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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, setembro 10, 2022

    Bola Sete: Manha de Carnaval / A Felicidade / Samba de Orfeo

    Roda do Aldir: Pedro Amorim





     

    Não ao futuro

     


    "Para certa linha de pensamento, a responsabi-
    lidade pesa sobre os ombros do grupo de
    constituintes que teria preferido enfati-
    zar questões identitárias a focar nos direi-
    tos básicos dos cidadãos, entre eles saúde
    educação e previdência. Não que os temas
    econômicos tenham sido esquecidos. Ao
    contrário. O texto previa a criação de um
    SUS chileno, majoritariamente público,
    e alterava o modelo de aposentadorias: a
    capitalização individual, que condena a
    maioria dos pensionistas a receber menos
    do salário mínimo local, de 400 dólares,
    seria substituído por um sistema tripar-
    tite, baseado em contribuições propor-
    cionais dos trabalhadores, das empresas
    e do governo. Os eleitores foram, no en-
    tanto, bombardeados por mentiras e dis-
    torções a respeito de pautas de costume e
    identidade contemplados na proposta: a
    criação de um Estado plurinacional, com
    reconhecimento da Justiça indígena – as
    etnias representam 12,8% da população –,
    a liberação do aborto e os mecanismos de
    democracia direta e paritária."

    leia artigo de SERGIO LIRIO 
    "





    The queen is dead


    CAROL COSPE FOGO

     

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    João Gilberto - Eu Vim da Bahia (Gil)

    Eu vim da Bahia, mas eu volto pra lá
    Eu vim da Bahia, mas algum dia eu volto pra lá

    sexta-feira, setembro 09, 2022

    7 de setembro



    EDU OLIVEIRA

     

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    Grupo Ofá - Oluwa Mi / Orixá Oxagiayan (ft. Ivete Sangalo, Mateus Aleluia)

    BolsoKlimt



    JORGE O MAU

     

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    A micareta fascista de Bolsonaro paga com dinheiro público





    "Porque nós não somos todos iguais: o Brasil é multifacetado por onde quer que se olhe. Somos indígenas, pretos, pardos, brancos, católicos, judeus, candomblecistas, umbandistas, ateus, muçulmanos, evangélicos, agnósticos, kardecistas, (muitos e muito) pobres, remediados e, alguns poucos, ricos. Somos também filhos de mães solo, filhos de pais separados, temos famílias LGBTQIA+. Plantamos soja, mas também arroz orgânico e plantas comestíveis não-convencionais – e muitos de nós gostariam apenas de ter o que comer. Gostamos de carnaval, mas também de música sertaneja, de roqueiros carcomidos, de hip hop, de funk – ou de nada disso. Divergimos sobre o aborto: parte expressiva da sociedade defende o direito a ele nas situações previstas por lei. Muitos de nós gostaríamos de discutir a liberação das drogas. E votamos em muitos partidos e políticos diferentes.

    É contra a diversidade da sociedade que formamos que o bolsonarismo se voltou ontem. Se o 7 de setembro de 2021, com os caminhões tentando invadir o prédio do Supremo Tribunal Federal, foi de golpismo explícito, o 7 de setembro de 2022 passará à história como um ato de fascismo escancarado."

    leia artigo de Rafael Moro Martins & Guilherme Mazieiro

    A micareta fascista de Bolsonaro paga com dinheiro público

    "Imbrochável": Hoje, Bolsonaro mostrou força! E não foi pouca



    "Não adianta esconder o sol com a peneira, não adianta por vendas nos olhos. Bolsonaro deu uma grande demonstração de força nessa quarta-feira, 7 de Setembro de 2022, festa do Bicentenário da Independência, que ele transformou em comício de campanha. Os atos marcados para Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo foram multitudinários –não saíram as contagens de público até o momento em que este texto era escrito. Bolsonaro vociferou, ameaçou o STF, dizendo que a mais alta corte da Justiça brasileira “precisa evoluir, como todo mundo”. Ameaçou o PT, dizendo que o “nove dedos” e seus seguidores deveriam ser “extirpados” da vida política (como se faz com um tumor maligno). Ele até puxou um coro sinistro, como aquele que caberia como uma luva no discurso de um estuprador: “Eu sou imbrochável!”, ao que o coro animadamente respondeu: “Imbrochável! Imbrochável! Imbrochável!” Foi um show de horrores."

