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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, agosto 07, 2021

    Paquetá


     

    Reel Big Fish - Sell Out (Official Video)



    Cause you're gonna go to the record store
    You're gonna give 'em all your money
    Radio plays what they want you to hear
    They tell me it's cool, I just don't believe it

    Maicon



    JR LOPES



     

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    Joe Sacco diz que violência na Palestina cresceu após 30 anos de HQ


     "Quando você está se misturando com as pessoas, frequentando os cafés delas, quando não pode se dar ao luxo de tomar um drinque no Holiday Inn, você está numa seara diferente", diz o autor, em entrevista. "E isso meio que se torna quem você é, se torna aquilo por que você se interessa, aquilo a que tem acesso. E se torna uma história sobre os civis, sobre as pessoas que não têm nada, porque você meio que não tem nada", reflete.

     LEIA MAIS 

      quadrinhos sobre palestina

     


     

    VELA



    QUINHO
     

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    Between The Bars - Elliot Smith



    People you've been before
    That you don't want around anymore
    That push and shove and won't bend to your will
    I'll keep them still

    Elliott Smith - Between The Bars



    Drink up baby, stay up all night
    With the things you could do
    You won't but you might
    The potential you'll be that you'll never see
    The promises you'll only make

    Drink up with me now
    And forget all about the pressure of days
    Do what I say and I'll make you okay
    And drive them away
    The images stuck in your head

    Café com fascistas



    TONI D'AGOSTINHO

     

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    Rebeca aterrissa nas tripas de Borba Gato

     A ginasta Rebeca Andrade depois de receber a medalha de ouro em Tóquio.

     

    A superação é a narrativa da Casa-Grande para encobrir a falta de políticas públicas para aqueles que o Brasil mantém na Senzala

     

    Olimpiada Pandemica



    CAU GOMEZ

     

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    Pinacoteca


     

    Jards Macalé - "Obstáculos" (Besta Fera, 2019)



    Entre vidros e cascalhos
    Entre espinhos e vergalhos
    Vou levando a vida assim
    Tem montanhas, obstáculos
    Tem pedreiras, não derrapo
    Tenho mesmo é que seguir

    Perder é mais natural do que ganhar, mas o brasileiro pensa o contrário - Jornal O Globo

     

     

    Mayra Aguiar com a medalha de bronze que ganhou na categoria até 78kg nos Jogos de Tóquio. Foto: Júlio César Guimarães/COB


    Alexandre Alliatti

    Em 2008, às vésperas dos Jogos de Pequim, fui à Sogipa, tradicional clube de Porto Alegre, fazer uma reportagem com o João Derly. Era uma manhã de outono. Conversávamos à beira de uma pista de atletismo, onde o judoca bicampeão mundial realizaria o aquecimento antes de ir para o tatame. Ao redor de nós, outros atletas treinavam. Em dado momento, um amigo que ainda trabalha no clube me puxou pelo braço, apontou para uma adolescente e disse: “Daqui a uns anos, é sobre ela que tu vai escrever”.

    Demoraria mais de uma década, mas ele estava certo: esta coluna é sobre Mayra Aguiar, embora também seja sobre Daiane dos Santos ou Marta ou o próprio João Derly — superatletas que não tiveram o talento recompensado com o ouro olímpico. Eles simbolizam uma combinação cruel de fatos: perder é mais natural do que ganhar, especialmente em Olimpíadas; e o torcedor brasileiro tem particular aptidão a pensar o contrário.

    Daquele 2008 para cá, Mayra conquistou dois Mundiais e se tornou a primeira brasileira a ser três vezes medalhista olímpica, com três bronzes — o último deles em Tóquio. Orbitou em volta do ouro e, por diferentes motivos, não conseguiu tocá-lo: porque foi da mesma geração da genial norte-americana Kayla Harrison (para quem perdeu em 2012), porque cometeu erros (caso das punições que lhe custaram a semifinal em 2016), porque deu azar (ao se lesionar e não chegar a Tóquio no auge).

