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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, junho 17, 2023

    MULATA FACEIRA - ELIZETH CARDOSO E JOÃO NOGUEIRA (João Nogueira e Paulo César Pinheiro)



    Ah, Olha quem está chegando
    É a mulata faceira
    Que vem na cadência do samba
    Empunhando a bandeira
    Vem com o seu valor
    Que é só pra mostrar como é
    A malícia da cor, a ginga
    E o dengo da mulher
    E com o coração
    Batendo na ponta do pé
    Fez do samba uma profissão de fé

    Irving Kaufman & Ethel Rosenberg

     Jeffrey St. Clair>>

    + If Trump had given his trove of documents to say Wikileaks (or even Tucker Carlson), he might have a credible claim as a whistleblower. Instead he kept them for his own vanity, flashed them to visitors and had his Justice Department file charges against Julian Assange for violating … the Espionage Act.

    + When I think about the many victims of the Espionage Act, my thoughts immediately go to Ethel Rosenberg, convicted not, as many believe, for treason, but of being engaged in a conspiracy to “commit espionage.” The case against Ethel was thin and manufactured. Even J. Edgar Hoover opposed her execution, which was in the hands of Federal Judge Irving Kaufman, a close friend of her tormentor and prosecutor Roy Cohn. In condemning the couple to death, Kaufman bizarrely blamed them for starting the Korean War, a judgment so irrational it alone should have been grounds for reversal:

    [the Rosenbergs] already caused, in my opinion, the Communist aggression in Korea, with the resultant casualties exceeding 50,000 and who knows but that millions more of innocent people may pay the price of your treason.

    It was later revealed that over the course of the trial and again before imposing the death penalty, Kaufman had engaged in secret and grossly unethical communications with Cohn, conversations which sealed Ethel’s fate. Her electrocution was nothing short of judicial murder. (See: Judgment and Mercy: the Turbulent Life and Times of the Judge Who Condemned the Rosenbergs by Martin J. Siegel)

    I guess there’s some cold karma in fact that Trump is ensnared by the very same merciless law that his mentor Cohn invoked in his “public burning” of the Rosenbergs 70 years ago. The evidence against Trump is far more voluminous than it was against Julius and Ethel, much of it captured in his own words and in his own gilded bathroom. The Rosenbergs, after all, were convicted of giving away secrets, which weren’t really secrets (and no longer secret in any event) but merely physics. Yet in this case, and here’s where the karmic resonances begin to move in reverse, the Judge who will preside over Trump’s fate is his own appointee, a minimally qualified jurist, who landed on the bench because she was a fawning acolyte of the great swindler, a woman whose one qualification for her lifetime federal gig is that she probably doesn’t even need ex parté communiques to know which decisions she’s expected to make.

    Daniel Ellsberg, American Hero

     

    "Few people can say their actions helped to strengthen press freedom, end a war, and bring down a presidency. Daniel Ellsberg, who died today at the age of ninety-two, did just that."

    read obit by Chip Gibbons​

    Daniel Ellsberg, American Hero

    sexta-feira, junho 16, 2023

    Duas barras de chocolate



    NANDO MOTTA

     

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    Corruptofobia



    THIAGO LUCAS

     

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    Um beijo que demora



    ALVES

     

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    Deep In A Dream - Frank Sinatra (de Lange - van Heusen)



    I dim all the lights and I sink in my chairThe smoke from my cigarette climbs through the airThe walls of my room fade away in the blueAnd I'm deep in a dream of you

    Políticos e seus familiares possuem 96 mil hectares sobrepostos a terras indígenas

     

     

    Dossiê “Os Invasores” identifica 42 políticos e seus familiares com fazendas incidentes, entre eles um senador, dois deputados federais, um governador e três prefeitos; cúpula ruralista e Bolsonaro receberam doações de empresários com sobreposições em TIs 

    leia aqui> 

    Políticos e seus familiares possuem 96 mil hectares sobrepostos a terras indígenas - De Olho nos Ruralistas

    Canalhas, mil vezes canalhas!

