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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, julho 18, 2020

    Achei que a pandemia não fosse acabar nunca


    LAERTE

    Ennio Morricone - The Ecstasy of Gold - Theremin & Voice | IN MEMORIAM ENNIO MORRICONE

    Nostalgia do Império é fantasia reacionária do bolsonarismo

    Nostalgia do Império é fantasia reacionária do bolsonarismo, dizem ...

    "Historiadores afirmam que a idealização do Império brasileiro promovida pelo bolsonarismo reflete um projeto essencialmente reacionário, que perpassa a sociedade há um século, cujos valores se articulam na ideia de ordem e hierarquia rígida, no catolicismo e na rejeição da mobilização democrática."

    Ibirapuera


    DARK


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    The Ukulele Orchestra of Great Britain - The Good, The Bad and The Ugly

    IN MEMORIAM ENNIO MORRICONE

    FALA, ADELIA





     SERGIO AUGUSTO

    Quinta-feira fez quatro meses que procurei em vão conhecer e, se possível, entrevistar aquele sumido haitiano que em 16 de março jogou na cara de Bolsonaro que ele não era mais presidente. Prometi a mim mesmo que o próximo a desacatar o, vá lá, presidente não me escaparia.

    No início da semana o haitiano ganhou um companheiro de desacato. A bem dizer, uma companheira: a ema do Alvorada. E eu me esforcei para não deixá-la escapar.

    Na tarde da última segunda-feira, enquanto zanzava à toa em sua quarentena, Bolsonaro cismou de alimentar as emas do Alvorada. Quando menos esperava, levou uma bicada. Foi o que bastou para a emplumada agressora virar heroína nacional, ser alçada à categoria de “animal antifascista”, ganhar bordão feminista (“Lute como uma ema”) e até esta singela trova: “Ema, ema, ema/Bolsonaro é o problema”.

    Como ainda circulava no noticiário uma naja que se defendera de seu captor com uma picada certeira, tanto a ema como a cobra acabaram aclamadas como líderes de uma nova “revolução dos bichos”, desta feita só com vilões humanos; no caso, o traficante de animais picado e o presidente bicado.

    As emas são aves invocadas. Sua braveza talvez seja fruto da frustração de não voar, só correr. E como correm! Com passadas de 4 m a 5 m, podem, sem esforço, cobrir 70 km em 30 minutos. Onívoras, não dão mole para insetos, cobras, escorpiões e pequenos roedores.

    Sempre houve pelo menos meia dúzia de emas no Alvorada. Lula sabia lidar com elas; alimentava-as, nunca o bicaram. D. Lucy, mulher do general Geisel, tinha uma cadela dálmata, chamada Duquesa, que era frequentemente molestada pelas emas, o que levou a primeira-dama a despachá-las para o zoológico da capital. Quando apareceu uma cascavel na varanda do palácio, as emas voltaram para o Alvorada e Duquesa foi para a Granja do Torto.

    A ema que bicou o presidente, mas teve a sorte de não pegar o vírus que ele tanto se empenha em promover e propagar, ganhou o inevitável apelido de “Adélia”. Seu nome científico, Rhea, tem origem grega. A Rhea da mitologia era uma titânide, filha de Urano e Gaia.

    Antes de acertar com ela uma entrevista, pratiquei o que aprendi com o dr. Dolittle, o mais célebre interlocutor de animais depois do rei Salomão, busquei eventuais dicas com Rikki-Tikki-Tavi, o mangusto falante de Rudyard Kipling, e com a gralha Tschok de Konrad Lorenz.

    Por força das circunstâncias, nossa conversa foi feita por e-mail. E a primeira pergunta não podia ser outra: Por que você atacou o presidente?

    Adélia - Eu não ataquei, me defendi. Nós e todas as aves reiformes só nos defendemos.

    Mas ele só queria lhe dar comida.

