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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, julho 16, 2022

    Um resumo da ópera

    ]

    AROEIRA

     

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    CABROCHINHA (Samba) - Mônica Salmaso e Quarteto Maogani (M. Carrilho/P.C.Pinheiro)..



    Mas "sivuplé", ô, "messiê" garçon
    Leva o menu que eu não entendo lhufas
    Eu vou pedir esse Don Perignon
    Um escargot e um filet com trufas
    Depois daquela sobremesa que flamba
    A gente volta pro samba
    A gente encerra o glamour
    No fim da noite um bangalô,
    Penhoar e um abajur
    Pra gente fazer l'amour L'amour toujour

    Titãs fazem de conta que estão "contra tudo isto que está aí" no single "Caos"


    Sou hippie das antigas/ do velho e bom paz e amor”, cantam em coro os roqueiros, ignorando redondamente que o discurso antipolítica e antissistema, que já foi dos hippies, hoje está sequestrado no Brasil por um (ex-)militar chamado Jair Bolsonaro, um come-come empenhado em continuar por mais quatro anos a armar a população civil até os dentes, exterminar inimigos (pretos, indígenas, mulheres, LGBTQIAP+, pobres, comunistas, doentes de covid etc.) a granel, dizimar a floresta amazônica, arremessar bananas e granadas à paz e ao amor. Tudo fica ainda mais transparente quando “Caos” explicita, mesmo sem dar “Nome aos Bois“, quem é “O inimigo” no rés do chão: “É a caterva dos cafajestes/ dessa subespécie/ de homem-sapo/ batráquio terráqueo”. Coach!

    Leonel Brizola e Luiz Inácio Lula da Silva"

    LEIA TEXTO DE PEDRO ALEXANDRE SANCHES

    Titãs fazem de conta que estão "contra tudo isto que está aí" no single "Caos" - Farofafá

    Motivação Politica



    JORGE O MAU

     

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    novas imagens e resultados dos dados das primeiras fotos do JWST.

     Vamos na thread de hoje sobre a Ciência das imagens que saíram do JWST?

    Hoje, saíram novas imagens e resultados dos dados das primeiras fotos do JWST.

    ImageImage

      Segue 👇

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    sexta-feira, julho 15, 2022

    Crystal Palace



     

    Crystal Palace

    ORCHESTRE CONGA INTERNATIONALE - nakupenda sana (1977)

    Motivo torpe



    MIGUEL PAIVA

     

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    Jair da casa abandonad



    MARTINEZ



     

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    Perpétuo Socorro

     


    Foi numa noite calmosa - Lenita Bruno



    Foi numa noite calmosa
    qu' te vi mulher formosa
    e te amei
    E fiquei embrigado
    com o sorriso perfumado
    qu' alcancei

    Nina Simone - Backlash Blues (



    Mr. Backlash, Mr. Backlash
    Just who do you think I am?
    You raise my taxes, freeze my wages
    And send my son to Vietnam
     
    You give me second class houses
    And second class schools
    Do you think that all colored folks
    Are just second class fools?
    Oh, Mr. Backlash, I'm gonna leave you
    With the backlash blues

    Justiça para Mauricio Arruda



    CRIS VECTOR

     

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    Assassinato político

     



    Angela Alonso


    Eram festas de aniversários. O 03 aproveitou a coincidência entre a idade e a arma para decorar seu bolo com revólver e balas de confeito. Abaixo, lia-se: "Eduardo Bolsonaro, feliz 38". Na foto com esposa e filhinha, vestia camiseta com fuzil desenhado.

    A outra comemoração, de cinquentinha, também teve estampa temática no peito, o rosto de Lula mostrando a língua. Painel enorme com a mesma face e a faixa de presidente ficou atrás do bolo, com a frase "pro Brasil voltar a sorrir." Mas, em vez de sorrisos, a festa de Marcelo Arruda acabou em tiros que não eram de açúcar.

    As celebrações expressam o quanto a vida pessoal dos brasileiros anda infundida de política. Laços de sangue, fé e amizade escorreram para a gestão pública no governo Bolsonaro. Mas os conflitos públicos também invadiram a esfera íntima.

