This site will look much better in a browser that supports web standards, but it is accessible to any browser or Internet device.



blog0news


  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

    Assinar
    Postagens [Atom]

    Powered by Blogger

    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, maio 11, 2024

    Os filmes "Duna"

     

      "Um dos aspectos mais interessantes do filme é o povo Fremen, que sempre vi como uma mistura entre os sertanejos de Canudos, os povos do deserto de Lawrence da Arábia e os samurais japoneses. Povos que parecem impassíveis ou fanáticos, mas na verdade são herdeiros conscientes de uma cultura sedimentada há milênios. Seu comportamento obedece a uma espécie de fatalismo em que os desejos individuais pesam pouco."

     
    leia resnha de Braulio Tavares

    Mundo Fantasmo: 5056) Os filmes "Duna" (27.4.2024)

    Ziraldo & Ykenga


     

    Marcadores: ,

    FAMILIA


     

    Erisipela


    CAPIROTINHO

     

    Marcadores: ,

    Pergunta pueril


     

    Cristina Buarque - INIMIGO DO BATENTE - (Wilson Baptista/Germano Augusto)



    Eu não posso mais
    A minha vida não é brincadeira
    Eu vou me desmilinguindo
    Igual a sabão na mão da lavadeira

    Começou com música: Os 50 anos da Revolução dos Cravos em Portugal

     Começou com música

     

    "Mas é que 25 de abril de 1974
    foi o dia mais feliz da minha vida. Passa-
    ram cinquenta anos e continuo a sentir o
    mesmo. Há qualquer coisa que se passou
    aqui, com uns gajos com umas armas,
    vivências, vontades, aspirações. O 25 de
    Abril não é só o Maia. O Salazar havia
    morrido, o Marcello Caetano, que tinha
    prometido mudanças, a chamada Pri-
    mavera Marcelista, não avançou com as
    promessas, eram treze anos de Guerra
    Colonial em que jovens como o Salguei-
    ro Maia perceberam que eram carne para
    canhão. O que chocou o Maia tanto em
    Moçambique como na Guiné foi sentir o
    desdém com que os portugueses brancos
    tratavam os militares [negros, mobilizados
    nas próprias colônias]. Ele deixou de acre-
    ditar naquela ideia do Portugal indivisível.”
    Gomes continua: “Havia ainda essa
    política de prender estudantes opositores
    do regime e os enviar para servir na Áfri-
    ca, eles doutrinaram os jovens militares.
    O regime degenerou, estava fraturado
    entre os ultradireitas e os que queriam
    mudanças. Nesse quadro, surgem os mi-
    litares jovens, que ouviam as fitas casse-
    tes das canções dos músicos proibidos

    em Portugal antes de irem para a batalha
    matar. Foi um conjunto de fatores que se
    encontrou no inconformismo dos milita-
    res que sabiam que não podiam ganhar
    a guerra, queriam uma saída, queriam o
    fim do regime, mas não queriam ficar
    no poder. E esta é a diferença em com-
    paração a tantos outros golpes. O 25 de
    Abril é este mar, esta torrente que se for-
    ma e vai desaguar no Terreiro do Paço e
    termina aqui.”"

    LEIA REPORTAGEM DE  SIMONE DUARTE

     

     

    Algo impressionante nessa tragédia



    GILMAR

     

    Marcadores: ,

    A culpa não é só da chuva


     

    Grupo Bongar & Maga Bo - Manhancá (Xambáfricou)

    Bernard Pivot, Host of Influential French TV Show on Books, Dies at 89

     

     A black and white photo of Bernard Pivot with an amused look on his face sitting with his legs and arms crossed and wearing a suit with large letters on the wall behind him and a glass of water on the table in front of him.

     ""In 1958, he was hired by Figaro Littéraire, the literary supplement to the newspaper Le Figaro, to write the sort of tidbits about the literary world that the French press delighted in, and Mr. Pivot was launched. He had various television and radio programs in the early 1970s; helped start Lire, a magazine about books; and on Jan. 10, 1975, at 9:30 p.m., aired the first of the 723 episodes of “Apostrophes

    From 1975 to 1990, France watched Mr. Pivot on Friday evenings to decide what to read next. The country watched him cajole, needle and flatter novelists, memoirists, politicians and actors, and the next day went out to bookstores for tables marked “Apostrophes,” the name of Mr. Pivot’s show.

