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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, setembro 12, 2020

    Truculencia



    CAU GOMEZ

     

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    Marvelettes - Please Mr. Postman (1961)


    There must be some word today
    From my boyfriend so far away
    Please Mister Postman, look and see
    Is there a letter, a letter for me

    Quarentena


    GALVÃO 

     

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    Elvis Presley.... Thats Alright (Mama)- First Release - 1954


    Mama she done told me,
    Papa done told me too
    'son, that gal your foolin' with,
    She ain't no good for you'
    But, that's all right, that's all right.
    That's all right now mama, anyway you do

    Esplendores e misérias das cortesãs e cortesãos do bolsonarismo à la Balzac


     Ilustração de uma pessoa apertando o botão de uma privada e liberando vários seres que saem delas. É possível reconhecer algumas pessoas (Regina Duarte, Damares Alves, Michelle Bolsonaro, Paulo Guedes) e animais (cachorro e jacaré)

    "A seguir, verbetes à la Balzac dos lírios envenenados da vala bolsonarista."

    por Mario Sergio Cont:i

    Mario Sergio Conti: Esplendores e misérias das cortesãs e cortesãos do bolsonarismo à la Balzac - Fundação Astrojildo Pereira

    Eliane Brum: A esperança tem sido manipulada, virou mais uma mercadoria

    ,,



     "As pessoas têm direito à sua opinião, mas não a incentivar o crime e a violência. Acho que há uma certa confusão sobre isso na sociedade brasileira hoje. Fazer apologia ao crime não é ter opinião diferente. É fazer apologia ao crime. E isso não pode ser tolerado. É uma lógica semelhante às pessoas acharem que defender que a Terra é plana é uma opinião. Não é. A Terra é redonda. É um fato. Defender que a Terra é plana é só difundir uma mentira, é só expor a sua ignorância. E isso não podemos permitir, já que parte da ciência que movimenta nosso cotidiano – e também o cotidiano dos terraplanistas – é baseada neste fato. Temos que combater enfaticamente a ignorância, porque ela destrói, e destrói principalmente o corpo dos mais frágeis. Pegando emprestada a frase do senador americano Daniel Patrick Moynihan, "as pessoas têm direito a sua opinião, mas não a seus próprios fatos"."

     A violência é algo que se pode sentir até na postura corporal de quem passa a se sentir respaldado. Tudo na Amazônia é imediato. Quando a reforma trabalhista passou a valer, alguns empresários de cidades da região demitiram seus empregados no dia seguinte. De um dia para o outro eles perderam todos os benefícios legais e entraram na informalidade. Passaram a trabalhar para as mesmas empresas, sem limite de horário, sem benefícios e por uma diária de fome. É assim que funciona o Brasil real, enquanto na sala de jantar os engravatados ficam regurgitando que "é preciso modernizar as relações trabalhistas". Estas pessoas precarizadas vão reclamar dos donos da cidade para quem? Se reclamarem, terão que migrar. Em alguns lugares da Amazônia, como se sabe, as reclamações trabalhistas são enterradas junto com os corpos dos escravos modernos. Ninguém vive pior e tem seu corpo mais esgotado do que aqueles que foram arrancados da floresta para virar pobres nas periferias urbanas das cidades amazônicas. Essa conversão de povos tradicionais em pobres urbanos é um crime hediondo."



    mais na  entrevista com Eliane Brum​

    conduzida por Rodrigo Casarin​

    Eliane Brum: A esperança tem sido manipulada, virou mais uma mercadoria - UOL Entretenimento

     

    Untitled

    Nina Becker - 04 - Zebra Dálmata


    Magra, ela passeia na palma
    Vagueia entre as almas
    Uns fones de ouvido pendurado no pescoço
    Calma, ela só viu uma farpa
    Caminha por praças macabras
    As raizes escuras pregadas no osso
    Zebra dálmata dia e noite não e sim