    Adélia - Isso foi o que a Secretaria de Comunicação da Presidência divulgou. Mesmo que fosse verdade, não confio nele, estou sempre com a pata atrás. Na dúvida, dei-lhe uma bicada. In dubio pro Rhea.

    Por que você não tentou dar sua versão do incidente?

    Adélia - Como, se eles não me entendem? Não reconhecem o meu lugar de fala. O meu lugar de bicada eles respeitam.

    Vocês eram mais respeitadas pelos holandeses que invadiram o Brasil no século 17.

    Adélia - Sem dúvida. Não é do meu tempo, mas sei que no Rio Grande do Norte até havia uma ema no brasão holandês.

    Vocês têm muito prestígio no Nordeste. O gogó da ema ficava numa praia de Maceió. Jackson do Pandeiro, que era paraibano, compôs uma música em homenagem a vocês.

    Adélia - O Canto da Ema. (Cantarolando) “A ema gemeu, no tronco do Juremá...” Eu acho linda.

    E aquela história de que o canto da ema dá azar?

    Adélia - Intriga da oposição.

    Mas é o que diz a letra do Jackson do Pandeiro.

    Adélia - Fake lyrics.

    De qualquer modo, o prestígio de vocês no Nordeste é bem maior. No Sul, Gogó da Ema é marca de cachaça e nome de favela no Rio.

    Adélia - Da Bahia pra baixo é terra de tucano. Emas, no Sul e Sudeste, só em jardim zoológico.

    Mas existem emas em regiões campestres e cerrados do Paraguai, da Argentina e do Uruguai. Até na Bolívia, ouvi dizer.

    Adélia - Sim. Se não houvesse, já estaríamos extintas, pois só na América do Sul existem emas.

    Na África também.

    Adélia - Não. Na África só tem avestruz.

    Pouca gente sabe disso. Passei boa parte da vida confundindo vocês com avestruzes e vice-versa. Os que aparecem no filme Hatari! são avestruzes, certo?

    Adélia - Eles são de outra família. Mais altos. Têm apenas dois dedos, nós temos três. Têm rabo e penas mais macias do que as nossas, que já estiveram mais na moda.

    Você daria outra bicada no presidente?

    Adélia - Com o maior prazer. Se estivesse ao meu alcance, eu botaria ele pra correr até o fim do cerrado.

    E dos ministros, em qual você mais gostaria de dar umas bicadas?

    Adélia - Tenho gana naqueles três delinquentes numerados que nem programa de computador, 01, 02, 03.

    Os filhos do presidente.

    Adélia - Esses mesmo. Não posso ver o Araújo (Ernesto Araújo, chanceler), que logo quero partir pra cima dele. Com o Salles (Ricardo, do Meio Ambiente) e o Guedes (Paulo, da Economia), a mesma coisa. Mas se for obrigado a escolher apenas um pro meu bico, escolheria aquela ministra de mente suja... isso: a Damares.

    Nenhum ministro militar?

    Adélia - Todos. Da ativa e da reserva. Sei que não daria conta deles, pois são muitos. Nem durante a ditadura havia tantos milicos no Alvorada e no Planalto. Aquilo virou um quartel.

    Você acha exagero ou absurdo falar em genocídio, a propósito da forma como o governo vem lidando com a pandemia?

    Adélia - Exagero nenhum. Exagero são os quase 80 mil mortos.

    What Are the Roots of Global Inequality? - Pikkety's new history

    Illustration by Tim Robinson.


    "In the last 70 pages of Capital and Ideology, Piketty outlines what a “participatory socialism” in the 21st century might look like. The first pillar of his program, “social ownership,” involves curtailing the influence of managers and shareholders and boosting the decision-making power of employees. Under his proposal, workers would receive half the seats on companies’ boards of directors, with a ceiling imposed on the voting rights of investors composing the other half, thereby limiting the power of large shareholders. The second pillar, “temporary private ownership,” involves enacting a set of progressive and, ideally, internationally coordinated taxes on property, inheritance, and income. All of this is complemented by what Piketty calls “inheritance for all,” a lump sum grant to citizens once they reach the age of 25. (He suggests the sum be set at just over $130,000 in France today.) He stresses that these proposals are an initial blueprint more than anything else, a vision to be tinkered with according to circumstances rather than a political program to be followed to the letter. “Justice,” he writes, “must always be conceived as the result of ongoing collective deliberation.”"