    O mesmo aconteceu, em um período mais curto, com Daiane dos Santos, outra campeã mundial. Esta semana, com a prata de Rebeca Andrade no individual geral, acabamos revendo as apresentações da ex-ginasta. Ela era assombrosa no exercício de solo, uma explosão rara de talento. Fatalidades do esporte fizeram com que Rebeca ganhasse agora o que Daiane poderia ter ganhado lá atrás. A alegria que Daiane demonstrou com o sucesso de Rebeca é bonita também por isso: ela não se sentiu superada, e sim ampliada, representada.

    Mayra, Daiane e tantos outros atletas lidaram com críticas por não terem sido os melhores entre os melhores no momento específico da Olimpíada. É quando o Brasil presta atenção em esportes que costuma ignorar. E é quando o vício que colocamos no futebol, de exigir a vitória e nada além da vitória, contamina outras modalidades. “Como esse nadador pôde terminar em oitavo?”, pergunta o torcedor que não é o oitavo melhor do mundo em sua profissão.

    É preciso ter claro que cuidados com críticas não significam condescendência com derrotas. Os atletas são os maiores prejudicados por discursos conformistas. E costumam ser os primeiros a se reprovar quando ficam abaixo do que planejavam, como exemplificou o fundista Altobeli Silva depois de terminar em décimo na semifinal dos 3000m com obstáculos. “É uma decepção muito grande, a ponto de você analisar: será que isso vale a pena?”, desabafou.

    A resposta à pergunta de Altobeli havia sido dada poucas horas antes. Ainda emocionada pela conquista da medalha de bronze, Mayra já falava sobre os Jogos de 2024. E avisava: “Vocês vão me ver em Paris”.

    Era como se ela dissesse que vale, sim, a pena: que apesar de tudo, vale a pena.

    O GLOBO

     

     

    Corrupção, desrespeito aos direitos humanos, muito dinheiro gasto e uma pandemia: a existência da Olimpíada ainda se justifica? -

     

     

     

     

     

    Corrupção, desrespeito aos direitos humanos, muito dinheiro gasto e uma pandemia: a existência da Olimpíada ainda se justifica? - Ler News

    Pedro Barros


     DALCIO MACHADO

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    The Yardbirds - For Your Love (Shindig 1965)



    To thrill you with delight,
    I'll give you diamonds bright.
    There'll be things that will excite,
    To make you dream of me at night.

    For your love.

    Salto Ornamental



    QUINHO

     

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    sexta-feira, agosto 06, 2021

    Paquetá


     

    Café com Fascistas



    TONI D'AGOSTINHO

     

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    Sound art: album covers by Ai Weiwei, Ed Ruscha and more

     

     

    "A new book, Art Record Covers (published by Taschen and written by Francesco Spampinato), showcases how artists have used the album cover as a uniquely populist canvas.

    Musicians from Kanye West to Sigur Rós have employed A-list artists to design their album sleeves – flick through some of the best"

     Sound art: album covers by Ai Weiwei, Ed Ruscha and more – in pictures | Art and design | The Guardian:  

     

    Children's books for the new shcool year




    Summer Reading Twist | The Nib

    Summer Reading Twist | The Nib

    by Gemma Correll​

    Darlan



    DALCIO

     

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    AUTORAMAS + RODRIGO LIMA (DEAD FISH) - A Cara do Brasil



    Tem chacina
    Não tem vacina
    Cloroquina
    Ivermectina
    Tá focado na piscina
    No piscinão
    Ciência não!
    Ele não!
    Essa não!

    Falaram em duzentos mil
    Passamos de quinhentos mil
    Isso sim é a cara do Brasil
    É a cara do Brasil
    É a cara do Brasil
    É a cara do Brasil

    Paulo Guedes e o desemprego dos outros

     

    Bernardo Mello Franco 

    Paulo Guedes encontrou um bode expiatório para os quase 15 milhões de desempregados no país. Na visão do ministro, o problema não está em sua política econômica. A culpa seria do IBGE, que mede a população em busca de trabalho.

    Contrariado com os números, Guedes disse que o instituto está “na idade da pedra lascada” e ameaçou “rever” seus procedimentos. Não foi a primeira nem a segunda vez que ele agrediu o órgão federal de estatísticas.

    No segundo mês do governo, o ministro entregou a presidência do IBGE a uma amiga de sua filha. Ela não tinha experiência em gestão pública e assumiu o lugar de um servidor de carreira.

