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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, fevereiro 18, 2023

    Huey Piano Smith Rockin' Pneumonia And The Boogie Woogie Flu



    I wanna jump but I'm afraid I'll fallI wanna holler but the joint's too smallA young man rhythm got a hold of me tooGot the rockin' pneumoniaAnd a boogie woogie flu

    in memoriam HUEY SMITH


     

    Do Sucavo de Cristo ao Escravos da Mauá, blocos cariocas tradicionais dão adeus ao carnaval



    "Mais do que um artista famoso ou um gênero musical, o que unia as pessoas em um bloco eram afinidades não necessariamente ligadas ao samba. Era a turma da pelada, da arquibancada do Maracanã, da política, ou qualquer outra com uma ligação afetiva que queria ir às ruas se expressar e se divertir. Os cortejos eram pequenos, bem diferente dos megablocos de hoje, que arrastam até um milhão de pessoas.

    — A ideia sempre foi juntar os amigos para se divertir. Essa galera não quis entrar nessa de virar um negócio. É um pessoal da resistência que foi atropelado pelo gigantismo dos blocos"

    mais na reportagem de Marcella Sobral 

    Do Sucavo de Cristo ao Escravos da Mauá, blocos cariocas tradicionais dão adeus ao carnaval

    Raquel Welch - She Shot Me Down 1967



    IN MEMORIAM RACHEL WELCH 

    O carnaval voltou

     




    Flávia Oliveira

    O carnaval voltou
    FLAVIA OLIVEIRA

    Não são segredos minha paixão pelo carnaval das escolas de samba, meu respeito pelos profissionais que o realizam, meu amor pela cidade que inventou e abriga a festa, o Rio de Janeiro. A fábrica de sonhos que é a Cidade do Samba, o fervo nas quadras e nas ruas que abrigam ensaios na temporada de preparação para o espetáculo — bem distribuídas na Região Metropolitana a ponto de escancararem a viabilidade de planos de desenvolvimento local quase sempre desprezados pelo poder público — me comovem. No domingo passado, me peguei emocionada também com as imagens de foliões paramentados às 6h da manhã para a maratona chamada Cordão do Boitatá.

    No álbum dos sambas do desfile fora de época do Grupo Especial, no feriadão de Tiradentes, em abril de 2022, Neguinho da Beija-Flor anunciava no fim da faixa que renderia à agremiação de Nilópolis o vice-campeonato: “Alô, Brasil. Alô, mundo. O carnaval voltou”. Retornara o espetáculo na Marquês de Sapucaí — e também o do sambódromo do Anhembi, em São Paulo. O carnaval, propriamente, no Rio — e Brasil afora — está de volta agora, neste 2023 de pandemia não revogada, mas sob relativo controle. Salve a vacina. Viva o SUS.

    Enem: veja a nota necessária para entrar em cada universidade
    O carnaval é a festa mais importante do Brasil. Importante a ponto de nos definir como nação, como sugeriu o historiador Luiz Antonio Simas num post recente em rede social. “O Brasil não inventou o carnaval”, escreveu. “Mas o povo do Brasil se aconchegou de tal forma à folia, que ocorreu o inverso: foi o carnaval que inventou um país possível e original, às margens e nas frestas do projeto de horror que nos constituiu.”

    São as delícias dos festejos de Momo que me aquecem o coração neste 2023 de retomada, reconexão, reencontro.

    Como não se emocionar com o povo de Olinda celebrando o retorno do Homem da Meia-Noite? O calunga mais famoso do carnaval pernambucano só deixou de atravessar as ladeiras históricas por duas vezes, o biênio 2021-22, em 91 anos de existência. Ninguém em sã consciência pode ser indiferente a Daniela Mercury deixando o palco do Mercado Iaô (Ribeira), que dividia com Margareth Menezes e as Ganhadeiras de Itapuã num domingo de lua cheia, para ensaiar com os Filhos de Gandhy no Pelourinho. Eu vi.

    O que dizer de o Cortejo Afro homenagear Logunedé, o orixá filho de Oxum e Oxóssi no carnaval da volta; do Olodum aquecendo os tambores? Não há meio de ser racional com o Ilê Aye retomando a Noite da Beleza Negra para, depois de um par de anos sem disputa, fazer de Dalila Santos de Oliveira sua nova Deusa do Ébano.