    Dia do comérciante




    QUINHO

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    IN MEMORIAM ENNIO MORRICONE | For A Few Dollars More // The Danish National Symphony Orchestra (Live)

    sexta-feira, julho 17, 2020

    Água por um ouvido... e saindo por outro


    Mulheres de militares maquiam, dão roupas e causam aglomeração de ianomâmis


    Mulher Yanomami exibe unhas pintadas durante visita de mulheres de militares a terra indígena - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram




    "Uma "ação social" feita por mulheres de militares na Terra Indígena Yanomami no final de junho incluiu maquiagem no rosto de mulheres indígenas, pintura de unhas, distribuição de roupas para famílias que vivem seminuas por costume e tradição, e estímulo à aglomeração de crianças, sem máscaras. Elas ficaram próximas num pula-pula, em fila para distribuição de doces e numa recreação."


    "O que vejo nessas fotos é um múltiplo desrespeito aos ianomâmis e uma arrogância burguesa de dar arrepios", disse a professora.

    Ela separou os problemas em quatro blocos. "Primeiro, mais grave, manusear objetos, os cabelos, as unhas das indígenas, usando instrumentos cortantes, sem qualquer preocupação com contágio, incorrendo em séria infração, se não mesmo crime."

    Em segundo lugar, "achar que as indígenas 'merecem' se apresentar com a estética das 'brancas', como se elas mesmas não tivessem a sua própria e muito celebrada estética".

    Um terceiro ponto levantado pela pesquisadora é "disfarçar proselitismo religioso com desenhos infantis, expondo as crianças indígenas aos efeitos ilegais do missionismo".

    Por fim, "impingir brinquedos a crianças, sem terem o mínimo conhecimento do que é ser criança indígena e quais são os padrões locais de jogos infantis".
     

    mais na coluna de rubens valente 

    Mulheres de militares maquiam, dão roupas e causam aglomeração de ianomâmis - Rubens Valente - UOL

    "A vida não é útil"


     O líder indígena Ailton Krenak lançará em agosto pela Companhia das Letras mais um não-livro. Para cada um refletir sobre sua vida.

    "Vivemos a experiência do tempo líquido, nas palavras do pensador. A realidade líquida é apavorante. Precisamos de uma âncora mas estamos em suspensão. Multidões correm aos shoppings com crianças pequenas e de colo quando se abre a porteira. Todos se arriscam e ameaçam os outros para comprar uma pulseira ou um colar. O consumo é compulsivo. Nem é uma escolha. É um impulso. Que consegue enganar o estado de consciência. Shoppings, com seus pisos imaculados, assustam Ailton. "Se me obrigarem a atravessar um shopping, acabarei vomitando. E acharão que é sacanagem minha".

    A pandemia escracha valores antes subliminares. Os seres que não enxergam o outro se comportam de maneira danosa, egoísta, narcisista. “São incompletos”. Pior que uma negação, é uma predação. Quando enxergam, é “para devorar o outro”. Vivemos um canibalismo mútuo.
    "

    leia a conversa de Ruth de Aquino​ com Ailton Krenak

    "A vida não é útil" | Ruth de Aquino - O Globo:


    The Very First Pandemic Blogger





    "If you need a role model for life in a plague, it is hard to beat Samuel Pepys. Pepys (pronounced Peeps) was a man about town in the London of the late 17th century, a member of Parliament and of the Royal Society, and an official in the Royal Navy as the British were fighting the Dutch. But his true claim to fame is that he wrote a personal diary for ten years of his life in the 1660s. Kept private in his lifetime, and much of it in code, he used it to tell the story of his days and nights, with disarming frankness and occasional hilarity, charting his thoughts and feelings, ups and downs, love affairs and marital woes. His diary is now one of the richest accounts of what life was actually like for an aspiring social climber in the period in England when the monarchy was restored. And he lived through the Great Plague of London in 1665 — and, as we might say, blogged about it.