     Estátua da Justiça

     

     DE KAKAY>>

    Kakay...

    Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/opiniao/canalhas-mil-vezes-canalhas/)
    © 2023 Todos os direitos são reservados ao Poder360, conforme a Lei nº 9.610/98. A publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia são proibidas.

    O que muda a gente não é o que a gente fala, é o que a gente cala.”

    –Mário Quintana

    Penso ser importante que as pessoas que não acompanharam a Operação Lava Jato com visão técnica e com conhecimento do que ocorria de fato entendam um pouco a gravidade do que significou e do que significa o verdadeiro golpe que foi urdido pela República de Curitiba. É relevante jogar luzes sobre a maneira sórdida e inescrupulosa com que se houve o grupo coordenado pelo ex-juiz Sergio Moro e pelo chefe dos procuradores Deltan Dallagnol.

    Era um projeto de poder que não conhecia limites éticos, jurídicos ou humanistas. Coordenado de maneira meticulosa, esse bando instrumentalizou o Poder Judiciário e o Ministério Público, com um apoio fechado da grande mídia, de grandes empresários, da ultradireita e de corporações internacionais. Chegaram ao poder com a vitória de Bolsonaro nas urnas e com a assunção do ex-juiz ao Ministério da Justiça. Seria o começo de um bem bolado plano de usurpação da democracia por um projeto autoritário e de cunho fascista.

    Hoje, os exemplos de abusos saltam aos olhos e escancaram a fragilidade moral dos idealizadores lavajatistas: prisão para forçar delações, encarceramentos prolongados desnecessariamente, exposição midiática das pessoas para fragilizá-las, humilhações públicas, pré-julgamentos, arrogância, bloqueios de bens sem fundamento para quebrar o moral do alvo investigado e criminalização da política e da advocacia.

    Enfim, seria possível desfilar um rosário de abusos do que foi levado a efeito e que deixa evidente a degeneração moral dos coordenadores da “Republiqueta curitibana”. Tenho repetido, à exaustão, que a Lava Jato não acabou, pois se faz necessário apurar e enfrentar os abusos cometidos. A cassação do subchefe, o ex-deputado Deltan, e a iminente cassação do senador Moro abrirão uma nova discussão sobre a responsabilização penal desse grupo chefiado por eles. Não se trata de vingança, mas de justiça.

    Advoguei desde a primeira fase da Operação e tive mais de 30 clientes. Poderia dar inúmeros exemplos para as pessoas entenderem sobre a gravidade desse plano macabro e perverso. Permitirei enfrentar um caso que revela o caráter dos lavajatistas e que penso ser didático para alguns detalhes do modus operandi que demonstram o grau de descomprometimento ético. Para que as pessoas possam refletir sobre o que se passou.

    Sou advogado de um empresário e amante das artes que é naturalizado português e optou por morar em Portugal muito antes de qualquer investigação. Ele virou alvo preferencial da Lava Jato e foi perseguido de maneira autoritária e abusiva. A defesa técnica teve até mesmo que bater às portas do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, em Strasbourg, para assegurar minimamente o direito de defesa do cidadão.

    Com todas as idas e vindas, o direito foi se consolidando e temos conseguido êxito em todas as demandas. Ganhamos o pedido de extradição em Portugal e, recentemente, vimos ser decretada a absolvição do empresário por um juiz sério e independente. Mas o que causa espécie, e merece nossa repulsa, foi o que esse bando fez com a filha do empresário para tentar atingir o pai. É de dar nojo, ojeriza e até ódio. Volto a Mário Quintana,“Há noites em que não posso dormir de remorso por tudo que deixei de cometer”.

    Depois de várias derrotas na Justiça francesa, portuguesa e brasileira, os investigadores começaram a perseguir a filha do empresário. Desde o 1º dia, quando ela me ligou de madrugada com a polícia dentro do seu apartamento, eu intuí que era uma desmedida covardia para atingir o pai. Não tinha provas, mas não fazia nenhum sentido investigarem uma menina que morava no Rio, era cineasta e que nunca tinha se envolvido em nenhum negócio do pai. O objetivo era alcançá-lo de forma vil e desumana. Assumimos a defesa da filha sem entender juridicamente os caminhos traçados pelos vingadores de Curitiba.