    leia reportagem de Laura Capriglione​, Marlene Bergamo​ & Emanuela Godoy

    "Imbrochável": Hoje, Bolsonaro mostrou força! E não foi pouca

    tô que nem dom pedro



    CELLUS

    festa de despedida


    LAFA

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    Clapton > Rambling On My Mind / Have You Ever Loved A Woman (Live 1974 Hammersmith odeon)

    quinta-feira, setembro 08, 2022

    Tango till they're sore -- Tom Waits



    Well you play that tarantella all the hounds will start to roarThe boys all go to hell and then the Cubans hit the floorThey drive along the pipeline, they tango 'til they're soreThey take apart their nightmares and they leave them by the doorLet me fall out of the window with confetti in my hairDeal out Jacks or better on a blanket by the stairsI'll tell you all my secrets, but I lie about my pastAnd send me off to bed forevermore

    Ipiranga


     

    7 de setembro


    VITO QUINTANS

    ou Morte


    BETO

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    BOLSONARO SEGUIU CARTILHA DE BANNON E CONSEGUIU O QUE QUERIA NO 7 DE SETEMBRO


    Malu Gaspar – O Globo

    Em fevereiro de 2018, numa entrevista ao jornalista americano Michael Lewis, o guru da extrema-direita Steve Bannon explicitou, com surpreendente sinceridade, sua estratégia para multiplicar a mensagem do trumpismo: “Os democratas não importam”, disse Bannon. “A oposição real é a mídia. E a forma de lidar com eles é inundá-los com nossas merdas”.
    A finalidade dessa tática, segundo outra frase de Bannon que ficou famosa, nunca é esclarecer ou impor a verdade: “Não se trata de persuadir, e sim de desorientar”.

    O que se viu neste 7 de Setembro foi a execução perfeita do método Bannon por Jair Bolsonaro, num momento crítico da campanha eleitoral. Desde que começou a planejar a comemoração oficial dos 200 anos da Independência e os atos no Rio e em Brasília, o presidente sabia que precisaria deles para demonstrar força.

    Também sabia que teria de dominar a atenção do país durante todo o dia para que seus atos não fossem vistos como um fracasso na comparação com os do ano passado, quando ele colocou o Brasil em suspenso com a ameaça golpista mais descarada que já se viu após a redemocratização.

    O que seria dito ou feito neste 7 de Setembro dependeria, obviamente, do cenário político e eleitoral. E eis que a conjuntura combinou uma estável e folgada liderança de Lula nas pesquisas com altas taxas de rejeição a ele, Bolsonaro, além do surgimento de novas informações sobre a compra de imóveis em dinheiro vivo por integrantes da família presidencial.

    Alexandre de Moraes, que no ano passado foi chamado de canalha de cima de um palanque, neste ano autorizou busca e apreensão sobre empresários bolsonaristas, visando a encontrar indícios de financiamento de atos antidemocráticos.

    No Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o mesmo Moraes chamou para conversar o ministro da Defesa, sugerindo que poderia ceder em alguma das reivindicações dos militares sobre as urnas eletrônicas.

    Nesse contexto, Bolsonaro não tinha nem cartas para bancar um blefe de golpe, como fez em 2021. Mais do que um presidente autoritário, ele é, no momento, um candidato em dificuldades numa campanha eleitoral disputada.

    Para poder voltar ao golpismo que está em sua essência, precisa, primeiro, garantir a presença no segundo turno. Foi o próprio presidente quem disse, nos discursos de ontem: “Esperem uma reeleição para vocês verem se todos não vão jogar dentro das quatro linhas da Constituição”.

