filme da noite
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Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.
CELSO ROCHA DE BARROS
Com o caso da falsificação do registro de vacina, os escândalos de Jair Bolsonaro começam a andar como andavam os escândalos em governos menos blindados. Agora é ver quem vai delatar.
Em outros governos, a coisa começava com uma denúncia, pela imprensa ou pelas autoridades. A denúncia gerava desdobramentos políticos, como CPIs, quedas de ministros, inquéritos, delações premiadas, mobilizações da opinião pública e até pedidos de impeachment.
A turma do Jair chegou ao poder pisando nas ruínas do sistema político, destroçado pela Lava Jato. Aprenderam a lição: os partidos tradicionais haviam tolerado democracia demais, liberdade de imprensa demais, investigações demais, autonomia institucional demais, transparência demais.
O ex-presidente Jair Bolsonaro deixa sua casa, em Brasília, após operação da PF - Adriano Machado - 3.mai.23/Reuters
Os bolsonaristas estavam decididos a não repetir o erro: blindaram-se com os militares, fizeram guerra à imprensa e ao STF, aparelharam o Ministério Público e a Polícia Federal, compraram o Congresso com o orçamento secreto. Suas relações suspeitas preferenciais foram com países árabes que só não são menos transparentes que a Coreia do Norte. Tudo isso com um toque de gênio: o apoio de Sergio Moro, a face pública da Lava Jato.
Com essa proteção, os bolsonaristas conseguiram evitar que as denúncias virassem CPIs, ações da PGR, processos de impeachment. Assim, o ouro dos pastores no MEC, a fraude na compra de vacinas, o próprio orçamento secreto, todos logo saíram do noticiário e foram morrer nas colunas de opinião, inclusive nesta.
Se o mesmo tivesse acontecido com o mensalão, ele teria sido só uma história sobre fraude nos Correios. Se o mesmo tivesse acontecido na Lava Jato, ela teria sido só uma história sobre lavagem de dinheiro usando postos de gasolina.
Agora Jair não é mais presidente, o golpe de 8 de janeiro deu errado e muita gente tem passado bolsonarista para limpar com gestos de independência.
A denúncia de falsificação de registro de vacinação não está com cara de que vai morrer no berço. Pelo contrário: já começou a se desdobrar. Entre as provas colhidas pela polícia está um áudio do ex-major Ailton Barros para o ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, em que propôs um golpe de Estado em dezembro de 2022.
Se as coisas voltarem a funcionar como antes, vamos assistir a uma progressão de prisões, confiscos de celulares, novas provas, novas denúncias, até que alguém faça delação premiada. Aí acaba para Bolsonaro.
Por enquanto, os dois principais candidatos a delator são Mauro Cid e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Ambos devem pegar cadeia longa, cadeia dura, se continuarem protegendo Bolsonaro.
E a questão começa a se impor: por que fariam esse sacrifício? O golpe deu errado. Jair ficará inelegível. Os políticos que pretendem sucedê-lo, como Tarcísio de Freitas e Romeu Zema, vão gastar capital político tentando tirar Anderson Torres ou Mauro Cid da cadeia? Os militares vão se meter nisso?
É sempre possível, porque tem gente aí que pode ter rabo preso na história do golpe. Mas os delatores em potencial não parecem confiantes.
Os bolsonaristas cometeram crimes de maneira tosca, de maneira mal disfarçada, porque contavam com o golpe. Contavam que não sobraria Estado de Direito para investigá-los. Semana passada ficou claro que sobrou mais do que eles esperavam. Veremos se será suficiente.
FOLHA
Vou virar trilogia, a caminhada é longa
E a vida desses cara nem merece um curta
Só merece um corta, nem merece nota
Tu nasceu na nata, quer falar de luta
A diferença é que aqui em casa é minha mina que fala
Você tem medo da verdade, a sua só te escuta
"They’re some of the most indelible creations of 21st-century TV – and certainly the sweariest. As the super-rich saga enters its home stretch, we’ve consulted the shareholders, analysed the optics and compiled a countdown of Succession’s major players.
Succession’s 20 greatest characters – ranked | Succession | The Guardian:
"O relatório faz a primeira menção a participação do FBI no Brasil através dos agradecimentos de Sérgio Moro aos “trabalhos já realizados”.
Pelo relato de Sérgio Moro, o FBI destacou “uma equipe para ficar à disposição do Brasil para os trabalhos”.
Participação descrita assim por Sérgio Moro no relatório: “A Diretora do DRCI agradeceu o FBI os trabalhos levados a cabo para a operação Lava Jato, ressaltando a importância da iniciativa de terem destacado uma equipe para ficar à disposição do Brasil para os trabalhos, momento em que os norte-americanos expressaram a relevância da operação para o Brasil e para vários países da América Latina”."
Em 2020, por ocasião da série de reportagens que foram parte da “Vaza Jato”, o The Intercept Brasil e a Agência Pública revelaram a participação de agentes do FBI nas investigações da “Operação Lava Jato”. Na ocasião, as reportagens em parceria dos sites chegaram a 12 nomes de agentes do FBI que investigaram a Lava Jato lado a lado com a PF e a força-tarefa de Curitiba do MPF.
Antes disso, em fevereiro de 2018, o site Conjur revelou que a agente do FBI, Leslie Backschies, teria tido participação efetiva nas investigações. "
Sequestrada pela ditadura na
porta da maternidade, Rosângela Paraná
procura os pais biológicos há dez anos
Rosangela procura uma his-
tória, a sua própria história.
Ela não sabe exatamente a
sua idade nem a cidade on-
de nasceu. Não sabe quem
são seus pais biológicos nem avós, se tem
irmãos ou tios. Para entender o presen-
te, vasculha o passado. Os dados do re-
gistro de nascimento são falsos. Foram
criados para dar legalidade a uma ado-
ção ilegal. Rosângela só tem certeza de
que, recém-nascida, foi usurpada de sua
família pela ditadura. O pai adotivo, ex-
-militar, trabalhou por muitos anos co-
mo motorista do general Ernesto Geisel,
à época presidente da Petrobras e que vi-
ria ocupar a Presidência da República de
1974 a 1979. O enredo dessa história está
repleto de fatos secretos, acobertados
por mentiras e falsidades.
LEIA REPORTAGEM DE RENE RUSCHEL
Os quadrinhos são em certa medida o domínio derradeiro do artista que busca exercer um controle absoluto sobre sua imagística. Os romances sao obras de um único indivíduo, mas requerem colaboração visual por parte do leitor. O cinema é por natureza um empreeedimento colaborativo... Os quadrinhos oferecem ao criados um chance de controlar os aspectos especificos de seu próprio mundo tanto em termos abstratos quanto literais.
- Daniel Clowes
"Hinton’s concern in the short term is something that has already become a reality – people will not be able to discern what is true any more with AI-generated photos, videos and text flooding the i
But, he added, he was also concerned about the “existential risk of what happens when these things get more intelligent than us."
read more>
e o blog0news continua…
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