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Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.
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GREGORIO DUVIVIER
Precisamos lidar com a terrível realidade. Por trás da fama autogerada de malandragem, o carioca é o otário do Brasil. Soa duro, eu sei. Mas enquanto nativo da Guanabara, posso garantir: não há ninguém mais ingênuo no país —quiçá no planeta.
Não faz sentido atribuir a corrupção dos nossos líderes à esperteza local. Os operadores nem sempre são daqui. Witzel veio de Jundiaí, Cláudio Castro nasceu em Santos, Queiroz é de BH. O ponto em comum: todos encontraram no carioca um alvo perfeito.
Todo golpista adora um malandro. Só quem se acha mais esperto que os outros entra num esquema de pirâmide. O carioca, por excesso de malandragem, cai em qualquer conto, do jogo do bicho à bitcoin, passando pelo frozen yogurt e pela teologia da prosperidade.
Por aqui se paga duas vezes mais caro por qualquer coisa: da pipoca ao aluguel. Alguém convenceu o carioca de que a zona sul fica na Europa, por isso o preço londrino do metro quadrado. Na política, a gente se põe como vítima de uma quadrilha, como se a democracia não fosse representativa. Ou o carioca não acredita na urna eletrônica ou ele precisa acreditar na própria estupidez.
Durante muito tempo tentaram culpar o resto do estado, como se a cidade estivesse sendo tragada pra miséria pelos seus arredores —sim, o carioca já se comportou como se fosse basco ou gaúcho e chegou a propor um movimento chamado Autonomia Carioca, cujo slogan era “não quero ver o Rio nesse estado”.
A eleição do Crivella provou o absurdo dessa distinção. Crivella nem se esforçou pra enganar ninguém. Sobrinho de Edir Macedo, faltou à sabatina da Globo, obrigando a jornalista a entrevistar uma cadeira vazia. O malandro achou divertido. Votou na cadeira vazia. Hoje se mostra surpreso com uma prefeitura catastrófica.
Só me resta defender a Autonomia Carioca. A transformação do Rio em cidade-estado livraria o resto do país do peso morto de milhões de moradores que puseram o país no maior esquema de pirâmide jamais visto —por pura malandragem.
Foi o mesmo carioca que inventou o Bolsonaro. Apostou nele. Nos filhos dele. Foi a gente que olhou pra esse capitão limítrofe envolvido em rachadinha e falou: “voa, bruxão”.
Mas agora tudo vai mudar. Eduardo Paes quer livrar o Rio da corrupção —numa grande aliança com o PSL. O carioca é tão malandro que acredita.
Em seu livro recém-lançado, RAGE, o jornalista Bob Woodward revela que já em fevereiro, numa conversa com Trump, o Donaldo falou de sua preocupação com a letalidade do coronavirus.
Então: todas suas políticas. posturas e falas foram fingimento em proveito pessoal, contribuindo para matar milhões de americanos para adiantar o seu lado.
Em março, Woodward conversou novamente com Trump, e este voltou a falar das consequencias do virus, mas acrescentou que continuaria a menosprezar publicamente a pandemia.
Cá, a pergunta que se instala é
(pois nunca sabemos ao certo se ele é maluco ou esperto ou ambos)
Bolsonaro também compreendia as implicações da pandemia no Brasil e transformou deliberadamente em espetáculo uma diminuição dos seus impactos ?
De qualquer forma, são ambos assassinos. Genocidas.
"— Apesar de pouco tempo na profissão, já lidei com a discriminação de gênero. No entanto, tenho privilégios por ser uma mulher de classe média, branca e moradora de São Paulo. As pessoas não respeitam quando você é uma mulher quadrinista. Muitas vezes estive em feiras e as pessoas parabenizaram o meu namorado (que estava me ajudando) ou comentaram na internet assumindo que eu era homem — diz Helô, para quem a maioria das pessoas pressupõe que os espaços de destaque são ocupados por um corpo masculino: — Sei que recebo menos que os homens da área. Já falaram que meu traço é feminino, não o conteúdo, o que não entendo."
"— Por muito tempo sofri do “complexo de boa menina”. Falar de política, sexo, vulnerabilidades e machismo eram assuntos fora de cogitação... até que um dia transbordei. Entendi recentemente que posso ser autêntica, espontânea, imperfeita e política — afirma ela. — Ser mulher e poder expressar todas as facetas de luz e sombra, sentimentos, opiniões, experiências e dores é cura, não só pra quem cria, mas também pra quem acompanha."
"A medida foi recebida por parte dos servidores como um ataque à
autonomia das entidades vinculadas. A Associacao dos Servidores e
Trabalhadores da Funarte (Asserte) informou que está em consulta com o
jurídico para averiguar a legalidade da decisão. Um servidor da
Fundação, que não quis se identificar, disse que Frias se equivoca ao
considerar as vinculadas como órgãos da secretaria: "Chamam as
vinculadas de órgãos, mas elas são entidades independentes e autônomas.
Não é à toa que cada uma tem seu respectivo presidente""
Hustlers stand around me, I'm lost and all alone
de Luis Pimentel
e o blog0news continua…
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