    Por enquanto, o que ele podia fazer era convocar as Forças Armadas para dar efeito simbólico a seus atos políticos e deixar no ar o medo de tumultos e de um golpe de última hora. O golpismo nas faixas dos manifestantes e nas imagens de generais engalanados sobre o palanque era, afinal, um espantalho destinado a atrair atenção.

    Garantido o barulho, Bolsonaro partiu para seu real objetivo — galvanizar a própria base, antecipando para já a disputa de rejeições que costuma caracterizar os segundos turnos. Jogando pesado para reavivar a memória dos escândalos de corrupção da era petista, chamou Lula de ladrão e de “quadrilheiro de nove dedos”. Disse que o voto nesta eleição não deveria servir apenas para impedi-lo de “voltar à cena do crime”.

    Esse tipo de gente tem que ser “extirpado da vida pública”, afirmou, dando instruções a seus seguidores: “Eu peço a vocês que não tentem convencer um esquerdista. Façam o contrário. Falem para [ele] convencer você a ser esquerdista. E depois que ele tentar te convencer, fale para ele onde ele está errado, porque eu sou presidente da República de 215 milhões de brasileiros”.

    No final do dia, ministros, aliados e mesmo lideranças políticas que andavam meio afastadas de Bolsonaro para não ser contaminados com sua rejeição manifestavam incontida satisfação com o resultado deste 7 de Setembro.

    A um deles, ponderei que a fala do presidente ao lado de Michelle, puxando um coro de “imbrochável”, tinha sido ridícula. E esse mesmo aliado, que já me relatou como Bolsonaro faz sucesso entre os minions quando bate no Supremo ou ataca jornalistas, apenas respondeu: “Vocês não entendem mesmo a extrema direita”.

    Então me lembrei de Bannon e capitulei. Brandindo seu golpismo sem dentes, Bolsonaro conseguiu fazer os comícios mais assistidos da história das campanhas eleitorais brasileiras — travestidos de atos cívicos e transmitidos ao longo de um dia inteiro por todos os canais a cabo, no YouTube e nas redes sociais.

    Ele pouco se importa se cometeu crime eleitoral, porque sabe que não sofrerá consequências significativas. O que importa mesmo é que “inundou o ambiente”. Agora, espera que a desorientação garanta o resto.

    quarta-feira, setembro 07, 2022

    of Montreal - Empyrean Abattoir



    Winter isn't much here, just a flinching centigrade
    Though the grasses all look jaundiced and the poplar branches flayed
    Oh-oh, the poplar branches flayed

    Pinturas excluíram povo e violência para criar mito do 7 de Setembro

     



    "A iconografia da Independência do Brasil contribui para fixar a interpretação de que a emancipação política do país teria sido pacífica, fruto do gesto de um príncipe europeu e centrada em um único evento, o tal "brado retumbante" do Sete de Setembro ao qual se refere o Hino Nacional.

    A história, no entanto, não se deu bem assim. Tratou-se de um processo que começou antes e terminou depois do grito de dom Pedro 1º em 1822 e em que não faltaram violência e participação popular. Se tais aspectos não se integram à memória nacional é por não estarem em consonância com o projeto conservador traduzido na cena idealizada às margens do Ipiranga."


    MAIS NO ARTIGO DE OSCAR PILAGALLO 



    QUANDO FOI A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL?




    "Quando foi a Independência do Brasil? A pergunta parece ingênua, pois todos sabem a resposta: no dia 7 de setembro de 1822, lá nas margens do Ipiranga, onde Dom Pedro I bradou “Independência ou Morte!”. A resposta não foi tão óbvia para os que vivenciaram aquele ano conturbado"

    leia artigo de Hendrik Kraay

    QUANDO FOI A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL? – Brasil: Bicentenário das Independências

    7 de setembro



    RENATO MACHADO

     

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    Jessica Pratt - Night Faces



    Some days are long and
    Summer days are hard
    I was dragging my feet across the parking lot
    I remember sad faces in the mirror behind me
    And I saw those blank places in the driver'

     

     

    Incompetência e morte!