    Pepys’s jottings have been a tonic to read in lockdown — fascinating and, with the perspective of time, oddly calming. Unlike Daniel Defoe’s later semi-fictional work A Journal of the Plague Year, Pepys wrote with no knowledge of what the future might bring, and in that way, he was just like us now, as a plague summer beckons in 2020, but with far less information. He had the means to move to the countryside, where most of the elite decamped during the crisis to escape infection, but he opted to stay in London. He had work to do at the Admiralty, organizing and handling logistics for the second Anglo-Dutch war, and he had a quirky curiosity about most things — so he lingered, moving about the city, night and day, noting what he saw and heard."


    read article by Andrew Sullivan​

    Andrew Sullivan: Blogging a 17th Century Pandemic
    :

    Código Penal Militar, é? Ora, ele também pune genocídio e ação pró-pandemia

    Código Penal Militar, é? Ora, ele também pune genocídio e ação pró ...

    "
    Já que o tema é genocídio, também tal crime está contemplado no Código Penal Militar, precisamente no Artigo 208, que transcrevo abaixo.

    Casos assimilados
    Parágrafo único. Será punido com reclusão, de quatro a quinze anos, quem, com o mesmo fim:

    Uma política de saúde que distribui de modo incompetente a verba de que dispõe o Ministério para combater uma pandemia; que adota o protocolo para uso de um remédio que a ciência assevera ser ineficaz; que não dota os entes federados da infraestrutura necessária para enfrentar a doença; que tentou manipular os números sobre um mal que colhe os nacionais, bem, com alguma severidade — E DADAS AS CONSEQUÊNCIAS CONHECIDAS —, essa política parece incidir nos chamados "casos assimilados" de que trata o Artigo 208."

    mais na coluna de REINALDO AZEVEDO




    Gen.ocidio




    ALIEDO

    Self-portrait at Tate


    Self-portrait at Tate

    Enquanto isso, na Terra Plana...




    KLEBER

    Addams Family dancing Blitzkrieg Bop by The Ramones

    quinta-feira, julho 16, 2020

    ibirapuera


    Flash pegajoso da artista Vania Toledo varreu as boates do chão ao teto





    "O flash é pegajoso como a noite. Nas décadas que passou construindo uma das mais belas crônicas da vida pulsante das celebridades e pistas de dança, Vania Toledo arquitetou um mundo feito de álcool, suor, saltos agulha, lurex, meias arrastão, globos espelhados e fumaça de cigarro —o grude das boates vazava para dentro de sua lente."

    "Essa relação tátil da artista com aquilo que retratava dava às imagens a elasticidade magnética de um quadro transbordante —não vemos a festa, estamos na festa. Toledo fez dos clarões do baile, do arrepio febril no choque entre os corpos e até da ressaca torpe do dia seguinte um estado em suspensão nessas imagens que operam como vivo testemunho de tempos idos."



    David Byrne Curates a Playlist of Great Protest Songs Written Over the Past 60 Years:


    David Byrne Presents: The Power of Song to Give Voice is Eternal

    "Stretching over six decades, the playlist demonstrates the various forms protest can take, from describing racial violence (Billie Holiday’s “Strange Fruit” to Janelle Monae’s “Hell You Talmbout”) to bemoaning economic injustice (The Specials’ “Ghost Town”) and railing against war and conflict (U2’s “Sunday Bloody Sunday”, Edwin Starr’s “War”). Sometimes declaring the positive and gaining a voice is enough of a protest: you could argue that James Brown’s “Say It Loud (I’m Black and I’m Proud)” did more for equality than any song about racism. Bikini Kills’ “Rebel Girl” does similar things for third-wave feminism."