    Numa dezena de dias de férias em Salvador, no início do mês, testemunhei o efeito viral da “Zona de perigo”, ora tornado hit do carnaval 2023. Léo Santana apresentou canção e coreografia num pré-carnaval improvisado na véspera da celebração a Iemanjá, o 2 de Fevereiro, na casa de Regina Casé e Estevão Ciavatta. Vibrei com meu neto, Martin, em pleno café da manhã no hotel puxando o coro à moda da hoje titular de um ressuscitado Ministério da Cultura: “Eu falei faraóóó”.

    Uma manifestação cultural que alcança humanos de 8 meses a 80 anos — e contando — precisa ser reverenciada. São algo inacreditáveis as imagens da massa pipocando ao som do BaianaSystem no encerramento do Furdunço, festa que toma as ruas da capital baiana no domingo anterior ao carnaval. Na Sapucaí, no fim de semana pré-desfiles, as baianas de branco, sob chuva torrencial, retornaram ao ritual de lavagem da avenida. Oxalá explica.

    No dia derradeiro dos ensaios técnicos, Grande Rio e Beija-Flor, campeã e vice do carnaval incompleto de 2022, sambaram como se amanhã não houvesse — e eu com elas. Vai ser lindo revê-las no domingo e segunda, homenageando, respectivamente, Zeca Pagodinho e as revoluções populares, bem como suas denominadas coirmãs.


    A Mangueira pisará na avenida sob o comando de sua primeira presidente negra eleita, Guanayra Firmino, para apresentar a africanidade baiana. A Portela celebrará o próprio centenário, que é também da festa como conhecemos. Dá orgulho ver a renovação da festa pela safra de jovens carnavalescos e pesquisadores que concebem o espetáculo, sob perspectiva afrocentrada, antirracista, de respeito a tradições religiosas, regionais, culturais. Dá-lhe valorização da negritude, do Nordeste, dos direitos humanos, da riqueza ambiental.

    O carnaval é rico também economicamente. Neste ano, a Riotur estima que 5 milhões de pessoas circularão pela cidade nos dias de folia. Na publicação Carnaval de Dados, a Prefeitura do Rio estima que a festa movimentará R$ 4,5 bilhões, 12,5% a mais que em 2020. A arrecadação com ISS nas atividades de turismo deverá ultrapassar R$ 23 milhões, dez vezes a subvenção destinada às escolas do Grupo Especial. O mês do carnaval é o de maior receita tributária do tipo.

    É duro pensar que a festa das delícias tem suas dores. Muitas. Dois anos de pandemia e grave crise na cadeia produtiva do carnaval não serviram para poder público e organizadores planejarem o fim das mazelas, a diminuição das assimetrias. O carnaval voltou também com a Sapucaí inundada, se chove forte; com agremiações do Rio e de São Paulo tendo o ano de trabalho destruído pela falta de espaço adequado para abrigá-las das intempéries. Os supercamarotes do sambódromo carioca continuarão perturbando o samba com o bate-estaca da música eletrônica. As arquibancadas ainda se ressentirão da ausência do povo que ama escola de samba, mas não pode pagar pelos ingressos.

    As rainhas negras das baterias, dançarinas de primeira, seguirão invisibilizadas por celebridades de cintura dura, como tem denunciado a eterna Quitéria Chagas, imperiana de fé. Mariene de Castro não cantará no carnaval de Salvador, exclusão imperdoável. Assim se passaram dois anos. Parafraseando o maestro Tom Jobim, tudo continua lindo, mas uma m**da; tudo uma m**da, mas lindo.

    GLOBO





    carnaval vem aí...


     


     

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    Sai serpentina, entra celular


     

    sexta-feira, fevereiro 17, 2023

    Do You KNow the Way to San Jose - Dionne Warwick



    IN MEMORIAM BURT BACHARACH 

    L.A. is a great big freeway.
    Put a hundred down and buy a car.
    In a week, maybe two, they'll make you a star
    Weeks turn into years. How quck they pass
    And all the stars that never were
    Are parking cars and pumping gas

    Bloco na Rua



    FRAGA

    FRAGA

     

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    Stairway to Hell



    AROEIRA

     

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    disco do dia

    disco do dia

    RASHID
    MOVIMENTO RAPIDO DOS OLHOS



     disco do dia

    RASHID
    MOVIMENTO RAPIDO DOS OLHOS

    Paquetá


     

    Son House "Death Letter Blues"



    I got a letter this mornin'I say now, how do y'all reckon it read?I said I got a letter this mornin'I say now, how do y'all reckon it read?
    It said, "Hurry, hurry!""'Cause the girl you love is dead"

    quinta-feira, fevereiro 16, 2023

    Deixe-me ver se entendi direito...



