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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, janeiro 09, 2021

    Who let the dogs out?


    AROEIRA

     

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    O disco branco dos Beatles

     


    The Beatles: "The Beatles" (White Album) | VOCÊ DEVIA OUVIR ISTO

    MÁRIO BAG

    : Eu me lembro que era junho porque estava começando a esfriar. Dentro de um mês eu faria 13 anos. Meu casaco já se mostrava apertado e as mangas ficaram curtas, quer dizer, eu é que tinha crescido, engordado e meus braços se alongado. Falando desse meu agasalho, um amigo da rua, me disse: "Já ‘tá pescando siri, hein?". Eu disse a ele que essa expressão só era usada quando se referia a calças, pois eram as pernas das calças que eram enroladas pra não molharem quando o sujeito entrava n'água pra pescar siri. Mas esse amigo, teimoso, não desistiu:

    "É, mas quando o cara enfiar a mão dentro d'água pra pegar o siri, ele tem que arregaçar as mangas pra não molhar".

    (Pode até ser, mas eu não quis perder tempo discutindo esse assunto besta.)

    Minha mãe me deu trinta cruzeiros pra comprar um casaco – uma jaqueta Lee azul clara – que eu tinha visto na vitrine de uma loja. Não era Lee de verdade, americana. Na época, só importadoras vendiam a legítima. As lojas comuns vendiam calças e casacos de brim – como os jeans eram chamados. A gente ficava esperando que a calça de brim ficasse com aquele azul bacana, meio desbotado, mas a calça… cada vez que era lavada ficava com uma cor desagradável de papel carbono, arroxeado. Esse casaco que eu vi, na vitrine, era diferente; já era azul claro. Peguei o dinheiro e fui comprar o tal casaco. A loja ficava pouco depois do cinema Metro-Tijuca, onde eu sempre passava defronte pra pegar uma réstia do friozinho do ar-condicionado que vazava pela porta e refrescava uma faixa da calçada. A gente vinha andando no maior calor e quando chegava naquela "faixa" parecia que a gente tinha tomado banho de pastilha Mentex.

    Havia uma lojinha de discos na Saenz Peña que tinha uma porta de apenas um metro e meio, espremida num espaço ao lado de uma pizzaria chamada La Bella Italia. O som que saía dessa lojinha quase sempre era bom demais; a gente vinha pela rua escutando aquele barulho desagradável de trânsito e quando passava em frente àquele metro e meio, era quase a mesma sensação “refrescante” que eu sentia na faixa do ar-condicionado do Metro, só que de som; isso mesmo… era um som refrescante. No dia em que fui comprar o tal casaco, passei na frente da lojinha e, ao escutar o som fantástico que vinha lá de dentro, entrei; tive que entrar! O vendedor me disse que era o ultimo disco dos Beatles. Ele logo pegou a capa que estava exposta ao lado da vitrola e me mostrou. Era totalmente branca… Já havia uns meses que esse disco havia sido lançado mas eu ainda não tinha comprado pois, como era era duplo, era caro. Ainda mais que aquela capa nos dava a impressão que não valia pagar o dobro do preço por disco com capa branca. (Se fosse pra comprar pela capa, era melhor comprar o Sgt. Pepper’s com aquela capa multicolorida.) Mas o som que vinha da loja era demais. Fiquei, atentamente, ouvindo…(depois soube que era "Back in URSS"). Umas duas faixas depois, entrou "Obladi-Oblada", que eu já conhecia e achava ridícula pois tocava direto no rádio; pra mim "aquilo" nem era Beatles, de tão comédia…

    O dono da loja sentiu logo que eu era um comprador em potencial e puxou, de dentro da capa, as quatro fotos dos caras em papel brilhante, que pareciam fotos de verdade! Depois tirou, de dentro, um papel dobrado: era o poster com as letras de todas as músicas. Perguntei quanto custava e ele disse: "Vinte e oito cruzeiros. São dois discos. Se quiser estéreo, é um pouco mais caro; é trinta."
    Fiquei pensando...