    Até que veio a “Vaza Jato” e, para nossa imensa tristeza e perplexidade, confirmou-se a trama macabra. Os procuradores da República combinaram, pelo famoso Telegram, de pedir a prisão e a busca e apreensão e de oferecer a denúncia criminal contra a filha para forçar o pai a voltar para o Brasil e se entregar. Canalhas. Mil vezes canalhas. Covardes.

    Talvez esse episódio seja o retrato em preto e branco do caráter da operação. É a exposição visceral das entranhas de um golpe sujo e que tira do esgoto essas figuras teratológicas. Processar uma menina, mãe de um bebê, para atingir um dos alvos perseguidos e que estava tendo vitórias no Poder Judiciário. Quantas noites em Lisboa abracei, afetuosamente, o pai e avô desesperado por não poder encontrar a filha e o neto e que se sentia culpado por uma situação que era da responsabilidade exclusiva dos insanos perseguidores. Quantas outras vezes só me solidarizava ao telefone, envolvendo com um carinho além mar, para tão somente sofrermos juntos. Esse também é o papel da advocacia.

    Faço esse registro em homenagem aos meus clientes, e hoje amigos, mas especialmente para que as pessoas possam refletir sobre a necessidade de se apurar os excessos criminosos e perversos dessa gente sem caráter, sem moral, sem empatia e sem limites. Se nós formos enfrentá-los com os mesmos métodos bárbaros, a barbárie terá vencido. Vamos dar a eles todos os direitos e garantias que eles negavam aos que perseguiam. Mas vamos encará-los. Em homenagem ao avô e ao neto, ao pai e à filha. Só assim não ousarão repetir tanta arbitrariedade e abuso. E a civilização terá vencido a barbárie.

    Lembrando-nos de Cecília Meirelles, “Aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira”.

    PODER 360

    O talento e a formosura (Edmundo Otávio Ferreira e Catulo da Paixão Cearense) – Vicente Celestino



    Mas quando a morte conduzir-te à sepultura
    O teu supremo orgulho em pó reduzirá
    E após a morte profanar-te a formosura
    Dos teus encantos mais ninguém se lembrará

    Mas quando Deus fechar meus olhos sonhadores
    Serei lembrado pelos bardos trovadores
    Que os versos meus hão de na lira em magos tons gemer
    E eu, morto embora, nas canções hei de viver

    quinta-feira, junho 15, 2023

    Fat Marley - Indian rastaman

    Cormac McCarthy, novelist of a darker America, is dead at 89

      Cormac McCarthy at an event in New York in November 2009.
 | AP / VIA KYODO

     "McCarthy had in recent years been discussed as a potential winner of the Nobel Prize in literature. Critic Harold Bloom named him one of the four major American novelists of his time, alongside Philip Roth, Don DeLillo and Pynchon, and called McCarthy’s novel “Blood Meridian” (1985), a bad dream of a Western, “the greatest single book since William Faulkner’s ‘As I Lay Dying.’”

    Saul Bellow noted McCarthy’s “absolutely overpowering use of language, his life-giving and death-dealing sentences.”

     read the obit>>

    Cormac McCarthy, novelist of a darker America, is dead at 89 | The Japan Times

    John Romita Sr: the Spider-Man artist was a titan of the comic-book world

     

     

    "In 1966 the world was changing. Star Trek and Batman were on TV, the moon was in the sights of the US, and the Summer of Love was on the horizon. And Romita brought Spider-Man out of the shadows and thrust him into a brave new sunshiney world that was just as fabulous and groovy in the pages of the comics as it was shaping up to be in real life."

     read more>>  

    John Romita Sr: the Spider-Man artist was a titan of the comic-book world | Books | The Guardian