    Cerrado


    Bruno AZIZ

    Lobianco sobre o fim do Buraco da Lacraia: 'Cidade feliz que tentamos ser' » EntornoInteligente

    Luis Lobianco e Eber Inácio no Buraco da Lacraia Dance Show Foto: Marcos Ramos / Agência O Globo


    "Resiliência é marca da nossa comunidade e deu o caráter do lugar. Mais que uma boate, o Buraco abrigava a ideia de clube de amigos. A muitos de nós o afeto é negado nos espaços sociais. No Buraco, gays velhos, gordos, periféricos, anões, cadeirantes podiam ser amados e desejados. Há padrões cruéis mesmo dentro da própria convivência LGBTQIA+, mas o Buraco existia sendo espaço de pertencimento."

    leia o depoimento de Luis Lobianco​

    Lobianco sobre o fim do Buraco da Lacraia: 'Cidade feliz que tentamos ser' » EntornoInteligente

    Lenitivo



    LAFA



     

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    Crivella e Rafael Alves eram protagonistas de esquema de corrupção na prefeitura

    Rafael Alves e Crivella, em evento oficial

    "Um deles tocou, nas mãos do delegado Clemente Braune, que atendeu a chamada. Em um documento, o delegado reproduziu as palavras de Crivella.

    "Alô, bom dia, Rafael. Está tendo uma busca e apreensão na Riotur? Você está sabendo?"

    E o delegado responde:

    - Sim, estou ciente. É uma investigação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro.

    O delegado disse que ao perceber que não era Rafael Alves, o prefeito encerrou a chamada imediatamente."

    leiamais>>

    Crivella e Rafael Alves eram protagonistas de esquema de corrupção na prefeitura, diz a Justiça

    Tulipa Ruiz - Dois Cafés - álbum TU


     
    Tem que correr, correr
    Tem que se adaptar
    Tem tanta conta e não tem grana pra pagar
    Tem tanta gente sem saber como é que vai
    Priorizar
    Se comportar
    Ter que manter a vida mesmo sem ter um lugar
    O banco, o asfalto, a moto, a britadeira
    Fumaça de carro invade a casa inteira
    Algum jeito leve você vai ter que dar

    sexta-feira, setembro 11, 2020

    Shirley Collins - Sweet Greens and Blues (Official Audio)

    Memórias do cárcere





    Caetano Emanuel Viana Teles Veloso foi preso aos 26 anos, em fins de 1968, semanas após a publicação do Ato Institucional Número 5 (AI-5), marco da fase mais dura da ditadura militar. Com o amigo da vida toda, Gilberto Passos Gil Moreira, mesma idade, também cantor e compositor, foi levado de São Paulo para o Rio de Janeiro, onde ficou detido por 54 dias, a maior parte do tempo sem prestar depoimento nem ser informado do motivo da detenção. O violoncelista Luiz Carlos da Costa Justino, 23 anos, sofreu abordagem policial no Centro de Niterói, quando voltava com três amigos de uma apresentação na estação das barcas. Sem documento, foi conduzido à delegacia. Contra ele havia um mandado de prisão por assalto à mão armada, do qual nunca teve conhecimento e pelo qual fora acusado por reconhecimento fotográfico. Luiz tinha provas de que, no dia e hora do crime, estava tocando numa padaria; ainda assim, passou quatro dias encarcerado. Dois artistas da música, dois regimes políticos, duas experiências de prisão separadas por meio século. E pavorosamente semelhantes"
    leia coluna de Flavia Oliveira: Flávia Oliveira: Memórias do cárcere - Cidadania23



    (ilustração de MARCELO)


    Fux terá que escolher


     

     

    Untitled

    Arroz de Festa



    CELLUS

     

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    Lucas Estrela | Lambada Star (Lucas Estrela / Felipe Cordeiro)

    Pra começar a sexta animadão!!!