    Cheguei em casa e corri pra vitrola, que não era estéreo; tinha uma caixa só. Achei que isso era uma vantagem pois se fosse eu teria gasto trinta, todo o dinheiro do casaco. O disco ainda vinha com as letras e eu podia ficar treinando inglês em casa... Enquanto eu escutava o disco e lia as letras, organizava, na cabeça, todos esses argumentos pra que quando minha mãe chegasse e pedir pra ver meu casaco novo… Nem estava fazendo ta-aanto frio assim. (© Mario Bag)


    Quatro capas

     Quatro capas com… anões de jardim! Pois é, eu posso MESMO fazer isso a vida inteira…

    😃



    OCTAVIO ARAGÃO

    Algumas postadas em 2020 | Some posted in 2020


     

    Bolsonaro e Trump uniram conservadores, populistas e esotéricos new age, diz autor de livro sobre Bannon e Olavo

     

    Em foto de março, Bolsonaro assina livro de visitas da Casa Branca, com Trump sorrindo atrás

    ""O que têm em comum a recusa em aceitar o resultado da eleição, os ataques sucessivos à imprensa profissional e a promoção de soluções anticientíficas para lidar com a pandemia de coronavírus? Todas essas ações foram tomadas no governo Trump. E todas são ancoradas no tradicionalismo.

    "Os tradicionalistas lançam mão de um conceito do hinduísmo chamado de inversão. Eles dizem que, nesta era das trevas atual, a maioria dos principais agentes de serviços de interesse público vai desempenhar a função oposta daquela que deveria desempenhar", explica Teitelbaum, para exemplificar na sequência:

    "A comissão eleitoral, cujo objetivo primordial é registrar a opinião da população, provavelmente dará o resultado oposto ao que o povo decidiu. Um cientista vai espalhar ignorância sobre o mundo natural e um médico vai prejudicar seus pacientes, ao passo que o jornalista vai, na verdade, desinformar. O tradicionalismo empresta profundidade teórica e cor ao discurso populista.""


    leia entrevista com Benjamin R. Teitelbaum​
    realizada por Mariana Sanches

    Bolsonaro e Trump uniram conservadores, populistas e esotéricos new age, diz autor de livro sobre Bannon e Olavo - BBC News Brasil

    Jorge Veiga - Meu Mundo é Hoje (Wilson Batista)



    Eu sou assim
    Quem quiser gostar de mim, eu sou assim
    Meu mundo é hoje
    Não existe amanhã pra mim
    Eu sou assim
    Assim morrerei um dia

    RIO COMICON 10 ANOS

    MELINDA GEBBIE cai no samba (à la SanFrancisco)
    e PAUL GRAVETT se estarrece com a bateria da Mangueira 



     

    O Brasil está quebrado



    CAU GOMEZ

     

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    The McGuire Sisters - Sugartime | IN MEMORIAM PHYLLIS MCGUIRE



    Sugar in the mornin'
    Sugar in the evenin'
    Sugar at suppertime
    Be my little sugar
    And love me all the time

    PALAVRAS

     

    "Os poderosos devem ser citados, sim, mas para que seus pronunciamentos sejam medidos em relação à verdade, não para obscurecer a verdade."

    - Joe Sacco 

    Among the Thugs: Stunning Photographs of the Capitol Under Siege




    "The photographers covering the melee—both from inside the building and among the crowd outside—faced a chaotic, hostile situation, but made incredible, important photos throughout it all. Here are just a few. "

    SEE THE GALLERY>>

    Among the Thugs: Stunning Photographs of the Capitol Under Siege – Mother Jones

    sexta-feira, janeiro 08, 2021

    Debussy: Prélude à  l'aprés-midi d'un Faune | François-Xavier Roth & London Symphony Orchestra...

    O fim da ilusão americana

     

     

     

    "A falta de precedentes fez com que diversos jornalistas americanos que trabalharam como correspondentes no exterior traçassem paralelos incrédulos entre aquilo que presenciaram no resto do mundo e as cenas que viam na tevê americana. “Essas imagens angustiantes me parecem familiares – graças ao tempo que passei em lugares que vão desde a Tailândia, que costuma sofrer com golpes, até a Costa do Marfim, devastada pela guerra, e (…) Madagascar, com seus protestos sangrentos. Agora estou vendo isso em Washington”, constatou Brian Klass, do Washington Post. Ao ouvir o relato de um colega que estava em frente ao Capitólio, o âncora da CNN Jake Tapper disse: “É surreal, parece que estou falando com um correspondente em, sei lá, Bogotá”, citando a primeira cidade latino-americana que lhe passou pela cabeça."