    Broad Street Place


     

    Kraftwerk - The Model



    She's a model and she's looking good
    I'd like to take her home, that's understood
    She plays hard to get, she smiles from time to time
    It only takes a camera to change her mind

    Self-portrait at Scenarium


     

    The Secret Sisters - "Cabin"



    A fire rages inside meIt does not feel like homeThe one who did the damage carries onThe walls are suffocatingThe windows always staredI can't bare to see itIt's empty in there
     
    Makes me want to burn this cabin down

    2. Djonga - Não Sei Rezar



    Essa é pros amigo que partiu pr'uma melhorEu canto pra subir, mano, eu não sei rezar, woah

    quarta-feira, junho 14, 2023

    BroadGate


     

    Ja Eras Tour



    MARTINEZ




    MARZ

     

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    Rashid - "Cê Já Teve Um Sonho?"



    Decidi, vou subir, dispenso a rampa
    Porque eu sou raro igual céu estrelado em sampa
    De olho vivo com essa gente
    Que quer me vender água em garrafinha quando eu sou vizinho da nascente
    Pique retirante, fé que move montes
    Querem muros, eu prefiro pontes
    Sei que existe uma promessa, premissa
    Não há empecilho que mate um talento, a não ser a preguiça
    E a profecia se fez, viu, menino?
    Seja o melhor que cê puder, no mínimo
    E o mundo será seu, é o que eu proponho
    Desafio aceito
    (E aí?) cê já teve um sonho?

    CPI da Hipocrisia



    QUINHO

     

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    Convocado



    AMORIM

     

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    Brian Jonestown Massacre - (David Bowie I Love You) Since I was Six


    There's a fire in your eyesI see it all sometimesIn the darkness of the nightI see it many timesYes I'm sure, it shines in you

    terça-feira, junho 13, 2023


     

    Trump: The Ultimate Deal

     

     

    BroadGate


     

    Cormac McCarthy, celebrated US novelist, dies aged 89 | Cormac McCarthy

     

     Cormac McCarthy, described by Stephen King as ‘maybe the greatest American novelist of my time’.

    Um de meus escritores prediletos.

    "t was in 1985, with Blood Meridian, that McCarthy found critical acclaim. Based on real events on the Texas-Mexico border in the 1950s, it follows the story of a 14-year-old Tennessean who finds himself in a world where Native Americans are being murdered. The New York Times said it “may be the bloodiest book since the Iliad” in a rare piece which included an interview with the novelist.

    “There’s no such thing as life without bloodshed,” McCarthy told the paper. “I think the notion that the species can be improved in some way, that everyone could live in harmony, is a really dangerous idea. Those who are afflicted with this notion are the first ones to give up their souls, their freedom. Your desire that it be that way will enslave you and make your life vacuous.”

    From early, McCarthy’s style was instantly recognisable: sparse, often entirely omitting punctuation and using polysyndeton – inserting conjugations to slow the rhythm of his language – to create a sombre, melancholic tone. He credited Melville, Dostoevsky and Faulkner as formative, while professing his indifference to authors who didn’t “deal with issues of life and death”.!


    read more>> 

    Cormac McCarthy, celebrated US novelist, dies aged 89 | Cormac McCarthy | The Guardian:eath”.

    Com 'Spirit' e 'Little Nemo', HQs esquecidas são redescobertas no Brasil

     

     Página da HQ 'The Spirit', publicada pela editora JBraga - Foto: Divulgação

    "Demorou exatos 25 anos para que os leitores brasileiros tivessem a chance de ler novamente "The Spirit", um dos heróis mais clássicos dos quadrinhos em todos os tempos. Criado por Will Eisner em 1940, o título pouco apareceu no país ao longo dos anos —a última vez foi em 1997.