    Cansados



    PIETRO

     

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    Charlie Barnet - Skyliner

    quinta-feira, setembro 10, 2020

    St. Joseph's


     

    Black families were hit hard by the pandemic. The effects on children may be lasting.


     


    "Poverty, food insecurity and housing insecurity are major sources of pervasive stress, Condon said. When a child experiences toxic stress, their stress response is “essentially always activated.” “Over time, the inflammation and the adrenaline and all of the things that are going on in the body start to wear and tear on all of the different systems,” she explained, “and that is what leads to poor physical and mental health outcomes for children who experience early adversity.

    Vicarious racism, or secondhand exposure to racism that Black children may experience watching or hearing about the killings of George Floyd, Breonna Taylor and Ahmaud Arbery, is also a source of pervasive stress, Condon said.

    Black children are also being left behind in the education system at all levels. For children from pre-K through high school, both Broady and Hardy said uninterrupted access to the hardware and internet necessary to successfully participate in online learning is another huge concern. "

    read newstory by Kelly Glass

    Black families were hit hard by the pandemic. The effects on children may be lasting. - Chicago Tribune

    'Project of death': alarm at Bolsonaro's plan for Amazon-spanning bridge

    '



    "From the veranda of her wooden home, Joaci da Silva looked out across her garden towards the waters of the River Amazon, and shuddered as she considered the future.

    “Today we live in a paradise,” she said.

    But the future of that paradise is in doubt after Brazil’s far-right president Jair Bolsonaro backed plans to build a bridge acrosDom Phillips​s the river, and extend a busy highway hundreds of miles through protected forests.

    “We know there will be a big impact,” said Da Silva, 51, who – like many people in the tiny riverside community of Santíssima Trindade – fears the project will bring crime, noise and pollution. “It will bring some benefits and jobs, but there will be devastation.”"

    read newstory by 

    Project of death': alarm at Bolsonaro's plan for Amazon-spanning bridge | Global development | The Guardian

    Queimadas



    AMORIM

     

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    PASQUIM HÁ 50 ANOS

    O humor rascante de JAGUAR 


     

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    St. Joseph's


     

    GARY PEACOCK - Snow | IN MEMORIAM GARY PEACOCK

    Um bobo na corte bolsonarista


     

    Quarentena



    GALVÃO

     

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    Não há brasileiro mais inocente e otário do que o carioca

     


    GREGORIO DUVIVIER

    Precisamos lidar com a terrível realidade. Por trás da fama autogerada de malandragem, o carioca é o otário do Brasil. Soa duro, eu sei. Mas enquanto nativo da Guanabara, posso garantir: não há ninguém mais ingênuo no país —quiçá no planeta.

    Não faz sentido atribuir a corrupção dos nossos líderes à esperteza local. Os operadores nem sempre são daqui. Witzel veio de Jundiaí, Cláudio Castro nasceu em Santos, Queiroz é de BH. O ponto em comum: todos encontraram no carioca um alvo perfeito.

    Todo golpista adora um malandro. Só quem se acha mais esperto que os outros entra num esquema de pirâmide. O carioca, por excesso de malandragem, cai em qualquer conto, do jogo do bicho à bitcoin, passando pelo frozen yogurt e pela teologia da prosperidade.

    Por aqui se paga duas vezes mais caro por qualquer coisa: da pipoca ao aluguel. Alguém convenceu o carioca de que a zona sul fica na Europa, por isso o preço londrino do metro quadrado. Na política, a gente se põe como vítima de uma quadrilha, como se a democracia não fosse representativa. Ou o carioca não acredita na urna eletrônica ou ele precisa acreditar na própria estupidez.

    Durante muito tempo tentaram culpar o resto do estado, como se a cidade estivesse sendo tragada pra miséria pelos seus arredores —sim, o carioca já se comportou como se fosse basco ou gaúcho e chegou a propor um movimento chamado Autonomia Carioca, cujo slogan era “não quero ver o Rio nesse estado”.