    hear them here>>

    David Byrne Curates a Playlist of Great Protest Songs Written Over the Past 60 Years: Stream Them Online | Open Culture

    72 mil




    BENETT

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    Featherdancing (live) by Judy Dyble with the Band Of Perfect Strangers and the Ad Hoc Strings



    IN MEMORIAM

    Quarentena




    GALVÃO

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    Guedes cria sua "cloroquina" e prova ser o mais bolsonarista dos ministros


     O ministro da Economia, Paulo Guedes, bate boca com deputados em audiência sobre a reforma da Previdência - André Coelho/Estadão Conteúdo

    "O sadismo de Jair Bolsonaro e a insensibilidade de Paulo Guedes se completam. Após o primeiro ter estendido a duração da pandemia no Brasil através do seu negacionismo, aumentando o número de mortos e de desempregados, o segundo aproveita o ambiente de terra arrasada como justificativa para reduzir a qualidade de vida dos trabalhadores.

    Conforme revelado por Antônio Temóteo, do UOL, Guedes vai tentar novamente a aprovação do sistema de capitalização, em que cada trabalhador é obrigado a fazer sua própria poupança para a aposentadoria, e aprofundar o regime de contratação por hora, mais precário.

    Ou seja, sem nenhum pudor vai usar o desemprego e a fome deixadas pela crise sanitária para aprovar uma agenda de violenta redução de proteção social.


    Como já disse aqui, em naufrágios, os mais vulneráveis deveriam ser considerados prioridade nos botes salva-vidas. Na vida real, contudo, o que vale é a vontade do mais forte. Essa é a lógica adotada em momentos de crise: os mais pobres ajudam os mais ricos a permanecerem seguros, entregando sua comida, limpando sua sujeira. Depois, são deixados à deriva. Pior, são obrigados a puxar os botes dos ricos a nado."


    mais na coluna de Leonardo Sakamoto​

    Guedes cria sua "cloroquina" e prova ser o mais bolsonarista dos ministros - Leonardo Sakamoto - UOL

    Nova bandeira do Brasil


    A eugenia sempre foi um desejo do fascismo

    de Zeca Ferreira

    Vou seguir insistindo no tema: o negacionismo científico de Bolsonaro é um buraco bem mais fundo do que aparenta.

    Ao falar em "gripezinha", em terrorismo da imprensa, em uma suposta defesa da economia ao mandar as pessoas para a rua, Bolsonaro já tinha em seu poder estudos do próprio governo falando em 100 mil mortos em 6 meses caso não se tomasse providências.

    Ele não mandou as pessoas pra rua pra salvar a economia ou os empregos. Até pq sabia muito bem que não haveria "normalidade" em razão desse mero gesto.

    Ele mandou as pessoas para as ruas para morrer. Morrer e criar uma barreira humana (de negros e pobres) que impedisse a continuidade de propagação do vírus. O governo não nega a ciência por ignorância pura e simplesmente, ele faz uso sinistro de uma tese científica: a imunidade de rebanho.

    A eugenia sempre foi um desejo do fascismo. Quis o destino oferecer a esse governo a possibilidade de colocá-la em prática através da omissão e da sabotagem..

    Como tudo começou




    JOTA CAMELO

    Por que é possível que estejamos sozinhos no universo?


    Ilustração artística mostrando uma colisão planetária perto da estrela Vega, semelhante à que poderia ter criado a Lua.