    Agora, a editora JBraga uma edição de aniversário de 80 anos de Spirit, com pequenos contos. É mais uma constatação de que, com o avanço do mercado de quadrinhos nos últimos anos, as editoras têm investido mais em clássicos da nona arte."


    leia reportagem de Claudio Gabriel

    Com 'Spirit' e 'Little Nemo', HQs esquecidas são redescobertas no Brasil | O TEMPO

    Centrao: Modus Operandi



    AMARILDO



       
     
    RENATO MACHADO
     
     
     
    MARTINEZ

     

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    Rehab : Jacky Terrasson plays Amy Winehouse

    Fascismo à inglesa

     

    Gabriel Trigueiro

    Leio na Atlantic, em reportagem da sempre brilhante Helen Lewis, que acaba de ocorrer em Londres a National Conservatism Conference, a NatCon. Como o nome diz, é uma conferência internacional que reúne conservadores identificados com o viés mais nacionalista daquilo que hoje chamamos de populismo de direita (trumpismo, bolsonarismo e, claro, a rapaziada do Brexit). Nazismo 2.0, cá pra nós. 

    É interessante dar uma olhadela no tom e em alguns dos temas que apareceram por lá, porque em tempos de articulação global e de conexão tecnológica, é sempre apenas uma questão de tempo até que esse tipo de porcaria pinte por aqui, com uma coloração mais ou menos tropical.

    A agenda da conferência gravitou em torno de tópicos como antiimigração; autoritarismo, conservadorismo social e “uma versão idealizada da ideia de Ocidente”. Os políticos de estimação da turma são os suspeitos de sempre: Giorgia Meloni, da Itália, e Viktor Orbán, da Hungria. Ron DeSantis, governador da Flórida e aspirante à sucessão do espólio trumpista, foi um dos palestrantes, claro. 

    Dois pontos importantes para se observar na NatCon. Em primeiro lugar, pouco se falou sobre a agenda LGBTQIA +. Aparentemente um dos principais bicho-papões da direita foi substituído por bebês. Não no sentido do debate público norte-americano, as in aborto, porque esse é um tópico razoavelmente pouco controverso na Inglaterra.

    Mas pela ideia de que os baixos índices de natalidade na Inglaterra são uma prova de que o “individualismo liberal” e o “marxismo cultural” deixaram a alma britânica adoecida, fraturada. 

    Um parlamentar conservador atribuiu a culpa da suposta decadência da sociedade britânica à mistura de “marxismo, narcisismo e paganismo”, o que me lembra aquele diálogo genial de "Desconstruindo Harry".

    Doris: You have no values. Your whole life: it's nihilism, it's cynicism, it's sarcasm and orgasm.

    Harry Block: You know, in France, I could run on that slogan and win.

    Mas voltando, se tem uma coisa que podemos aprender com a NatCon é que conservadores em geral sempre surgem de um debate endógeno à direita, mais do que de mera reação a pautas de esquerda.

    Além de críticas aos “marxistas culturais”, seja lá o que isso significa, não faltaram críticas ao Partido Conservador — que foi acusado, claro, de não ser conservador “de verdade”. Assim como o Partido Republicano, de Eisenhower, também o fora ainda na década de 1950 e o PSDB de Aécio, após sua guinada à direita, nas eleições de 2014.

    Embora a direita esteja no poder na Inglaterra desde 2010, e muito embora tenha saído vitoriosa do referendo do Brexit, em 2016, no momento ela se encontra completamente perdida, feito barata tonta mesmo, tendo que lidar com a política real, e não somente com blefes e talking points para incels e racistas. 

    A propósito, à medida que a direita abraça, cada vez mais, uma política revolucionária e reacionária, resta à esquerda o papel de “centro vital”, ou até mesmo de eixo conservador. Repare nessa fala e movimentação do Keir Starmer, líder dos Trabalhistas.

    And look – if that sounds conservative, then let me tell you: I don’t care. Somebody has got to stand up for the things that make this country great and it isn’t going to be the Tories,”.

    Ou pense, inclusive, no caráter quase conservador e de conciliação do lulismo, na eleição de 2022, em contraponto ao jacobinismo de direita encampado por Bolsonaro. 