    leia artigo de Oliver Stuenkel​

    O fim da ilusão americana:

    Algumas postadas em 2020 | Some posted in 2020


     

    Meus filmes mais interessantes de 2020 (2)

     

    Como faço a cada ano há 52 anos, no inicio dos dias brinco de fazer lista com os filmes mais interessantes que vivenciei, como forma até de relembrar o ano, ao recordar cada filme.


    Numa primeira postagem reuni os 15 filmes que me marcaram mais. 
    Mas num ano de tantas emoções vividas em telas, prossigo reunindo outro lote. 
    São coisas também ótimas, muitas poderiam estar na primeira lista, que fui reduzindo.

    Seguem aqui como sugestões para quem as procura. 

    2020 - primeiro semestre 
    (pela ordem em que as assisti)

    JOJO RABBIT : dir & rot Taika Waititi, Nova Zelandia, 2019

    HONEYLAND : : dir & rot Tamara Kotevska & Ljubomir Stefanov, Macedonia, 2019

    FOR SAMA : dir Waad Al-Kateab & Edward Watts, rot Waad Al-Kateab & Hamza Al-Khateab & Sama Al-Khateab, Síria, 2019

    KAMERA WO TOMERUNA! (ONE CUT OF THE DEAD)  : dir & rot Shinichiro Ueda, Japão, 2019

    SYSTEMSPRENGER (SYSTEM CRASHER) :   dir & rot Nora Fingscheidt, Alemanha, 2020

    SHIRLEY : dir Josephine Decker, rot Sarah Gubbins, EUA, 2020

    KHRUSTAL : dir Darya Zhuk, rot Helga Landauer, Belarus, 2018

    AOS OLHOS DE ERNESTO : dir Ana Luiza Azevedo, rot Azevedo & Jorge Furtado, Brasil, 2019

    A FEBRE : dir Maya Da-Rin, rot Da-Rin & Pedro Cesarino & Miguel Seabra Lopes, Brasil, 2019

    IT MUST BE HEAVEN : dir & rot Elia Suleiman, Fraça, 2019

    DIZ A ELA QUE ME VIU CHORAR  : dir Maira Buhler, Brasil, 2019

    FIRST COW : dir Kelly Reichardt, rot Jonathan Raymond, EUA, 2019

    HVITUR HVITUR (A WHITE WHITE DAY) : dir & rot Hlynur Palmason, Islandia, 2020


    Veja a primeira lista com os 15 Mais Interessantes 

    A seguir: 2020 - segundo semestre






    Bolsonaro não consegue fazer nada



    BENETT

     

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    PASQUIM HÁ 50 ANOS

     

    Como vimos na postagem anterior, ao tomarem conhecimento de que quase todos os editores e principais colaboradores do jornal tinha sido presos, e que os poucos restantes teriam muita dificuldade para continuar fazendo o Pasquim, 
    dezenas de pessoas acorreram à redação oferecendo artigos, textos, desenhos, dicas e outras formas de ajuda. 

    Conforme a edição 74 noticiou, com a linguagem do humor, em sua contracapa. 

    "Como a foto mostra, verdadeira multidão (usamos essa expressão imitando os jornais maiores que parecem, assim, admitir que existem multidões mentirosas) de colegas de imprensa compareceu à redação do PASQUIM, a fim de colaborar na feitura deste número, subtituindo nossos redatores impedidos. No Rush da Solidariedade (como ficou conhecido o emocionando movimento das massas intelectuais     brasileiras em direção á Clarisse Índio do Brasil), morreram 16 de nossos colegas, 132 tiveram ferimentos generalizados e oito se encontram desparecidos.  Um dos primeiros a comparecer à nossa redação foi o cronista existencial Carlinhos de Oliveira. O leitor poderá localiza´-lo facilmente na foto : é o de chapeu preto junto à segunda coluna."