    Sua posse foi um espetáculo de constrangimento. Guedes propôs vender a sede do instituto e cobrou uma redução nas perguntas do Censo, alegando falta de verbas. Questionado sobre os danos à pesquisa, disse: “Se perguntar demais, você vai acabar descobrindo coisas que nem queria saber”. A frase ajuda a entender seu desinteresse pela situação dos desempregados.

    O ministro foi vendido como um liberal entre os bolsonaristas, mas nunca passou de um bolsonarista entre os liberais. Suas declarações misturam grosseria, preconceito e desprezo pelos mais vulneráveis. Ele já debochou das empregadas domésticas que foram à Disney, ofendeu a primeira-dama da França e endossou a teoria conspiratória de que a China “inventou” o coronavírus.

    Nos últimos meses, o doutor radicalizou o discurso antipobre. Criticou o Fies por levar “filho de porteiro” à universidade e sugeriu a distribuição de restos de comida para os miseráveis.

    Guedes pertence a uma categoria especial de bolsonarista: a dos auxiliares que reagem a humilhações com mais provas de subserviência ao chefe. O economista foi desautorizado diversas vezes, mas nunca reclamou. Agora terá o ministério fatiado para dar abrigo a Onyx Lorenzoni, que já fracassou em três pastas diferentes.

    Em vez de pedir o boné, o economista imita os modos do capitão. Desde o início do governo, Bolsonaro tenta desacreditar o IBGE. Num dos ataques, disse que os indicadores oficiais seriam “feitos para enganar a população”.

    Ao repetir a bobagem, Guedes exaltou os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, que registrou aumento das vagas formais. Ele não precisava de um PhD em Chicago para saber que a comparação é imprópria. O Caged só contabiliza empregos com carteira assinada. Os dados do IBGE incluem o mercado informal, onde ralam 40% dos brasileiros.

    O negacionismo de Guedes expõe seu descaso com quem corre atrás de trabalho. O ministro só se preocupa em manter o próprio emprego no governo.

    Tem que ser impresso e auditável



    IOTTI
     

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    .... onde escrevo....

     May be an image of indoor

    Figuraças Olimpicas



    AMORIM

     

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    Nick Mason's Saucerful Of Secrets - Set The Controls For The Heart Of The Sun...



    Knowledge of love is knowledge of shadow
    Love is the shadow that ripens the wine
    Set the controls for the heart of the sun

    Tribunais encurralam Bolsonaro e expõem presidente enfraquecido

     

    Bruno Boghossian:

    Nenhum político forte precisa intimidar ministros do Supremo Tribunal Federal ou avisar pelo rádio que pretende desrespeitar a Constituição para pavimentar o caminho de um golpe de Estado. Jair Bolsonaro decidiu exibir todas as suas fraquezas com a escalada retórica que protagonizou nos últimos dias.

    Sem interesse em governar, o presidente trabalhou para fabricar uma crise completa. Atacou decisões do Judiciário, ironizou o fato de ter se tornado investigado por espalhar mentiras sobre o sistema eleitoral e mostrou que sua única alternativa de sobrevivência política é forçar um conflito continuado até 2022.

    O plano original de Bolsonaro era cultivar um estado de tensão controlada. Além da tentativa de sabotar a confiança dos eleitores na urna eletrônica, o presidente acoplou seu conhecido discurso de perseguição, com insinuações de que o Judiciário conspira para tirá-lo do poder. O roteiro era conhecido, mas a situação fugiu de seu controle.

    O STF e do TSE encurralaram Bolsonaro ao longo da semana. Na segunda-feira (2), o presidente se viu investigado por ameaçar a realização das eleições e precisou simular um recuo estratégico: afirmou que sua briga não era com os tribunais, mas apenas com o chefe da corte eleitoral, Luís Roberto Barroso.

    A encenação durou pouco. Dois dias depois, quando Alexandre de Moraes decidiu investigar Bolsonaro no inquérito das fake news, o presidente foi para cima do ministro ("a hora dele vai chegar") e declarou que preparava uma resposta “fora das quatro linhas da Constituição”.

