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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, outubro 23, 2021

    ‘Amazônia’: nova exposição de Sebastião Salgado mostra uma floresta ainda intocada e seus guardiões

     

     

     Anavilhanas (Sebastião Salgado)

    "É como entrar na floresta, pela terra e pelo céu. Se você pensa que esta é mais uma exposição do fotógrafo Sebastião Salgado, engana-se. “Amazônia” — exposta agora em outubro simultaneamente em Paris, Roma e Londres — é um tributo a nossa maior riqueza ambiental. Intocada. É também uma descoberta, jamais vista antes, de montanhas e “rios voadores” amazônicos, duplicados por reflexos.

    Na penumbra, 200 fotos, em todas as nuances de preto e branco, nos transportam para uma terra feita de vegetação e água, de nuvens e umidade. Muitas fotos parecem flutuar no espaço, penduradas no teto por fios transparentes. Os sons amazônicos das aves, dos animais, das folhas e dos temporais foram obtidos no Museu de Etnografia de Genebra para inspirar e enriquecer a sinfonia original composta por Jean-Michel Jarre. A trilha da floresta ajuda a transformar “Amazônia” numa experiência quase mística e religiosa. Nos sentimos pequeninos diante da Natureza, exuberante e grandiosa. Não é clichê. Os fachos de luz que atravessam as nuvens lembram a presença de Deus — até para quem não tem fé."

    mais no artigo de Ruth de Aquino​

    ‘Amazônia’: nova exposição de Sebastião Salgado mostra uma floresta ainda intocada e seus guardiões

     

     Floresta Amazônica (Sebastião Salgado)

     

    NANI

     

    Copa do Mundo é uma época divertida (e trabalhosa) na PACATATU, com a edição de seções diárias de cartuns & charges para publicação nos cadernos e páginas esportivas que os jornais incrementam para a grande festa do futebol. 

    Coisas como a seção coletiva COPA RISO ou colunas individuais como as do Amorim (A Cozinha da Copa, De Sola na Copa), e claro, o cartum diário do NANI NA COPA. 

    Como este: 





    James Blake - Vincent



    For they could not love you
    But still your love was true
    And when no hope was left in sight
    On that starry, starry night
    You took your life, as lovers often do
    But I could've told you, Vincent
    This world was never meant for one as beautiful as you

    Sheik Bananinha

     



    GILMAR


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    Jardim Botanico


     

    1943 Perdido - Duke Ellington

    PIAUI


     

    Terapia Online



    MARTINEZ

     

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    Brazil, Amazon, World: Fake News and the Social Contract

     

     



    " In Brazil, the far right has infected the whole social body mainly through lethal violence “on the edge” where it targets historically vulnerable groups. But random terror fans inwards from the periphery to become total terror because everyone knows that a military policeman can beat up two employees of a snack bar in Rio de Janeiro if the snack isn’t what he orders, or a man can come close to killing a scrap metal collector in São Paolo because she refuses his advances. Violence can happen anywhere at any time when the legal system doesn’t prosecute those who incite violence in Internet forums, and even backs religious and political leaders who incite hate speech. Then, the targets become marked as “other”, not fit to be deemed citizens or as having rights." 

    read article by Jean Wyllys​ & Julie Wark​

    Brazil, Amazon, World: Fake News and the Social Contract - CounterPunch.org

    Tá osso!



    MARZ

     

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    Ramones - I Wanna Be Sedated



    Just put me in a wheelchair and get me to the show
    Hurry, hurry, hurry, before I go loco
    I can't control my fingers, I can't control my toes

    Quatro capas

     

    de RENATO LIMA

    4 capas com silhuetas caminhando/ 4 covers with walking silhouettes😉 #4covers #4comics #4quadrinhos #4gibis #4bd

    Décimo terceiro post da série inspirada no #4capas de vinis do mestre Octavio Aragão (acompanhem lá).
    A ideia da série é reunir capas de gibis com o mesmo grafismo/ design. Quem lembrar de mais exemplos, pode comentar aí 🤓

    Créditos das capas: Sabrina, the Teenage Witch - Robert Hack/ Batman - Greg Capullo/ West - Christian Rossi/ Sin City - Frank Miller ✍







    Embarque


     

    NANI

     Em diversas edições de Olimpíadas, nas ultimas décadas, nós da PACATATU editamos uma seção diária especial para jornais que publicavam cadernos especiais ou davam maior espaço para a cobertura do evento. 