    O guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, morreu na madrugada deste domingo (10) após ser baleado na própria festa de aniversário, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. - Arquivo pessoal
    Não se trata de invenção bolsonarista. As cores políticas vêm tingindo as relações pessoais desde que parte da opinião pública dividiu o mundo entre petismo e antipetismo. A clivagem apartou amigos, azedou famílias, incluída a dos Arruda, e ensanguentou o aniversário de domingo.

    Trata-se de um assassinato político. O episódio pertence a categoria já bem estudada. Exibe os traços da violência política que Charles Tilly mapeou em "Politics of Collective Violence". Um deles é que perpetrador e vítima representam coletividades opostas, que nem precisam se conhecer, como não se conheciam em Foz do Iguaçu. Outro é que o governo está em causa, porque um dos lados o defende. Antes de atirar, o bolsonarista gritou: "mito".

    O aviltamento simbólico do adversário precede a violência física. De insulto não sai sangue, mas sua frequência anestesia. Xingamentos, arminhas e odes à intolerância se tornaram rotina governamental, gerando uma desensibilização com o cão que muito ladra. Até ele cravar os dentes.

    A falência das instituições políticas e jurídicas em resolver os conflitos abriu espaço para que a violência política campeasse além da agressividade verbal. O assassinato de Marielle Franco tem mais de quatro anos e nenhum punido. Enfileiraram-se outros, como o do indianista Bruno Pereira. Marcelo Arruda entrou para a fatídica lista.

    A violência política, Tilly argumenta, se espraia em governos fracos e pouco democráticos, amparada em dois intermediários. Um são os "empreendedores políticos", que recrutam, organizam e coordenam grupos insulados. Nestas bolhas, circulam símbolos e retórica de endosso à violência, forjando uma identidade política - que sobrepuja a familiar, a profissional, etc -, pela qual se deve matar ou morrer.

    A outra intermediação é dos especialistas em violência. É gente treinada para a ação violenta, com maestria em armamentos, caso de membros de exército, polícia, milícias, gangues, clubes de tiro. Ameaçam usar a força e controlam meios para efetivar suas promessas.

    Quando ambos os lados de um conflito político se organizam para o uso da violência, o desfecho frequente é a guerra civil. Na conjuntura brasileira, não é o que se vê. Enquanto os governistas contam com os dois tipos facilitadores da ​violência política, grupos coesos radicalizados e especialistas em violência, a oposição faz a campanha eleitoral rotineira.

    Já o resto da sociedade assiste pasmada. Arma-se apenas de palavras de indignação, enquanto o país se equilibra sobre frágil pinguela. Muitos sonham com a festa das urnas, mas até as eleições viveremos assombrados por sangue.

    FOLHA



    quinta-feira, julho 14, 2022

    Perpetuo Socorro


     

    quarta-feira, julho 13, 2022

    Sapatear no tumulo do seu irmão



    GILMAR

     

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    Gruff Rhys - Mausoleum Of My Former Self



    As the mausoleum of my former self
    My songs displayed upon the shelves
    Remember this one, it caused me grief
    This little number upset the priest


     

    Vale do Javari Gold



    DALCIO MACHADO

     

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    A imagem mais detalhada que temos do Universo

     

     Image

    "Graças a esse efeito e a capacidade do JWST, é a primeira vez que vemos algumas galáxias extremamente distantes."

    leia o fio de ROBERTA DUARTE
    explicando as imagens do JWST

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    terça-feira, julho 12, 2022

    2 lados iguais


    DUKE

     

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    T.REX - Telegram Sam (Kent Rockafeller Mix)



    Automatic shoes
    Automatic shoes
    Give me three D vision
    And the California blues
    Me I funk but I don't care
    I ain't no square with my corkscrew hair

    Café com Fascistas


    TONI D'AGOSTINHO

     

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    🕳 Militares saíram das sombras e ameaçam frontalmente as eleições


    Oito fases” é o plano dos militares para fazer uma fiscalização paralela das eleições, ao arrepio da Lei. As tais fases não estão claras, mas os militares querem ter controle e acesso (ainda não se sabe como) a:
    1. Lacração das urnas;

    2. Testes de autenticidade e integridade;

    3. Verificação da totalização dos votos, na qual a contagem é comparada com os boletins de urna impressos;

    4. Testes nos equipamentos.


    mais no texto de LEANDRO DEMORI: 
    🕳 Militares saíram das sombras e ameaçam frontalmente as eleições

    Crystal Palace


     

    STF isolado e ampla adesão à tese golpista

     


    VERA MAGALHÃES


    Minha recente viagem a Brasília para a periódica medição de temperatura e conversa olho no olho com autoridades dos três Poderes, sem a mediação do WhatsApp e do telefone, me fez voltar com a constatação de que as teses golpistas de Jair Bolsonaro conseguiram adesão de amplos espectros do governo, para muito além da ponta mais visível dos militares.