    JOTA CAMELO

     

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    Pisando em ovos com coturno


     

    Yanomami: Forças Armadas deixam de entregar 85% das cestas





    "O órgão afirmou que, no comando do exército em Roraima, “não haviam mais cestas a serem transportadas”. Fontes ouvidas pelo Intercept desmentem essa informação. Nossa apuração também contradiz a resposta do Ministério da Defesa, com fotos que mostram as cestas empilhadas no galpão da Conab, ainda aguardando para serem distribuídas. Essas cestas são armazenadas e transportadas pela Conab até as Forças Armadas.

    Um outro problema são as cestas arremessadas das aeronaves diretamente no território Yanomami. Fotos registradas dentro da área Surucucu mostram alimentos desperdiçados após impacto com o solo.

    Na avaliação dos técnicos da Funai, mesmo quando a cesta não é destruída, essa prática traz problemas, pois não há uma distribuição planejada de alimento, criando disputas em uma área vulnerável."]

    leia rportagem de André Uzêda e Guilherme Mazieiro

    Yanomami: Forças Armadas deixam de entregar 85% das cestas

    Bacharach/David Medley - The Carpenters at BBC in 1971



    in memoriam BURT BACHARACH

    Um calendário das tretas carnavalescas para 2023

     



    Flávia Boggio


    Carnaval começa oficialmente sábado e milhões de foliões já estão disputando as melhores agendas de blocos, trios e escolas de samba para aproveitar ao máximo "maior show da Terra"

    Mas se engana quem acha que o evento é só alegria. Muitos, em vez de beber e beijar na boca, preferem gastar a temporada em discussões intermináveis para definir o que é permitido ou não.

    O folião —se é que esse termo ainda é permitido— não sabe se vai "foliar" ou se cairá na sessão de "Certo e Errado" da revista Capricho. Com tantas pautas para discussão, foi criado o Calendário de Tretas Carnavalescas 2023. Pegue sua agenda e abrace a sua:

    Ainda hoje, acontece a treta "É bloco ou bloquinho?", com cariocas, proibindo o uso do diminutivo na palavra "bloco", contra os paulistas, que insistem em chamar tudo de "bloquinho". Como dizem no Rio, o "pau vai comer solto" nessa treta.

    No dia 18 de fevereiro começa o confronto "Homem vestido de mulher: diversão ou machismo?". O objetivo é discutir se o ato tem um tom de chacota às mulheres ou se são apenas homens héteros que assaltaram o guarda-roupas da mãe.

    Na ilustração de Galvão Bertazzi tem um bloco de carnaval sem cores, sem música e sem alegria. Os foliões transitam sérios pela avenida levantando um estandarte onde se lê BLOCO DO NÃO PODE NADA. Um rapaz diz EI! NÃO PODE SORRIR! para uma garota sorridente

    A treta "Glitter: agente do apocalipse climático?" foi marcada para o dia 19, após um folião colocar um brilho no rosto e aparecer a Greta Thunberg de dentro de sua pia perguntando: "Esse glitter é ecológico?".

    Já a treta "Fantasia de indígena: homenagem ou apropriação cultural?" acontece no dia 20 de fevereiro. Pessoas contra o uso de adereços de povos originários brigam com pessoas de cocar. Se der tempo, encaixam o conflito "Pode usar a palavra 'índio'?".

    Já no dia 21, a pauta é "Copo Stanley, garantia de cerveja gelada ou coisa de boy?". Foliões que usam o copo estilo Stanley, preferido pelos jogadores de beach tennis e faria-limers, enfrentam apreciadores de cerveja latão, impossível de manter gelada no calor de 40º. Em seguida, entra a pauta "Folião rico tomando corote: direito ou apropriação cultural dos despossuídos?".

    Na Quarta-feira de Cinzas, acontece a treta "Patriota cantando 'Vou festejar': pode?". Conservadores radicais que adoram Beth Carvalho, mas ignoram a história da cantora, tretam com o resto dos foliões para decidir se estão errados ou completamente equivocados.