    A eleição do Crivella provou o absurdo dessa distinção. Crivella nem se esforçou pra enganar ninguém. Sobrinho de Edir Macedo, faltou à sabatina da Globo, obrigando a jornalista a entrevistar uma cadeira vazia. O malandro achou divertido. Votou na cadeira vazia. Hoje se mostra surpreso com uma prefeitura catastrófica.

    Só me resta defender a Autonomia Carioca. A transformação do Rio em cidade-estado livraria o resto do país do peso morto de milhões de moradores que puseram o país no maior esquema de pirâmide jamais visto —por pura malandragem.

    Foi o mesmo carioca que inventou o Bolsonaro. Apostou nele. Nos filhos dele. Foi a gente que olhou pra esse capitão limítrofe envolvido em rachadinha e falou: “voa, bruxão”.

    Mas agora tudo vai mudar. Eduardo Paes quer livrar o Rio da corrupção —numa grande aliança com o PSL. O carioca é tão malandro que acredita.

    Ele sabia

     Em seu livro recém-lançado, RAGE, o jornalista Bob Woodward revela que já em fevereiro, numa conversa com Trump, o Donaldo falou de sua preocupação com a letalidade do coronavirus.

    Então: todas suas políticas. posturas e falas foram fingimento em proveito pessoal, contribuindo para matar milhões de americanos para adiantar o seu lado.

    Em março, Woodward conversou novamente com Trump, e este voltou a falar das consequencias do virus, mas acrescentou que continuaria a menosprezar publicamente a pandemia.

    Cá, a pergunta que se instala é
    (pois nunca sabemos ao certo se ele é maluco ou esperto ou ambos)
    Bolsonaro também compreendia as implicações da pandemia no Brasil e transformou deliberadamente em espetáculo uma diminuição dos seus impactos ?

    De qualquer forma, são ambos assassinos. Genocidas.

    Reforma Administrativa



    FRANK

     

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    quarta-feira, setembro 09, 2020

    St. Joseph's


     

    Queimadas



    AMORIM

     

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    VACINAS



    CAROL ITO 

     

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    Keith Jarrett Trio - God Bless The Child | IN MEMORIAM GARY PEACOCK

    Mulheres nos quadrinhos: conheça as artistas que desafiam o machismo no cenário das HQS

     Em sua rotina de trabalho, a quadrinista Ivana Amarante Bombana, que faz ilustrações sobre os desafios da mulher adulta no Dilemas da Ivana Foto: Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal

    "—  Apesar de pouco tempo na profissão, já lidei com a discriminação de gênero. No entanto, tenho privilégios por ser uma mulher de classe média, branca e moradora de São Paulo. As pessoas não respeitam quando você é uma mulher quadrinista. Muitas vezes estive em feiras e as pessoas parabenizaram o meu namorado (que estava me ajudando) ou comentaram na internet assumindo que eu era homem — diz Helô, para quem a maioria das pessoas pressupõe que os espaços de destaque são ocupados por um corpo masculino: — Sei que recebo menos que os homens da área. Já falaram que meu traço é feminino, não o conteúdo, o que não entendo."

    "—  Por muito tempo sofri do “complexo de boa menina”. Falar de política, sexo, vulnerabilidades e machismo eram assuntos fora de cogitação... até que um dia transbordei. Entendi recentemente que posso ser autêntica, espontânea, imperfeita e política —  afirma ela. — Ser mulher e poder expressar todas as facetas de luz e sombra, sentimentos, opiniões, experiências e dores é cura, não só pra quem cria, mas também pra quem acompanha."