    Desinformar sem ser incomodado


     

    Autogolpe de Trump fracassou por não ter apoio militar

    A chegada dos manifestantes obrigou os parlamentares a suspender a sessão
     

    "Decerto não há tantas pessoas nas ruas; obviamente estão fazendo muito barulho, mas em comparação com a marcha das mulheres depois que Trump foi eleito, esta é uma festa no jardim. Não é que as massas estejam tomando as ruas, isso não é uma revolução. Esta não é a Argentina em outubro de 1945.

    Então, o que eu acho, dependendo do que Trump faz, é que em algum momento ele terá que desistir. E se ele desistir e voltar para a Flórida, acho que isso vai ficar mais fraco. Ainda haverá uma direita radicalizada e mobilizada, mas não acho que Biden esteja enfrentando uma crise de governança.

    Na verdade, acho que talvez isso o fortaleça. Porque agora os republicanos estão à beira de uma divisão severa. "


    leia entrevista com Steven Levitsky​
    feira por Patricia Sulbarán Lovera

    Autogolpe de Trump fracassou por não ter apoio militar, diz Steven Levitsky, autor de Como as Democracias Morrem - BBC News Brasil:

    Algumas postadas em 2020 | Some posted in 2020


     

    A maior democracia do mundo



    LAFA

     

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    The Night: Nights in White Satin - The Moody Blues [1967] [Full Version ...



    Nights in white satin
    Never reaching the end
    Letters I've written
    Never meaning to send
    Beauty I'd always missed
    With these eyes before
    Just what the truth is
    I can't say anymore

    : "Isso não é uma vulva. Por que a representação imaginada por Juliana Notari incomoda tanto?"



    "Isso não é uma vulva. Isso não é uma vagina. Isso não é uma ferida. Isso não é nenhuma parte do corpo humano. Para entender “Diva”, híbrido entre escultura e trabalho de “land art” da artista pernambucana Juliana Notari, é preciso lembrar a provocação do surrealista René Magritte, que, em 1929, pintou “A traição das imagens”. 

    A tela, com a imagem de um cachimbo, vinha com a legenda-lembrete: “Ceci c’est ne pas une pipe” (“Isto não é um cachimbo”). “Diva” também não é corpo. Como obra de ficção, o trabalho de Juliana pode representar uma vulva, jamais vir a ser uma. E a maior maravilha da arte é exatamente esta — a de nos proporcionar experiências que jamais seriam possíveis na “vida real”, como a de vislumbrar uma vagina de mais de 30 metros de extensão fundindo-se à terra fértil da Zona da Mata pernambucana num duplo feminino."

    mais no artigo de Daniela Name​

    Opinião, por Daniela Name (crítica de arte): "Isso não é uma vulva. Por que a representação imaginada por Juliana Notari incomoda tanto?" | Lu Lacerda | iG

    Bolsonaro não consegue fazer nada porque...



    AROEIRA

     

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    Tame Impala - Let It Happen



    It's always around me, all this noise, but
    Not nearly as loud as the voice saying
    "Let it happen, let it happen"
    (It's gonna feel so good)
    "Just let it happen, let it happen"

    Quatro capas

     

    Quatro capas com bad girls ilustradas.




    OCTAVIO ARAGÃO

    Tem uma coisa que Bolsonaro pode fazer



    LAFA

     

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    Madness on Capitol Hill

     

     

    "Spanning the West Entrance stood a large temporary balcony and adjacent bleachers erected for Joe Biden’s inauguration on January 20. Many had climbed the scaffolding. At ground level, a door leading to a narrow stairway to the balcony was smeared with blood. A gentleman with a beard looked at the blood and then at me, right in the eyes. “This is what it’s going to take, brother,” he said to me, pointing to the blood. “This right here.”"

    read story by Mike Bond

    Madness on Capitol Hill | Politics | Remarkboard:

    quinta-feira, janeiro 07, 2021

    Nós vamos fazer



    GILMAR

     

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    Meus filmes mais interessantes de 2020 (1)

     