    A ameaça obrigou o presidente do STF, Luiz Fux, a abandonar sua mansa política de acomodação. O ministro disse que, "quando se atinge um dos integrantes do tribunal, se atinge a corte por inteiro" e cancelou um encontro que teria com Bolsonaro.

    O presidente sentiu. Em sua live semanal, ele manteve ataques aos ministros e à urna eletrônica, mas tentou convencer Fux de que não disse o que disse. Nos intervalos, voltou a falar bobagens sobre a cloroquina.

    FOLHA

    Quatro capas

    de RENATO LIMA

    4 capas com artistas ou mãos desenhando quadrinhos/
    4 covers with artists or their hands drawing comics

    Terceiro post da série inspirada no #4capas do mestre Octavio Aragão. Esse é dedicado aos desenhistas de plantão hehe

    Créditos das capas: Animal Man - Brian Bolland , Gibi Semanal - Walmir Amaral (tio do camarada Hélio Jorge), Point de Fute - François Boucq e The Brave & The Bold - Jim Aparo

    Obs 1: ESSA edição 30 do Gibi é maravilhosa por reunir Dick Tracy, Ferdinando (que lia uma sátira ao Dick Tracy) e The Spirit numa história que mostrava a briga mortal entre os 2 cartunistas (no caso, Al Capp e Chester Gould). E a capa resumiu tudo isso! ❤

    Obs 2: A história do Animal Man é um marco dos anos 90, da invasão inglesa nos quadrinhos americanos ❤






     

    quinta-feira, agosto 05, 2021

    We Can Dream |




    Shadows and silhouettes at the Tokyo 2020 Olympic Games

     

     

     

    Shadows and silhouettes at the Tokyo 2020 Olympic Games – in pictures | Sport | The Guardian

     

     

    Cascavel



    IOTTI
     

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    Buffalo Springfield - For What It's Worth 1967



    There's something happening here
    But what it is ain't exactly clear
    There's a man with a gun over there
    Telling me I got to beware
    I think it's time we stop
    Children, what's that sound?
    Everybody look, what's going down?

    Quarentena



    GALVÃO

     

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    Baile de Favela



    DALCIO

     

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    Forças Armadas abrirão fogo contra o golpe?

     


    May be an image of 1 person and standing

    Celso Rocha de Barros

    No governo Bolsonaro, ameaça de golpe é como mil brasileiros mortos por dia por doença que já tem vacina: todo dia tem.

    Em geral, as ameaças são seguidas por um desmentido no dia seguinte, depois que os golpistas nos quartéis e delegacias já foram informados que tem gente no topo que os apoiaria. Ninguém nunca é preso.

    Na semana passada, reportagem do jornal O Estado de S. Paulo denunciou que o ministro da Defesa, Braga Netto, disse ao presidente da Câmara que não haverá eleições em 2022 sem voto impresso.

    O ministério da Defesa respondeu com uma nota em que não negou ter dito nada. Só negou que tivesse usado intermediários para falar com o presidente da Câmara.

    Essa nota não interessa, como, aliás, não interessaria uma nota negando a ameaça golpista.

    Não basta que as Forças Armadas não participem do golpe de Bolsonaro. Elas têm que se declarar, desde já, dispostas a abrir fogo contra ele. É dessa nota que precisamos.

    Devem abrir fogo mesmo se os golpistas forem militares ou policiais que, por terem alma de desertor, escolham Bolsonaro contra a pátria. Se o próprio presidente da República der a ordem do golpe, deve ser preso. Se resistir, deve ser morto.

    Enquanto não houver uma manifestação clara sobre isso, sobrarão incertezas sobre o quanto o Brasil pode confiar em seus militares. E as instituições civis continuarão excessivamente cautelosas na punição dos crimes de Bolsonaro, como têm sido até agora. Essa complacência, em 2020, nos custou centenas de milhares de brasileiros mortos.

    Bolsonaro quer dar um golpe para não ser punido por seus inumeráveis crimes. Os senhores oficiais querem ajudar Bolsonaro a fugir da cadeia? Por que o consideram "um dos seus"? Oficiais, me desculpem, mas, se Bolsonaro ainda for um dos seus depois do meio milhão de mortos, o Brasil é que não pode mais contar com os senhores entre os seus.