    Celso Rocha de Barros


    bicentenário da Independência do Brasil deveria ser um momento de grandes eventos culturais e discussões públicas sobre o que foi a história brasileira até aqui e o que devemos fazer de agora em diante. Em vez disso, Bolsonaro está andando pra lá e pra cá com um pedaço de defunto e vai fazer um comício a favor do golpe de Estado no dia 7 de setembro.

    Ainda não se sabe o quanto o ato de quarta-feira será comício e o quanto será tentativa de golpe: só se sabe que será uma mistura dos dois, e que crimes serão cometidos. Golpe de Estado é proibido, usar as Forças Armadas em comício também.

    No último sábado, o presidente da República já chamou o ministro Alexandre de Moraes de vagabundo, de modo que, se eu fosse o Temer, deixaria a cartinha preparada.

    No fundo, Bolsonaro deve estar em dúvida sobre o que fazer. As pesquisas não o ajudam. Se Bolsonaro tivesse ultrapassado Lula, seria melhor desistir do golpe e se concentrar em ganhar a eleição. Se Lula estivesse com 20 pontos na frente de Bolsonaro, a vitória nas urnas seria impossível e só restaria a Jair tentar um golpe. Com a diferença estável, mas não intransponível, fica a dúvida.

    Não é fácil tentar um golpe de Estado e fazer uma campanha eleitoral ao mesmo tempo.

    Todas as pesquisas mostram que o eleitorado em geral não quer um golpe, quer comida. Mesmo o eleitor de 2018, aliás, podia não querer um político, mas queria um governo: queria vacina, queria salário-mínimo com reajuste real que lhe permitisse sobreviver à alta dos preços, queria, enfim, tudo que o governo Bolsonaro não lhe entregou.

    Quatro anos depois, os brasileiros ainda querem um governo, e, se não quiserem um político, não vai ser Bolsonaro quem vai representá-los. Jair é o candidato do centrão e sua única esperança de reeleição é o uso da máquina pública durante a campanha. Sobre isso, aliás, recomendo o artigo do cientista político Jairo Nicolau na última edição da revista piauí.

    Por isso, se Bolsonaro tiver como prioridade vencer a eleição, deve fazer o que fez durante sua entrevista no Jornal Nacional: mentir o tempo todo, mas mentir sobre coisas que interessam à população, como emprego, comida e vacina.

    Por outro lado, se Bolsonaro tiver como prioridade dar um golpe, deve mentir sobre coisas que mobilizam o ódio de seus seguidores mais radicais: as urnas eletrônicas, as mulheres, o STF, os LGBTs, a esquerda. Aqui a prioridade não é tanto prometer bem-estar aos aliados, é prometer que os inimigos, reais ou imaginários, sofrerão. Para um público de sádicos, funciona.

    Note-se que a única opção que Jair não tem é falar a verdade: como candidato à reeleição, não tem nada a dizer sobre seu governo que seja ao mesmo tempo bom para o Brasil e verdade. Como golpista, só lhe resta entregar a seus seguidores as teorias conspiratórias mais alucinadas sobre inimigos da liberdade. Se falasse a verdade, teria que admitir que o inimigo da liberdade é ele.

    Seja como for, é triste que nosso bicentenário seja comemorado como uma festa em homenagem não ao Brasil, mas ao pior líder que o país já teve, culpado pelo assassinato em massa de brasileiros durante a pandemia, militante do ódio às mulheres e à liberdade democrática. Se fosse sincero, Bolsonaro terminaria seu discurso no dia 7 gritando: "Incompetência e morte!".

    FOLHA 


     e morte!

