retrato de como funciona a Justiça brasileira”, emendou Joaquim Barbosa.

    No terceiro encontro com o Supremo, a sorte de Collor virou. Em 2015, ele foi acusado de receber propina para inflar contratos da BR Distribuidora nos governos Lula e Dilma. Depois de oito anos e quatro procuradores-gerais da República, a Corte decidiu condená-lo. A defesa ainda conseguiu retardar em dois anos a execução da pena. Na manhã de sexta, o ex-presidente finalmente foi recolhido ao xadrez.

    Protagonizado por um profissional do ramo, o esquema na BR espantou pelo amadorismo. A Polícia Federal encontrou comprovantes de depósitos ilegais nas contas de Collor. A corrupção foi documentada em recibos, e-mails e planilhas. Se estivesse vivo, PC Farias se envergonharia do comparsa.

    Gilmar e Collor

    No dia em que Fernando Collor foi em cana, Gilmar Mendes tentou interromper a análise do caso no plenário virtual do STF. Recuou na manhã seguinte, quando a maioria da Corte já havia referendado a ordem de prisão.

    Essa não foi a primeira boia que Gilmar lançou ao ex-presidente. Em 2023, ele votou para absolvê-lo no escândalo da propina com recibo. Vencido, pediu vista e retardou o processo por mais quatro meses. Depois propôs reduzir a pena pela metade, o que livraria o réu de dormir na cadeia.

    Há 33 anos, o supremo ministro integrava a defesa de Collor no processo de impeachment. Apesar da relação antiga, nunca se declarou impedido de julgar o ex-chefe.

    O GLOBO

     

    Cristina & Chico Buarque cantam "Sem Fantasia" - 1968



    Vem, meu menino vadio
    Vem, sem mentir pra você
    Vem, mas vem sem fantasia
    Que da noite pro dia
    Você não vai crescer
    Vem, por favor não evites
    Meu amor, meus convites
    Minha dor, meus apelos
    Vou, te envolver nos cabelos
    Vem perde-te em meus braços
    Pelo amor de Deus


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