    O presidente conseguiu incutir em apoiadores na Esplanada dos Ministérios e no Congresso a versão segundo a qual o Supremo Tribunal Federal (STF) o impede de governar ou exorbita de suas atribuições.

    Mesmo políticos que publicamente se colocam como opositores do presidente partilham, em privado, essa avaliação a respeito da atuação dos ministros, o que leva a que, hoje, o Judiciário seja uma ilha isolada na Praça dos Três Poderes. E seus integrantes se percebem dessa maneira.

    Ministros dizem, em privado, que terão de “escolher as brigas” de agora em diante, numa clara demonstração de que se sentem acuados graças à ininterrupta campanha de difamação promovida pelo presidente da República, que já tem novos capítulos programados para o próximo dia 31 e para o 7 de Setembro, quando o Bicentenário da Independência será transformado em movimento de ostentação militar e pressão sobre as instituições democráticas.

    Ministros civis de Bolsonaro repetem sem gaguejar ou colocar sob escrutínio as suspeitas lançadas pelo presidente contra o sistema eletrônico de votações. Endossam a cobrança para que os militares tenham papel na fiscalização da campanha. Dão como certa a ocorrência de tumulto no curso da campanha eleitoral e atribuem a iminência não a Bolsonaro, mas aos ministros do STF que teriam “esticado a corda” com medidas como o inquérito das fake news e a condenação e prisão do deputado Daniel Silveira.

    Repetem, com ares de verdade absoluta, aquilo que o bolsonarismo faz chegar à sociedade na forma de rações diárias de posts nos grupos das famílias, nas comunidades do Telegram e no material dos brasis paralelos da blogosfera do YouTube.

    O claro intuito intimidatório dessa tempestade narrativa lançada diuturnamente a partir do Palácio do Planalto, com uso de meios oficiais, vem sendo alcançado. A decisão de “escolher brigas” inclui, na visão de ministros do STF, deixar passar a PEC Kamikaze, escandalosamente inconstitucional e atentatória ao regramento eleitoral, uma vez que ela foi apoiada pela maioria esmagadora do Congresso, incluindo a oposição.

    Diante da tática da “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, mesmo a última barreira de contenção à depredação da democracia promovida pelo presidente da República — a Corte constitucional — começa a bambear e a se acovardar.

    Sinais claros dessa tibieza já vinham da Justiça Eleitoral, que foi aquiescendo, para não entrar na briga, com exigências absurdas dos militares por um protagonismo na fiscalização das eleições que não lhes é facultado pela Constituição.

    A cada sinal percebido de sangue na água, os militares se assanharão para avançar sobre o terreno aberto primeiro por Luís Roberto Barroso, depois por Edson Fachin, sempre com o propósito de uma conciliação que, os anos têm mostrado, é impossível com o bolsonarismo, um movimento de natureza antiestablishment.

    É extremamente preocupante que ministros com assento em postos-chaves do governo tratem como questão de tempo que haja tumulto no Dia da Independência, depois durante o processo eleitoral e, por fim, após a proclamação do resultado das urnas.

    Daí para aquiescer com uma tentativa de ruptura democrática com base nos “mas também” que empregam nas conversas sobre o STF, é um pulo. Eles ainda não percebem, mas estão embarcados no camarote do golpe.

    GLOBO 

    PALAVRAS

     

    A massificação do automóvel materializou um trinfo absoluto da ideologia burguesa no que tange à prática cotidiana: ela constrói e mantém em cada um a crença ilusória de que cada individuo pode prevalecer e tirar vantagem à custa de todos. 

    - André Gorz

    12 de julho



    GALVÃO

     

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    segunda-feira, julho 11, 2022

    ódio ódio ódio



    BIRA DANTAS

     

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    Hy-Brasil Terra Sem Mal - TOMZE

    Jim Skea


     

    Sabemos o que tem que fazer


    ARTEVILLAR 

     

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    Bolsonaristas usam Bíblia e propagam versão fake para justificar assassinato de petista





    "Ao divulgar as imagens externas, da primeira e da segunda ida do bolsonarista à festa, confundindo o que ocorreu - que o apoiador de Jair Bolsonaro voltou para assassinar Marcelo Arruda -, Ruschel diz que "imagens mostram situação diferente daquela relatada, inicialmente".