    E, assim como faço há 52 anos, no dia primeiro do ano compilo uma lista dos filmes mais interessantes que vivenciei nos 365 dias do ano anterior.
    É uma maneira de recordar momentos daquele ano, pois ao lembrar de um filme recordo as circunstancias em que o assisti.
    Agora, com as redes sociais, é uma maneira também de compartilhar experiencias cinematográficas com outros interessados, tanto para se lembrarem do que assistiram (e concordarem ou não) quanto como sugestões para próximas sessões.
    Este ano, com o isolamento, cresceu não só o tempo para filmes como as possibilidades de assisti-los, com mais ênfases no streaming e em festivais virtuais. (Foram ao todo 303 longas, sem contar diversos curtas, séries, mini-séries e programas de TV).
    Então ao invés dos dez mais de praxe, selecionei 15 (repetindo, não necessariamente por serem os "melhores" - o que é dificil de categorizar - mas os que pessoalmente me arrebataram). Estão na ordem cronológica em que foram vistos.
    DYLDA (BEANPOLE) : dir Kantemir Balagov, rot Balagov & Terekhov, Rússia, 2020)
    PORTRAIT DE UM JEUNE FILLE EM FEU : dir & rot Celine Sciamma, França, 2019)
    SORRY WE MISSED YOU : dir & rot Ken Loach, Inglaterra, 2020)
    BOZE CIALO (CORPUS CHRISTI) : dir Jan Komosa, rot Matrusz Pacewicz, Polônia, 2020)
    NEVER RARELY SOMETIMES ALWAYS : dir & rot Eliza Hittman, EUA, 2020)
    THE VAST OF NIGHT : dir Andrew Patterson, rot James Montague, EUA, 2020)
    PACARRETE : dir Allan Deberton, dot André Araujo & Samuel Brasileiro, Brasil, 2019)
    MARTIN EDEN : dir Pietro Marcello, rot Mauricio Braucci & Pietro Marcello, bas Jack London, Italia, 2019)
    CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS : dir & rot René Messora & João Salaviza, Brasil, 2018)
    SEULES LES BESTES : dir Dominick Moll, rot Moll & Gilles Marchand, França, 2019)
    HOST : dir Rob Savage, rot Savage & Gemma Hurley & Jed Shepherd, Inglaterra, 2020)
    HAGAZUSSA : dir Lukas Feigerfeld, rot Feigerfeld & Simon Lubinski, Alemanha, 2019)
    BABYTEETH : dir Shannon Murphy, rot Rita Kalnejais, Australia, 2020)
    SMALL AXE> MANGROVE & LOVER´S ROCK : dir & rot Steve McQueen, Inglaterra, 2020)
    DRUK : dir Thomas Vinterberg, rot Vinterberg & Tobias Lindholm, Dinamarca, 2020)
    Amanhã posto outra leva de filmes que achei interessantes em 2020
    nem tanto quanto estes, mas muito prazeirosos tocantes contundentes ou inovadores.
    Ah sim, a lista envolve os filmes "lançados" em 2020 (os clássicos são outra história).
    Geralmente faço a lista baseado nos lançamentos nos cinemas, com maior possibilidade de outros terem visto, mas...
    este ano o conceito foi estilhaçado. Estão ai independente da plataforma.

    Neil Sheehan, Reporter Who Obtained the Pentagon Papers, Dies at 84

     

     

    "“I simply cannot help worrying that, in the process of waging this war, we are corrupting ourselves,” he wrote in The New York Times Magazine in 1966. “I wonder, when I look at the bombed-out peasant hamlets, the orphans begging and stealing on the streets of Saigon and the women and children with napalm burns lying on the hospital cots, whether the United States or any nation has the right to inflict this suffering and degradation on another people for its own ends.”"

    read more>>

    Neil Sheehan, Reporter Who Obtained the Pentagon Papers, Dies at 84 | 123news.live

    Maestro Tiquinho - Caixinhas

    Algumas postadas em 2020 | Some posted in 2020


     

    PASQUIM HÁ 50 ANOS

     

    Como vimos em postagens anteriores,
    os milicos da ditadura usaram como pretexto uma potoca do Jaguar com base num quadro histórico do Pedro Américo
    - como se uma pintura individual de um pintor fosse um símbolo sagrado da pátria -
    criada dentro de uma série de brincadeiras com uma música do Festival Internacional da Canção
    para decretar a prisão das pessoas que faziam o Pasquim.

