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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, agosto 06, 2016


    Ricky Goodwin conta omo a entrevista de Teotônio Vilela 
    para o jornal Pasquim lançou o slogan DIRETAS-JÁ



    As Grandes Entrevistas do Pasquim
    episódio oito - Teotônio Vilela
    reprise domingo 11:00
    Canal Brasil

    MAIS ESPÍRITO OLÍMPICO DA TRUCULÊNCIA


    Do Mídia Ninja

    No Brasil de Temer liberdade de expressão e manifestação é proibida! Manifestante é preso por carregar cartaz ‪#‎ForaTemer‬, agora, na final de "Tiro com Arco" no Sambódromo.
     
    Medalha de ouro da modalidade REPRESSÃO para o governo interino!
    MAIS ESPÍRITO OLÍMPICO DA TRUCULÊNCIA

    Vídeo: Pedro Freire

    veja aqui 

    Não pode!





    (Salvador, BA)

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    ESPÍRITO OLÍMPICO DA TRUCULÊNCIA


    Do MIDIA NINJA

    Nesta tarde (6), em Belo Horizonte (MG), manifestantes inundaram o Mineirão ao som de ‪#‎ForaTemer‬ durante a partida de futebol feminina França X EUA! Na tentativa de cercear o direito a manifestação policiais retiraram do estádio pessoas que tinham letras em suas camisas, na ordem as palavras montavam o FORA TEMER, sob a alegação de uma lei das olimpíadas que diz não poder exibir “para outros fins que não o da manifestação festiva e amigável". No entanto, a mesma lei abre exceção quanto ao direito de livre exercício de manifestação: é ressalvado o direito constitucional ao livre exercício de manifestação e à plena liberdade de expressão em defesa da dignidade da pessoa humana.

    Não existe lei que veda protestos contra Temer. O protesto, ao contrário do interino, é legítimo, é direito e está garantido na constituição. Qualquer tentativa de cerceá-lo é ilegal, se enquadrando na ‪#‎DitaduraTemer‬!

    IMAGENS



    TÉRCIO TEIXEIRA

    Olimpíada: Quanto mais franco, melhor



    "
    Ao votar pelo retorno do golfe após um hiato de 112 anos, os membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) quiseram ampliar a curiosidade e o interesse globais pela modalidade apostando na popularidade dos Jogos e na participação dos maiores golfistas. 

    Tudo indica, porém, que terá sido um tiro no pé, cujo preço o Rio acabará bancando sozinho. Se, de fato, essa ressurreição olímpica for efêmera e a modalidade sequer sobreviver os Jogos de 2020 , o já tão polêmico e danoso campo de golfe esculpido na Barra se transformará num monumento a veleidades passageiras."

    leia a coluna de DORRIT HARAZIM


     

    Anistia!



    Augusto Madeira incorporou tão bem a leitura de Henfil que fez, durante as filmagens, um desenho com os personagens Graúna, Zeferino e Bode Orellana.



    Abertura





    QUINHO 
    (Belo Horizonte, MG) 

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    pela cochlea: Amy Winehouse & Paul Weller I Heard It Through The Grapevine (Marvin Gaye)

    Ziraldo fala sobre Teotônio Vilela


    Ziraldo fala sobre Teotônio Vilela

    "Ele tinha uma compreensão do país mais do que os outros políticos.



    As Grandes Entrevistas do Pasquim
    episódio oito - Teotônio Vilela
    reprises terça às 16:30
    e domingo 11:00
    Canal Brasil

    Jogos...

    De LUIZ ANTONIO SIMAS

    Faço rápidas e desorganizadas observações sobre a festa de abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro. Já posso escutar o sujeito com ares de estátua de senador do Império indignado com a abertura dos jogos olímpicos afirmando que o "zé povinho", mesmo no meio da maior crise, insiste em fazer festa e não toma jeito: "é por isso que o Brasil não presta" é a sua máxima predileta. Apesar de inimigo dele, o messiânico ativista social da romantização do precário, puto com as olimpíadas e dotado da chama civilizatória de fiscal da alegria alheia, acha, por outros caminhos, a mesma coisa. Eu acho que foi bonita a festa, pá.