    In a French universe where serious writers and intellectuals jostle ferociously for the public’s attention to become superstars, Mr. Pivot never competed with his guests. He achieved a kind of elevated chitchat that flattered his audience without taxing his invitees.

    During the program’s heyday in the 1980s, French publishers estimated that “Apostrophes” drove a third of the country’s book sales. So great was Mr. Pivot’s influence that, in 1982, one of President François Mitterrand’s advisers, the leftist intellectual Régis Debray, vowed to get rid of the power of “a single person who has real dictatorial power over the book market.”

    Another program Mr. Pivot hosted, “Bouillon de Culture,” had a 10-year run, ending in 2001. In 2014, he became president of the Goncourt Academy, which awards one of France’s most prestigious literary prizes. He held that position until 2019."

     read the obit

    Caramelo

    NANDO MOTTA

     

     

     
     
    FRAGA 
     

     

    Marcadores: , , ,

    Serve The Servants - NIRVANA 9in memoriam steve albini)

    Teenage angst has paid off wellNow I'm bored and oldSelf-appointed judges judgeMore than they have sold

    Oximoro

     
    MARIO BAGG

     

    sexta-feira, maio 10, 2024

    Yo La Tengo- "Brain Capers"

    Trip the light with meWaste a little more timeHold me tight and tell me that everything's fine
    Awake at night until it's light

    Brazil’s far right pilloried for Madonna outrage after figures spotted at concert

     


     "Wajngarten was filmed punching the air as the pop superstar sang her 2005 hit Hung Up, although his self-conscious dance moves did not impress Brazilian choreophiles.

    Castro was photographed at the show alongside Wajngarten, a pro-Bolsonaro politician called Renato Araújo, and the makeup artist of Jair Bolsonaro’s wife, Michelle. Also present was Seif, who was subsequently forced to publicly apologize for his sinful Saturday night, which came as southern Brazil – where he is from – faced what authorities are calling the worst climate disaster in its history.

     
    In a WhatsApp message leaked to the news website Metrópoles, the senator blamed his Madonna-adoring wife for making him attend the concert and justified his decision to go by claiming their marriage was going through a “terrible” patch."


    READ REPORT BY TOM PHILLIPS

    Brazil’s far right pilloried for Madonna outrage after figures spotted at concert | Madonna | The Guardian

    The Breeders - Happiness Is A Warm Gun (Lennon-MCartney)



    She's well acquainted with the touch of a velvet hand like a lizard on a window paneMan in the crowd with the multicolored mirrors on his hobnail bootsLying with his eyes, while his hands are busy working overtimeThe sole confession of his wife which he ate and donated to the National Trust
     
    IN MEMORIAM STEVE ALBINI
     
     

    quinta-feira, maio 09, 2024

    Onda de ódio provocada por charge acende sinal de alerta

     

     A charge de Jean Galvão publicada na Folha mostra uma família, pai, mãe, um menino e uma menina, sobre o telhado de uma casa ilhada pela enchente. A menina, olhando para a correnteza, sentada com os braços abraçando os joelhos, fala ao irmão: “Não chora, vai alagar ainda mais…”

     

    Sérgio Rodrigues

    Típica do ambiente maniqueísta, chapado, irrefletido e verbalmente violento das redes sociais, a onda de indignação e ódio provocada pela charge que Jean Galvão publicou na Folha no último domingo (5) tem ingredientes que a destacam da rotina e que deveriam acender um sinal de alerta.

    A charge em si –descontado tudo o que a expressão "em si" tem de incompatível com uma mensagem de massa, sempre sujeita a múltiplas leituras– não é das mais notáveis em engenho, mas a meu ver consegue traduzir em tom menor algo que tende ao indizível: o estupor provocado pelo gigantesco flagelo que se abateu sobre o Rio Grande do Sul.

    Refugiada da enchente no telhado de sua casa, cercada de água lamacenta por todos os lados, uma família composta de quatro pessoas contempla a desolação. À beira do desespero, pai e mãe estão mudos.

    O que podem dizer os adultos, responsáveis pela segurança da família, quando reduzidos de tal forma à impotência? Cabe à filha pequena, provavelmente a mais velha, amparar o irmãozinho com lógica pueril: "Não chora, vai alagar ainda mais".