    A seção tinha o nome de OLIM-PIADAS e trazia a cada dia uma seleção de cartuns com temas esportivos, satirizando as modalidades olímpicas, ou comentando acontecmentos ligados ao evento.

    NANI colaborou em todas as edições das OLIM-PIADAS com seus cartuns geniais. 


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    Tempestades de Poeira



    QUINHO



     

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    Os bichos, meu Deus, eram Maria de Lourdes e família


    "Não há história mais importante do que saber quem é, digo, quem são essas criaturas que perseguem um carro de lixo para matar a fome."

    leia coluna de Xico Sá​

    Os bichos, meu Deus, eram Maria de Lourdes e família - Xico Sá - Diário do Nordeste

    Poema Quadrilha



    BRUM

     

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    Lembranças da CPI

     



    MONOCANUS


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    Brian Wilson – Heroes And Villains



    I been in this town so long that back in the city I been
    Taken for lost and gone and unknown for a long, long time

    sexta-feira, outubro 22, 2021


     

    quinta-feira, outubro 21, 2021

    Morreu só pra falarem mal



    JEFFERSON PORTELA 



     

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    Uma lista de mentiras e postagens absurdas de Allan dos Santos


    de FELIPE NETO


    Thread by @felipeneto on Thread Reader App

    Thread by @felipeneto on Thread Reader App – Thread Reader App

    Bolsonaro Tipo Yakuza



    AROEIRA

     

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    Magoado, Moro cogita abandonar candidatura em 2022


    Sérgio Moro sentado, com a cabeça recostada numa mesa

    "Moro teria avisado textualmente aos caciques do partido que quer abandonar a ideia de ser candidato em 2022. Para ele, houve uma traição de confiança e que dificilmente seria contornada. Ontem, ao menos, a decisão dele estava tomada e o Podemos foi apenas comunicado, mas isso pode mudar."

    leia reportagem de DANIEL CÉSAR

    Magoado, Moro cogita abandonar candidatura em 2022

    Jardim Botanico


     

    A Piada Mortal



    QUINHO

     

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    J.S. Bach, Kantate BWV 117: 7 Aria „Ich will dich all mein Leben lang“ |...

    Vikings chegaram às Américas quase 500 anos antes de Colombo



    Construções no sítio arqueológico viking de L'Anse aux Meadows

    "Cientistas anunciaram nesta quarta-feira (20/10) que conseguiram determinar com grande precisão que os vikings estiveram na América do Norte em 1021, exatamente mil anos atrás, graças a uma radiação cósmica que deixou rastros em fragmentos de madeira usados nessa época.

    O único local conhecido com rastros da presença deles é o sítio arqueológico de L'Anse aux Meadows, no extremo norte da ilha de Terra Nova, no Canadá. Lá estão os fundamentos de oito construções: três residências, uma forja, uma serraria para abastecer um estaleiro e três armazéns.

    A datação por radiacorbono (que usa o radioisótopo de ocorrência natural carbono 14) feita nesses restos havia apontado que eles eram de cerca de mil anos atrás, mas sem determinar o ano específico."

    leia mais>>

    Vikings chegaram às Américas quase 500 anos antes de Colombo | Novidades da ciência para melhorar a qualidade de vida | DW | 21.10.2021

    NANI

     

    Foram 35 anos distribuindo as tiras do NANI para jornais pelo Brasil afora, primeiro na Agencia Funarte, depois pela nossa PACATATU. A cada semana, recebendo esse material engraçado, satirico, genial, organizando tudo e passando para milhares de leitores... 

    Ests tiras ( e as anteriores que mostrei aqui) fazem parte do porfolio que a gente produziu nos anos 90 para mostrar aos editores e donos de jornais amostras dos titulos fornecidos pela PACATATU. Nani chegou a publicar Vereda Tropical em 18 jornais. 




     

    MACABROS


    LEANDRO ASSIS & TRISCILA OLIVEIRA 

     

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    X-Press 2 Ft. David Byrne - Lazy



    I'm wicked and I'm lazy
    Oh oh, don't you wanna save me

    quarta-feira, outubro 20, 2021

    Billionaires in Space

     

     Image

    By A.M. Gittlitz 

    “Welcome to the dawn of a new space age,” said billionaire Richard Branson after the successful launch and landing of his spaceship the VSS Unity. The test flight for Branson’s space tourism venture, Virgin Galactic, was indeed a fitting inauguration of this new, neoliberal space age, which substitutes corporate noblesse oblige for the cosmic vision of collective progress that space travel once represented.