    "O policial federal aparece em frente ao local do evento. Ele teria xingado os petistas presentes e levou pedradas do dono da festa", diz o bolsonarista. "O sujeito que aparece correndo para dentro do local com uma arma na mão é o policial municipal que foi morto", emenda.

    Nas publicações, os bolsonaristas também tentam relativizar o crime, dizendo que "O interessante e que as reportagens só falam que morreu um petista e não informam que o mesmo jogou um copo de cerveja na cara do bolsonarista que provavelmente morreu de tanto apanhar dos petistas com chutes na cabeça aí parece que o petralha e um herói"."

    leia reportagem de PLINIO TEODORO

    Bolsonaristas usam Bíblia e propagam versão fake para justificar assassinato de petista | Revista Fórum

    Polarização



    JORGE O MAU

     

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    Um dia após assassinato de petista, Bolsonaro comemora armamento, incita apoiadores e chama Fachin de "ditador"




    ""O TSE convidou as Forças Armadas para participar de uma comissão de transparência eleitoral. Só que eles não entenderam que o chefe supremo sou eu. E eu determinei às Forças Armadas, junto a seu comando de segurança cibernético, que fizesse o trabalho que tinha que ser feito dentro do TSE. E nós fizemos e apresentamos as sugestões. Agora, o TSE, na pessoa do Fachin - era do Barroso, agora é do Fachin - não aceita que nosso pessoal técnico converse com o pessoal técnico deles. Ontem o Fachin falou que não tem mais conversa com as Forças Armadas. Eu acho que ele já se intitulou o ditador do Brasil. Que age dessa maneira não tem qualquer compromisso com a democracia. E deixe bem claro, Fachin foi quem tirou o Lula da cadeia. Fachin sempre foi o advogado do MST. Nós sabemos o que tem na cabeça dele. Assim como o Barroso, que chegou ao Supremo e defendeu o terrorista argentino, o Battisti. E depois quando chegou na Itália confessou todos seus crimes. Nós sabemos que é Alexandre de Moraes também. Ele acha que a caneta dele é um [inaudiível]. E tem tomado as decisões erradas, tanto que anulei a prisão do deputado. Falei que não seria cumprido", afirmou irritado.

    Por fim, Bolsonaro voltou a classificar os adversários como "inimigos", incitando uma guerra por parte dos apoiadores."

    leia reportagem de PLINIO TEODORO

    Um dia após assassinato de petista, Bolsonaro comemora armamento, incita apoiadores e chama Fachin de "ditador" | Revista Fórum

    ʽVida na Amazônia está por um fioʼ, diz bispo do Conselho Indigenista Missionário

     

    Bernardo Mello Franco                              

    Na segunda-feira, o Papa Francisco vestiu um cocar e pediu aos bispos da Amazônia que ouçam os povos indígenas. “Vocês estão na fronteira, com os mais pobres. Estão onde eu gostaria de estar”, afirmou. O pontífice recebeu um relatório do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) que narra o aumento dos conflitos sob o governo Jair Bolsonaro.

    “O Papa está muito informado e muito preocupado com a Amazônia”, conta o presidente do Cimi, Dom Roque Paloschi. “Ele foi incisivo. Disse que não podemos ficar indiferentes diante da violência contra a floresta e os povos originários.”

    Arcebispo de Porto Velho, Paloschi diz que a região vive um momento “dramático”. “A vida na Amazônia está por um fio. Estamos vivendo numa terra sem lei. O que vale hoje é a lei do mais forte”, desabafa. “Nunca vimos tantas agressões aos primeiros habitantes da Terra de Santa Cruz. As terras indígenas estão sendo invadidas numa velocidade sem precedentes. E os invasores se sentem apoiados pela postura do senhor presidente e do governo federal”.

    O bispo diz que o Cimi foi crítico a todos os governos passados, mas nunca testemunhou tantos retrocessos. “Não podemos aplaudir a mentalidade armamentista, a tentativa de criminalizar os defensores dos direitos humanos”, afirma, citando os assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips no Vale do Javari.