    13 pessoas foram em cana. Nove - os principais editores e colaboradores do jornal - continuaram presos. Sem sentença, sem saber o que lhes aconteceria ( ao mesmo tempo em que, de fora, não se sabia o que lhes tinha acontecido).

    O objetivo do governo era acabar com o jornal de humor que tanto lhe incomodava.
    Pegos de chofre, os "sobreviventes" da redação inventaram uma edição totalmente nas coxas (como também vimos aqui).
    Mas... então, tropego deste jeito, mutilado, como dar continuidade ao Pasquim?

    Foi quando aconteceu uma das histórias mais sensacionais da vida desse semanário. À medida que foram tomando conhecimento do que acontecia, vários intelectuais, humoristas, escritores, artistas, personalidades acorreram à redação do Pasquim se prontificando a colaborar na feitura do jornal.

    Esse grande mutirão ficou conhecido como o Rush da Solidariedade.

    Veja nesta capa do número 74 quandos colaboradores se uniram na tarefa de manter vivo o Pasquim. Saiu uma edição robusta, variada, de altíssimo nível.

    Sig seguia em frente.

    Genival Lacerda - Radinho de Pilha ( Ela Deu o Rádio ) | IN MEMORIAM



    Mas ela deu o rádio
    Ela deu o rádio e nem me disse nada, ela deu o rádio
    Ela deu, sim, foi pra fazer pirraça, mas ela deu de graça
    O rádio que eu comprei e lhe presenteei

    O presidente... nada



    KLEBER

     

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    As House Was Breached, a Fear ‘We’d Have to Fight’ to Get Out

     Representative Jason Crow, Democrat of Colorado, and other lawmakers found themselves captive in the House chamber as a mob broke into the Capitol on Wednesday.

    "One man emerged from the risers set up on the steps of the Capitol, wielding a piece of a wooden plaque that marked the entrance to Ms. Pelosi’s office.

    He held it up like a trophy, as hundreds of people on the steps below cheered wildly. “Not our speaker!” shouted one. “Get her out!” yelled another.

    Another man, Richard Bigo Barnett, 60, stood outside the Capitol, his shirt ripped open and his chest bared to the cold, bragging about how he had gotten into the speaker’s office. He was brandishing an envelope with the speaker’s letterhead.

    “I left a quarter on her desk for it,” he said, adding, “I wrote her a nasty note, put my feet up on her desk.”"

     READ NEWSTORY

    The Insurrection Was Predictable

     

     

    ""In The Uprising, I argued that the best way to counter the rise of right-wing populism and to prevent it from proliferating is for an opposition movement and party to not just issue vague paeans to democracy and the soul of the nation. The opposition must also deliver tangible, material gains for working people — rather than continuing to be an elite and effete caretaker of a let-them-eat-cake establishment that right-wing provocateurs can forever burn in effigy."

    read article by David Sirota

    The Insurrection Was Predictable:

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    Dudu? É voce?


    AROEIRA

     

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    A ESTRATÉGIA DE LONGO PRAZO DO POPULISMO REACIONARIO

     

    CHRISTIAN EDWARD CYRIL LYNCH

    A narrativa da fraude integra o negacionismo estrutural neofascista. Trata-se de um ardil por meio do qual o populista desautoriza os resultados eleitorais e legitima o golpismo da minoria, apresentando-a como se fosse a resistência legítima da maioria. Ele objetiva menos golpear o Estado frontalmente do que prevenir o futuro do líder populista. Ele serve para manter o seu capital político e sua impunidade depois da derrota.
    Manifestações violentas como as de ontem visam a dois fins.
    O primeiro é o de persuadir a minoria derrotada de que o líder populista continua ungido pela Providência; mas que foi vítima de um golpe dos eternos inimigos do povo ("o sistema").Ele precisa demonstrar aos seus seguidores que, a despeito da derrota, ele continua carismado e poderoso, legitimado para "liderar o povo" nos anos vindouros. Ele preserva assim sua aura de invencibilidade para as eleições seguintes.
    O segundo fim a que a manifestação violenta visa é mostrar aos adversários que ele continua capaz de intimidá-los pela manipulação dos instintos violentas da massa. Essa demonstração eleva os custos para seus adversários promoverem sua responsabilização. Em outras palavras, estimula a leniência a respeito de seus atos e garante a impunidade pelos crimes por ele cometidos e por cometer.
    Bolsonaro faz e fará a mesmíssima coisa, com a fantasia da fraude pela urna eletrônica, e incitará os corpos armados a se anarquizarem, com o mesmo objetivo: mostrar invencibilidade e intimidar os adversários que tentarem punir sua família pelos crimes. Resta saber se, uma vez que todo o mundo já sabe o que ele vai fazer, pretende ficar de braços cruzados.