    O exemplo norte-americano é instrutivo. Quando Donald Trump anunciou que daria um golpe se perdesse as eleições, os comandantes das Forças Armadas deixaram claro e público que não aceitariam a palhaçada. Isso são instituições funcionando.

    E há entre os senhores gente que precisa reaprender a respeitar a democracia.

    Vejam o caso do comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior. Ele é eleitor e admirador declarado da deputada Bia Kicis (PSL-DF). Em qualquer República funcional, Kicis já estaria presa por sua participação nos atos golpistas de 2020 e na disseminação de notícias falsas durante a pandemia. No Brasil de 2021, é presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

    Na semana passada, Kicis encontrou-se com Beatrix von Storch, líder do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha e, vejam que beleza, neta do ministro da Fazenda de Hitler.

    Brigadeiro Baptista Jr., o momento mais glorioso da força que o senhor comanda foi quando pilotos brasileiros enfrentaram a turma da dona Storch nos céus da Itália.

    Naquela época, quando os militares brasileiros viam um fascista, sabiam para que lado atirar.

    Nós, os brasileiros democratas, contamos que os senhores honrarão essa tradição sentando o dedo nos bolsonaristas que se meterem a engraçados contra a democracia. Em jogo estará o juramento dos senhores à bandeira.

    FOLHA

    Bolsonaro e as cinzas do Brasil

     


    Cristina Serra

    O incêndio no depósito da Cinemateca Brasileira, em São Paulo, é uma metáfora dramática do Brasil sob Bolsonaro, sufocado por uma nuvem tóxica de cinzas e escuridão. Cultura, arte, passado, presente e futuro devorados na fogueira da ignorância e da vulgaridade que tomou o país de assalto.

    O bolsonarismo é mais destruidor que os cupins. Mas a comparação é até injusta com os insetos. Cupins têm papel fundamental nos ciclos ecológicos. Bolsonaro é praga de elevado potencial devastador, com seu cortejo tenebroso de generais, milicianos, pastores de araque, trambiqueiros de vacina, adoradores do nazifascismo, capitães do mato, jagunços no parlamento, capangas infiltrados nas instituições e aduladores do deus "mercado".
    Bolsonaro odeia o Brasil. Por isso essa guerra sem trégua. Censo para conhecer o país e suas necessidades, educação e esporte, estímulo à produção científica, arte e cultura, meio ambiente saudável? Tudo que reafirma nossa dignidade como povo e que nos dá possibilidades de futuro é objeto da violência de terra arrasada, tragicamente representada nos mais de 550 mil mortos na pandemia.

    Já fora um prenúncio sua reação ao incêndio do Museu Nacional, no Rio, em setembro de 2018. "Já está feito, já pegou fogo, quer que faça o quê?" Quantas vezes Bolsonaro reagiu com a mesma indiferença à escalada de mortes na pandemia? "E daí?"

    O fogo na Cinemateca tem a mesma força simbólica dos ossos que os desesperados de barriga vazia recolhem na fila do açougue, na capital do agronegócio, Cuiabá. Morte, fome, doença e tentativa de extermínio da memória nacional são resultados de uma guerra anunciada.

    Assistindo ao incêndio na TV, uma amiga mandou-me mensagem, angustiada: "O que vai sobrar deste país?". Lembrei do samba de Nelson Cavaquinho e Élcio Soares: "O sol há de brilhar mais uma vez".

    Lembrei de Rayssa e Rebeca, em Tóquio. E disse a ela: "Nós. Nós estaremos aqui e vamos construir tudo de novo". 

    FOLHA 

    O fio da meada


    AMORIM

     

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    Pinacoteca


     

    Sem provas, desordem é elemento-chave do plano golpista de Bolsonaro

     

    Bruno Boghossian

    O plano de Jair Bolsonaro para 2022 nunca dependeu das provas inexistentes de fraude que ele prometia apresentar. Há outro elemento-chave em sua longa campanha para desacreditar o sistema de votação eletrônica e abrir caminho para a contestação das eleições em caso de derrota: a incitação à desordem.