    A exemplo dos socialistas de antigamente, que argumentavam que a revolução estava sempre por vir, os conservadores da NatCon, e a propósito os americanos e os brasileiros também, usam convenientemente a retórica do outsider, mesmo quando isso não corresponde à verdade dos fatos.

    Não somente porque é um atalho político e discursivo eficiente, mas também porque é a forma mais eficaz de jamais se responsabilizar por qualquer coisa que seja.

    CONFORME SOLICITADO
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    Joni Mitchell Returns to the Stage, Golden, Glorious and in Control

      Joni Mitchell sits onstage on an elaborate, thronelike chair wearing a billowing red-printed silk shirt, sunglasses and a black beret.

    "Above all, though, it was a resurrection. After the first few songs — including rousing, singalong renditions of “Big Yellow Taxi” and “Raised on Robbery” — a recognition seemed to ripple through the crowd: Mitchell’s voice had grown even stronger, richer and nimbler in the year since those Newport videos went viral. In that previous performance, Carlile had often guided Mitchell or taken on lead vocal duties herself. But at the Gorge, Mitchell was once again in control. There was a renewed ease in her movement across melodies, and a pearly purity in her tone. It was breathtaking. To hear Mitchell hit certain notes again in that inimitable voice was like glimpsing, in the wild, a magnificent bird long feared to have gone extinct."

     READ MORE >>

    Joni Mitchell Returns to the Stage, Golden, Glorious and in Control – DNyuz

    segunda-feira, junho 12, 2023



     

    O cartão de Namorados mais romantico



    JEAN

     

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    Thee Headcoatees - Davey Crockett (Gabba Hey)



    Davey Crockett
    What you got in your pocket?
    You've got a big furry tail hanging down your back
    Davey Crockett
    Who's that girl in your locket?
    You've got a big Bowie knife to take her life
    Yeah

    domingo, junho 11, 2023

    BroadGate


     

    O erro traz uma ideia

     

    Image

     

     "Estou eu agora à noite procurando um livro qualquer em minhas estantes. Olhando numa prateleira lá no alto, avisto uma lombada com o título O Diário da Ratazana.

    Muitos septuagenários se queixam da miopia crescente. Eu não me queixo. Para mim, é uma janela-aberta-número-dois, trazendo-me idéias que não me ocorreriam de outro modo. Porque ao estender o braço e puxar o volume misterioso... é apenas O Desatino da Rapaziada, o saboroso memorial histórico de Humberto Werneck sobre a literatura mineira da primeira banda do século passado."


    leia mais na coluna de Braulio Tavares​

    MOACYR LUZ & PIERRE ADERNI Gastão Bahiana


    Desci a Gastao Bahiana
    Origem Copacabana
    A caminho da lagoa
    Muita vontade pouca grana
    Era sempre fim de semana
    No caiçaras minha canoa

    Vitória parcial

     

    Arnaldo Branco

     

    A nomeação para o Supremo Tribunal Federal de Cristiano Zanin, advogado pessoal do presidente Lula, é um tema que está rachando a esquerda: muitos não só lamentam a falta de uma mulher negra na indicação como também levantam a questão do princípio da impessoalidade, que nesse caso mandou lembranças. Outros acham que o Lula tem mesmo é que tocar o foda-se e blindar o governo contra possíveis rasteiras do judiciário — que é algo impossível dado o histórico de trairagens do Supremo contra a democracia, quem sabe no máximo dá pra passar um esmalte.

    E assim como a esquerda eu também estou dividido, na dúvida entre lamentar a escolha de alguém que a gente não faz ideia que apito ideológico toca ou soltar fogos e afirmar que por mim o Lula podia escolher até o advogado Kakay. Sim, estou virando uma espécie de peessedebista do petismo, no sentido que peessedebista significava no passado, basicamente um sujeito que gosta de ficar em cima do muro e prefere esperar o fim do jogo pra adivinhar o resultado.

    Pelo menos há uma unanimidade entre essas duas facções progressistas, que é a crítica à abordagem hipócrita da grande imprensa em relação ao Zanin — parece que a única possibilidade de união do campo progressista é através do ódio à Folha de S. Paulo. 