    Voltamos a qualquer momento com novas datas de tretas.

    FOLHA 

    ilustração: GALVAO BERTAZZI 




    Novo 'Homem-Formiga e a Vespa' erra em tudo e faz Marvel perder fôlego




    "Como Francis Ford Coppola declarou recentemente, "um filme Marvel é um protótipo de filme que é feito repetidamente para parecer diferente". A questão é que a fórmula mais do que se esgotou. Agora é a totalidade do universo que caminha para sua inevitável entropia e só Deus sabe se os Vingadores conseguirão reverter isso."

    leia analise de João Montanaro​

    Novo 'Homem-Formiga e a Vespa' erra em tudo e faz Marvel perder fôlego

    quarta-feira, fevereiro 15, 2023

    Rashid feat. Macedo Bellini - Deixai Toda Esperança (Audiodrama Oficial)...



    Eu não tenho medo, de erguer a minha vozAflorar os nervos, combater o meu algozPercorrendo o seu olhar eu consigo enxergarO que há por dentro, permaneço atentoPois o enfrentamento me instiga a cantar

    PAMELA


     

    Ouro roubado dos Yanomami precisa ser confiscado e devolvido a indígenas

     

    Leonardo Sakamoto

    Leonardo Sakamoto

    Apesar de serem peçasfundamentais no processo de extração do ouro em solo Yanomami, levando em troca doenças, desnutrição e morte, os pequenos garimpeiros são apenas peões nesse processo. Quem ganha mesmo com a pilhagem dos indígenas são empresas do Brasil e do exterior, que esquentam, processam, vendem e industrializam o metal.

    O ouro retirado desse e de outros territórios abastece redes de produção globais que terminam não apenas em joalherias, mas também como chips de celulares, computadores e câmeras fotográficas.

    Uma investigação de dois anos da Repórter Brasil e da Amazônia Real produziu uma série de reportagens mostrando quem lucra com essa indústria. A começar pelas DTVMs (Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários), empresas do mercado financeiro que compram o metal no Brasil.

    Três delas (Ourominas, FD'Gold e Carol) aparecem em investigações do Ministério Público Federal se beneficiando do ouro de terras indígenas. Procuradas, FD'Gold negou prática ilegal na compra de ouro, a Ourominas disse que não compactuava com o garimpo ilegal e a Carol não respondeu.

    Para esquentar o ouro de sangue, basta que o garimpeiro ou o intermediário declare à DTVM que extraiu o produto de um local autorizado pelo governo. A lei 12.844/2013 presume boa-fé do comprador, ou seja, ele não será punido se acreditar no caô dado pelo vendedor. Sem contar que, por vezes, há um intermediário local atuando para a empresa compradora, o que ajuda a limpar a sua barra

    Uma vez no sistema internacional, ele se mistura ao ouro de origem correta. Isso dificulta quem está na ponta da cadeia ter acesso a essa informação.

    O processo é semelhante ao esquema para legalizar madeira extraída ilegalmente na Amazônia, que afirma que uma tora saiu de um lugar autorizado quando, na verdade, veio de uma floresta pública ou uma terra indígena. Mas o sistema de controle do ouro de sangue é muito mais frágil do que aquela que existe para a madeira de desmatamento ilegal.

    E segundo a investigação da Repórter Brasil, esse ouro chega até produtos de marcas como Google, Microsoft, Apple e Amazon.

    Há ações possíveis para quebrar essa cadeia produtiva. Mudar leis que permitem que empresas comprem ouro sem a comprovação de origem legal; criar instrumentos de controle da prospecção de ouro, confiscando o que não puder ter sua origem comprovada e entregando aos indígenas afetados; obrigar empresas a introduzir mecanismos mais robustos de devida diligência em suas cadeias de valor; criar uma espécie de "lista suja" do ouro, inspirada na "lista suja" do trabalho escravo e na lista de embargos do Ibama - o que permitiria, inclusive, o controle da venda de maquinário para bandidos. E isso para começar.

    A alternativa a isso seria um bloqueio global à compra do ouro brasileiro, como já é defendido por parte da sociedade na Europa, devido às imagens de desnutrição e morte entre as crianças Yanomami. É hora, portanto, dos empresários honestos tomarem a rédea da situação para evitar que os demais continuem financiando um genocídio e a destruição do setor.