    "O princípio da mediocridade, em astronomia, afirma que não há nada intrinsecamente especial em relação à Terra. Vivemos em um planeta rochoso normal que gira em torno de uma estrela normal, localizada em uma galáxia típica espiral. O grande astrônomo e divulgador Carl Sagan, criador da mítica série Cosmos, usava esse princípio para sugerir que, se a vida pôde se desenvolver em nosso planeta, ela deveria ser comum no universo. Hoje, graças ao satélite Kepler, sabemos que, de fato, considerando apenas a nossa galáxia, existem bilhões de planetas rochosos orbitando estrelas semelhantes ao Sol, o que, em princípio, endossa o princípio da mediocridade.
    No entanto, existe um contraponto a esse princípio, a chamada Hipótese de Terra Rara. O nome tem origem no livro Rare Earth, publicado por Peter Ward e Donald E. Brownlee em 2000. Nele se argumenta que o surgimento da vida inteligente na Terra pode ter ocorrido em razão de uma série de coincidências, tanto astronômicas como geológicas, algo difícil de se repetir. Hoje, vamos falar sobre esse acaso astronômico que pode ter sido crucial para nossa existência e, afinal de contas, acontece que nosso Sistema Solar não é tão comum como poderia parecer"
    Leia mais:::

    Por que é possível que estejamos sozinhos no universo? | Ciência | EL PAÍS Brasil

    quarta-feira, julho 15, 2020

    Judy Dyble- C'est la vie (Greg Lake-Peter Sinfield) IN MEMORIAM

    Dário Kopenawa: “Meus antepassados morreram pelo mesmo que eu tô enfrentando: o garimpo ilegal e a epidemia”

    Dário Kopenawa, liderança do povo Yanomami.



    "O líder indígena Dário Kopenawa, de 36 anos, cresceu vendo homens brancos avançarem pelo território Yanomami, no norte do Brasil, para arrancar ouro e construir estrada. Cavavam para retirar pedras preciosas das profundezas da terra e acabaram libertando as xawara ― doenças enterradas ali pelo criador Omama, segundo a cultura desse povo. Há décadas, os Yanomami ―um dos povos indígenas mais isolados do país― lutam para sobreviver às epidemias levadas por não indígenas a seu território. Foi assim quando o sarampo chegou, durante a construção da rodovia Perimetral Norte (BR-210) pela ditadura militar, e deixou um lastro de morte, com dezenas de comunidades dizimadas. E tem sido assim com a recente epidemia do novo coronavírus, que veio justo num momento em que o garimpo ilegal na região voltou a crescer. Segundo dados do Governo, pelo menos 167 indígenas Yanomami já foram confirmados com a doença. “Os Yanomami estão sendo infectados pelos garimpeiros. As pessoas estão adoecendo. A gente está muito preocupado e muito triste. Onde tem garimpo tem sintomas de covid-19″, conta ele."

    leia entrevista de Dario Kopenawa
    feita por Beatriz Jucá​

    Dário Kopenawa: “Meus antepassados morreram pelo mesmo que eu tô enfrentando: o garimpo ilegal e a epidemia” | Atualidade | EL PAÍS Brasil

    Genocida é a...




    AROEIRA

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    Ibirapuera


    Não consigo respirar!




    PELICANO

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    PASQUIM 51 ANOS

    Com o sucesso de sua entrevista ao Pasquim, Alfredo Sirkis passou a ser colaborador fixo do jornal (uma espécie de "colunista verde", escrevendo sobre meio-ambiente e pautas de comportamentro, além de comentar também a politica internacional) .

    Participou também de entrevistas, entre 1981 e 1983, principalmente as que fizemos com outros "verdes", como Liszt Vieira, Edilson Martins e Carlos Minc, e também com personalidades como Scarlet Moon.

    Este é seu artigo de estreia no Pasquim.

    Ilustração de Agner. 


    Judy Dyble / Summer Gathers | in memoriam


    Untitled

    Trump Isn’t the Worst Pandemic President Just ask Brazilians.