    Por exemplo: um desses colunistas que servem de garoto de recado da Faria Lima chegou a escrever no twitter que o nome do advogado do presidente é “inaceitável”, o que me deixou até feliz porque depois desses últimos anos em que essa galera ficou testando os limites do aceitável finalmente baixaram o gabarito. 

    Outro comentou que a escolha do Zanin abria um perigoso precedente no poder judiciário, mostrando que os jornais agora não estão mais fingindo que não foram cúmplices do governo Bolsonaro, estão fingindo que ele nem existiu. Escolha muito difícil? Do que você está falando?

    Na falta de uma vitória total, resta comemorar a impossibilidade de um cenário alternativo, onde teríamos essas nomeações a cargo do Bolsonaro, que aliás pode perder seus direitos políticos em breve.  E lembrar que quando ele falava publicamente em escolher ministro pelo critério “terrivelmente evangélico” a imprensa dava de ombros e suspirava: fazer o quê?

    CONFORME SOLICITADO

    https://conformesolicitado.substack.com/i/126369762/vitoria-parcial

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    Acusam Roger Waters de antissemita porque odeiam seu ativismo pró-Palestina

     

     " A única palavra para descrever o que está acontecendo é desinformação. O ímpeto por trás disso não é uma atuação específica de Waters, mas uma tentativa de destruir seu ativismo feita por aqueles que discordam de seus compromissos políticos. A grande mídia, longe de atuar como verificadora de fatos, ajudou na disseminação de mentiras com suas primeiras reportagens acríticas sobre os “críticos” de Waters. Embora o pânico sobre a desinformação tenha estimulado pedidos de censura e gerado uma pequena indústria de especialistas, a campanha contra Waters não foi vista, convenientemente, pelas lentes de uma campanha de desinformação."

    LEIA MAIS >

    Acusam Roger Waters de antissemita porque odeiam seu ativismo pró-Palestina: ú

    Vista Grossa

     
     
    NANDO MOTTA

     

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    Folha Seca


     

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    We'll Never Turn Back - The Freedom Singers



    We have walked through the shadows of death
    We had to walk all by ourselves

    But we'll never turn back
    Until we have all been freed
    Until we have all been freed
    And we'll have equality

    Hannah Gadsby’s Picasso Show Was Meant to Ignite Debate. And It Did.

     Visitors to a red gallery at “It’s Pablo-matic” where a Picasso painting greets them (“The Sculptor,” 1931) with a wall text: “Picasso and Feminism Since 1973.”

     "Picasso abused his female muses, using them in his work; two took their own lives. “Every time I change wives I should burn the last one. That way I’d be rid of them,” he once said. “They wouldn’t be around to complicate my existence. Maybe, that would bring back my youth, too. You kill the woman and you wipe out the past she represents.”

    On a recent morning at the museum, several visitors said they were moved by the exhibition. “It’s the violence that’s inherent in his work that is getting to me and making me cry,” said Lori Handelman, 64, who lives in New York and is retired. “It’s very pointedly through an angry lens, which I think is appropriate.”

    Others wrestled with the show’s negative take on Picasso. “It’s good to make a statement like this," said Garoan Jacobs, an artist from Berlin, “but I still love Picasso.”"


    read more>>

    Pure Apartheid

    “There is nothing quite like the feeling of sorrowful helplessness that one feels listening to a 35-year-old man who has spent fifteen years working as an illegal day-laborer in Israel in order to save up money to build a little house for his family, only to discover one day upon returning from work that the house had been reduced to a pile of rubble, flattened by an Israeli bulldozer with everything still inside the house. When you ask why this was done–the land, after all, was his–you are told that there was no warning, only a paper given to him the next day by an Israeli soldier stating that he had built the structure without a license. Where in the world, except under Israeli authority, are people required to have a license (which is always denied them) before they can build on their own property? Jews can build, but never Palestinians. This is pure apartheid.” (Edward Said)


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