    A poesia da cena –amarga– me parece residir no fato de que, para a inocência da menina, até o inevitável choro está interditado, uma vez que lágrimas poderiam agravar a inundação. Não há alívio à vista nem no mundo físico, nem no mundo emocional. A tristeza alagou tudo

    É possível, claro, achar que a charge de Galvão não é tão rica assim em significados. Entendo os amigos que a consideraram de mau gosto. No entanto, que tanta gente embarque na tese de que o artista zombou da desgraça alheia me parece um sinal claro de que estamos vivendo tempos perigosamente hostis à inteligência.

    Não se trata de uma burrice individual, particularizável, mas coletiva –o pior tipo, pois afeta até pessoas inegavelmente inteligentes. Afeta todo mundo, inclusive quem percebe o que está acontecendo, mas se vê impotente como a família no telhado. O problema é de linguagem.

    Como sociedade, estamos perdendo na vertigem cacofônica das redes a capacidade de lidar com sutilezas. Espera-se da arte que seja prescritiva e construtiva, que suas mensagens tenham a clareza de cartilhas e manifestos, unívocas e mobilizadoras.

    No Painel do Leitor de segunda (6), Galvão se desculpou: "Significa que falhei na comunicação do desenho". Mas como, sendo artista, não falhar? Tudo precisa ocupar um lugar político e social predeterminado, sob pena de vara e execração pública.

    Se é charge, só pode ser humor. Se é humor, só pode ser zombaria. Se alguém zomba de uma tragédia dessa magnitude, não presta como ser humano.

    Junte-se a tantas certezas o reservatório infinito de superioridade moral que costuma morar dentro dos guardiães da nova ordem e o resultado é um ambiente sufocante não só para a arte, mas para o pensamento.

    Falta falar da má-fé com que os espertalhões tiram proveito político desse estreitamento cognitivo. Acredito que muitos dos que puxaram coros de ódio contra o chargista soubessem muito bem que ele não estava fazendo pouco de uma dor desmedida. E daí?

    Seja para ganhar likes, seja para jogar pedra na imprensa ou ainda para desviar a atenção do público dos verdadeiros vilões do cataclismo gaúcho –os políticos negacionistas que bombardearam e continuam a bombardear todas as medidas de proteção ambiental–, explorar esse cenário de poucas luzes é um excelente negócio. Acho que estamos fritos.

    FOLHA

     

     

     

     

    MADONNA



    PAVANELLI

     

    Marcadores: ,

    Bolsonaro consegue anistia e disputa a Presidência em 2026 ?

     

     Bolsonaro aposta nos interesses em jogo na eleição
    para o comando da Câmara e do Senado para
    conseguir uma anistia e disputar o Palácio do Planalto
    em 2026. Não será fácil  

     "A aposta do ex-presidente é política, no Congresso Nacio-
    nal, onde ele tem um contingente que não costuma dar muita

    atenção ao bom senso ou à opinião pública. Em tese, os con-
    gressistas podem anistiar o ex-presidente. Já há quase uma
    dezena de projetos tramitando nessa direção, quase todos
    utilizando um argumento no mínimo exótico. O perdão seria
    concedido com o objetivo de pacificar o país, polarizado en-
    tre petistas e bolsonaristas. Além de Bolsonaro, seriam bene-
    ficiados também todos os condenados pelos atos golpistas do
    dia 8 de janeiro. Parlamentares ouvidos por VEJA avaliam
    que hoje a medida não teria o respaldo necessário para avan-
    çar, mas isso pode mudar radicalmente no ano que vem. Em
    fevereiro, deputados e senadores vão eleger os presidentes da
    Câmara e do Senado. A disputa em torno desses dois cargos
    5 | 9
    importantes da República envolve acordos e conchavos às
    vezes inimagináveis em troca de apoio e votos. O projeto de
    anistia já entrou nesse balaio de negociações.

     LEIA REPORTAGEM DE MARCELA MATTOS



     

     

    É hora de apontar o dedo


     

    Lágrimas

    A000TON
     

    JOTA A 
     
     

     
    RAFAEL CORREA 
     

     

    Marcadores: , , ,

    PAQUETAENSES


     

    Come in, Mr. Wlson


     

    Samba do Trabalhador - Martinho da Vila (Darcy da Mangueira)



    Eu não sei por quê tenho que trabalhar
    Se tem gente ganhando de papo pro ar
    Eu não vou, eu não vou
    Eu não vou trabalhar
    Eu só vou, eu só vou
    Se o salário aumentar