    Leia reportagem de GABRIELA OLIVA

    Acabou a mamata



    FRANK

     

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    Mario Frias vai controlar editais e até posts de todos os órgãos da Cultura nas redes sociais

     Mario Frias e o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio Foto: Roberto Castro

    "A medida foi recebida por parte dos servidores como um ataque à autonomia das entidades vinculadas. A Associacao dos Servidores e Trabalhadores da Funarte (Asserte) informou que está em consulta com o jurídico para averiguar a legalidade da decisão. Um servidor da Fundação, que não quis se identificar, disse que Frias se equivoca ao considerar as vinculadas como órgãos da secretaria: "Chamam as vinculadas de órgãos, mas elas são entidades independentes e autônomas. Não é à toa que cada uma tem seu respectivo presidente""

     

    leia reportagem de 
    Nelson Gobbi e Ricardo Calazans

    Out in the Woods/Leon Russell

    Hustlers stand around me, I'm lost and all alone
    Can't tell the bad from the good
    I'm lost in the woods, I'm lost in the woods
    Big city gamblers, Gamblers take my money
    Yes it gets to be useless, Yes it's useless to me
    And I think I'm lost, When I'm lost inside this Jungle
    Can't see the forest for the trees

    terça-feira, setembro 08, 2020

    St. Joseph's

     

    HEAD COMIX

     Consegui uma versão limpinha do desenho do Crumb que publiquei na postagem anterior.





    PASQUIM HÁ 50 ANOS

      O UNDERGROUND do Maciel apresenta ROBERT CRUMB ao leitor brasileiro....



    (scaneado de uma coleção encadernada - não consegui tirar as dobras)

    Estátua de Canudos | Statue of Straws

     

    Estátua por Valter Lano

    VALTER LANO

    Fundo do poço



    AMORIM

     

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    Sem barcas pessoas ficam ilhadas em Paquetá

     

    Paquetá: barcas lotadas tiram paciência de moradores e turistas


     "Num dia não útil, por exemplo, havia opcões de Paquetá para o Rio, no período da tarde e noite, às 13h, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h e 23h30. Agora, 14h30, 18h30 e 23h30 apenas.

    A demora é fruto de outro decreto, o 46.983 de 20 de março, que também trata da ampliação das medidas de enfrentamento à pandemia, sendo este, por meio de restrições no sistema de transporte público. A publicação permite que a operação da linha de Paquetá seja realizada com intervalos de até três horas e dá às concessionárias o direito de revisar e alterar os respectivos modelos operacionais, incluindo grade horária de oferta, horário de funcionamento do sistema e abertura e fechamento de acessos e estações

    "Trabalho amanhã, tenho que voltar hoje de qualquer jeito. Pegando a última barca, vou chegar em casa por volta das 4h da madrugada. Precisa ter mais barcas", desabafa Luciana Sabino Gomes, de 43 anos, moradora de Padre Miguel."

    leia reportagem de Gustavo Ribeiro e Renan Schuindt
     
    Paquetá: barcas lotadas tiram paciência de moradores e turistas O Dia - Rio de Janeiro




    Acabou a mamata porra





    LILA

     

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    Sentinela Milton Nascimento e Nana Caynni (Milton/Fernando Brandt)


    Morte vela sentinela sou do corpo desse meu irmão que já se vai
    Revejo nessa hora tudo que ocorreu, memória não morrerá

    Valter Lano

     

    Valter Lano

    Reforma administrativa de Bolsonaro parece boi de piranha


    Vinicius Torres Freire



    "A PEC da reforma administrativa tem jabutis. Por exemplo, uma “emenda Bolsonaro”. O presidente poderá extinguir por decreto ministérios, fundações e autarquias (atualmente precisa de autorização do Congresso), entre outros empoderamentos. Ou seja, em tese, Bolsonaro poderia dar cabo do Banco Central, do Ibama, da Fiocruz ou mesmo de universidades. Hum.

    Por falar em jabuti, a PEC tem também uma emenda de um “governo capitalista”, como um secretário qualificou o governo Bolsonaro na apresentação da reforma. O Estado fica proibido de “instituir medidas que gerem reservas de mercado que beneficiem agentes econômicos privados […] ou que impeçam a adoção de novos modelos favoráveis à livre concorrência”.

