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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, maio 11, 2024

    Começou com música: Os 50 anos da Revolução dos Cravos em Portugal

     Começou com música

     

    "Mas é que 25 de abril de 1974
    foi o dia mais feliz da minha vida. Passa-
    ram cinquenta anos e continuo a sentir o
    mesmo. Há qualquer coisa que se passou
    aqui, com uns gajos com umas armas,
    vivências, vontades, aspirações. O 25 de
    Abril não é só o Maia. O Salazar havia
    morrido, o Marcello Caetano, que tinha
    prometido mudanças, a chamada Pri-
    mavera Marcelista, não avançou com as
    promessas, eram treze anos de Guerra
    Colonial em que jovens como o Salguei-
    ro Maia perceberam que eram carne para
    canhão. O que chocou o Maia tanto em
    Moçambique como na Guiné foi sentir o
    desdém com que os portugueses brancos
    tratavam os militares [negros, mobilizados
    nas próprias colônias]. Ele deixou de acre-
    ditar naquela ideia do Portugal indivisível.”
    Gomes continua: “Havia ainda essa
    política de prender estudantes opositores
    do regime e os enviar para servir na Áfri-
    ca, eles doutrinaram os jovens militares.
    O regime degenerou, estava fraturado
    entre os ultradireitas e os que queriam
    mudanças. Nesse quadro, surgem os mi-
    litares jovens, que ouviam as fitas casse-
    tes das canções dos músicos proibidos

    em Portugal antes de irem para a batalha
    matar. Foi um conjunto de fatores que se
    encontrou no inconformismo dos milita-
    res que sabiam que não podiam ganhar
    a guerra, queriam uma saída, queriam o
    fim do regime, mas não queriam ficar
    no poder. E esta é a diferença em com-
    paração a tantos outros golpes. O 25 de
    Abril é este mar, esta torrente que se for-
    ma e vai desaguar no Terreiro do Paço e
    termina aqui.”"

    LEIA REPORTAGEM DE  SIMONE DUARTE

     

     

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