    With this test run completed, more people may now be able to experience suborbital spaceflights. Fellow billionaires Elon Musk and Jeff Bezos have lined up for their own 11 minutes of heaven, the result of decades of work, billions in investment, and endless campaigns portraying their respective vanity NASA clones, SpaceX and Blue Origin, as laying the groundwork for humanity’s salvation. Their sojourns, however, bear more resemblance to extreme tourism, like skydiving or zero-gravity flights, than to the lunar commuter jets of 2001: A Space Odyssey.

    Despite the technical innovation of these spaceplanes, the voyages themselves fail to surpass even that of the earliest cosmonaut, Yuri Gagarin, a former steelworker who traveled 203 miles above the surface of the planet to complete a full orbit of it in 1961. Sixty years later, Branson’s hour-long flight reached a peak altitude of 53 miles, yielding a brief weightless glimpse of Earth’s curvature. But more galling than the footage of his barrel rolls was his dedication of the flight to a new generation of aspiring astronauts, now potential Virgin Galactic customers. Gagarin, on the other hand, returned stunned by the beauty of our fragile planet, with a determination to “preserve and increase this beauty, not destroy it!”

    These luxury flights also represent a reversal of American astronaut Neil Armstrong’s declaration that space travel was in the interest of all mankind. Armstrong’s words not only articulated the sentiment of many of the 650 million people who watched his first steps on the moon—the single most unifying event in human history—but of international law. The 1967 United Nations–ratified Outer Space Treaty legislated that “exploration and use of outer space shall be carried out for the benefit and in the interests of all countries and shall be the province of all mankind.” That the space race was a Cold War proxy did not deflate the hope that the US and USSR flags carried to the moon represented something beyond endless war and greed.

    Sadly, the UN treaty exploded not long after takeoff. Instead of a cosmic commons, space is treated as a frontier of private resource extraction and militarization. Alongside SpaceX and Blue Origin, some of the world’s largest defense contractors like Boeing and Lockheed Martin have won billions in government contracts to pioneer space technologies. Billions more have been allocated to the Space Force, the newest branch of the military, created by President Trump and backed by President Biden. Its mission is to realize an outlandish extension of American manifest destiny by securing military communications and creating a “space fence” for orbital surveillance.

    Just as the Space Force adopted a Star Trek aesthetic to present American expansion in the image of human progress, the billionaires’ spaceships allude to golden-age science fiction to cover their role in building a dystopian future. Their most fantastical visions—Bezos’s Elysium-style floating colonies, where every day feels like summer in Maui, and Musk’s blueprints for a Martian Galt’s Gulch staffed by debt peons—are a long way from plausible. But their entrenchment in the growing markets of satellite Internet, space tourism, and militarization bespeaks a deepening influence on global geopolitics.

    Yet even billionaires are forced to use the language of collectivity that space travel, both scientific and science-fictional, has always carried with it. Bezos’s Blue Origin claims a larger vision of “millions of people…living and working in space to benefit Earth.” Branson says Virgin Galactic, whose flights currently start at $200,000 a ticket, will “open space to everybody.” While SpaceX promotes Mars colonization as having the potential to make humanity a “multiplanetary species,” Musk admitted in an interview with Joe Rogan that “if this species is going to survive, we kind of have to escape.”

    This nihilistic sentiment inadvertently reveals the anxieties of the one percent. We are already in an era of civilizational catastrophe fueled by political, economic, and environmental instability. Elite schemes of private islands and apocalypse bunkers no longer seem adequate to repel the inevitable billions of climate and war refugees, unemployed and precarious workers, and everyone else immiserated by the barbarity of the current order. There is only one way left to run: up.