    Para começar, a emenda acabaria com políticas de compras dos governos (aquelas que beneficiam fornecedores nacionais), entre outras tentativas de política industrial. Vaga do jeito que é, permite judicialização encrenqueira até da regulamentação de profissões. E “adoção de novos modelos” lá é texto para entrar em Constituição? Só faltou escrever na Carta que vão fazer um “call” para “alinhar” as “laws” com o “governo capitalista”. Reserva de mercado costuma dar besteira, mas é preciso refazer ou eliminar essa emenda."

    mais na coluna de Vinicius Torres Freire​

    Vinicius Torres Freire: Reforma administrativa de Bolsonaro parece boi de piranha - Fundação Astrojildo Pereira

    Quarentena


    GALVÃO

     

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    Bolsonaro incrementa verba para ruralistas e reduz quase a zero a reforma agrária


    O presidente Jair Bolsonaro e o secretário de Assuntos Fundiários, Luiz Antônio Nabhan Garcia

    "Desse total, porém, 66% (R$ 2,1 bilhões) foram reservados para o pagamento de precatórios, ou seja, dívidas com fazendeiros que conseguiram na Justiça elevar o valor de indenização por terras desapropriadas por improdutividade —um aumento de 22% em relação ao orçamento deste ano.

    Em linha oposta, programas finalísticos da reforma agrária foram praticamente dizimados. Assistência Técnica e Extensão Rural, Promoção de Educação no Campo e Reforma Agrária e Regularização Fundiária tiveram redução de mais de 99% de verba, ficando próximo de zero."

    leia reportagem de Ranier Bragon

    Bolsonaro incrementa verba para ruralistas e reduz quase a zero a reforma agrária | Política Livre

    Do primeiro 7 de setembro ninguém esquece


     

    de Luis Pimentel

    Eu já sabia que nesta data, em 1822, fora proclamada a Independência do Brasil.

    Mas não sabia o que era independência. Muito menos o que era proclamação. E de Brasil sabia muito pouco.

    Hoje sei alguma coisa. E não me ufano!

    Para mim, o que importava naquele 7 de setembro de 1962 (140 anos depois da façanha) é que eu iria desfilar de calça cáqui (curta) e camisa branca, ambas muito bem engomadas, pelas ruas da pequena cidade interiorana onde vivia. Com nove anos de idade e meus sapatos de couro (os primeiros que botei nos pés) pretinhos e novinhos, seria visto e aplaudido com orgulho por minha mãe e irmãos, com admiração pela garota do colégio que eu paquerava sem ela saber, e até com inveja pelos amigos do bairro e da rua.
    Durante a preleção, no pátio do Ginásio Municipal Joselito Amorim (com muitas testemunhas), o professor de História lembrou a importância da data, encheu de glórias e loas o príncipe regente Pedro I e nos fez cantar o belíssimo Hino da Independência. Tocaram a corneta e lá fomos nós, orgulhosos patriotas, na caminhada cívica em homenagem à Nação e honra ao nosso colégio, pelas ruelas de calçamento irregular, sob um sol de rachar coco.

    No meio do desfile, fui traído pelos sapatos novinhos, que engraxei com tanto esmero. As bolhas que já viravam feridas no calcanhar me fizeram sentar no meio-fio, entre triste e envergonhado, enquanto o meu pelotão seguia a retumbante marcha. Como desgraça pouca é bobagem, ainda fui flagrado na condição humilhante de desertor pela menina a quem pretendia impressionar.

    De pé, diante de mim, olhando com cruel indiferença, ela perguntou:

    – Cansou, foi?

    Talvez tenha aprendido ali consistente lição sobre as garotas e os sapatos.

    O mil oitocentos e vinte e dois no Brasil começa, na verdade, dois anos antes, em Portugal. No ano de 1820 uma revolução liberal eclodia na terrinha e família real, que aqui nadava de braçadas, se viu obrigada a atravessar novamente o oceano, fazendo o caminho de volta a Lisboa.