    Grandessíssima safadeza envolve as realizações desses eventos gigantescos. A pilantragem representada pelos engravatados do COI, do COB e da política brasileira nas tribunas não me deixa mentir. Xinguei os putos e surfei também na onda do malandro pagodinho; deixei a vida me levar na cerimônia de abertura. Os clichês estavam ali, bem tratados, e as contradições não me passaram batidas: somos a terra do tambor sambado e funkeado, sabemos fazer festa na fresta, abraçamos a causa ambiental enquanto cagamos dentro da Baía da Guanabara, matamos pretos enquanto dançamos a música dos pretos. 


    Arrebatado de alegria e horror pelos jogos na minha cidade, não deixei de constatar o seguinte: não sei se daqui a quarenta anos uma abertura de grande evento terá como viabilizar essa abordagem. Assalta-me a certeza de que aquele Brasil que apareceu, guardadas as estilizações, no Maracanã está namorando o beleléu. O bonde da aleluia e a carranca dos reaças temerários, dispostos a nos levar de volta ao passado mais obscuro com grande competência, estão aí assanhados para nos lembrar o tempo inteiro disso.


    Acho, todavia, que zabumbar no fio da navalha é a nossa saída mais potente. Meus avós tiveram a sabedoria de me ensinar o seguinte: a gente não faz festa porque a vida é fácil. A gente faz festa exatamente pela razão contrária. A cultura do samba veio desse aparente paradoxo. Não se samba porque a vida é mole. Se samba porque a vida é dura. O sentido das celebrações, ao menos para mim, é esse.


    A felicidade já era. O horror cruzou o caminho do Brasil como o irlandês que atacou Vanderlei Cordeiro de Lima na maratona em Atenas. A alegria, ao contrário da felicidade,é que me parece tremendamente subversiva e ligada, como contraponto desafiador, aos perrengues e sacanagens da vida e da sua mais puta companheira, a morte. Desde que o samba é samba é assim. Vanderlei acendendo a pira, o triste mais alegre da história do esporte olímpico brasileiro, não nos deixa esquecer disso. 


    Minha onda, por isso mesmo, é a de mandar a felicidade para a casa do chapéu e desejar, dando nó no rabo da tirana, que a gente batuque cada vez mais alto, encante e dispute cada vez mais as esquinas e os espaços com os safados de plantão. Encante e dispute inclusive os jogos.


    Eu já falei que ritualizo a vida e acho que é no arrepiado das arrelias e na plenitude dos corpos em trânsito que o mais subversivo dos enigmas há de nos salvar: a capacidade criadora da alegria nos infernos. Que se fodam os jogos! Viva os jogos! Cada um que complete na aventura cotidiana da vida na cidade as reticências do título deste arrazoado, entre os vivas e que se fodam necessários, retratos da dor da nossa condição e de alguma fé sebastianista na sobrevivência daquilo que, provavelmente, nunca fomos.

    sexta-feira, agosto 05, 2016

    O Brasil pira





    (Curitiba, PR)

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    pela cochlea: Iyeoka: Hum the bassline

    So this is the place that always seems to be better than where you have been
    So you run towards the new day rising in the distance
    And you walk away from the days that found and fought you
    You always seem to hear God when it comes
    Even when it comes from the millions of voices that call to you
    You make me want to listen for him a little bit harder too
    You are a rose that blooms for a second chance on the all of the seasons
    A wave that breaks on a shore left for decades deserted
    You make me feel like you waited for US to exist
    We are a translation of a perfection that just is
    So take this hand from me,
    Show me to your world

    O Pasquim poderia ter revelado publicamente a Abertura que se planejava nos bastidores da ditadura.


    Iza Salles, editora do Pasquim, diz qual foi a pergunta que deveria ter sido feita durante a entrevista de Teotônio Vilela para aquele jornal, e que poderia ter revelado publicamente a Abertura que se planejava nos bastidores da ditadura.