    RIO COMICON 10 ANOS



    ROBERTO RIBEIRO E ANGELI


     

    Severina Xique Xique - Genival Lacerda IN MEMORIAM

    QUEM NÃO CONHECE SEVERINA XIQUE-XIQUE?

    Quem nunca...



    FRAGA

     

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    Gil Scott-Heron - Home Is Where The Hatred Is



    A junkie walking through the twilight
    I'm on my way home

    I left three days ago
    But no one seems to know I'm gone

    Home is where the hatred is
    Home is filled with pain and it
    Might not be such a bad idea if I never
    Never went home again

    quarta-feira, janeiro 06, 2021

    Reis Magos se perderam



    NANI

     

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    Days of Auld Lang Syne

     


    MATT LUBCHANSKY

    Algumas postadas em 2020 | Some posted in 2020


     

    Brian Eno, Jon Hopkins, Leo Abrahams - Ship In A Bottle (From "The Lovel...

    Se o presidente deixar, esse ano eu não morro

    Vacina Foto: Reuters 

    LEO AVERSA


    Na maioria dos lares onde vive quem têm os dois neurônios necessários para entender o que é uma pandemia, as comemorações de fim de ano foram reduzidas ao mínimo. O natal não teve prima militante enfiando o dedo na cara de avô reaça, sobrinho anarquista apontando hipocrisias familiares e nem mesmo tio isentão fazendo discurso de autoajuda às duas da manhã. Um horror. O réveillon foi na mesma linha: mal deu meia-noite e já tinha acabado a festa, sem amigos e parentes para abraçar, gente para pegar e estranhos com quem tretar. Outro terror. Esse ano será diferente? Qual o plano deste brilhante, prodigioso e admirável presidente?

    Orgulhoso da sua comovente incapacidade para governar qualquer coisa, inclusive a si próprio, o esfuziante gênio tomou no começo da pandemia uma decisão histórica: apostar no negacionismo mais torpe e obtuso. Morreriam milhares de brasileiros – fazer o quê, né? – mas ele salvaria a economia, que, na sua privilegiada visão, pode ser resumida a uma frase: “o de cima sobe, o de baixo desce”.

    Para manter a, por assim dizer, tática, o presidente montou um show de diversionismo, apresentando como atração principal a própria ignorância, digna de picadeiro ou de manual de psiquiatria. A função do show era tanto atiçar sua matilha de descerebrados online como zurrar crendices e fakenews, guiando o gado cativo rumo ao precipício da estupidez. Deu no que deu: um contágio descontrolado.

    A primeira temporada da pandemia no Brasil terminou com quase duzentos mil mortos.

    O iluminado decidiu repetir a dose em 2021. Com as vacinas já disponíveis, todos os governantes do mundo, ao menos os não oligofrênicos, fizeram um cálculo óbvio: quanto mais cedo começar a vacinação, mais vidas se salvam e mais cedo se volta ao normal. O que concluiu sobre essa lógica cartesiana o nosso oráculo do Planalto central? Vacinação é para os fracos, vamos continuar boicotando todas as soluções, sejam testes, máscaras, distanciamento ou as próprias vacinas. A matilha online, que batia palmas furiosamente para os psicopatas e os robôs dançarem nas redes, começou a ficar desmoralizada: até os...hummm...menos inteligentes começaram a perceber que, se o governo é incompetente e imprestável, não faz a menor diferença se é de direita, esquerda ou centro. Acabam todos no mesmo brejo. Brigar para quê? No brejo dos inaptos qualquer ideologia é bem-vinda.