    “Assusta quando a Polícia Federal afirma, antes de investigar, que o crime não teve mandantes”, critica. “Os indígenas e seus defensores enfrentam uma máquina mortífera alimentada por muitos interesses. É público e notório que o narcotráfico está usando trabalhadores simples do garimpo para fazer uma devassa na região”.

    Paloschi culpa o governo pelo “desmonte” de órgãos como a Funai e o Ibama, responsáveis pela proteção dos índios e do meio ambiente. “A Funai nunca havia sido comandada por alguém que não fosse indigenista ou antropólogo. Hoje, por vontade do presidente, está nas mãos de um delegado da Polícia Federal com posições anti-indígenas. Isso demonstra que a boiada já passou”, afirma.

    O bispo também condena a suspensão dos processos de demarcação de terras. “Desde que Sergio Moro assumiu o Ministério da Justiça, tudo foi paralisado. Há um grande desrespeito aos servidores da Funai, que fazem de seu trabalho um verdadeiro sacerdócio em favor da vida.”

    As ameaças não vêm apenas do Executivo. Paloschi vê uma “avalanche de iniciativas” no Congresso para retirar direitos garantidos pela Constituição. Em outra frente, o Supremo discute a tese do marco temporal, que pode inviabilizar novas demarcações. O julgamento foi retirado de pauta pelo ministro Luiz Fux. “A história dos povos indígenas não começou em 1988. Existem povos que vivem na floresta há mais de 2 mil anos”, lembra o presidente do Cimi. Ele também cobra proteção aos povos isolados, que tinham em Bruno Pereira um de seus principais defensores: “São os povos mais ameaçados pelo avanço da ocupação ilegal”.

    Em agosto, Amazônia ganhará seu primeiro cardeal. O escolhido é o arcebispo de Manaus, Dom Leonardo Steiner, outra voz crítica ao desmatamento e à invasão de terras indígenas. “Será um fato histórico, que mostra a grande preocupação do Papa”, diz o bispo Paloschi. “A Igreja não é contra o desenvolvimento. Mas não queremos um desenvolvimento que envenene as águas, derrube as florestas e concentre a riqueza nas mãos de poucos”.


    GLOBO

    Bolsonarismo Mata



    FERNANDES

     

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    Mas quem disse que eu te esqueço (Dona Ivone Lara e Hermínio Bello de Carvalho) – Leandro Braga

    GIL 80


    TONI  D' AGOSTINHO

     

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    domingo, julho 10, 2022


     

    mito mito mito



    RENATO MACHADO

     

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    Nada Por Mim - Ney Matogrosso & Leandro Braga



    Não faça assim
    Não faça nada por mim
    Não vá pensando que eu sou seu

    (Herbert Vianna - Paula Toller)

    ‘Essa pessoa destruiu a minha família, a vida da gente’, diz mulher de dirigente do PT assassinado




     por BELA MEGALE

    Esposa do policial municipal Marcelo Arruda, assassinado na noite de ontem por um bolsonarista, Pamela Suellen Silva falou com a coluna sobre tragédia que vivenciou ao ver o marido ser alvejado durante sua própria festa de aniversário, em Foz do Iguaçu (PR). Extremamente emocionada, Pamela, que é investigadora da Polícia Civil, relatou que o assassino José da Rocha Guaranho entrou no local com o objetivo de “matar as pessoas da festa” e que isso fez seu companheiro revidar os tiros. Nenhum dos dois sobreviveu. Marcelo deixa dois filhos com Pâmela, Pedro, com apenas 40 dias, e Helena, de seis anos.

    — No fim da festa essa pessoa que ninguém conhecia apareceu num carro branco. Ele abriu o vidro e gritou: ‘Fora PT, Lula ladrão, Bolsonaro mito’. Marcelo foi até ele pedir que fosse embora e ele sacou uma arma e apontou para o Marcelo. A mulher dele estava dentro do carro com uma criança e  pediu pelo amor de Deus para ele ir embora. Ele foi, mas disse que voltaria — contou. 

    Pamela relata que achou que Guaranho não voltaria. Por isso, ela não foi buscar a arma que tinha no carro, por ser policial. Já Marcelo levou a ameaça mais a sério e trouxe a arma que usava como policial municipal. 