     

    UOL 

     

     

     

    disco do dia


     

    09 Marta Ren & The Groovelvets - Let's Talk About the Kids

    O Brasil que Bolsonaro sonhava



    MIGUEL PAIVA 

     

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    terça-feira, fevereiro 14, 2023

    paquetá


     

    filme da noite

     

     
     

     

    ‘No more Antakya’: Turks say the city, and a civilisation, was wiped out

     


     "Founded in 300 B.C. by a former general for Alexander the Great, Antakya has been around long enough to have been destroyed and rebuilt several times. The Greeks, Romans and Byzantines called it Antioch, and it was a trading center so powerful that it was once the Roman Empire’s third-largest city.

    The modern city was built atop layers and layers of the ruins of long-gone civilizations. History still pokes through in many places: an early Christian church founded in a cave by Sts. Peter and Paul, ancient stone mosques in the oldest part of town, a stretch of fine Byzantine mosaics uncovered in the construction of a hotel.

    But the long view held no comfort for those who got calls every few hours telling them that another loved one had died, a description that applied to most people in Antakya this week. And by Thursday, when they walked the streets, they no longer heard the calls of people trapped under the rubble.

    “No more Antakya,” said Kazim Kuseyri, 41, the owner of Antakya’s most venerable hotel, the Savon, who was sleeping in a car in the hotel’s courtyard along with about 25 relatives, staff members and their relatives and friends. “I lost my friends. I lost the buildings where I ate and drank with my friends. I lost all my memories"


    read newstory by VIVIAN YEE and NIMET KIRAC

    ‘No more Antakya’: Turks say the city, and a civilisation, was wiped out | World News,The Indian Express

    Como você imagina o garimpo


     

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    Mercúrio

     
     
     

     

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    Elvis Costello & Burt Bacharach: God Give Me Strength



    Now I have nothingSo God give me strength'Cos I'm weak anywayAnd if I'm strong i might still breakAnd I don't have anything to shareThat I won't throw away into the air

    Quando a terra treme

    ]

      JOSE EDUARDO AGUALUSA

    Estava em Lisboa, na madrugada de segunda-feira, quando um terrível terremoto atingiu a Turquia e a Síria — logo seguido por outro, e por uma série de réplicas. Como sempre acontece quando a terra estremece, seja lá onde for, os jornalistas portugueses entrevistaram especialistas em diversas áreas, querendo saber se a capital portuguesa está preparada para enfrentar um desastre semelhante.

    O grande terremoto de 1775, que se estima ter alcançado uma magnitude de 8.7 na Escala Richter, um pouco acima dos dois sismos que nesta semana sacudiram a Turquia, continua a aterrorizar os lisboetas. O sismo de 1755 foi seguido por um maremoto. A julgar pelos relatos da época, acredita-se que a cidade tenha sido atingida por ondas com mais de 20 metros de altura. Lisboa ficou quase completamente destruída. Ainda hoje as ruínas do Museu do Carmo (valem muito a visita) continuam a evocar a violência com que a terra se agitou naquele dia.

    E, não, Lisboa não está preparada, repetem os especialistas. Poucas cidades do mundo estão preparadas para enfrentar sismos. Os mesmo especialistas chamam a atenção para a fraca qualidade das construções portuguesas.

    Só no ano passado, foram registados na Turquia para cima de 20 mil sismos, de pequena e média intensidade. Em 1999, um outro grande terremoto matou 17 mil pessoas. O país inteiro está assente numa das zonas sísmicas mais ativas do mundo, com várias falhas geológicas. Contudo, mesmo ali, na Turquia, são raros os edifícios construídos com tecnologia antissísmica.

    Nas últimas noites tenho dormido mal, atormentado pelas imagens da destruição, e, em particular, daquelas crianças feridas, retiradas pelas equipes de socorro do fundo dos escombros. Fico imaginando o que faria se acordasse durante um terremoto. Suponho que quem desperta em plena escuridão, com o rugido da terra se agitando, não tenha muito tempo para procurar refúgio. O que sente, provavelmente, é um terror imenso. Pouco pode fazer.