    As Grandes Entrevistas do Pasquim
    episódio oito - Teotônio Vilela
    reprise domingo 11:00
    Canal Brasil

    Por que é tão difícil para os dirigentes da Olimpíada pedir desculpas?



    FOLHA DE SÃO PAULO

    (clique para ler maior)

    The Refugee Olympians in Rio



    "Samia Yusuf Omar, who was lithe to the point of frailty, sprinted her way to momentary fame at the Beijing Olympics, in 2008. She was one of two athletes on the team from war-torn Somalia. Only seventeen, she’d had no professional coaching, and had dropped out of school in the eighth grade, after her father died, to help care for five younger siblings while her mother peddled produce. She practiced at a bombed-out stadium in Mogadishu. Female athletes were rare in Somalia, and she faced harassment and intimidation from Islamist militias. In Beijing, she dared to run without a hijab. Virtually no one in Somalia was able to watch her compete—no TV station carried the Olympics, and many Somalis had no television or electricity, anyway. Omar’s running shoes had been donated by runners on Sudan’s team.

    Omar competed in the women’s two hundred metres, a middle-distance race. Beating her personal record, at 32.16 seconds, she still finished last—so far behind that the camera couldn’t keep her in the frame—but the crowd roared when she completed the race.

    Omar returned to Somalia determined to improve for the 2012 Olympics, in London. But the viciousness of Al Shabaab, an Al Qaeda affiliate, eventually forced her to flee. She journeyed through Ethiopia, Sudan, and Libya, then boarded a smuggler’s boat in the hope of reaching Europe, where she planned to find a coach. In April, 2012, just three months before the Summer Games, she drowned somewhere in the Mediterranean, as thousands of other refugees have."

    more in the news story by Robin Wright >> 

    The Refugee Olympians in Rio - The New Yorker

    Qual a pergunta que deveria ter sido feita mas que ninguém fez.a Teotônio Vilela?


    O jornalista Mario Augusto Jakobskind destaca qual foi o ponto alto da entrevista de Teotônio Vilela para O Pasquim e diz qual a pergunta que deveria ter sido feita mas que ninguém fez.



    As Grandes Entrevistas do Pasquim
    episódio oito - Teotônio Vilela
    reprise domingo 11:00
    Canal Brasil

    Sabatellas





    (São Paulo, SP)

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    pela cochlea: Nicolas Jaar - Let's Live For Today (The Grass Roots)

    Remendão


    Será que algum dia o Engenhão fica pronto?
    Quanta grana enterrada ali (e nos bolsos dos faturadores)....

    Brasil cultiva discurso de ódio nas redes sociais, mostra pesquisa


     

    "Como resultado do panorama político gerado a partir das eleições de 2014, “coxinhas” e “petralhas” realizam intenso debate nas redes, na maioria das vezes com xingamentos e discursos rasos, que incentivam o ódio e a divisão. Do total de mensagens analisadas, 219.272 tinham cunho político, sendo que 97,4% delas abordavam aspectos negativos. A segregação virtual foi materializada no muro erguido no gramado do Congresso Nacional para separar manifestantes contra e a favor do afastamento da presidente Dilma Rousseff.

    O segundo tema com maior número de mensagens foi o ódio às mulheres. Muitos internautas parecem não entender que lugar de mulher é onde ela quiser, e a misoginia se alastra pelas redes. Assédio, pornografia de vingança, incitação ao estupro e outras violências são, por vezes, travestidos de “piadas” que são curtidas e compartilhadas, reforçando no ambiente virtual o machismo presente na sociedade. Ao todo, foram coletadas 49.544 citações que abordavam as desigualdades de gênero, sendo 88% delas com viés intolerante.

    Pessoas com algum tipo de deficiência, que lutam no dia a dia por seus direitos, também são achincalhadas nas redes sociais."

     mais na reportagem de SERGIO MATSUURA

    nfde.xyz | Brasil cultiva discurso de ódio nas redes sociais, mostra pesquisa


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