    Antes de picar a mula, o rei D. João VI tratou de nomear o filho mais velho, Pedro de Alcântara, no posto de príncipe-regente do Brasil, com a chave da nação para mandar e desmandar. Bom de prosa e bom reprodutor Pedrinho (Pedrão para alguns) recebeu o título no ano seguinte (1821) e, um ano depois, já estava dando o grito histórico às margens do Ipiranga (alguns historiadores dizem que era um rio, outros que era um riacho), que ficava onde hoje é a cidade de São Paulo – não se sabe se foi aterrado ou se morreu de susto patriótico.

    Um mês depois, o príncipe-regente foi proclamado Imperador Pedro I e o país batizado de Império do Brasil.

    Valeu, Pedrão! Você não é responsável pelo que aconteceu depois e acontece até hoje. Mandou bem.

    The Smiths - Asleep


    Sing me to sleep
    Sing me to sleep
    And then leave me alone
    Don't try to wake me in the morning
    'Cause I will be gone
    Don't feel bad for me
    I want you to know
    Deep in the cell of my heart
    I will feel so glad to go

    segunda-feira, setembro 07, 2020

    Relaxamento



    BRUNO

     

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    Domingo no Darke

     

    Domingo no Darke

    ou Morte


    FERNANDES

     

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    7 de Setembro: morte


     Jair Bolsonaro durante cerimônia em Brasília, em 5 de agosto.

    "Se este 7 de Setembro transcorrer como se o Brasil vivesse algum tipo de normalidade, enterremos nossos corações, porque já estarão mortos. Devemos então parar de fingir que estamos vivos e assumir nossa condição de zumbis. Não o dos filmes, que tentaram escapar dessa condição. Mas os que escolhem ser contaminados pela normalidade criminosamente anormal. A covardia é uma forma de existência a qual se escolhe. Este país está cheio de oportunistas, sim. Mas também está cheio de covardes incapazes de defender qualquer território para além da sua família, porque também o sentimento de comunidade foi persistentemente destruído. Em 7 de Setembro de 1822, quando se aliviava de uma diarreia insistente no riacho Ipiranga, em São Paulo, o príncipe português Dom Pedro I teria gritado: Independência ou Morte! Depois de 198 anos, já entendemos que o Brasil sempre escolheu a morte. Mas jamais, em nenhum outro momento de sua história, o país havia alcançado esse nível de perversão sob o título formal de democracia. Negros e indígenas vivem uma longa história de extermínio, mas esta é a primeira vez em que um Governo construiu uma máquina de morte. Temos um genocida no poder, e ele está matando tanto quanto deixando morrer. Tem intenção, tem plano e tem ação sistemática."

    leia texto de Eliane Brum​

    7 de Setembro: morte | Opinião | EL PAÍS Brasil:

    St. Joseph's


     

    Feriadão



    PELICANO

     

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    Povo heroico?

     

     


    MIGUEL PAIVA

     

    Apesar da Independência do Brasil ter sido resultado de uma pressão da Inglaterra, D. Pedro I é uma figura que consegue escapar do crivo cruel da História. Ele teve uma vida bastante honesta para quem foi imperador do Brasil. Se recusou a obedecer à Corte, gostava de uma boa farra e nunca foi chegado a uma carreira militar. Seu filho, D. Pedro II, melhor ainda. Esse era boa gente mesmo. Por isso talvez a História o deixe meio de fora. 

    O problema é justamente esse. A História é sempre contada pelos vencedores, pela classe dominante, pela elite. Os perdedores, os oprimidos e o povo em geral servem de combustível para essa queimação de filme que é a História Oficial dos países. Aqui no Brasil é igual. Temos algumas histórias paralelas. A História do Povo Negro, a História das revoltas populares, a História dos Escravos, dos Quilombos e a História do Trabalhadores que se revoltaram contra o regime. 