    Dezenas de crianças resgatadas sem os pais em Canoas estão sozinhas em abrigos

     

     

    Canoas: Dezenas de crianças resgatadas sem os pais

    MADONNA



    NANDO MOTTA

     

    Marcadores: ,

    Luz no fim da torre: Sagrada Família tem, enfim, data para conclusão

     

      A catedral de Colônia, cujos pináculos parecem rasgar os céus da cidade alemã, é dona de um impressionante recorde: levou 640 anos, entre os séculos XIII e XIX, para tomar as belas formas góticas apreciadas ainda hoje. No tempo em que começou a ser erguida, o trabalho era essencialmente manual — gigantescos blocos de pedra vindos de longe eram movidos por meio de rudimentares engrenagens e, mesmo irregulares, precisavam se encaixar uns nos outros. Por isso espanta que, com todos os avanços acumulados de engenharia, a basílica da Sagrada Família, obra-prima de Antoni Gaudí (1852-1926), plantada em Barcelona, na Espanha, siga inacabada há 142 anos. Muita gente nem mais acreditava que o conjunto pudesse um dia ficar pronto depois de tão arrastada epopeia, mais eis que, enfim — e apele-se a São Tomé, é ver para crer —, foi divulgada uma data para que o edifício seja concluído: 2026, de modo a coincidir com as celebrações do centenário da morte de Gaudí, que testemunhou apenas 15% de seu projeto de pé. Ele revelava, porém, uma daquelas certezas inabaláveis: “Pessoas de todo o mundo virão ver o que estamos fazendo aqui”, dizia.

    O arquiteto, que se dedicou à construção por 44 anos, não estava errado: a basílica, uma expressão do modernismo catalão, com influências do neogótico ao art nouveau, ocupa as primeiras posições entre os monumentos mais visitados do planeta. Com uma nave pensada para lembrar uma floresta, apoiada em colunas que se ramificam como árvores, seu interior é banhado de luz graças à farta coleção de vitrais. A depender da estação do ano e da hora do dia, as cores refletidas na estrutura, repleta de detalhes como pássaros, insetos e plantas, produzem um efeito diferente. Profundamente religioso, Gaudí, que via nas várias manifestações da vida algo de divino, costumava afirmar: “Nada é inventado. Está tudo escrito na natureza”. Gostando-se ou não do excesso de ornamentos e curvas — certa vez, o sempre afiado George Orwell escreveu estar diante de “um dos prédios mais horríveis” que já haviam cruzado seu caminho —, o invento de Gaudí intriga o olhar.

    Tamanho atraso para ver a basílica finalizada se explica, em boa parte, pelas turbulências das décadas que se seguiram ao marco zero, 1881, quando um livreiro comprou o terreno no distrito de Eixample com a ideia de abrigar ali uma pequena igreja. Foi um ano mais tarde que Gaudí entrou em cena e começou a conceber algo bem maior no quinhão da cidade que seria arrematado pela diocese de Barcelona. Aí veio a Primeira Guerra, depois a gripe espanhola e, em 1926, o arquiteto seria vítima de um atropelamento fatal. Seus discípulos assumiram as rédeas, mas, nos anos de 1930, com a Guerra Civil na Espanha, o estúdio onde ainda ficavam guardados seus desenhos e maquetes, que traduziam seus megalômanos planos para a Sagrada Família, pegou fogo e quase todo o material desapareceu.

    O AUTOR E SUA OBRA - Gaudí (à esq.) e desenhos do projeto: quase todos os registros se perderam

    O AUTOR E SUA OBRA - Gaudí (à esq.) e desenhos do projeto: quase todos os registros se perderam

    Sem a memória do original, cada profissional que assumia a missão de tocar a obra o fazia ao seu modo, elevando a fervura entre os críticos, que disparavam contra algo que não reconheciam como autêntico Gaudí. “Claramente, não se trata de um desenho fechado, mas de um projeto que sempre deixou a porta aberta a interpretações dos que vieram depois dele”, observa David Cohn, especialista em história da arquitetura. “É como se fosse um trabalho de Gaudí e não Gaudí ao mesmo tempo”, define, como tantos outros que enxergam o ímpeto inovador do mestre nas linhas tortuosas da igreja, mas imaginam outras trilhas que ele teria percorrido para arrematar seu mais ambicioso trabalho.