    Tratoraço militar golpista


     

    Dia do Sexo




    ALLISON

     

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    Simon & Garfunkel - Cecilia



    Cecilia, You're breaking my heart
    You're shaking my confidence daily
    Oh Cecilia, I'm down on my knees
    I'm begging you please to come home
    Come on home

    Tropeço



    SIMANCA
     

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    EXISTIU UMA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL?


    Existiu, sim, uma independência do Brasil e fazer essa afirmação não quer dizer que este autor esteja elogiando nosso país ou nossa história. Menos ainda que ele goste de tediosas comemorações cívicas oficiais, acredite em heróis ou admire grandes feitos militares. Quer dizer apenas que, após estudar o tema, ele tem quatro coisas a dizer."

    leia artigo de João Paulo Pimenta 

    EXISTIU UMA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL? – Brasil: Bicentenário das Independências

    terça-feira, setembro 06, 2022


     

    Brazil braces for turbulence on eve of Bolsonaro’s independence day rallies

     


    "He said: “If Lula had a 20-point lead and the situation looked completely irreversible and Bolsonaro had no chance of winning, he’d bet all his chips on a coup,” and use Wednesday’s rally to fire up his radical base with an all-out verbal attack on the supreme court.

    If Bolsonaro was the frontrunner, his best bet would be to ditch any plans for a coup and focus on winning the election by moderating his behaviour to attract centre-right voters.

    As things stood, Bolsonaro appeared trapped in a strategic limbo, unsure of whether he was best served by radicalism or restraint."

    read report by TOM PHILLIPS 

    braces for turbulence on eve of Bolsonaro’s independence day rallies | Brazil | The Guardian

    Todo dia golpe



    AROEIRA

     

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    Levanta cedo (Antônio Rufino) – Velha Guarda da Portela



    Levanta cedo
    Trata de te preparar
    Vamos pra Portela
    Que o reino do samba é lá

    Roda do Aldir: Januário


     

    segunda-feira, setembro 05, 2022

    Roda do Aldir: Afonsinho


     

    Lucinda Williams - Something Wicked This Way Comes



    Something wicked this way comes
    The likes of which you've never known
    Hellfire and brimstone
    Something wicked this way comes

    "Bicentenário da Independência chega sem projeto de nação"





    "O Brasil celebra 200 anos de vida independente em 2022 sem projeto de nação e longe da grandeza anunciada em 1500 pela natureza exuberante e sonhada no século 19 pelos que lutaram por sua Independência. A constatação é do historiador e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) José Murilo de Carvalho, que avalia com desânimo o panorama nacional hoje. Para ele, os brasileiros destruíram o seu paraíso terrestre. Poluíram ares, águas e praias e levam às terras, inclusive a Amazônia, à desertificação, sob o impulso do desmatamento e da mineração predatória.

    O historiador diz que o Brasil é um “país sem revolução”, no qual ocorreram movimentos apenas de “ajuste” entre as elites. Foi assim, considera, na Proclamação da República, para permitir a entrada dos cafeicultores na política; na Revolução de 1930, para quebrar o monopólio das oligarquias rurais; no golpe de 1964, para conter o trabalhismo criado por Getúlio Vargas. As elites brasileiras, afirma, desde o Império, tiveram enorme capacidade de se reproduzir e, em conluio, barram as medidas que envolvam redistribuição de renda no Brasil."

    leia entrevista de José Murilo de Carvalho  
    concedida a Wilson Tosta

    Democracia Política e novo Reformismo: Entrevista | "Bicentenário da Independência chega sem projeto de nação", diz historiador

    Eleições Livres?



    LAERTE

     

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    ]Depois do Sete de Setembro




    Apesar de articulações em curso por um armistício em relação às urnas eletrônicas, autoridades envolvidas no planejamento das eleições continuarão encarando Jair Bolsonaro como uma peça "imprevisível" nessa arena. Ministros que atuam em tribunais superiores consideram que, a partir de agora, é preciso neutralizar ameaças à votação mesmo que o presidente mantenha seus ataques.