    Hoje alguma coisa foi resgatada e a história mal contada, recontada. O secretário de Cultura Mário Frias acaba de gravar um vídeo cultuando as figuras clássicas da nossa história fazendo um paralelo com as palavras do Hino Nacional usando sem autorização uma canção de um compositor estrangeiro que já reclamou e comete erros crassos. Parece que até um Rei da Bélgica foi homenageado erroneamente no vídeo. Mas expressões como o Brado Retumbante, Povo Heroico, e por aí vai, batem num vazio social do tamanho da ignorância deles sobre a História.

    Esses heróis todos, forjados na luta de classes, que entraram para as páginas dos livros à custa de sangue das classe populares e de mentiras contadas na corte hoje estão sendo literalmente derrubados mundo afora. Estátuas que acabam sendo o destino final desses heróis hoje não mais resistem. Vão para o fundo dos rios ou para o lixo da História no entulho autoritário mais justo que existe. Precisamos mostrar para essa gente que valorizar a nossa História não é cultivar figuras ou batalhas sanguinolentas que apenas mantiveram a elite no poder. A História precisa ser contada pelo povo. 

    Tivemos aqui algumas tentativas de incluir isso nos currículos escolares. O grandes historiadores tentaram contar a História do Brasil de um ponto de vista crítico e não bajulando o poder. A História, segundo a elite,  é feita de ganhadores e perdedores e não de fatos importantes que narram a trajetória daquele povo, naquele país dentro daquele contexto mundial. Como uma guerra mal contada, a História se alimenta de feitos deploráveis onde a força e o dinheiro acabam escondendo os verdadeiros motivos daqueles fatos. 

    Costuma-se perguntar porque todos os bons professores de história são de esquerda? Porque a História contada pela esquerda democrática vai sempre em cima do que o povo viveu, sentiu, sofreu e conquistou. Tem sido pouco de fato, mas o suficiente para que uma nova bibliografia da História exista e se contraponha a essa coleção de factoides mal intencionados como o vídeo do Secretário de Cultura. 

    No dia 7 de setembro é preciso contar o que existia por detrás daqueles fatos. A corte sempre foi elitista e o povo, ainda escravo, servia para enriquecer mais ainda os poderosos. A Inglaterra, parceira comercial do Brasil e de Portugal queria negociar diretamente com D. Pedro. Portugal atrapalhava, pressionava o Príncipe Regente que acabou não resistindo e se rebelando apoiado pelos ingleses, os novos comerciantes do mundo. As discussões políticas eram travadas nos gabinetes e quando um fato histórico aconteceu do lado de fora, como o grito do Ipiranga acabou virando imagem famosa, quadro do Pedro Américo e símbolo da nossa História. 

    Que um dia consigamos ouvir e contar a verdadeira história do povo brasileiro, o que vive nas ruas, nas favelas, nos quilombos e nas florestas. Com eles está a verdadeira possibilidade de independência em relação a um regime que desde sempre conta a História Oficial que interessa. Nem os bois mais dormem com ela. Nós ainda dormimos e o governo se aproveita. Não custa terminar com a frase de Bertold Brecht: "Infeliz do país que precisa de heróis".

    PS- Ao terminar este artigo soube que a Justiça do Rio de Janeiro ordenou a soltura do jovem músico negro Luiz Carlos Justino, de 22 anos, violoncelista da Orquestra de Cordas da Grota, preso na última quarta-feira, em Niterói, por ser negro, certamente. Naturalmente essa notícia se liga com o que foi dito acima.
     

     

    Feliz 7 de Setembro


     
    CUSTODIO

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    Parov Stelar feat. Anduze - Josephine (Candlelight Version)

    I sat there alone,
    Listening to the saxophone.
    Whiskey-sour at the bar.
    Then I saw her silhouette.
    Next to me she came and sat,
    Asked me for a cigarette, that's how we met.


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    ARNALDO BRANCO

     

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