    Confinada



    LEANDRO ASSIS & TRISCILA OLIVEIRA 

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    Militares desmancharam o SUS,


    O ministro Luiz Henrique Mandetta em entrevista no Planalto


    "Sem experiência no setor, os militares não conseguem orientar universidades, hospitais e secretarias de Saúde, diz Mandetta. “Não é a praia deles”, resume. “É como colocar médicos para comandar uma guerra. Ou como tirar os jogadores da seleção e escalar 11 coronéis numa Copa do Mundo. O Brasil não vai tomar outro 7 a 1, vai tomar tomar de 20”, brinca."


    mais na coluna de BERNARDO MELLO FRANCO

    Militares desmancharam o SUS, diz Mandetta | Bernardo Mello Franco - O Globo

    Um novo normal



    GALVÃO

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    Harpsong: Judy Dyble | IN MEMORIAM

    THE TANKS


    THE TANKS

    Melindres dos militares




    FRAGA

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    A volta dos que não foram


    Gastos com Defesa aumentam mais que despesas com Educação, Saúde e Agricultura

    Polícia do Exército reforça segurança do Palácio do Planalto. 24/05/2017 Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo


    "Em 2019, os valores efetivamente gastos pela Defesa — o que inclui Exército, Aeronáutica e Marinha — somaram R$ 96,9 bilhões, de um orçamento de R$ 107,9 bilhões. Isto equivale a 3,86% dos gastos públicos totais, segundo o portal da transparência do governo. Em 2016, o orçamento foi de R$ 82,2 bilhões, com despesas executadas de R$ 77 bilhões. Naquele ano, o valor correspondeu a 3,18% dos gastos públicos. O salto de 21,3% da Defesa dentro do total de gastos da União não se repetiu com educação, saúde, agricultura e diplomacia.

    Esse espaço deve aumentar. Na semana passada, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, informou que já decidiu, em conjunto com Bolsonaro, elevar a previsão orçamentária para as Forças Armadas. Segundo Azevedo, o presidente já “validou” a nova Estratégia Nacional de Defesa, que será entregue ao Congresso na próxima semana. O documento prevê gastos públicos na ordem de 2% do PIB com a área militar."

    leia reportagem de Vinicius Sassine

    Agora RN Gastos com Defesa aumentam mais que despesas com Educação, Saúde e Agricultura - Agora RN

    terça-feira, julho 14, 2020

    Quarentena




    GALVÃO

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    Far Side creator Gary Larson publishes first new cartoons in 25 years
















    "There are taxidermists driving taxis, there are bears picnicking on cub scouts. It can mean only one thing: the return of Far Side creator Gary Larson, publishing his first new work in 25 years"








    Far Side creator Gary Larson publishes first new cartoons in 25 years | Books | The Guardian

    Soldados, vapores e radinhos


    Elvira Lobato 

    "Faltavam quinze minutos para a meia-noite de 25 de outubro de 2017 quando a polícia interceptou a ligação telefônica de uma mãe em busca de notícias do filho que estava “de plantão” quando uma equipe do Bope, o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar, entrou na favela do Guandu, em Japeri, na Baixada Fluminense, para mais uma operação de repressão ao narcotráfico, o que, naquela região, tem se tornado sinônimo de “enxugar gelo”.

    A mãe pergunta se os policiais haviam entrado na favela. O interlocutor responde afirmativamente, e ela se desespera porque o filho Dudu, menor de idade, estava “de plantão”. Um desavisado poderia supor que o adolescente era mais um trabalhador em situação vulnerável a balas perdidas durante confrontos entre policiais e traficantes. Mas, não. Era um “soldado” do tráfico, e não podia deixar o posto para escapar dos tiros, como ansiava a mãe."

    leia artigo de Elvira Lobato​
    Soldados, vapores e radinhos:

    Ibirapuera


    PASQUIM 51 ANOS


    A entrevista do Pasquim com ALFREDO SIRKIS aconteceu em julho de 1981, com o lançamento de seu segundo livro, "Roleta Chilena", narrando suas experiencias no exílio. Na entrevista Sirkis contou histórias do tempo de exílio, além do envolvimento com o movimento estudantil e depois com a luta armada. Detalhou o processo de como foi percebendo que aquilo estava fadado ao fracasso, que era uma ilusão, a narrativa que desenvolveu no best-seller "Os Carbonários".