    Muitos animais são capazes de adivinhar, com sextos, sétimos e oitavos sentidos, que a nós nos foram negados, a remota inquietação das placas tectônicas. Por isso tentam escapar, antes que esse estremecimento alcance a superfície, sacudindo florestas, montanhas, e todas as orgulhosas construções humanas.

    O esplendor das grandes cidades apagou as estrelas do céu. Penso muitas vezes que este simples evento — o termos deixado de contemplar as estrelas — vem contribuindo para o fortalecimento da nossa comum arrogância. Acreditamos estar acima da natureza. Não conseguimos sequer compreender a linguagem desses mesmos animais que, com os seus sentidos misteriosos, escutam a cólera da terra. Não obstante, fazemos planos para colonizar Marte.

    Pode ser que as imagens da destruição, na Turquia e na Síria, consigam impor alguma humildade a quem as veja, em particular aos responsáveis políticos. A humildade necessária para perceber que, antes de pensarmos em colonizar outros planetas, faríamos melhor em investir na compreensão do nosso.

    GLOBO



    filme da noite

     

     
     

    segunda-feira, fevereiro 13, 2023

    Nina Simone - Wild Is The Wind



    Give me more than one caressSatisfy this hungrinessLet the wind blow through your heartFor wild is the wind

    PAMELA


     

    DEMOCRACIA



    kleber

     

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    com apoio do centrão



    RICARDO COIMBRA

     

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    RAFAEL CAMPOS ROCHA 

    Vini Jr. é o maior jogador brasileiro em atividade. O racismo nacional e vai ter que engolir mais uma vez um preto retinto no comando da seleção. Neymar é, hoje, seu maior adversário. É o único companheiro de equipe que reclama dos passes de trivela dentro da área, de Vini Jr. Dos passes de trivela que culminam em gols na copa do mundo e na final do mundial de clubes. Dos passes de trivela para dentro da área que nenhum zagueiro tem coragem de interceptar, para não enfiar a bola para dentro de seu próprio gol. Vini Jr. foi o principal jogador de ataque do brasil na copa do mundo, mas o racismo nacional preferiu apontar outros pretos branqueados. O preto que pode ser "moreno" e se mantém, tímido, dando patadas no meio de campo. o preto que tem olhos verdes e diz que não é preto.


    A característica principal de Vini Jr. é que ele consegue completar os dribles. Ele passa pelo adversário. O sujeito que estava na sua frente agora está atrás dele. Ele não leva a bola para a linha lateral e fica dando piruetas inócuas para a viralização da internet, para os apupos da torcida nazista e para "provocar cartões" no adversário e depois ser chamado gênio por conta disso. Não. Ele dribla porque os zagueiros adversários estão entre ele e o gol, e ele tem que ludibriá-los para que eles possam assistir aos gols da equipe de Vini Jr. sentados no gramado. Como Rivaldo, que tinha no rosto o passado de um brasil miserável, de uma região do brasil miserabilizada e explorada pelo sudeste, Vini Jr. leva na pele a história de um país escravocrata e violento. Como Rivaldo, Vini Jr. não recebe o amor incondicional que merecia, por quem gosta de futebol. E ninguém quer admitir isso, europeus ou brasileiros. Admitir que preferem os pretos branqueados, que raspam seus cabelos crespos, corrigem seus dentes, sorriem submissos para os brancos. Os pretos malabaristas. O preto alegria. Vini Jr. é, como Mbappé, o preto perigo, que vai encher seu time, propriedade de banqueiros milionários brancos, de gols. O Preto Soberano, que vai comer bife de ouro, como fazem os reis, namorar brancas, pretas, homens e transexuais. E ser amado por seu filho branco. "Quem diria!" dizia Mano Brown. Quem diria.

    domingo, fevereiro 12, 2023

    OURO


     

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    Paquetá


     

    Walk On By - Isaac Hayes w/The Bar-Kays (1969)


    If you see me walking down the street
    And I start to cry each time we meet
    Walk on by, walk on by

    IN MEMORIAM BURT BACHARACH

    LAPA


     

    Casino Royale (1967) • The Look of Love • Dusty Springfield



    IN MEMORIAM BURT BACHARACH

    I can hardly wait to hold you
    Feel my arms around you
    How long I have waited
    Waited just to love you
    Now that I have found you

    Bernice Johnson Reagon & Vocal Group - We Are Climbing Jacob's Ladder


    e o blog0news continua…
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