    Ironically, there are few better examples of how human cooperation can overcome such seemingly impossible challenges than the original space race. At its peak, those who made it into orbit reported a common epiphany upon seeing the entirety of Earth: that we must unify as a species to protect our only home. Half a century later, the world’s richest men fancy themselves astronauts, rendering that vantage point just another commodity.

    the nation

    Jardim Botanico


     

    Síndrome de impostor, essa nova doença sexy, na minha época se chamava noção

     May be an image of 1 person






    Gregorio Duvivier

    Teve uma época em que era charmoso ter TOC. Acho que foi na época de “Melhor É Impossível”. O transtorno em si tinha complicações demais, mas sua versão branda tornava a pessoa divertida. “Posso ajeitar esse quadro na parede? Tá me dando TOC”, diziam, como se consistisse numa singela afliçãozinha. Tucanaram a frescura. O TOC virou um defeito socialmente aceito, como a sinceridade e o perfeccionismo.

    Ter TOC fazia de você uma pessoa imperfeita na medida certa pra ganhar carisma sem perder trabalho. Hoje, você tem que assumir pelo menos um defeito. Mas ninguém assume que é caloteiro ou tem mau hálito. Daí o TOC caiu como uma luva.

    Só que logo ficou muito manjado, daí veio a onda do DDA. Não que não exista DDA. Mas muita gente distraída, hiperativa ou simplesmente lesa (eu, por exemplo) encontrou no DDA uma desculpa pra não prestar atenção no que não quer.

    Antes que me acusem de DDAfobia, queria lembrar que tenho DDA — já falei disso nessa coluna e, se você não prestou atenção, talvez tenha DDA.

    Esse ano surgiu uma nova doença sexy: a síndrome do impostor. Deve ser contagiosa, porque, do dia pra noite, todo o mundo começou a postar que sofre disso. Todo o mundo, não. Sobretudo influencers com milhões de seguidores. Parece que a síndrome faz você acreditar que é uma fraude e não merece o sucesso que tem. Na minha época, isso se chamava noção. Gourmetizaram a lucidez.

    Não tem nada mais saudável do que duvidar de si mesmo o tempo todo. Uma pessoa que não suspeita que seja uma fraude não passa de uma fraude. Já uma pessoa que acredita sofrer de síndrome do impostor está dizendo que as suspeitas que tem sobre si mesmo não se sustentam —uma certeza que só os impostores têm.

    O problema desse país é que tem muito impostor pra pouca síndrome. Imagina que beleza se Bolsonaro acordasse do transe e percebesse que não leva o menor jeito pra liderar coisa alguma. Imagina se generais suspeitassem que não têm competência pra assumir um Ministério da Saúde. Imagina um mundo em que os bilionários começassem a se perguntar se, de fato, merecem os bilhões que têm.

    Se você acredita que não merece o sucesso que tem, parabéns. Não merece mesmo.

    Ninguém merece. Sobretudo se você tem milhões de reais ou seguidores. Quem é que merece ser ouvido por milhões de pessoas? Você acha que sua dancinha na beira da piscina merece ganhar o mundo?

    Tinham que ensinar síndrome de impostor nas escolas —sobretudo particulares. “Duvide do seu potencial. Você não vale nada. Não merece porra nenhuma. Se ganhar alguma coisa, é porque deu sorte. Agradeça e aproveite.”

    FOLHA 

    LESTER BOWIE.PAPA'S GOT A BRAND NEW BAG (James Brown)

    JACK


     

    Keyon Harrold - Voicemail



    Hey Keyon, this is mom
    Just giving you some words of encouragement
    Id just like to say,
    that ive always taught you to never give up, and never give in
    Because youre gonna go through
    trials, youre gonna go through tribulations
    But you got to count it all joy;
    that your trials only come to make you strong
    Ive always taught you that no matter what it is,
    youve been through the good you been through
    the bad but through all of it youve came through it
    Ive always taught you that whenever you
    feel like you can't make it or you can't take it
    Always talk to mom,
    mom will always tell you that no
    matter how it seems, that you can make it



    FRAGA

     

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    Tirando a pandemia...



    GALVÃO

     

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    Rolling Stones - I Wanna Be Your Man HQ

    O relatorio que queremos ouvir



    AROEIRA

     

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    NANI

     

    Foram 35 anos distribuindo as tiras do NANI para jornais pelo Brasil afora, primeiro na Agencia Funarte, depois pela nossa PACATATU. A cada semana, a gente recebendo esse material engraçado, satirico, genial, organizando tudo e passando para milhares de leitores... 