    Como em todas as entrevistas do Pasquim, discorremos sobre vários assuntos, com análises críticas sobre a esquerda brasileira, tanto a dos anos 70 quanto à da época, refratária às ideias novas que exilados retornantes como ele e Gabeira traziam para o cenário brasileiro. Ele riu da imagem que lhe atribuiam de ser um anti-Gabeira, ou um "Gabeira sem tanga". 

    Mais: sua visão do Brasil, após vários anos fora; o socialismo na Europa, principalmente na Polônia, de onde vem sua família; o novo partido com Lula e PT; e a despenalização da maconha., 







    Nazi-Avestruz




    VITOR TEIXEIRA

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    Pedro Luis - Braseiro


    Perdeu-se a moral e reina a falta de vergonha
    Mania nacional é ver o outro se dar mal
    O caso de polícia é corriqueiro, é todo dia
    Felicidade é bom
    Eu quero paz, justiça, alegria
    Moramos no braseiro, a coisa aqui tá quente
    O ano inteiro eu corro atrás, não sei de quê exatamente
     

    Pressão contra produtos brasileiros cresce na Europa




    "De terno e gravata, o presidente Jair Bolsonaro segura um gigantesco palito de fósforo aceso e ri, enquanto a floresta queima a fundo. "Boicote Bolsonaro", diz o título no site de campanha homônima — que até as 20h de sexta-feira (10) já tinha sido assinada por 384.704 pessoas.

    Lançada pela Campact!, a ação pede que supermercados europeus parem de comprar alimentos brasileiros de empresas que "queimam a floresta com a maior crueldade dos últimos 10 anos". "Apenas a pressão econômica ajuda", diz o texto da campanha, que se dirige nominalmente a grandes redes europeias, como Aldi Nord, Edeka e Lidl.

    As companhias não ficam surdas. "Só adquirimos carne fresca do Brasil de matadouros que aderiram ao Acordo sobre Bovinos. Podemos descartar qualquer associação com o desmatamento da Amazônia", escreve a alemã Aldi Nord em sua Política de Compras de Produtos Animais. O documento garante também que mercadorias brasileiras vendidas em suas lojas "levam em consideração aspectos sociais como trabalho forçado, direitos dos povos indígenas e proteção das reservas"

    A questão fundiária é a preocupação prioritária de ações europeias recentes, "


    leia reportagem de Ana Estela de Sousa Pinto"=

    Pressão contra produtos brasileiros cresce na Europa | GaúchaZH:

    St. Paul's


    St. Paul's

    Quarentiras


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    Medo do vírus e perdas da quarentena acuam ribeirinhos no Amazonas


     Mulher com menina pequena ao colo e outra um pouco maior ao lado, em uma sala de ripas de madeira amarela, observa movimento da janela, iluminada pelo sol

    "Julielza Simões, 37, vê no silêncio que tomou conta de sua comunidade um sinal de preocupação. "A sensação é que estamos ainda mais esquecidos", afirma.

    A ribeirinha abre a porta de sua casa de madeira elevada a um metro do chão e só tem uma imensidão de rio a correr diante dos olhos.

    Eram nessas mesmas águas que, poucos meses antes, deslizavam as catraeiras, as pequenas canoas da Amazônia que levavam as crianças à escola rural e os adultos à cidade, onde vendiam seus produtos nas feiras livres.

    Esse também era o caminho dos compradores de peixes e de insumos da floresta, como óleos naturais, coco, açaí e cupuaçu. Hoje tudo não passa de silêncio, relata a ribeirinha.

    Também nas partes mais remotas do Brasil, o novo coronavírus não apenas paralisou o movimento da vida. Ele aprofundou velhas desigualdades sociais."


    leia reportagem de  Dhiego Maia, Zanone Fraissat e Henrique Santana

    Para se proteger da pandemia, ribeirinhos no Amazonas ficam isolados | Brasil: Diario de Pernambuco


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