    O comportamento de Bolsonaro no próximo Sete de Setembro é o que menos importa, de acordo com esse raciocínio. Ainda que o presidente segure a língua no feriado e repita gestos recentes em que repreendeu apoiadores golpistas, é quase impossível que ele desista de contestar a eleição em caso de derrota.

    Para a turma dos tribunais, Bolsonaro cultivou desconfianças sobre as urnas por tempo demais para imaginar que seus apoiadores aceitarão tranquilos um resultado negativo. Não é absurdo esperar casos de tumulto a partir do mínimo sinal de que o presidente está insatisfeito com a votação.

    É por isso que um dos primeiros movimentos de Alexandre de Moraes à frente do TSE foi uma reunião com comandantes das polícias militares para pedir a repressão de ações radicais no dia da eleição. Depois disso, a corte também proibiu o porte de armas nos locais de votação.

    Se o tribunal confiasse num processo de pacificação encabeçado por Bolsonaro, não precisaria ter feito nem uma coisa nem outra.

    Nem mesmo a negociação com o Ministério da Defesa em torno do teste de integridade das urnas eletrônicas prevê uma mudança de comportamento de Bolsonaro. A única ideia, neste caso, é vincular os militares a um reconhecimento público da segurança do equipamento.

    Esse tipo de plano já deu errado quando o TSE cedeu uma cadeira para as Forças Armadas na fiscalização das urnas. Os militares e Bolsonaro, afinal, estão no mesmo time. Desta vez, os ministros esperam que o gesto seja suficiente para reduzir a coloração verde-oliva de uma contestação do resultado da eleição.

     
    FOLHA 


    Democracia Política e novo Reformismo: Bruno Boghossian - Depois do Sete de Setembro

    Roda do Aldir: Cristina Buarque


     

    Nota sobre o atentado na Argentina



    JEAN

     

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    Bomba Estéreo, Leonel García - Como Lo Pedí



    Estaba sentada en la orilla del marCon un papelito y mucho que contarTirada en la arena y descalzos los piesCon varias historias y nada que perder
     
    Soñando, sonriendo Sin prisa y viviendoCambiando llanto por salY yo sabía que podía pasar

    Golpe fatal no cinema brasileiro

     


    DE FAROFAFA:



    FAROFAFÁ foi o primeiro veículo de imprensa a noticiar que o Projeto de Lei do Orçamento Anual  (PLOA2023) do governo Bolsonaro enviado nesta semana ao Congresso Nacional previa a extinção completa da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), o tributo que sustenta todo o cinema brasileiro há 21 anos, e a supressão de uma arrecadação de R$ 1,2 bilhão para 2023.

    Na prática, a decisão, se corroborada pelo Congresso, levará ao consequente fechamento da Agência Nacional de Cinema (Ancine) e à destruição de todo o sistema de produção audiovisual do Brasil, que, antes da pandemia, empregava cerca de 330 mil pessoas no País, movimentava mais de R$ 25 bilhões por ano (0,46% do PIB) e crescia em uma média de 8,8% ao ano do Brasil. A Condecine é a principal fonte de recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). Evidentemente, o governo não ouviu ninguém do setor para tomar tal decisão, não fez estudos e nem tem um projeto de substituição do tributo que revitalize o setor.