    A vacinação, quando houver, será comandada por outro prodígio de farda, o ministro da saúde, a autointitulada divindade da logística. Esse mesmo que acabou de descobrir que vacinas não são aplicadas com colher e aviãozinho, e sim com agulha e seringa. Também foi só agora que o luminar de uniforme camuflado percebeu que precisava ter encomendado as tais seringas e agulhas meses atrás, mais ou menos na mesma época que deveria ter negociado a compra das vacinas. É esse ás da sabedoria e do planejamento que tem a saúde do país nas mãos.

    A meta dessas sumidades é nos juntar de novo com o avô reaça, a prima militante, o sobrinho anarquista e o tio isentão. Não numa festa de natal ou ano-novo, mas sim numa UTI. Não vão conseguir. Como cantou Belchior — e agora Emicida — ano passado a gente morreu, mas este ano a gente não morre.

    PT apoia candidato de Maia



    AROEIRA

     

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    terça-feira, janeiro 05, 2021

    Gerry & The Pacemakers - Ferry Cross The Mersey (1965)



    Life goes on day after day
    Hearts torn in every way
    So ferry, cross the Mersey
    'Cause this land's the place I love
    And here I'll stay

    IN MEMORIAM GERRY MARSDEN

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    Bolsonaro em férias



    NANDO MOTTA

     

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    Diários do Isolamento



    FABIO MOON

     

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    Sting, Shaggy - Gotta Get Back My Baby ft. Maître Gims



    I'm sitting here starin' at the four walls
    Thinking what is it I gotta do?
    (Get back my baby)
    Loneliness takin' over now
    And my heart's kinda heavy so i gotta
    (Get back my baby)
    Feelin' kinda hopeless now
    I shoulda never messed around
    You never know what you got 'til the moment
    That you lose it
    I gotta get back my baby

    Entra você primeiro



    JOTA CAMELO

     

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    Lord Messam & His Calypsonians - Monkey

    segunda-feira, janeiro 04, 2021

    Reveillon 2020 / 2021


    QUINHO

     

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    Gerry & The Pacemakers - You'll Never Walk Alone | in memoriam GERRY MARSDEN



    When you walk through a storm
    Hold your head up high
    And don't be afraid of the dark
    At the end of a storm
    There's a golden sky
    And the sweet silver song of a lark
    Walk on through the wind
    Walk on through the rain
    Though your dreams be tossed and blown
    Walk on, walk on
    With hope in your heart
    And you'll never walk alone
    You'll never walk alone

    'O velho mundo acabou. O capitalismo ainda está no poder, mas está morto',

     
    "Sinceramente penso que a civilização humana não tem saída no contexto atual, pois a economia ancorada na exploração extrativista de recursos naturais atingiu o limite. Florestas estão queimando, geleiras estão derretendo, oceanos estão se expandindo, cobertos por plástico… Nós nem estamos vivendo mais. Nós estamos, espiritual e fisicamente, morrendo todo dia. Portanto, veja, eu sou hiperbólico. Mas a realidade também é. Tem saída? Não sei. O que sei é que os últimos 40 anos de neoliberalismo foram marcados por privatizações, pobreza, desigualdades e devastação do planeta.
     
    O mundo precisa mudar. E mudar implica aceitar duas condições. Primeiro, parar de almejar crescimento ilimitado, mas a redistribuição de riqueza. Por que queremos continuar crescendo a economia, expandindo às custas da exploração da natureza? Já exploramos demais, é preciso pensar, na verdade, em frear a desigualdade, redistribuindo a riqueza. Segundo, direcionar conhecimento, ciência e tecnologia para o bem social, não para o lucro."
     
    Leia entrevista com Franco Berardi
    Feita por juliana sayuri

    Entrevista: 'O velho mundo acabou. O capitalismo ainda está no poder, mas está morto', diz Franco Berardi

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    Alguns dos momentos mais criativos das HQs se deram com menos liberdade


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    "Mesmo atendendo a demandas de magnatas da mídia como William Hearst e Joseph Pulitzer ou de governos, as HQs sempre foram inventivas. E alguns dos momentos mais criativos se deram com menos liberdade. O que li do historiador Paul Hirsch reforça essa minha impressão. Segue o fio."

    leia o thread de JOTAPE MARTINS 

    Thread by @Jotape_Martins on Thread Reader App – Thread Reader App


    e o blog0news continua…
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