       — Quando ele retornou eu disse: ‘Vai embora cara, polícia’, mostrando que somo policiais. Mas ele começou a atirar a esmo, foi com intuito de matar as pessoas da festa. Aí Marcelo revidou. Um tiro atingiu a perna do Marcelo e o assassino chegou muito perto para executá-lo. Marcelo estava caído no chão. Foi horrível, horrível, uma cena de horror. Corri no carro para pegar minha arma e quando cheguei, Marcelo já estava no chão e o homem, também. Ele atirou no salão de festas onde tinham crianças, bebê. A bala quebrou o vidro do salão de festas e um pai se jogou pra proteger seu bebê — conta.

    Pamela conta que a temática do PT para a festa de 50 ano foi uma brincadeira feita por amigos e familiares a pedido do marido, que era militante do partido, foi candidato a vereador pela legenda e também a vice-prefeito de Foz em 2020. 

    A esposa descreve Marcelo como “excelente pai, prestativo, atencioso, alegre e sempre de bom humor”, além de “politicamente ativo”, tanto em relação ao PT quanto sobre questões sindicais, já que ele integrava a executiva do Sindicado dos Servidores Municiais de Foz de Iguaçu.

    Pamela relata que a violência política vinha chamando cada vez mais a atenção do companheiro, que falava que o cenário estava ficando mais perigoso.

    — Ele sempre foi atento a isso, ainda mais nos últimos anos. Estava preocupado. A gente conversava em casa e ele falava a gente tínhamos que cuidar muito disso, que estava ficando cada vez pior — relatou.

    Norte selvagem

     


    "No fim de abril, a Polícia Civil do Pará encontrou os corpos de Gutemar ­Pereira e Jaime Santos, trabalhadores terceirizados que prestavam serviço à Equatorial, empresa de energia do estado, depois de duas semanas que eles tinham desaparecido. A dupla foi assassinada enquanto fiscalizava uma fazenda numa área rural do município de Rio Maria, no Sul do Pará. No mesmo período, três jovens foram encontrados mortos na cidade de Novo Repartimento, no sudeste paraense, mais especificamente no interior da Terra Indígena Awaeté Parakanã. Ainda não se conhecem as causas nem os responsáveis pelos dois crimes, pois as investigações estão em curso.  

    Os assassinatos têm em comum um aparente motivo torpe. O que chama atenção, no entanto, é a diferença inexplicável quando se observa a repercussão e a reação popular em relação aos dois episódios. Enquanto na morte dos trabalhadores a comoção deu-se dentro do esperado, um lamento por duas vidas terem sido ceifadas de forma abrupta, no assassinado dos jovens a reação é de revolta, vingança, ódio e racismo.  

    Uma parte da população de Novo Repartimento acusa os indígenas de terem assassinado os jovens e ameaça invadir as aldeias para fazer justiça com as próprias mãos. Quer exterminar os 1,5 mil Parakanã que vivem nos 350 mil hectares da reserva e destruir todo o território. “Tinha que pegar, onde topar um ‘índio’, ia matando um por um, para não deixar nenhum vivo, esses vagabundos, canalhas. Não deixar nenhum vivo, nem para remédio”, incita um dos áudios que circulam pelo WhatsApp, ao qual ­CartaCapital teve acesso. Em outra mensagem, o mesmo autor, desconhecido, faz ameaça ao cacique Xeteria, que tinha gravado um vídeo pedindo proteção para os indígenas. “Esse cacique vagabundo aí ainda fica pedindo apoio. Tem que primeiro matar ele, matar enforcado, de cabeça pra baixo, e ir puxando, cortar o meio dele com serrote.” Uma imagem retirada desse vídeo foi transformada em cartaz, associando a morte dos jovens ao cacique.  Habitantes de Novo Repartimento culpam os Parakanã pelo crime e querem fazer justiça com as próprias mãos "


    LEIA REPORTAGEM DE FABIOLA MENDONÇA 




    John Grant - The Only Baby



    So you ventured out into the new world
    To spread your seed in every land you could find
    To take by force whatever you could get your hands on
    You said, "We're gonna take whatever place
    On the map my finger lands on"
    We'll show them savages who's calling all the shots
    We'll give them education which they could have got without us
    We'll strip the land and force her to put out
    And if we don't get what we want we'll put it in her mouth

    Details round the house | Detalhes pela casa

     

    Details round the housde | Detalhes pela casa


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