    Dois dias depois da publicação, a diretoria da Ancine ainda não tinha soltado nem sequer uma nota sobre a rasteira que tomou de Bolsonaro. Mas a Associação dos Servidores Públicos da Ancine, a Aspac, divulgou uma carta pública na qual define a iniciativa do governo como a "pá de cal definitiva na produção audiovisual brasileira" e informou que a atual diretoria da agência nacional de cinema não recebe nem sequer as próprias comissões de servidores para dialogar. “O anúncio da extinção da Condecine contido no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias é mais uma irresponsabilidade do governo para com a sociedade, as contas públicas, a cultura e a produção audiovisual brasileira”, reagiu nesta sexta-feira Manoel Rangel, ex-presidente da Ancine. Rangel definiu a ação como “armação de lobistas e tecnocratas no final da gestão” e disse que se trata de um “atentado contra o Brasil”. (Jotabê Medeiros)


    RECADOS



    AROEIRA

     

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    Majical Cloudz - Are You Alone



    Red wine and sleeping pills
    You’re gonna die so you say, but you’re here still
    You feel okay; you’re just tired of the feelings you have for yourself

    ‘The Lord of the Rings: The Rings of Power’: The Reviews Are In

      https://dnyuz.com/wp-content/uploads/2022/09/%E2%80%98The-Lord-of-the-Rings-The-Rings-of-Power-The-750x375.jpg

    "Practically since it was announced several years ago, Amazon’s expensive “Lord of the Rings” prequel series, “The Rings of Power,” has had many people predicting its doom. Indeed the series’s quest seems fraught with peril: It must win over a general audience and live up to the beloved Peter Jackson film trilogy of the early 2000s. And it must also satisfy grumpy Tolkien readers who have debated this material for decades. Stray but a little, as Galadriel might say, and it will fail."

     

    read more>>

    ‘The Lord of the Rings: The Rings of Power’: The Reviews Are In – DNyuz

    domingo, setembro 04, 2022

    Casa de Artes


     

    Thread by @DanielWeterman on Thread Reader App – Thread Reader App




    "O presidente Jair Bolsonaro enviou o Orçamento de 2023 para o Congresso Nacional. Fui olhar para onde está indo o dinheiro e..."

    leia aqui>> 
    Thread by @DanielWeterman on Thread Reader App – Thread Reader App

    Turn on, tune in, drop out | ROCK&HQ


    Veja minha galeria : um complemento visual ao ensaio "Som & Imagem/ Rock & HQ" , que compõem um dos capítulos do livro-antologia "Rock: o Livro" compêndio abordando sob diversos Aspectos esse gênero musical/comportamental .

    Hoje apresentando;
    TURN ON, TUNE IN, DROP OUT
    os quadrinhos underground
    Venha comigo nesse passeio imagístico....

    Turn on, tune in, drop out | ROCK&HQ



    Roda do Aldir


     

    O ex-presidiário


     

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    Lucas Santtana - Um Professor Está Falando Com Você | O Céu É Velho Há Muito Tempo



    Não tenha medo, estamos juntos de você
    Um professor está falando com você
    Tire essa arma da mão

    Chile's Choice: Approve a New Constitution or Stick with Pinochet's Legacy?




    "This Sept. 4, I believe and pray that the Chilean people’s dreams of liberation and dignity will not again be thwarted. May the new constitution become a shining model for how we must care for each other and for nature in our troubled century.
    The new constitution recognizes solidarity, participation and freedom from discrimination as essential features of a decentralized state, daring to imagine a country with parity in male/female representation, where the justice system lives up to its name, where nature and Chile’s ecology are scrupulously protected, and where Indigenous communities are recognized as full protagonists in the nation’s story. It establishes rights to abortion, healthcare, water, housing, education and adequate pension funds.
    Most importantly, this new national charter marks a significant paradigm shift in how the common good should be conceived in Chile. It defends — with affecting tenderness — the needs of children and animals, of old and infirm people, of women and gender-diverse individuals and even of glaciers and rivers."
    read article by Ariel Dorfman

    Chile's Choice: Approve a New Constitution or Stick with Pinochet's Legacy? - CounterPunch.org

    Roda do Aldir


     

    Como ser honesto no Brasil


    GALHARDO
     

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    Odio ao diferente


    JORGE O MAU

     

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    e o blog0news continua…
    visite a lista de arquivos na coluna da esquerda
    para passear pelos posts passados


    Mas uso mesmo é o

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