    VIVANANI



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    Negativa da CPI sobre genocídio será usada em caso contra Bolsonaro em Haia

     

    Indígenas protestam em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, colocando fogo em caixão, gerando fumaça preta - Amanda Perobelli/Reuters

    LEONARDO SAKAMOTO


    Divergência entre senadores da CPI da Covid que são críticos à gestão de Jair Bolsonaro, a questão de imputar ao presidente a tentativa de genocídio indígena na pandemia pode ficar de fora do relatório final. Isso já era esperado por organizações que apresentaram queixas contra Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, na Holanda, por tentativa de genocídio de indígenas baseado em fatos ocorridos antes da pandemia. A instituição, responsável pelo julgamento de criminosos de guerra, como os açougueiros do conflito dos Bálcãs, recebeu ao menos quatro queixas contra o presidente no mesmo sentido.

    "As comunicações que estão no TPI já partem do pressuposto de que as instituições nacionais não terão condições de lidar com os crimes dessa gravidade. Não estranha, assim, que a CPI também evite tratar deste tema", afirma a advogada Eloísa Machado, que assina uma das queixas pelo Coletivo Advocacia em Direitos Humanos (CADHu) junto com a Comissão Arns. As organizações acusam Bolsonaro de incitação ao genocídio de povos indígenas e crimes contra a humanidade devido à massiva destruição ambiental.  

    Ou seja, se por um lado, a inclusão do crime de genocídio indígena pela CPI da Covid pode subsidiar as queixas já apresentadas ao TPI como mais um capítulo das ações de Bolsonaro contra a integridade dos povos indígenas, por outro a não inclusão reforçará o argumento de que as instituições nacionais não se dispõem a enfrentar essa questão, o que é um das condições para que ela seja tratada em organismos internacionais. 

     Ironicamente, o silêncio também poderá ajudar as denúncias já feitas contra o presidente no Tribunal Penal Internacional.  

    A comunicação do CADHu e da Comissão Arns incluiu discursos e omissões como o desmonte da Funai, a nomeação de missionários para coordenar a relação com os povos isolados, a permissividade da entrada do garimpo, das madeireiras e de outras atividades ilegais nas terras já demarcadas, a tolerância com o assassinato de lideranças, passando pelos discursos explícitos de incitação à violência e a negação à demarcação de territórios. 

     Um ofício da Procuradoria do Tribunal Penal Internacional informou, em dezembro de 2020, que os fatos descritos na comunicação feita pelo CADHu e a Comissão Arns estão formalmente sob avaliação preliminar de jurisdição. Foi a primeira vez em que a Procuradora-Chefe se dispôs a realizar essa análise da jurisdição em relação a um presidente brasileiro.

      O que os senadores do G7 terão que decidir é se as ações do presidente podem ser caracterizadas como tentativa de genocídio, não significando apenas omissão, mas atuação deliberada contra políticas para evitar óbitos em massa em comunidades tradicionais.

      Por exemplo, em 8 julho de 2020, ele vetou parte de lei aprovada pelo Congresso que reconhecia indígenas e outros povos tradicionais como grupos de extrema vulnerabilidade durante a pandemia. Com isso, atuou contra a obrigação de distribuir materiais de higiene e limpeza, alimentos e água potável. Também desobrigou a oferta de leitos hospitalares e de terapia intensiva a essas comunidades.  

    O Congresso derrubou o veto no mês seguinte, mas o governo não implementou um plano decente de atendimento a esses grupos, mesmo com decisões do Supremo Tribunal Federal que cobraram a efetividade de ações. Fez corpo mole quanto à instalação de barreiras sanitárias nas aldeias, por exemplo, tarefa que coube aos próprios indígenas. 

     Situação dos povos tradicionais também foi agravada pela política de contaminação em massa do governo

     "A partir de abril de 2020, o governo federal passou a promover, como meio de resposta à pandemia, a imunidade coletiva (também dita 'de rebanho') por contágio. Ou seja, optou por favorecer a livre circulação do novo coronavírus, sob o pretexto de que a infecção naturalmente induziria à imunidade dos indivíduos e de que a redução da atividade econômica causaria prejuízo maior do que as mortes e sequelas causadas pela doença."  

    A afirmativa é de Deisy Ventura e Fernando Aith, professores titulares da Faculdade de Saúde Pública da USP e Rossana Rocha Reis, professora do Departamento de Ciência Política e do Instituto de Relações Internacionais da USP, em pesquisa conduzida por eles que apontou a existência de uma estratégia para a propagação do vírus. O resultado foi apresentado à CPI da Covid.  