    Das dezoito prometidas torres, cada qual simbolizando uma figura bíblica, faltam apenas duas — a que representa Cristo baterá recorde mundial de altura, 172,5 metros. O dinheiro para levantar tão grandiosa obra vem dos ingressos e de doações de gente ansiosa por um ponto-final. Ainda que nem tudo ali tenha saído da fervilhante cabeça de Gaudí, autor de outros icônicos monumentos que fazem a festa dos turistas em Barcelona, como a Casa Milà e o Parque Güell, sua marca está gravada na construção convertida em basílica pelo papa Bento XVI, em 2010. “A superioridade do projeto de Gaudí vem de sua capacidade de criar imagens fortes e chamativas, buscando a novidade sempre movido pelo uso de materiais e formas pouco convencionais”, diz Juan José Lahuerta, diretor da cátedra Gaudí da Universidade Politécnica da Catalunha. De alguma forma, o arquiteto se alimentava da demora em seu incessante processo criativo. Aos que lhe perguntavam quando a última torre despontaria na paisagem, limitava-se a dizer: “Meu cliente não tem pressa”.

     
    VEJA

    AUSTER



    KLEBER

     

    Marcadores: ,

    Bebe Rena



    CAPIROTINHO

     

    Marcadores: ,

    Pixies - Where Is My Mind? - IN MEMORIAM STEVE ALBINI



    With your feet on the air and your head on the ground
    Try this trick and spin it, yeah (yeah)
    Your head will collapse
    And there's nothing in it, and you'll ask yourself

    Where is my mind?
    Where is my mind?

    quarta-feira, maio 08, 2024

    Jean e a charge das enchentes











    Marcadores: ,

    Kenn Sisson Orch., Vaughn De Leath, voc. - My Blue Heaven (1927)


     

    O extremistazinho moderado fofucho



    GALVÃO

     

    Marcadores: , ,

    Viajando sem rede


     

    Paulinho da Viola - Pecado Capital



    Dinheiro na mão é vendavalÉ vendavalNa vida de um sonhadorDe um sonhadorQuanta gente aí se enganaE cai da camaCom toda a ilusão que sonhouE a grandeza se desfazQuando a solidão é maisAlguém já falou

    Café com Fascistas



     
    TONI D'AGOSTINHO


     

    Marcadores: ,

    ONTEM ÀS 4 DA TARDE, NO 409

     

     
     
    : ONTEM ÀS 4 DA TARDE, NO 409 (Saenz Peña-Horto), passando pela Voluntários da Pátria em Botafogo : Uma mocinha perguntou à amiga que estava sentada ao lado:
    “E aí, amiga, viu a Madonna?”
    A amiga respondeu:
    “Vi. Achei exagero aquela coisa toda.”
    O sujeito que estava lá atrás, no último assento, –que nem era conhecido das 2 moças– falou bem alto pra quem quisesse e pra quem não quisesse ouvir:
    “Deveria ser todo mundo preso. Todos que estavam no palco e o prefeito. Gente morrendo de fome e pagam milhões numa indecência daquelas.”
    A mocinha, pra tentar se posicionar logo no assunto disse:
    “Gente, eu sou evengélica, graças a Deus. Eu já fiz aquilo tudo que foi mostrado no palco. Hoje não faço mais. Mas confesso que foi bom e queria dizer uma coisa: sem sexo ninguém estaria aqui nesse 409. Dá licença que vou saltar no ponto do metrô. Motô, por gentileza, dá uma paradinha aí no sinal pra mim?”
    A mocinha desceu e michou o papo no 409. Que pena… ::

     

    A boiada passando


     
     
     
     
     
     
     

    NANDO MOTTA 
     
     
     

     

    Marcadores: , , ,

    Joe Biden’s ‘red line’ is an invasion of Rafah. So what happens if Israel attacks?

     

     


    "“Biden is in a strategic cul de sac,” Miller said, arguing that a hostages–for-ceasefire deal is the only way out.
     
    In the absence of such a deal, Israel is likely to move on Rafah city, forcing Biden to choose between a historic rift with Israel, or humiliating acquiescence in potential war crimes. In both those scenarios, his Middle East policy would be rendered bankrupt, and bankruptcy comes in two ways, as Ernest Hemingway famously noted: “Gradually, then suddenly.”

     read more::

    Joe Biden’s ‘red line’ is an invasion of Rafah. So what happens if Israel attacks? | Joe Biden | The Guardian

    Não chora., Vai alagar ainda mais.

     de Antonio Tebet
     
    Imaginem um filme muito triste, estilo “O Pianista”, mas que, em vez da Segunda Guerra, falasse sobre uma enchente que vitimizou muitas pessoas. Numa das cenas, uma família está refugiada sobre o telhado da própria casa alagada. Perderam tudo. Os pais, apreensivos, esperam ajuda enquanto o casal de filhos, crianças, lida com o próprio medo. Em determinado momento, a meninina olha para o irmão que está prestes a chorar e diz: “Não chora. Vai alagar ainda mais.”
     