    No comício digital transmitido pela TV do governo na quinta (29), Bolsonaro falou quatro vezes no risco de agitações públicas provocadas pela desconfiança em relação às urnas. Disse que "o povo" pode se revoltar, mencionou um período de inquietação pós-eleitoral e afirmou que alguns grupos estariam dispostos a "realizar ações contrárias ao pleito".

    Não é premonição, é incentivo. Com o megafone da Presidência, Bolsonaro tenta criar um ambiente de dúvidas e convencer uma parcela não desprezível de apoiadores a participar de mobilizações a favor de suas teses. O objetivo é criar a impressão de que rejeitar o resultado das urnas não é um projeto pessoal, mas uma demanda popular.

    O presidente busca um estímulo adicional a esse tumulto e trabalha pela reativação do antigo pavor de seus eleitores em relação ao PT. Em sua última transmissão ao vivo, ele repetiu a tese de que a suposta tramoia nas urnas é parte de um complô para levar Lula de volta ao poder.

    Se realmente acreditasse que a eleição será roubada, Bolsonaro não deveria se importar com o eventual beneficiário da trapaça –seja Lula, João Doria ou o Cabo Daciolo. Fica claro que seu objetivo não é denunciar nenhuma irregularidade, mas provocar reações nas ruas, nas polícias e nos quartéis contra o rival petista.

    A desordem é a ferramenta ideal para o projeto de Bolsonaro em 2022 porque não depende de uma maioria que concorde com seus ataques ao resultado das eleições. Se for derrotado, ele só precisa fabricar barulho e alguns episódios de violência, com um punhado de homens armados na retaguarda. Pode não ser suficiente para conseguir o golpe, mas deve ajudar a manter o bolsonarismo vivo como força política.

    FOLHA


    Bolsonaro e a anatomia da mentira | MEDO E DELÍRIO + INTERCEPT

    ÓDIO



    BETO

     

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    Cachorro Louco



    AROEIRA



     

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    terça-feira, agosto 03, 2021

    Paquetá


     

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    MIGUELPAIVA

     

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    Marchinha da CPI | Pela Ordem



    Não deixe o Heinze falar!

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    BETO

     

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    Limites


     

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    Duke Ellington, "Take the A Train"

    segunda-feira, agosto 02, 2021

    Não ter onde se esconder da chuva



    ALVES

     

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    Alvo de CPI negociou vacinas ao Brasil com escritório e policial aposentado nos EUA

     

    Cinema onde é o verdadeiro endereço da International Covid Solutions Corp., segundo o advogado Damian Bachu 

    "Alvo da CPI da Covid no Senado, uma ONG autorizada pelo Ministério da Saúde a negociar a compra de vacinas para o Brasil buscou doses com uma empresa nos Estados Unidos gerenciada por um policial aposentado que chegou a ser afastado das ruas por suspeita de corrupção.

    A sede da empresa, que foi aberta há seis meses e não comprovou ter meios de disponibilizar os imunizantes, é registrada no endereço dos fundos de um escritório de advocacia especializado em pequenas causas indenizatórias, localizado no Queens, em Nova York.

    A reportagem esteve no local na semana passada e foi informada pelo sócio do escritório, Darmin Bachu, que a empresa que supostamente vende vacinas funcionaria em outro lugar, a poucos quilômetros dali. Nesse novo endereço fica um cinema de bairro, também gerenciado pelo policial aposentado."


    mais na reportagem de
    Lucas Ragazzi
    Marina Dias
    José Marques 

    Alvo de CPI negociou vacinas ao Brasil com escritório e policial aposentado nos EUA | Política Livre:

    Figuraças Olímpicas



    AMORIM

     

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    Notas de repúdio não vão impedir golpe de Estado de Bolsonaro em 2022 -

     

    leia coluna de Leonardo Sakamoto
    Existe um naco da sociedade que acredita no potencial civilizatório de notas de repúdio da mesma forma que há outro que crê que a indignação nas bolhas de Twitter é o coração da revolução social. Jair Bolsonaro deve achar graça no fato que, enquanto ele bombardeia a democracia, a resposta de algumas instituições vem na forma de reclamações que precisam de um dicionário para serem compreendidas.

    Notas de repúdio não vão impedir golpe de Estado de Bolsonaro em 2022 - 02/08/2021 - UOL Notícias


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