    De acordo com eles, a maioria das 604 mil mortes poderia ter sido evitada por meio de uma estratégia de contenção da doença, "o que indica uma violação sem precedentes do direito à vida e do direito à saúde dos brasileiros, sem que os gestores envolvidos sejam responsabilizados, mesmo que instituições como o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal de Contas da União tenham apontado a inconformidade à ordem jurídica brasileira de condutas e de omissões conscientes e voluntárias de gestores federais".  

    "Caso fique impune a escolha da imunidade coletiva por contágio como resposta federal à pandemia, que tem causado a morte de milhares de pessoas, futuros governantes poderão vê-la como um extraordinário meio de extermínio de populações vulneráveis por intermédio da saúde pública", afirmam Deisy Ventura, Rossana Rocha Reis e Fernando Aith.  

    Mesmo que os senadores não considerem que há argumento para configurar tentativa de genocídio com as ações de Bolsonaro sobre a pandemia, a pandemia pode se inserir como novo capítulo nas discussões internacionais sobre o genocídio indígena no Brasil.  

    Assim, seja endossando ou não que Jair cometeu esse crime, o documento final da CPI será usado em Haia na ação contra o presidente, que terá uma longa fila de processos dentro e fora do país após o seu mandato.  

    uol

    Chapeu de otário é marreta



    GILMAR

     

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    Senadores livram pastor Silas Malafaia de indiciamento por fake news

     

    Image

    BERNARDOMELLOFRANCO


    O presidente Jair Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro não foram os únicos a escapar de acusações no relatório final na CPI da Covid.

    Na reunião desta terça, os senadores do G7 resolveram retirar Silas Malafaia da lista de pedidos de indiciamento.

    No relatório original, o senador Renan Calheiros citava o pastor bolsonarista entre os personagens que propagaram fake news contra as medidas sanitárias.

    O texto relacionava 24 pessoas que, "de forma mal intencionada e visando interesses próprios e escusos, provocaram grande confusão na população, levando as pessoas a adotarem comportamentos inadequados para o combate à pandemia de Covid-19".

    Renan propôs que Malafaia fosse indiciado pelo artigo 286 do Código Penal, que pune a incitação ao crime. 

    O presidente da CPI, Omar Aziz, liderou um movimento para livrar o pastor do relatório final. Pesou o medo de represálias do eleitorado evangélico em 2022.

    Malafaia foi um dos porta-vozes mais estridentes do negacionismo na pandemia. O Twitter chegou a remover publicações em que ele atacava as medidas de distanciamento social, questionava a eficácia das vacinas e dizia que a Organização Mundial da Saúde (OMS) seria comandada por comunistas.

    GLOBO

    Final Alternativo



    JEFFERSON PORTELA

     

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    ALA.NI & Villagers - Cry Me a River | A Take Away Show

    terça-feira, outubro 19, 2021

    What To Do When A War Criminal Dies


    What To Do When A War Criminal Dies | The Nib


    What To Do When A War Criminal Dies | The Nib

    Tá osso!



    DALCIO

     

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    No gabinete paralelo, vice do CFM incentiva uso de cloroquina

     

     

    "Nas reuniões do gabinete secreto, uma preocupação era recorrente: o estímulo para que a população conhecesse e pedisse para tomar a cloroquina caso tivesse covid-19. Para isso, contou-se com ajuda de jornalistas e blogueiros bolsonaristas, parte da comunidade evangélica e até de veículos de imprensa.

    Durante a discussão, Wong lembrou de um nome mais conhecido. “Nós sabemos que o Alexandre Garcia é fortíssimo, tem uma credibilidade enorme na população brasileira, uma coisa que os médicos podem não ter. Vejo pela Leda Nagle. Quando ela fala alguma coisa [a favor da cloroquina], meu Deus. Nós temos que pegar as pessoas que o leigo gosta, acredita, que têm credibilidade. E com isso temos condições de [fazer o] povo exigir que o médico prescreva [a cloroquina]”, exortou."


    leia reportagem de Guilherme Mazieiro & Rafael Moro Martins

    No gabinete paralelo, vice do CFM incentiva uso de cloroquina

    Como é bom ter cachorros que gostam de livros!




     

    Não foi só em NY que Queiroga mostrou o dedo



    MONTANARO

     

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