     
    Seria bem comovente, certo?
     
    Pois foi isso que o cartunista Jean Galvão publicou hoje na folha
     
    . E, desde então, tá sendo cancelado nas redes sociais (por gente inteligente inclusive!) porque ele teria “feito piada” com a tragédia que assola o Rio Grande do Sul. Não foi o caso.
     
    Um desenho nao condena um texto à comédia. Apesar da palavra “charge” estar relacionada ao humor, há milhares de exemplos de artistas que fizeram refletir ou chorar com arte. E nem precisamos ir longe. Gente como Laerte Coutinho, , @Angeli_, , Millôr e muitos outros sempre tiveram talento para fazer chorar, seja lá por qual motivo.
     
    Jean não merece o cancelamento de quem só quer apontar o dedo por like. Ou vaidade.
     
    Aproveitem este tempo para doar. Eu já doei. E vocês?
     
     

     

    Madonna

     


    FRAGA
     
     


    Marcadores: ,

    Too Easy - Angel Olsen



    I'm not alone, I'm notThe real truth of it allIs that I haven't lostAfter the wait, come downI looked around and found something elseSomething that wasBigger than us

    Paul Auster obituary

     


     "The American writer Paul Auster, who has died aged 77 from complications of lung cancer, once described the novel as “the only place in the world where two strangers can meet on terms of absolute intimacy”. His own 18 works of fiction, along with a shelf of poems, translations, memoirs, essays and screenplays written over 50 years, often evoke eerie states of solitude and isolation. Yet they won him not just admirers but distant friends who felt that his peculiar domain of chance and mystery, wonder and happenstance, spoke to them alone. Frequently bizarre or uncanny, the world of Auster’s work aimed to present “things as they really happen, not as they’re supposed to happen”.

    To the readers who loved it, his writing felt not like avant-garde experimentalism but truth-telling with a mesmerising force. He liked to quote the philosopher Pascal, who said that “it is not possible to have a reasonable belief against miracles”. Auster restored the realm of miracles – and its flip-side of fateful catastrophe – to American literature. Meanwhile, the “postmodern” sorcerer who conjured alternate or multiple selves in chiselled prose led (aptly enough) a double life as sociable pillar of the New York literary scene, a warm raconteur whose agile wit belied the brooding raptor-like image of his photoshoots. For four decades he lived in Brooklyn with his second wife, the writer Siri Hustvedt."

    read obit by BOYD TONKIN

    Paul Auster obituary | Paul Auster | The Guardian

    Crystal Palace Parade


     

    terça-feira, maio 07, 2024

    Andrezza Santos - Eu Vou, Você Vem?



    Atravessar o medoVou aprender a mergulhar em mimPra entender que o sossego tá aqui

    Profissoes Perigosas Chargista

     
    ^GALVÃO

     

    Marcadores: ,

    2 imagens



     

    segunda-feira, maio 06, 2024

    Lover Man (feat. With Dizzy Gillespie All Stars Quintet Feat. Charlie Parker)

    ALDIR BLANC, O PROUST DE VILA ISABEL

     


    HÁ 4 ANOS a música e a literatura perdiam Aldir Blanc

    ALDIR BLANC, O PROUST DE VILA ISABEL

    por Ediel Ribeiro

    Rio - Já dividi esse espaço aqui, no jornal “O Dia”, com grandes jornalistas. Entre eles, Jaguar, Luís Pimentel e Aldir Blanc.

    Sim, ele mesmo, Aldir Blanc, o poeta, músico e compositor de muitas das mais belas canções da MPB.

    Não vou falar aqui do autor de “Kid Cavaquinho”, “Dois pra lá dois pra cá” e “O Bêbado e o Equilibrista”, pois sei que o compositor dispensa apresentações.

    Vou falar do 'Proust de Vila Isabel' - epiteto que recebeu do Jaguar, nos anos 70, graças a sua habilidades com as palavras - jornalista, escritor e cronista dos mais respeitados da crônica brasileira.
    Nascido no Estácio, na Rua Pedreira, aos três anos mudou-se para Vila Isabel e depois para o bairro da Muda, na Tijuca, Rio de Janeiro.

    Aldir era médico psiquiatra. Um dia, deu um pé na bunda de Freud, Jung e Lacan e mergulhou no mundo da boemia, da prosa e da poesia.

    Melhor pra nós.

    Publicou vários livros, entre os quais "Rua dos Artistas e Arredores", 1978; "Porta de tinturaria", 1981; "Brasil passado a sujo", 1993; "Vila Isabel - Inventário de infância", 1996 e "Um cara bacana na 19ª", 1996), entre outros.

    Alguns foram relançados pela Mórula - com primorosas capas desenhadas pelo cartunista Allan Sieber - recentemente, quando Aldir fez 70 anos.

    Escreveu crônicas para os jornais “Pasquim”, “O Dia”, "O Estado de São Paulo" e “O Globo”, “Jornal do Brasil” e revista “Bundas”.
    Aldir é culto. Leitor compulsivo, lê mais do que houve música. Lê e guarda tudo.

    Num depoimento para o jornal “O Globo”, como parte das comemorações dos seus 70 anos, respondendo a neta Milena, ele disse: Uma vez, como psiquiatra, fui a um congresso e um senhor defendeu que não se podia fazer medicina, e especificamente psiquiatria, sem cultura. Ele foi vaiado. Quando acabou, fui dar um abraço nele. Acho que isso é rigorosamente verdadeiro. Quanto mais culto for o médico, melhor ele será”.

    O cronista que parecia escrever crônicas com tanta facilidade, tinha enorme dificuldade para escrever um romance longo.
    Até tentou.

    Em 1998, a convite da editora Luciana Villas Boas chegou a escrever várias páginas de um romance policial passado na Muda, mas o projeto não foi adiante.

    “De vez em quando, releio, reescrevo. Tem trechos muito bons, mas aí entra a falta de confiança para um projeto de maior amplitude. Eu leio e penso “tem um livro aqui”, mas a coisa não desencana. Sempre fui meio reticente, acho que tenho o que Ivan Lessa chamava de “fôlego curto”. Meu negócio é letra, crônica. Sofro muito com textos longos”, disse.

    Outro projeto que ficou pelo caminho, foi um roteiro para o cinema. Aldir começou a escrever um argumento para uma ideia do cineasta mineiro Schubert Magalhães: era a história de um sujeito que controlava o correio da cidade mineira de Mariana e, a partir daí, manipulava as cartas e ia atrás das mulheres da cidade para estuprar e matar. Fizeram um trabalho muito bom mas Shubert teve que voltar para Minas e lá morreu do coração. O roteiro nunca foi terminado.

    Dorival Caymmi dizia que “todo mundo é carioca, mas Aldir Blanc é carioca mesmo”.

    Carioca, salgueirense e vascaíno. Aldir era frequentador assíduo dos blocos carnavalescos “Simpatia é quase amor” - batizado por ele - e “Nem Muda Nem Sai de Cima”.

    Outra paixão do cronista era o “Bar da Maria”, perto da sua casa, na Muda e o "Bip-Bip", em Copacabana, reduto da boa MPB, comandado pelo saudoso amigo Alfredinho.

    Hoje, Aldir não bebe mais. Desde que descobriu que era diabético, em 2010, parou com a bebida: “Devo confessar que sinto uma falta danada da cerveja e do meu “mordomo”, o ilustre Sir Jack Daniel´s. Infelizmente, beber dá uma puta taquicardia. Não é mais a mesma coisa. Paciência” , disse.

    Pior para a bebida, que se viu privada da companhia do genial Aldir.

    *Ediel Ribeiro é jornalista, cartunista e escritor.

    *Aldir Blanc nos deixou no dia 04/05/2020. Crônica publicada no jornal 'O Dia', em 05 de maio de 2020.

    disco do dia

     

     disco do dia

    ZE NOGUEIRA
    CARTA DE PEDRA

    zé nogueira interpretando músicas de Guinga

    recomendo!


     


    e o blog0news continua…
    visite a lista de arquivos na coluna da esquerda
    para passear pelos posts passados


    Mas uso mesmo é o

    ESTATÍSTICAS SITEMETER